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Questões de Redação - UNICAMP | Gabarito e resoluções

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Questão
2016Redação

(UNICAMP - 2016 - 2 fase - REDAO) Texto 2 Voc est participando de um curso sobre o livro O sentimento de si: corpo, emoo e conscincia, de autoria do neurocientista Antnio Damsio. Uma das avaliaes do curso consiste na produo de um texto de divulgao cientfica a ser publicado em um blog do curso. O objetivo do seu texto ser o de divulgar as ideias do autor para um pblico mais amplo, especialmente para alunos do ensino mdio. Voc dever escrever o seu texto sobre o tema da induo das emoes, baseado no excerto abaixo, incluindo: a) uma explicao sobre indutores de emoo com exemplos do prprio texto; b) uma breve narrativa que exemplifique processos de induo de emoes; c) uma finalizao baseada no fechamento do texto original. Lembre-se de que o texto de divulgao cientfica dever ter um ttulo adequado aos contedos tratados.

Questão
2016Redação

(UNICAMP - 2016 - 2 fase - REDAO) Texto 1 Voc um estudante universitrio que participar de um concurso de resenhas, promovido pelo Centro de Apoio ao Estudante (CAE), rgo que desenvolve atividades culturais em sua Faculdade. Esse concurso tem o objetivo de estimular a leitura de obras literrias e ampliar o horizonte cultural dos estudantes. A resenha ser lida por uma comisso julgadora que dever selecionar os dez melhores textos, a serem publicados. Voc escolheu resenhar a fbula de La Fontaine transcrita abaixo. Em seu texto, voc dever incluir: a) uma sntese da fbula, indicando os seus elementos constitutivos; b) a construo de uma situao social anloga aos fatos narrados, que envolva um problema coletivo; c) um fechamento, estabelecendo relaes com a temtica do texto original. Seu texto dever ser escrito em linguagem formal, dever indicar o ttulo da obra e ser assinado com um pseudnimo. A Deliberao Tomada pelos Ratos Rodilardo, gato voraz, aprontou entre os ratos tal matana, que deu cabo de sua paz, de tantos que matava e guardava na pana. Os poucos que sobraram no se aventuravam a sair dos buracos: mal se alimentavam. Para eles, Rodilardo era mais que um gato, era o prprio Sat, de fato. Um dia em que, pelos telhados, foi o galante namorar, aproveitando a trgua, os ratos, assustados, resolveram confabular e discutir um modo de solucionar esse grave problema. O decano, prudente, definiu a questo: simples alta de aviso, j que o ato chegava, solerte. Era urgente amarrar-lhe ao pescoo um guizo, concluiu o decano, rato de juzo. Acharam a ideia excelente, e aplaudiram seu autor. Restava, todavia, um pequeno detalhe a ser solucionado: quem prenderia o guizo e qual se atreveria? Um se esquivou, dizendo estar muito ocupado; Outro alegou que andava um tanto destreinado em dar laos e ns. E a bela ideia teve triste final. Muita assembleia, ao fim nada decide mesmo sendo de frades ou de venerveis abades... Deliberar, deliberar... conselheiros, existem vrios, mas quando para executar, onde esto os voluntrios? (Fbulas de La Fontaine. Traduo de Milton Amado e Eugnia Amado. Belo Horizonte: Itatiaia, 2003, p. 134-136) Glossrio Abade: superior de ordem religiosa que dirige uma abadia. Frade: indivduo pertencente a ordem religiosa cujos membros seguem uma regra de vida e vivem separados do mundo secular. Decano: o membro mais velho ou mais antigo de uma classe, assembleia, corporao, etc. Guizo: pequena esfera de metal com bolinhas em seu interior que, quando sacudida, produz um som tilintante. Solerte: engenhoso, esperto, sagaz, ardiloso, arguto, astucioso.

Questão
2015Redação

(UNICAMP - 2015) Voc integra um grupo de estudos formado por estudantes universitrios. Periodicamente, cada membro apresenta resultados de leituras realizadas sobre temas diversos. Voc ficou responsvel por elaborar uma sntese sobre o tema humanizao no atendimento sade, que dever ser escrita em registro formal. As fontes para escrever a sntese so um trecho de um artigo cientfico (excerto A) e um trecho de um ensaio (excerto B). Seu texto dever contemplar: a) o conceito de humanizao no atendimento sade; b) o ponto de vista de cada texto sobre o conceito, assim como as principais informaes que sustentam esses pontos de vista; c) as relaes possveis entre os dois pontos de vista. Excerto A A humanizao vista como a capacidade de oferecer atendimento de qualidade, articulando os avanostecnolgicos com o bom relacionamento. O Programa Nacional de Humanizao da Assistncia Hospitalar (PNHAH) destaca a importncia da conjugao do binmio tecnologia e fator humano e de relacionamento. H um diagnstico sobre o divrcio entre dispor de alta tecnologia e nem sempre dispor da delicadeza do cuidado, o que desumaniza a assistncia. Por outro lado, reconhece-se que no ter recursos tecnolgicos, quando estes so necessrios, pode ser um fator de estresse e conflito entre profissionais e usurios, igualmente desumanizando o cuidado. Assim, embora se afirme que ambos os itens constituem a qualidade do sistema, o fator humano considerado o mais estratgico pelo documento do PNHAH, que afirma: (...) as tecnologias e os dispositivos organizacionais, sobretudo numa rea como a da sade, no funcionam sozinhos sua eficcia fortemente influenciada pela qualidade do fator humano e do relacionamento que se estabelece entre profissionais e usurios no processo de atendimento. (Ministrio da Sade, 2000). (Adaptado de Suely F. Deslandes, Anlise do discurso oficial sobre a humanizao da assistncia hospitalar. Cincia sade coletiva. Vol. 9, n. 1, p. 9-10. Rio de Janeiro, 2004.) Excerto B A famosa Faculdade para Mdicos e Cirurgies da Escola de Medicina da Columbia University, em Nova York, formou recentemente um Programa de Medicina Narrativa que se ocupa daquilo que veio a se chamar tica narrativa. Ele foi organizado em resposta percepo recrudescente do sofrimento e at das mortes que podia ser atribudo parcial ou totalmente atitude dos mdicos de ignorarem o que os pacientes contavam sobre suas doenas, sobre aquilo com que tinham que lidar, sobre a sensao de serem negligenciados e at mesmo abandonados. No que os mdicos no acompanhassem seus casos, pois eles seguiam meticulosamente os pronturios de seus pacientes: ritmo cardaco, hemogramas, temperatura e resultados dos exames especializados. Mas, para parafrasear uma das mdicas comprometidas com o programa, eles simplesmente no ouviam o que os pacientes lhes contavam: as histrias dos pacientes. Na sua viso, eles eram mdicos que se atinham aos fatos. Uma vida, para citar a mesma mdica, no um registro em umpronturio. Se um paciente est na expectativa de um grande e rpido efeito por parte de uma interveno oumedicao e nada disso acontece, a queda ladeira abaixo tem tanto o seu lado biolgico como psquico. O que , ento, a medicina narrativa?, perguntei*. Sua responsabilidade ouvir o que o paciente tem a dizer, e s depois decidir o que fazer a respeito. Afinal de contas, quem o dono da vida, voc ou ele?. O programa de medicina narrativa j comeou a reduzir o nmero de mortes causadas por incompetncias narrativas na Faculdade para Mdicos e Cirurgies. *A pergunta feita por Jerome Bruner a Rita Charon, idealizadora do Programa de Medicina Narrativa. (Adaptado de Jerome Bruner, Fabricando histrias: direito, literatura, vida. So Paulo: Letra e Voz, 2014, p. 115-116.)

