(UNICAMP - 2013 - 1 FASE) “Uma pobre mulher, enforcada em 1739 por ter roubado carvão, acreditava que não houvesse pecado nos pobres roubarem os ricos e que, de qualquer forma, Cristo havia morrido para obter o perdão para tais pecadores.”
(Christopher Hill, A Bíblia Inglesa e as revoluções do século XVII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003, p. 608.)
Considerando o trecho acima, podemos afirmar, quanto à sociedade inglesa dos séculos XVII e XVIII, que:
A religião fornecia argumentos para diversos grupos sociais agirem de acordo com seus interesses e necessidades.
Ainda dominava na sociedade inglesa a ideia da necessidade da confissão intermediada pela Igreja para perdão dos pecados.
A reforma anglicana, ao atacar a propriedade privada, distanciou-se das elites inglesas e tornou-se a religião dos pobres.
As revoluções Puritana e Gloriosa foram um obstáculo ao desenvolvimento burguês da Inglaterra e contrapunham-se à relação entre religião e política.