(Unifesp 2009)
Neste mundo é mais rico, o que mais rapa:
Quem mais limpo se faz, tem mais carepa:
Com sua língua ao nobre o vil decepa:
O Velhaco maior sempre tem capa.
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Nos versos, o eu lírico deixa evidente que:
Uma pessoa se torna desprezível pela ação do nobre.
O honesto é quem mais aparenta ser desonesto.
Geralmente a riqueza decorre de ações ilícitas.
As injúrias, em geral, eliminam as injustiças.
O vil e o rico são vítimas de severas injustiças.