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2015Redação

(UNICAMP - 2015) Em busca de solues para os inmeros incidentes de violncia ocorridos na escola em que estudam, um grupo de alunos, inspirados pela matria Conversar para resolver conflitos, resolveu fazer uma primeira reunio para discutir o assunto. Voc ficou responsvel pela elaborao da carta-convite dessa reunio, a ser endereada pelo grupo comunidade escolar alunos, professores, pais, gestores e funcionrios. A carta dever convencer os membros da comunidade escolar a participarem da reunio, justificando a importncia desse espao para a discusso de aes concretas de enfrentamento do problema da violncia na escola. Utilize as informaes da matria abaixo para construir seus argumentos e mostrar possibilidades de soluo. Lembre-se de que o grupo dever assinar a carta e tambm informar o dia, o horrio e o local da reunio. Conversar para resolver conflitos. Quando a escuta e o dilogo so as regras, surgem solues pacficas para as brigas. Alunos que brigam com colegas, professores que desrespeitam funcionrios, pais que ofendem os diretores. Casos de violncia na escola no faltam. A pesquisa O Que Pensam os Jovens de Baixa Renda sobre a Escola, realizada pelo Centro Brasileiro de Anlise e Planejamento (Cebrap) sob encomenda da Fundao Victor Civita (FVC), ambos de So Paulo, revelou que 11% dos estudantes se envolveram em conflitos com seus pares nos ltimos seis meses e pouco mais de 8% com professores, coordenadores e diretores. Poucas escolas refletem sobre essas situaes e elaboram estratgias para construir uma cultura da paz. A maioria aplica punies que, em vez de acabarem com o enfrentamento, estimulam esse tipo de atitude e tiram dos jovens a autonomia para resolver problemas. Segundo Telma Vinha, professora de Psicologia Educacional da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e colunista da revista NOVA ESCOLA, implementar um projeto institucional de mediao de conflitos fundamental para implantar espaos de dilogo sobre a qualidade das relaes e os problemas de convivncia e propor maneiras no violentas de resolv-los. Assim, os prprios envolvidos em uma briga podem chegar a uma soluo pacfica. Por essa razo, importante que, ao longo do processo de implantao, alunos, professores, gestores e funcionrios sejam capacitados para atuar como mediadores. Esses, por sua vez, precisam ter algumas habilidades como saber se colocar no lugar do outro, manter a imparcialidade, ter cuidado com as palavras e se dispor a escutar. O projeto inclui a realizao de um levantamento sobre a natureza dos conflitos e um trabalhopreventivo para evitar a agresso como resposta para essas situaes. Alm disso, ao sensibilizar os professores e funcionrios, possvel identificar as violncias sofridas pelos diferentes segmentos e atuar para acabar com elas. Pessoas capacitadas atuam em encontros individuais e coletivos H duas formas principais de a mediao acontecer, segundo explica Lvia Maria Silva Licciardi, doutoranda em Psicologia Educacional, Desenvolvimento Humano e Educao pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A primeira quando h duas partes envolvidas. Nesse caso, ambos os lados se apresentam ou so chamados para conversar com os mediadores -normalmente eles atuam em dupla para que aimparcialidade no encaminhamento do caso sejagarantida - em uma sala reservada para esse fim. Elesouvem as diversas verses, dirigem a conversa paratentar fazer com que todos entendam os sentimentoscolocados em jogo e ajudam na resoluo doepisdio, deixando que os envolvidos proponhamcaminhos para a deciso final. A segunda forma utilizada quando acontece um problema coletivo - um aluno excludo pela turma, por exemplo. Diante disso, o ideal organizar mediaes coletivas, como uma assembleia. Nelas,um gestor ou um professor pauta o encontro e conduza discusso, sem expor a vtima nem os agressores.O objetivo fazer com que todos falem, escutem e proponham sadas para o impasse. Assim, a soluodeixa de ser punitiva e passa a ser formativa, levando corresponsabilizao pelos resultados, diz AnaLucia Cato, mestre em Psicologia Social pelaPontifcia Universidade Catlica de So Paulo (PUCSP). Ela ressalta que o debate enriquecido quando se usam outros recursos: filmes, peas de teatro e msicas ajudam na contextualizao e compreenso do problema. No Colgio Estadual Federal (CEF) 602, no Recantodas Emas, subdistrito de Braslia, o Projeto Estudarem Paz, realizado desde 2011 em parceria com oNcleo de Estudos para a Paz e os Direitos Humanosda Universidade de Braslia (NEP/UnB), tem 16 alunosmediadores formados e outros 30 sendo capacitados.A instituio conta ainda com 28 professoreshabilitados e desde o comeo deste ano o projeto fazparte da formao continuada. Os casos de violnciadiminuram. Recebo menos alunos na minha sala e asdepredaes do patrimnio praticamente deixaram deexistir. Ao virarem protagonistas das decises, osestudantes passam a se responsabilizar por suasatitudes, conta Silvani dos Santos, diretora. (...) Essas propostas trazem um retorno muito grande para as instituies, que conseguem resultados satisfatrios. preciso, porm, planej-las criteriosamente, afirma Suzana Menin, professora da Universidade Estadual Paulista Jlio de Mesquita Filho(Unesp). (Adaptado de Karina Padial, Conversar para resolver. Gesto Escolar. So Paulo, no . 27, ago/set 2013. http://gestaoescolar.abril.com.br/formacao/conversar-resolver-conflitos-brigas-dialogo-762845.shtml?page=1. Acessado em 02/10/2014.)

