(UNESP - 2024)
A icterícia, condição bastante comum em recém-nascidos, é caracterizada pela cor amarelada da pele. Esse problema relaciona-se à dificuldade do fígado para metabolizar a bilirrubina, um pigmento gerado pelo metabolismo das células vermelhas do sangue. A principal terapia em uso para icterícia é a fototerapia, com a exposição do recém-nascido a uma fonte luminosa.
Devido às propriedades da bilirrubina e da pele, a luz mais efetiva para esse tratamento é a com comprimentos de onda predominantemente entre 425 nm e 475 nm, no espectro da cor azul. Luzes de outras cores, como a verde, têm espectro de emissão fora do espectro de absorção da molécula de bilirrubina. Já a luz ultravioleta emitida pelas lâmpadas de fototerapia é praticamente absorvida em sua totalidade pelo vidro da lâmpada e pela cobertura da unidade de fototerapia.
(Scientia Medica, v. 15, abril/junho de 2005. Adaptado.)
A figura mostra a curva de absorção da bilirrubina em função do comprimento de onda da luz.
Adotando-se \(c= 3 \times 10^{8}\), sabendo que \(1\ nm=10^{-9}\) e de acordo com as informações do texto e da figura, tem-se que
as cores com frequências entre 0,425 Hz e 0,475 Hz são mais efetivas no tratamento de fototerapia para a icterícia.
as cores com comprimentos de onda maiores do que os da cor verde são as mais absorvidas pela bilirrubina.
a luz ultravioleta, por ter frequência menor do que a luz azul, não é efetiva no tratamento da icterícia.
a cor com frequência aproximada de \(6,5 \times 10^{14}Hz\) é a mais efetiva no tratamento da icterícia.
cores de frequências maiores do que a da cor verde não são absorvidas pela molécula da bilirrubina.