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2014Redação

(UNICAMP -2014 - REDAO ) TEXTO 1 Voc e um grupo de colegas ganharam um concurso que vai financiar a realizao de uma oficina cultural na sua escola. Aps o desenvolvimento do projeto, voc, como membro do grupo, ficou responsvel por escrever um relatrio sobre as atividades realizadas na oficina, informando o que foi feito. O relatrio ser avaliado por uma comisso composta por professores da escola. A aprovao do relatrio permitir que voc e seu grupo voltem a concorrer ao prmio no ano seguinte. O relatrio dever contemplar a apresentao do projeto (pblico-alvo, objetivos e justificativa), o relato das atividades desenvolvidas e comentrio(s) sobre os impactos das atividades na comunidade. Na abertura do concurso, os grupos concorrentes receberam o seguinte texto de orientao geral: As Oficinas Culturais so espaos que procuram oferecer aos interessados atividades gratuitas, especialmente as de carter prtico, com o objetivo de proporcionar oportunidades de aquisio de novos conhecimentos e novas vivncias, de experimentao e de contato com os mais diversos tipos de linguagens, tcnicas e ideias. As Oficinas Culturais atuam nas reas de artes plsticas, cinema, circo, cultura geral, dana, design, folclore, fotografia, histria em quadrinhos, literatura, meio ambiente, multimdia, msica, pera, rdio, teatro e vdeo. O pblico a ser atingido depende do objetivo de cada atividade, podendo variar do iniciante ao profissional. As Oficinas Culturais visam formao cultural e no educao formal do cidado. Pretendem mostrar caminhos, sugerir ideias, ampliar o campo de viso. (Adaptado de Oficina Cultural Regional Srgio Buarque de Holanda. Disponvel em http://www.guiasaocarlos.com.br/oficina_cultural/conceito.asp. Acessado em 07/10/2013.)

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2014Redação

(UNICAMP - 2014 - REDAO) TEXTO 2 Em virtude dos problemas de trnsito, uma associao de moradores de uma grande cidade se mobilizou, buscou informaes em textos e documentos variados e optou por elaborar uma carta aberta. Voc, como membro da associao, ficou responsvel por redigir a carta a ser divulgada nas redes sociais. Essa carta tem o objetivo de reivindicar, junto s autoridades municipais, aes consistentes para a melhoria da mobilidade urbana na sua cidade. Para estruturar a sua argumentao, utilize tambm informaes apresentadas nos trechos abaixo, que foram lidos pelos membros da associao. Ateno: assine a carta usando apenas as iniciais do remetente. I A boa cidade, do ponto de vista da mobilidade, a que possui mais opes, explica o planejador urbano Jeff Risom, do escritrio dinamarqus Gehl Architects. E Londres est entre os melhores exemplos prticos dessa ideia aplicada s grandes metrpoles. A capital inglesa adotou o pedgio urbano em 2003, diminuindo o nmero de automveis em circulao e gerando uma receita anual que passou a ser reaplicada em melhorias no seu j consolidado sistema de transporte pblico. Com menos carros e com a reduo da velocidade mxima permitida, as ruas tornaram-se mais seguras para que fossem adotadas polticas que priorizassem a bicicleta como meio de transporte. Em 2010, Londres importou o modelo criado em 2005 em Lyon, na Frana, de bikes pblicas de aluguel. Em paralelo, comeou a construir uma rede de ciclovias e determinou que as faixas de nibus fossem compartilhadas com ciclistas, com um programa de educao massiva dos motoristas de coletivos. Percorrer as ruas usando o meio de transporte mais conveniente e no sempre o mesmo ajuda a resolver o problema do trnsito e ainda contribui com a sade e a qualidade de vida das pessoas. (Natlia Garcia, 8 iniciativas urbanas inspiradoras, em Red Report, fev. 2013, p. 63. Disponvel em http://cidadesparapessoas.com/2013/06/29/pedalando-por-cidades-inspiradorass/. Acessado em 06/09/2013.) II Mas, afinal, qual o custo da morosidade dos deslocamentos urbanos na regio metropolitana de So Paulo? No muito difcil fazer um clculo aproximado. Podemos aceitar como tempo normal, com muita boa vontade, uma hora diria. Assim, o tempo mdio perdido com os congestionamentos em So Paulo superior a uma hora por dia. Sendo a jornada de trabalho igual a oito horas, fcil verificar que o tempo perdido de cerca de 12,5% da jornada de trabalho. O valor monetrio do tempo perdido de R$ 62,5 bilhes por ano. Esse o custo social anual da lentido do trnsito em So Paulo. (Adaptado de Andr Franco Montoro Filho, O custo da (falta de) mobilidade urbana, Folha de So Paulo, Caderno Opinio, So Paulo, 04 ago. 2013. Disponvel em http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2013/08/1321280-andre-francomontoro-filho-o-custo-da-falta-de-mobilidade-urbana.shtml. Acessado em 09/09/2013.) III Torna-se cada vez mais evidente que no h como escapar da progressiva limitao das viagens motorizadas, seja aproximando os locais de moradia dos locais de trabalho ou de acesso aos servios essenciais, seja ampliando o modo coletivo e os meios no motorizados de transporte. Evidentemente que no se pode reconstruir as cidades, porm so possveis e necessrias a formao e a consolidao de novas centralidades urbanas, com a descentralizao de equipamentos sociais, a informatizao e descentralizao de servios pblicos e, sobretudo, com a ocupao dos vazios urbanos, modificando-se, assim, os fatores geradores de viagens e diminuindo-se as necessidades de deslocamentos, principalmente motorizados. (BRASIL. Ministrio das Cidades. Caderno para a Elaborao de Plano Diretor de Transporte e da Mobilidade. Secretaria Nacional de Transportes e de Mobilidade Urbana [SeMob], 2007, p. 22-23. Disponvel em http://www.antp.org.br/_5dotSystem/download/dcmDocument/2013/03/21/79121770-A746-45A0-BD32-850391F983B 5.pdf. Acessado em 06/09/2013.)

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2013Redação

(Unicamp - 2013) TEXTO 2 Imagine que, ao ler a matria Ces vo tomar uma gelada com cerveja pet, voc se sente incomodado por no haver nela nenhuma aluso aos possveis efeitos que esse tipo de produto pode ter sobre o consumo de lcool, especialmente por adolescentes. Como leitor assduo, voc vem acompanhando o debate sobre o lcool na adolescncia e decide escrever uma carta para a seo Leitor do jornal, criticando a matria por no mencionar o problema do aumento do consumo de lcool. Nessa carta, dirigida aos redatores do jornal, voc dever:  fazer meno matria publicada, de modo que mesmo quem no a tenha lido entenda a importncia da crtica que voc faz;  fundamentar a sua crtica com dados apresentados na matria Vergonha Nacional, reproduzidos adiante. Ateno: ao assinar a carta, use apenas as iniciais do remetente. Ces vo tomar uma gelada com cerveja pet Produto feito especialmente para cachorros chega ao mercado nacional em agosto Nada melhor que uma cervejinha depois de um dia de co. Agora eles, os ces, tambm vo poder fazer jus a essa mxima. No ms de agosto chega ao mercado a Dog Beer, cerveja criada especialmente para os amigos de quatro patas. Quem tem bicho de estimao gosta de dividir o prazer at na hora de comer e beber, aposta o empresrio M. M., 47, dono da marca. Para comemorar a final da Libertadores, a executiva A. P. C., 40, corintiana roxa, quis inserir Manolito, seu labrador, na festa. Ele tomou tudo. A cerveja docinha, com fundinho de carne, descreve. Uniformizado, Manolito no s bebeu a gelada durante o jogo contra o Boca Juniors como latiu sem parar at o fim da partida. Desenvolvida pelo centro de tecnologia e formao de cervejeiros do Senai, no Rio de Janeiro, a bebida canina feita base de malte e extrato de carne; no tem lcool, lpulo, nem gs carbnico. O dono da empresa promete uma linha completa de petiscos lquidos, que inclui suco, vinho e champanhe. A lista de produtos humanos em verses animais no para de crescer. J existem molhos, tempero para rao e at pat. O sorvete Ice Pet uma boa opo para o vero. A sobremesa tem menos lactose, no tem gorduras nem acar. Adaptado de Ricardo Bunduky, Folha de So Paulo, So Paulo, 22 jul.2012, Cotidiano, p.3 Vergonha Nacional As dcadas de descumprimento da lei (...) contriburam para que os adultos se habituassem a ver o consumo de bebidas entre adolescentes como mal menor, comparado aos perigos do mundo. (...) Um estudo publicado pela revista Drugs and Alcohol Dependence ouviu 15.000 jovens nas 27 capitais brasileiras. O cenrio que emerge do estudo alarmante. Ao longo de um ano, um em cada trs jovens brasileiros de 14 a 17 anos se embebedou ao menos uma vez. Em 54% dos casos mais recentes, isso ocorreu na sua casa ou na de amigos ou parentes. Os nmeros confirmam tambm a lenincia com que os adultos encaram a transgresso. Em 17% dos episdios, os menores estavam acompanhados dos prprios pais ou de tios.

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2013Redação

(Unicamp 2013) TEXTO 1 Imagine-se como um estudante de ensino mdio de uma escola que organizar um painel sobre caractersticas psicolgicas e suas implicaes no plano individual e na vida em sociedade. Nesse painel, destinado comunidade escolar, cada texto reproduzido ser antecedido por um resumo. Voc ficou responsvel por elaborar o resumo que apresentar a matria transcrita abaixo, extrada de uma revista de divulgao cientfica. Nesse resumo voc dever: apresentar o ponto de vista expresso no texto, a respeito da importncia do pessimismo em oposio ao otimismo, relacionando esse ponto de vista aos argumentos centrais que o sustentam. Ateno: uma vez que a matria ser reproduzida integralmente, seu texto deve ser construdo sem copiar enunciados da matria. PESSIMISMO Para comear, precisamos de pessimistas por perto. Como diz o psiclogo americano Martin Seligman: Os visionrios, os planejadores, os desenvolvedores, todos eles precisam sonhar com coisas que ainda no existem, explorar fronteiras. Mas, se todas as pessoas forem otimistas, ser um desastre, afirma. Qualquer empresa precisa de figuras que joguem a dura realidade sobre os otimistas: tesoureiros, vice-presidentes financeiros, engenheiros de segurana... Esse realismo coisa pequena se comparado com o pessimismo do filsofo alemo Arthur Schopenhauer (1788-1860). Para ele, o otimismo a causa de todo o sofrimento existencial. Somos movidos pela vontade um sentimento que nos leva a agir, assumir riscos e conquistar objetivos. Mas essa vontade apenas uma parte de um ciclo inescapvel de desiluses: dela vamos ao sucesso, ento frustrao e a uma nova vontade. Mas qual o remdio, ento? Se livrar das vontades e passar o resto da vida na cama sem produzir mais nada? Claro que no. A filosofia do alemo no foi produzida para ser levada ao p da letra. Mas essa viso seca joga luz no outro lado da moeda do pessimismo: o excesso de otimismo propagandeado nas ltimas dcadas por toneladas de livros de autoajuda. O segredo por trs do otimismo exacerbado, do pensamento positivo desvairado, no tem nada de glorioso: ele uma fonte de ansiedade. o que concluram os psiclogos John Lee e Joane Wood, da Universidade de Waterloo, no Canad. Um estudo deles mostrou que pacientes com autoestima baixa tendem a piorar ainda mais quando so obrigados a pensar positivamente. Na prtica: como se, ao repetir para si mesmo que voc vai conseguir uma promoo no trabalho, por exemplo, isso s servisse para lembrar o quanto voc est distante disso. A concluso dos pesquisadores que o melhor caminho entender as razes do seu pessimismo e a sim tomar providncias. E que o pior enterrar os pensamentos negativos sob uma camada de otimismo artificial. O filsofo britnico Roger Scruton vai alm disso. Para ele, h algo pior do que o otimismo puro e simples: o otimismo inescrupuloso. Aquelas utopias* que levam populaes inteiras a aceitar falcias** e resistir razo. O maior exemplo disso foi a ascenso do nazismo um regime terrvel, mas essencialmente otimista, tanto que deu origem Segunda Guerra com a certeza inabalvel da vitria. E qual a resposta de Scruton para esse otimismo inescrupuloso? O pessimismo, que, segundo ele, cria leis preparadas para os piores cenrios. O melhor jeito de evitar o pior, enfim, antever o pior. Extrado de M. Horta, O lado bom das coisas ruins, em Superinteressante, So Paulo, no 302, maro 2012. http://super.abril.com.br/cotidiano/lado-bom-coisas-ruins-68705.shtml. Acessado em 2/09/2012.) * Utopia: projeto de natureza irrealizvel; ideia generosa, porm impraticvel; quimera; fantasia. ** Falcia: qualquer enunciado ou raciocnio falso que, entretanto, simula a veracidade; raciocnio verossmil, porm falso; engano; trapaa.

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2012Redação

(Unicamp - 2012) TEXTO 1 Imagine que, ao navegar em uma pgina da internet especializada em orientao vocacional, voc encontra um frum criado por concluintes do Ensino Mdio para discutir o que leva uma pessoa a investir na profisso de cientista. Um dos participantes do frum, que se autonomeia Estudante Paulista, postou o grfico reproduzido abaixo e escreveu o seguinte comentrio: s 15h42, Estudante Paulista escreveu: Vejam este grfico! Ele mostra o resultado de uma pesquisa sobre o interesse de estudantes de vrios lugares do mundo pela carreira cientfica. Vocs no acham que essa pesquisa reflete muito bem a realidade? Eu, por exemplo, sempre morei em So Paulo e nunca pensei em ser cientista! Voc decide, ento, participar da discusso, postando um comentrio sobre a mesma pesquisa, em resposta pessoa que assina como Estudante Paulista. No comentrio, voc dever: fazer uma anlise do grfico, sugerindo o que pode ser concludo a partir dos resultados da pesquisa; posicionar-se frente opinio do Estudante Paulista, levando em conta a anlise que voc fez do grfico. Respostas de estudantes de vrios pases pergunta Gostaria de ser cientista?, apresentadas em escala de 1 a 4. Quanto maior o nmero, maior a quantidade de respostas positivas. Em destaque, os ndices dos municpios brasileiros de Tangar da Serra (MT) e So Caetano do Sul (SP). (Adaptado de Cincia Hoje, n. 282, vol. 47, jun. 2011, p. 59.)

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2012Redação

(Unicamp - 2012) TEXTO 3 Imagine-se na posio de umleigo em informticaque, ao ler a matria Cabea nas nuvens, reproduzida abaixo, decide buscar informaes sobre o que chamam decomputao em nuvem. Aps conversar com usurios de computador e ler vrios textos sobre o assunto (alguns dos quais reproduzidos abaixo em I, II e III), voc conclui que o conceito pouco conhecido e resolve elaborar umverbetepara explic-lo. Nesse verbete, que ser publicado em umaenciclopdiaon-linedestinada apessoas que no so especializadas em informtica, voc dever: definir computao emnuvem, fornecendo dois exemplos para mostrar que ela j est presente em atividades realizadas cotidianamente pela maioria dos usurios de computador; apresentar uma vantagem e uma desvantagem que a aplicao da computao em nuvem poder ter em um futuro prximo. Cabea nas nuvens Quando foi convidado para participar da feira de educao da Microsoft, Diogo Machado j sabia que projeto desenvolver. O estagirio de informtica da Escola Estadual Professor Francisco Coelho vila Jnior, em Cachoeiro de Itapemirim (ES), estava cansado de ouvir reclamaes de alunos que perdiam arquivos no computador. Decidiu criar um sistema para salvar trabalhos na prpria internet, como ele j fazia com seus cdigos de programao. Dessa forma, se o computador desse pau, o contedo ficaria seguro e poderia ser acessado de qualquer mquina. A ideia do recm-formado tcnico em informtica se baseava em clouding computing (ou computao emnuvem), tecnologia que a aposta de gigantes como Apple e Google para o armazenamento de dados no futuro. Em trs meses, Diogo desenvolveu oEscola na nuvem(escolananuvem.com.br), um portal em que estudantes e professores se cadastram e podem armazenar e trocar contedos, como o trabalho de matemtica ou os tpicos da aula anterior. As informaes ficam em um disco virtual, sempre disponveis para consulta viaweb. (Extrado de Galileu, no . 241, ago. 2011, So Paulo: Editora Globo, p. 79.) I Voc quer ter uma mquina de lavar ou quer ter a roupa lavada? Essa pergunta resume de forma brilhante o conceito de computao em nuvem, que foi abordado em um documentrio veiculado recentemente na TV. (Adaptado de http://toprenda.net/2010/04/computacao-em-nuvem-voce-ja-usa-e-nem-sabia.) II Vamos dizer que voc o executivo de uma grande empresa. Suas responsabilidades incluem assegurar que todos os seus empregados tenham o software e o hardware de que precisam para fazer o seu trabalho. Comprar computadores para todos no suficiente voc tambm tem de comprar software ou licenas de software para dar aos empregados as ferramentas que eles exigem. Em breve, deve haver uma alternativa para executivos como voc. Em vez de instalar uma sute de aplicativos em cada computador, voc s teria de carregar uma aplicao. Essa aplicao permitiria aos trabalhadores logar-se em um servio baseado na web que hospeda todos os programas de que o usurio precisa para o seu trabalho. Mquinas remotas de outra empresa rodariam tudo de e-mail a processador de textos e a complexos programas de anlise de dados. Isso chamado computao em nuvem e poderia mudar toda a indstria de computadores. Se voc tem uma conta de e-mail com um servio baseado naweb, comoHotmail,Yahoo!ouGmail, ento voc j teve experincia com computao em nuvem. Em vez de rodar um programa de e-mail no seu computador, voc se loga numa conta de e-mail remotamente pelaweb. (Adaptado de Jonathan Strickland,Como funciona a computao em nuvem.Disponvel em http://informatica.hsw.uol.com.br/computacao-em-nuvem.htm.) III A simples ideia de determinadas informaes ficarem armazenadas em computadores de terceiros (no caso, os fornecedores de servio), mesmo com documentos garantindo a privacidade e o sigilo, preocupa pessoas, rgos do governo e, principalmente, empresas. Alm disso, h outras questes, como o problema da dependncia de acesso internet: o que fazer quando a conexo cair? Algumas companhias j trabalham em formas de sincronizar aplicaes off-line com on-line, mas tecnologias para isso ainda precisam evoluir bastante. (Adaptado de O que Cloud Computing? Disponvel em: http://www.infowester.com/cloudcomputing.php.)

Questão
2012Redação

(Unicamp 2012) TEXTO 2 Coloque-se no lugar dos estudantes de uma escola que passou a monitorar as pginas de seus alunos em redes sociais da internet (como o Orkut, o Facebook e o Twitter), aps um evento similar aos relatados na matria reproduzida abaixo. Em funo da polmica provocada pelo monitoramento, voc resolve escrever um manifesto e recebe o apoio de vrios colegas. Juntos, decidem l-lo na prxima reunio de pais e professores com a direo da escola. Nesse manifesto, a ser redigido na modalidade oral formal, voc dever necessariamente: explicitar o evento que motivou a direo da escola a fazer o monitoramento; declarar e sustentar o que voc e seus colegas defendem, convocando pais, professores e alunos a agir em conformidade com o proposto no documento. Escolas monitoram o que aluno faz em rede social Durante uma aula vaga em uma escola da Grande So Paulo, os alunos decidiram tirar fotos deitados em colchonetes deixados no ptio para a aula de educao fsica. Um deles colocou uma imagem no Facebook com uma legenda irnica, em que dizia: vejam as aulas que temos na escola. Uma professora viu a foto e avisou a diretora. Resultado: o aluno teve de apag-la e todos levaram uma bronca. O caso um exemplo da luta que as escolas tm travado com os alunos por conta do uso das redes sociais. Assuntos relativos imagem do colgio, casos de bullying virtual e at mensagens em que, para a escola, os alunos se expem demais, esto tendo de ser apagados e podem acabar em punio. Em outra instituio, contam os alunos, um casal foi suspenso depois de a menina pr no Orkut uma foto deles se beijando nas dependncias da escola. As escolas no comentaram os casos. Uma delas diz que s pediu para apagar a foto porque houve um tom ofensivo. Como outras escolas consultadas, nega que monitore o que os alunos publicam nos sites. Exerccios - Como professores e alunos so amigos nas redes sociais, a escola tem acesso imediato s publicaes. Foi o que aconteceu com um aluno do ABC paulista. Um professor soube da pgina que esse aluno criou com amigos no Orkut. Nela, resolviam exerccios de geografia cujas respostas acabaram copiadas por colegas. O aluno teve de tir-la do ar. O caso parecido com o de uma aluna de 15 anos do Rio de Janeiro obrigada a apagar uma comunidade criada por ela no Facebook para a troca de respostas de exerccios. Ela foi suspensa. J o aluno do ABC paulista no sofreu punio e o assunto tica na internet passou a ser debatido em aula. Transformar o problema em tema de discusso para as aulas considerado o ideal por educadores. A atitude da escola no pode ser policialesca, tem que ser preventiva e negociadora no sentido de formar conscincia crtica, diz Slvia Colello, professora de pedagogia da USP. (Adaptado de Talita Bedinelli Fabiana Rewald, Folha de S. Paulo, 19/06/2011.) TEXTO 3 Imagine-se na posio de um leigo em informtica que, ao ler a matria Cabea nas nuvens, reproduzida abaixo, decide buscar informaes sobre o que chamam de computao em nuvem. Aps conversar com usurios de computador e ler vrios textos sobre o assunto (alguns dos quais reproduzidos abaixo em I, II e III), voc conclui que o conceito pouco conhecido e resolve elaborar um verbete para explic-lo. Nesse verbete, que ser publicado em uma enciclopdia on-line destinada a pessoas que no so especializadas em informtica, voc dever: definir computao em nuvem, fornecendo dois exemplos para mostrar que ela j est presente em atividades realizadas cotidianamente pela maioria dos usurios de computador; apresentar uma vantagem e uma desvantagem que a aplicao da computao em nuvem poder ter em um futuro prximo. Cabea nas nuvens Quando foi convidado para participar da feira de educao da Microsoft, Diogo Machado j sabia que projeto desenvolver. O estagirio de informtica da Escola Estadual Professor Francisco Coelho vila Jnior, em Cachoeiro de Itapemirim (ES), estava cansado de ouvir reclamaes de alunos que perdiam arquivos no computador. Decidiu criar um sistema para salvar trabalhos na prpria internet, como ele j fazia com seus cdigos de programao. Dessa forma, se o computador desse pau, o contedo ficaria seguro e poderia ser acessado de qualquer mquina. A ideia do recm-formado tcnico em informtica se baseava em clouding computing (ou computao em nuvem), tecnologia que a aposta de gigantes como Apple e Google para o armazenamento de dados no futuro. Em trs meses, Diogo desenvolveu o Escola na nuvem (escolananuvem.com.br), um portal em que estudantes e professores se cadastram e podem armazenar e trocar contedos, como o trabalho de matemtica ou os tpicos da aula anterior. As informaes ficam em um disco virtual, sempre disponveis para consulta via web. (Extrado de Galileu, no . 241, ago. 2011, So Paulo: Editora Globo, p. 79.) I Voc quer ter uma mquina de lavar ou quer ter a roupa lavada? Essa pergunta resume de forma brilhante o conceito de computao em nuvem, que foi abordado em um documentrio veiculado recentemente na TV. (Adaptado de http://toprenda.net/2010/04/computacao-em-nuvem-voce-ja-usa-e-nem-sabia.) II Vamos dizer que voc o executivo de uma grande empresa. Suas responsabilidades incluem assegurar que todos os seus empregados tenham o software e o hardware de que precisam para fazer o seu trabalho. Comprar computadores para todos no suficiente voc tambm tem de comprar software ou licenas de software para dar aos empregados as ferramentas que eles exigem. Em breve, deve haver uma alternativa para executivos como voc. Em vez de instalar uma sute de aplicativos em cada computador, voc s teria de carregar uma aplicao. Essa aplicao permitiria aos trabalhadores logar-se em um servio baseado na web que hospeda todos os programas de que o usurio precisa para o seu trabalho. Mquinas remotas de outra empresa rodariam tudo de e-mail a processador de textos e a complexos programas de anlise de dados. Isso chamado computao em nuvem e poderia mudar toda a indstria de computadores. Se voc tem uma conta de e-mail com um servio baseado na web, como Hotmail, Yahoo! ou Gmail, ento voc j teve experincia com computao em nuvem. Em vez de rodar um programa de e-mail no seu computador, voc se loga numa conta de e-mail remotamente pela web. (Adaptado de Jonathan Strickland, Como funciona a computao em nuvem.Disponvel em http://informatica.hsw.uol.com.br/computacao-em-nuvem.htm.) III A simples ideia de determinadas informaes ficarem armazenadas em computadores de terceiros (no caso, os fornecedores de servio), mesmo com documentos garantindo a privacidade e o sigilo, preocupa pessoas, rgos do governo e, principalmente, empresas. Alm disso, h outras questes, como o problema da dependncia de acesso internet: o que fazer quando a conexo cair? Algumas companhias j trabalham em formas de sincronizar aplicaes off-line com on-line, mas tecnologias para isso ainda precisam evoluir bastante. (Adaptado de O que Cloud Computing? Disponvel em: http://www.infowester.com/cloudcomputing.php.)

Questão 1
2011Redação

(UNICAMP - 2011) TEXTO 1 Imagine-se como um jovem que, navegando pelo site da MTV, se depara com o grfico Os valores de uma gerao da pesquisa Dossi MTV Universo Jovem, e resolve comentar os dados apresentados, por meio do fale conosco da emissora. Nesse comentrio, voc, necessariamente, dever: a) comparar os trs anos pesquisados, indicando dois (2) valores relativamente estveis e duas (2) mudanas significativas de valores; b) manifestar-se no sentido de reconhecer-se ou no no perfil revelado pela pesquisa.

Questão 2
2011Redação

(UNICAMP - 2011) TEXTO 2 Coloque-se no lugar de um lder de grmio estudantil que tem recebido reclamaes dos colegas sobre o ensino de cincias em sua escola e que, depois de ler a entrevista com Tatiana Nahas na revista de divulgao cientfica Cincia Hoje, decide convid-la a dar uma palestra para os alunos e professores da escola. Escreva um discurso de apresentao do evento, adequado modalidade oral formal. Voc, necessariamente, dever: a) apresentar um diagnstico com trs (3) problemas do ensino de cincias em sua escola; e b) justificar a presena da convidada, mostrando em que medida as ideias por ela expressas na entrevista podem oferecer subsdios para a superao dos problemas diagnosticados. Escola na mdia Tatiana Nahas. Biloga e professora de ensino mdio, tuiteira e blogueira. Aos 34 anos, ela cuida da pgina Cincia na mdia, que, nas suas palavras, prope um olhar analtico sobre como a cincia e o cientista so representados na mdia. Cincia Hoje: perceptvel que seu blogue d destaque, cada vez mais, educao e ao ensino de cincias. Tatiana Nahas: Na verdade, uma retomada dessa direo. Eu j tinha um histrico de trabalho em projetos educacionais diversos. Mas, mais que isso tudo, acho que antes ainda vem o fato de que no dissocio sobremaneira pesquisa de ensino. E nem de divulgao cientfica. CH: Como voc leva a sua experincia na rede e com novas tecnologias para os seus alunos? TH: Eu no fao nenhuma separao que fique ntida entre o que est relacionado a novas tecnologias e o que no est. Simplesmente ora estamos usando um livro, ora os alunos esto criando objetos de aprendizagem relacionados a determinado contedo, como jogos. Um exemplo do que quero dizer: outro dia estvamos em uma aula de microscopia no laboratrio de biologia. Os alunos viram o microscpio, aprenderam a manipul-lo, conheceram um pouco sobre a histria dos estudos citolgicos caminhando em paralelo com a histria do desenvolvimento dos equipamentos pticos, etc. Em dado ponto da aula, tinham que resolver o problema de como estimar o tamanho das clulas que observavam. Contas feitas, discusso encaminhada, passamos para a projeo de uma ferramenta desenvolvida para a internet por um grupo da Universidade de Utah. Foi um complemento perfeito para a aula. Os alunos no s adoraram, como tiveram a possibilidade de visualizar diferentes clulas, objetos, estruturas e tomos de forma comparativa, interativa, divertida e extremamente clara. Por melhor que fosse a aula, no teria conseguido o alcance que essa ferramenta propiciou. Veja, no estou competindo com esses recursos e nem usando-os como muleta. Esses recursos so exatamente o que o nome diz: recursos. Tm que fazer parte da educao porque fazem parte do mundo, simples assim. Ah, mas e o monte de bobagens que encontramos na internet? Bom, mas h um monte de bobagens tambm nos jornais, nos livros e em outros meios mais consolidados. H um monte de bobagens mesmo nos livros didticos. A questo est no que deve ser o foco da educao: o contedo puro e simples ou as habilidades de relacionar, de interpretar, de extrapolar, de criar, etc.? CH: Voc acha que necessrio mudar muita coisa no ensino de cincias, especificamente? TN: Eu diria que h duas principais falhas no nosso ensino de cincias. Uma reside no quase completo esquecimento da histria da cincia na sala de aula, o que faz com que os alunos desenvolvam a noo de que ideias e teorias surgem repentinamente e prontas na mente dos cientistas. Outra falha que vejo est no fato de que pouco se exercita o mtodo cientfico ao ensinar cincias. No d para esperar que o aluno entenda o modus operandi da cincia sem mostrar o mtodo cientfico e o processo de pesquisa, incluindo os percalos inerentes a uma investigao cientfica. Sem mostrar a construo coletiva da cincia. Sem mostrar que a controvrsia faz parte do processo de construo do conhecimento cientfico e que h muito desenvolvimento na cincia a partir dessas controvrsias. Caso contrrio, teremos alunos que faro coro com a mdia da populao que se queixa, ao ouvir notcias de jornal, que os cientistas no se resolvem e uma hora dizem que manteiga faz bem e outra hora dizem que manteiga faz mal. Ou seja, j temos alguns meios de divulgao que no compreendem o funcionamento da cincia e a divulgam de maneira equivocada. Vamos tambm formar leitores acrticos? (Adaptado de Thiago Camelo, Cincia Hoje On-line. Disponvel em http.cienciahoje.com.br. Acesso em: 04/03/2010.)

Questão 3
2011Redação

(UNICAMP - 2011) TEXTO 3 Coloque-se na posio de um articulista que, ao fazer uma pesquisa sobre as recentes catstrofes ocorridas em funo das chuvas que afetaram o Brasil a partir do final de 2009, encontra a crnica de Drummond, publicada em 1966, e decide dialogar com ela em um artigo jornalstico opinativo para uma srie especial sobre cidades, publicada em revista de grande circulao. Nesse artigo voc, necessariamente, dever: a) relacionar trs (3) problemas enfrentados recentemente pelas cidades brasileiras em funo das chuvas com aqueles trabalhados na crnica; b) mostrar em que medida concorda com a viso do cronista sobre a questo. Os dias escuros Carlos Drummond de Andrade Amanheceu um dia sem luz mais um e h um grande silncio na rua. Chego janela e no vejo as figuras habituais dos primeiros trabalhadores. A cidade, ensopada de chuva, parece que desistiu de viver. S a chuva mantm constante seu movimento entre montono e nervoso. hora de escrever, e no sinto a menor vontade de faz-lo. No que falte assunto. O assunto a est, molhando, ensopando os morros, as casas, as pistas, as pessoas, a alma de todos ns. Barracos que se desmancham como armaes de baralho e, por baixo de seus restos, mortos, mortos, mortos. Sobreviventes mariscando na lama, pesquisa de mortos e de pobres objetos amassados. Depsito de gente no cho das escolas, e toda essa gente precisando de colcho, roupa de corpo, comida, medicamento. O calhau solto que fez parar a adutora. Ruas que deixam de ser ruas, porque no do mais passagem. Carros submersos, avies e nibus interestaduais paralisados, corrida a mercearias e supermercados como em dia de revoluo. O desabamento que acaba de acontecer e os desabamentos programados para daqui a poucos instantes. Este, o Rio que tenho diante dos olhos, e, se no saio rua, nem por isso a imagem menos ostensiva, pois a televiso traz para dentro de casa a variada pungncia de seus horrores. Sim, admirvel o esforo de todo mundo para enfrentar a calamidade e socorrer as vtimas, esforo que chega a ser perturbador pelo excesso de devotamento desprovido de tcnica. Mas se no fosse essa mobilizao espontnea do povo, determinada pelo sentimento humano, revelia do governo incitando-o ao, que seria desta cidade, to rica de galas e bens suprfluos, e to miservel em sua infraestrutura de submoradia, de subalimentao e de condies primitivas de trabalho? Mobilizao que de certo modo supre o eterno despreparo, a clssica desarrumao das agncias oficiais, fazendo surgir de improviso, entre a dor, o espanto e a surpresa, uma corrente de afeto solidrio, participante, que procura abarcar todos os flagelados. Chuva e remorso juntam-se nestas horas de pesadelo, a chuva matando e destruindo por um lado, e, por outro, denunciando velhos erros sociais e omisses urbansticas; e remorso, por que escond-lo? Pois deve existir um sentimento geral de culpa diante de cidade to desprotegida de armadura assistencial, to vazia de meios de defesa da existncia humana, que temos o dever de implantar e entretanto no implantamos, enquanto a chuva cai e o bueiro entope e o rio enche e o barraco desaba e a morte se instala, abatendo-se de preferncia sobre a mo de obra que dorme nos morros sob a ameaa contnua da natureza; a mo de obra de hoje, esses trabalhadores entregues a si mesmos, e suas crianas que nem tiveram tempo de crescer para cumprimento de um destino annimo No dia escuro, de ms notcias esvoaando, com a esperana de milhes de seres posta num raio de sol que teima em no romper, no h alegria para a crnica, nem lhe resta outro sentido seno o triste registro da fragilidade imensa da rica, poderosa e martirizada cidade do Rio de Janeiro. Correio da Manh, 14/01/1966

Questão
2010Redação

(UNICAMP - 2010 - 1 FASE) ORIENTAO GERAL: O tema geral da prova da primeira fase Geraes. A redao prope trs recortes desse tema. Propostas: Cada proposta apresenta um recorte temtico a ser trabalhado de acordo com as instrues especficas. Escolha uma das trs propostas para a redao (dissertao, narrao ou carta) e assinale sua escolha no alto da pgina de resposta. Coletnea: A coletnea nica e vlida para as trs propostas. Leia toda a coletnea e selecione o que julgar pertinente para a realizao da proposta escolhida. Articule os elementos selecionados com sua experincia de leitura e reflexo. O uso da coletnea obrigatrio. ATENO - sua redao ser anulada se voc desconsiderar a coletnea ou fugir ao recorte temtico ou no atender ao tipo de texto da proposta escolhida. APRESENTAO DA COLETNEA Em toda sociedade convivem geraes diversas, que se relacionam de formas distintas, exigindo de todos o exerccio contnuo de lidar com a diferena. 1) 2) Para o socilogo hngaro Karl Mannheim, a gerao consiste em um grupo de pessoas nascidas na mesma poca, que viveram os mesmos acontecimentos sociais durante a sua formao e crescimento e que partilham a mesma experincia histrica, sendo esta significativa para todo o grupo. Estes fatores do origem a uma conscincia comum, que permanece ao longo do respectivo curso de vida. A interao de uma gerao mais nova com as precedentes origina tenses potencializadoras de mudana social. O conceito que aqui est patenteatribui gerao uma forte identidade histrica, visvel quando nos referimos, por exemplo, gerao do psguerra. O conceito de gerao impe a considerao da complexidade dos fatores de estratificao social e da convergncia sincrnica de todos eles; a gerao no dilui os efeitos de classe, de gnero ou de raa na caracterizao das posies sociais, mas conjuga-se com eles, numa relao que no meramente aditiva nem complementar, antes se exerce na sua especificidade, ativando ou desativando parcialmente esses efeitos. (Adaptado de Manuel Jacinto Sarmento, Geraes e alteridade: interrogaes a partir da sociologia da infncia. Educao e Sociedade, Campinas, vol. 26, n. 91, p. 361-378, Maio/Ago. 2005. Disponvel em http://www.cedes.unicamp.br) 3) A partir do advento do computador, as empresas se reorganizaram rapidamente nos moldes exigidos por essa nova ferramenta de gesto. As organizaes procuraram avidamente os quadros tcnicos e os encontraram na quantidade demandada. Os primeiros quadros bem formados tiveram em geral carreiras fulminantes. Suas trajetrias pessoais foram tomadas como referncia pelos executivos mais jovens. Aqueles grandes executivos foram considerados portadores de uma viso de conjunto dos problemas empresariais, que os colocava no campo superior da administrao estratgica, enquanto o principal atributo da nova gerao passa a ser a contemporaneidade tecnolgica. Os constrangimentos advindos do choque geracional encarregaram-se de fazer esses jovens encarnarem essa caracterstica, dando a esse trunfo a maior rentabilidade possvel. Assim, exacerbaram-se as diferenas entre os recm-chegados e os antigos ocupantes dos cargos. No plano simblico, toda a tica construda nas carreiras autodidatas posta em xeque no conflito que ope a tcnica dos novos executivos contra a lealdade dos antigos funcionrios que, no mais das vezes, perdem at a capacidade de expressar o seu descontentamento, tamanha a violncia simblica posta em marcha no processo, que no se trava simplesmente em cada ambiente organizacional isolado, mas se generaliza. (Adaptado de Roberto Grn, Conflitos de gerao e competio no mundo do trabalho. Cadernos Pagu. Campinas, vol. 13, p. 63-107, 1999.) 4) Ao longo da dcada de 1990, a renda das famlias brasileiras com filhos pequenos deteriorou-se com relao das famlias de idosos. Ao mesmo tempo, h crescentes evidncias de que os idosos aumentaram sua responsabilidade pela proviso econmica de seus filhos adultos e netos. (Ana Maria Goldani, Relaes intergeracionais e reconstruo do estado de bem-estar. Por que se deve repensar essa relao para o Brasil, pp. 211. Disponvel em http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/PopPobreza/GoldaniAnaMariaCapitulo7.pdf). 5) As relaes intergeracionais permitem a transformao e a reconstruo da tradio no espao dos grupos sociais. A transmisso dos saberes no linear; ambas as geraes possuem sabedorias que podem ser desconhecidas para a outra gerao, e a troca de saberes possibilita vivenciar diversos modos de pensar, de agir e de sentir, e assim, renovar as opinies e vises acerca do mundo e das pessoas. As geraes se renovam e se transformam reciprocamente, em um movimento constante de construo e desconstruo. (Adaptado de Maria Clotilde B. N. M. de Carvalho, Dilogo intergeracional entre idosos e crianas. Rio de Janeiro. PUC-RJ, 2007, p 52.) 6) PROPOSTA B Leia a coletnea e elabore sua narrativa a partir do seguinte recorte temtico: O convvio entre geraes tem lugar privilegiado no ambiente familiar. Instrues: 1. Imagine uma personagem jovem que vai estudar em outra cidade e passa a morar com os avs. 2. Narre o(s) conflito(s) da personagem, dividida entre os sentimentos em relao aos avs e as dificuldades de convvio com essa outra gerao. 3. Sua histria pode ser narrada em primeira ou terceira pessoa.

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