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Questões de Português - UNIFESP | Gabarito e resoluções

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Questão
2016Português

(Unifesp 2016) Sermão de Santo Antônio aos peixes de Antônio Vieira (1608-1697) A primeira cousa que me desedifica, peixes, de vós, é que vos comeis uns aos outros. Grande escândalo é este, mas a circunstância o faz ainda maior. Não só vos comeis uns aos outros, senão que os grandes comem os pequenos. [...] Santo Agostinho, que pregava aos homens, para encarecer a fealdade deste escândalo mostrou-lho nos peixes; e eu, que prego aos peixes, para que vejais quão feio e abominável é, quero que o vejais nos homens. Olhai, peixes, lá do mar para a terra. Não, não: não é isso o que vos digo. Vós virais os olhos para os matos e para o sertão? Para cá, para cá; para a cidade é que haveis de olhar. Cuidais que só os tapuias se comem uns aos outros, muito maior açougue é o de cá, muito mais se comem os brancos. Vedes vós todo aquele bulir, vedes todo aquele andar, vedes aquele concorrer às praças e cruzar as ruas: vedes aquele subir e descer as calçadas, vedes aquele entrar e sair sem quietação nem sossego? Pois tudo aquilo é andarem buscando os homens como hão de comer, e como se hão de comer. [...] Diz Deus que comem os homens não só o seu povo, senão declaradamente a sua plebe: Plebem meam, porque a plebe e os plebeus, que são os mais pequenos, os que menos podem, e os que menos avultam na república, estes são os comidos. E não só diz que os comem de qualquer modo, senão que os engolem e os devoram: Qui devorant. Porque os grandes que têm o mando das cidades e das províncias, não se contenta a sua fome de comer os pequenos um por um, poucos a poucos, senão que devoram e engolem os povos inteiros: Qui devorant plebem meam. E de que modo se devoram e comem? Ut cibum panis: não como os outros comeres, senão como pão. A diferença que há entre o pão e os outros comeres é que, para a carne, há dias de carne, e para o peixe, dias de peixe, e para as frutas, diferentes meses no ano; porém o pão é comer de todos os dias, que sempre e continuadamente se come: e isto é o que padecem os pequenos. São o pão cotidiano dos grandes: e assim como pão se come com tudo, assim com tudo, e em tudo são comidos os miseráveis pequenos, não tendo, nem fazendo ofício em que os não carreguem, em que os não multem, em que os não defraudem, em que os não comam, traguem e devorem: Qui devorant plebem meam, ut cibum panis. Parece-vos bem isto, peixes? (Antônio Vieira. Essencial, 2011.) Santo Agostinho, que pregava aos homens, para encarecer a fealdade deste escândalo mostrou-lho nos peixes; e eu, que prego aos peixes, para que vejais quão feio e abominável é, quero que o vejais nos homens. (1 parágrafo) Nas duas ocorrências, o termo para estabelece relação de

Questão
2016Português

6. (Unifesp 2016) Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da tira

Questão
2016Português

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia o soneto do poeta Luís Vaz de Camões (1525?-1580) para responder à(s) questão(ões). Sete anos de pastor Jacob servia Labão, pai de Raquel, serrana bela; mas não servia ao pai, servia a ela, e a ela só por prêmio pretendia. Os dias, na esperança de um só dia, passava, contentando-se com vê-la; porém o pai, usando de cautela, em lugar de Raquel lhe dava Lia. Vendo o triste pastor que com enganos lhe fora assi negada a sua pastora, como se a não tivera merecida, começa de servir outros sete anos, dizendo: Mais servira, se não fora para tão longo amor tão curta a vida. (Luís Vaz de Camões. Sonetos, 2001.) 7. (Unifesp 2016) Uma das principais figuras exploradas por Camões em sua poesia é a antítese. Neste soneto, tal figura ocorre no verso:

Questão
2015Português

(Unifesp 2015) Você conseguiria ficar 99 dias sem o Facebook? Uma organização não governamental holandesa está propondo um desafio que muitos poderão considerar impossível: 1ficar 99 dias sem dar nem uma olhadinha no Facebook. O objetivo é medir o grau de felicidade dos usuários longe da rede social. O projeto também é uma resposta aos experimentos psicológicos realizados pelo próprio Facebook. A diferença neste caso é que o teste é completamente voluntário. Ironicamente, para poder participar, o usuário deve trocar a foto do perfil no Facebook e postar um contador na rede social. Os pesquisadores irão avaliar o grau de satisfação e felicidade dos participantes no 33 dia, no 66 e no último dia da abstinência. Os responsáveis apontam que os usuários do Facebook gastam em média 17 minutos por dia na rede social. Em 99 dias sem acesso, a soma média seria equivalente a mais de 28 horas, 2que poderiam ser utilizadas em atividades emocionalmente mais realizadoras. (http://codigofonte.uol.com.br. Adaptado.) Considere o enunciado a seguir: [...] ficar 99 dias sem dar nem uma olhadinha no Facebook. (ref. 1) [...] que poderiam ser utilizadas em atividades emocionalmente mais realizadoras. (ref. 2) Nos dois trechos, utilizam-se as aspas, respectivamente, para

Questão
2015Português

(UNIFESP - 2015) preciso ler esse livro singular sem a obsesso de enquadr-lo em um determinado gnero literrio, o que implicaria em prejuzo paralisante. Ao contrrio, a abertura a mais de uma perspectiva o modo prprio de enfrent-lo. A descrio minuciosa da terra, do homem e da luta situa-o no nvel da cultura cientfica e histrica. Seu autor fez geografia humana e sociologia como um esprito atilado poderia faz-las no comeo do sculo, em nosso meio intelectual, ento avesso observao demorada e pesquisa pura. Situando a obra na evoluo do pensamento brasileiro, diz lucidamente o crtico Antonio Candido: Livro posto entre a literatura e a sociologia naturalista, esta obra assinala um fim e um comeo: o fim do imperialismo literrio, o comeo da anlise cientfica aplicada aos aspectos mais importantes da sociedade brasileira (no caso, as contradies contidas na diferena de cultura entre as regies litorneas e o interior). (Alfredo Bosi. Histria concisa da literatura brasileira, 1994. Adaptado.) O excerto trata da obra:

Questão
2015Português

(Unifesp 2015) Mau despertar Saio do sono como de uma batalha travada em lugar algum Não sei na madrugada se estou ferido se o corpo tenho riscado de hematomas Zonzo lavo na pia os olhos donde ainda escorrem uns restos de treva (Ferreira Gullar. Muitas vozes, 2013.) Assinale a alternativa em que a reescrita dos versos altera o sentido originaldo texto.

Questão
2015Português

(UNIFESP - 2015) Voc conseguiria ficar 99 dias sem o Facebook? Uma organizao no governamental holandesa est propondo um desafio que muitos podero considerar impossvel: 1ficar 99 dias sem dar nem uma olhadinha no Facebook. O objetivo medir o grau de felicidade dos usurios longe da rede social. O projeto tambm uma resposta aos experimentos psicolgicos realizados pelo prprio Facebook. A diferena neste caso que o teste completamente voluntrio. Ironicamente, para poder participar, o usurio deve trocar a foto do perfil no Facebook e postar um contador na rede social. Os pesquisadores iro avaliar o grau de satisfao e felicidade dos participantes no 33 dia, no 66 e no ltimo dia da abstinncia. Os responsveis apontam que os usurios do Facebook gastam em mdia 17 minutos por dia na rede social. Em 99 dias sem acesso, a soma mdia seria equivalente a mais de 28 horas, 2que poderiam ser utilizadas em atividades emocionalmente mais realizadoras. (http://codigofonte.uol.com.br. Adaptado.) Examine as passagens do primeiro pargrafo do texto: Uma organizao no governamental holandesa est propondo um desafio O objetivo medir o grau de felicidade dos usurios longe da rede social. A utilizao dos artigos destacados justifica-se em razo

Questão
2015Português

(Unifesp-2015) Analise a capa de um folder de uma campanha de trnsito. Explicitando-se os complementos dos verbos em Eu cuido, eu respeito., obtm-se, emconformidade com a norma-padro da lngua portuguesa:

Questão
2014Português

(Unifesp 2014)Leia o soneto de Cláudio Manuel da Costa para responder à(s) questão(ões). Onde estou? Este sítio desconheço: Quem fez tão diferente aquele prado? Tudo outra natureza tem tomado; E em contemplá-lo tímido esmoreço. Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço De estar a ela um dia reclinado; Ali em vale um monte está mudado: Quanto pode dos anos o progresso! Árvores aqui vi tão florescentes, Que faziam perpétua a primavera: Nem troncos vejo agora decadentes. Eu me engano: a região esta não era; Mas que venho a estranhar, se estão presentes Meus males, com que tudo degenera! (Obras, 1996.) _____________________________________________________________________________________________________________________________________ Nesse soneto, são comuns as inversões, como se vê no verso Quanto pode dos anos o progresso! que, em ordem direta, assume a seguinte redação:

Questão
2014Português

(Unifesp 2014)Leia o soneto de Cláudio Manuel da Costa para responder à(s) questão(ões). Onde estou? Este sítio desconheço: Quem fez tão diferente aquele prado? Tudo outra natureza tem tomado; E em contemplá-lo tímido esmoreço. Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço De estar a ela um dia reclinado; Ali em vale um monte está mudado: Quanto pode dos anos o progresso! Árvores aqui vi tão florescentes, Que faziam perpétua a primavera: Nem troncos vejo agora decadentes. Eu me engano: a região esta não era; Mas que venho a estranhar, se estão presentes Meus males, com que tudo degenera! (Obras, 1996.) _____________________________________________________________________________________________________________________________________ No contexto em que estão empregados, os termos sítio (1. verso), tímido (4. verso) e perpétua (10. verso) significam, respectivamente

Questão
2014Português

(UNIFESP -2014) A sensvel Foi ento que ela atravessou uma crise que nada parecia ter a ver com sua vida: uma crise de profunda piedade. A cabea to limitada, to bem penteada, mal podia suportar perdoar tanto. No podia olhar o rosto de um tenor enquanto este cantava alegre virava para o lado o rosto magoado, insuportvel, por piedade, no suportando a glria do cantor. Na rua de repente comprimia o peito com as mos enluvadas assaltada de perdo. Sofria sem recompensa, sem mesmo a simpatia por si prpria. Essa mesma senhora, que sofreu de sensibilidade como de doena, escolheu um domingo em que o marido viajava para procurar a bordadeira. Era mais um passeio que uma necessidade. Isso ela sempre soubera: passear. Como se ainda fosse a menina que passeia na calada. Sobretudo passeava muito quando sentia que o marido a enganava. Assim foi procurar a bordadeira, no domingo de manh. Desceu uma rua cheia de lama, de galinhas e de crianas nuas aonde fora se meter! A bordadeira, na casa cheia de filhos com cara de fome, o marido tuberculoso a bordadeira recusou- se a bordar a toalha porque no gostava de fazer ponto de cruz! Saiu afrontada e perplexa. Sentia-se to suja pelo calor da manh, e um de seus prazeres era pensar que sempre, desde pequena, fora muito limpa. Em casa almoou sozinha, deitou-se no quarto meio escurecido, cheia de sentimentos maduros e sem amargura.Oh pelo menos uma vez no sentia nada. Seno talvez a perplexidade diante da liberdade da bordadeira pobre. Seno talvez um sentimento de espera. A liberdade. (Clarice Lispector. Os melhores contos de Clarice Lispector, 1996.) A alternativa em que o enunciado est de acordo com a norma- padro da lngua portuguesa e coerente com o sentido do texto :

Questão
2014Português

(Unifesp 2014)Mantida a norma-padrão da língua portuguesa, a frase que preenche corretamente o segundo balão é:

Questão
2014Português

(Unifesp 2014 - adaptada) Casimiro de Abreu pertence gerao dos poetas que morreram prematuramente, na casa dos vinte anos, como lvares de Azevedo e outros, acometidos do mal byroniano. Sua poesia, reflexo autobiogrfico dos transes, imaginrios e verdicos, que lhe agitaram a curta existncia, centra-se em dois temas fundamentais: a saudade e o lirismo amoroso. Graas a tal fundo de juvenilidade e timidez, sua poesia saudosista guarda um no sei qu de infantil. (Massaud Moiss. A literatura brasileira atravs dos textos, 2004. Adaptado.) Os substantivos do texto derivados pelo mesmo processo de formao de palavras so

Questão
2014Português

(Unifesp 2014) O nada que é Um canavial tem a extensão ante a qual todo metro é vão. Tem o escancarado do mar que existe para desafiar que números e seus afins possam prendê-lo nos seus sins. Ante um canavial a medida métrica é de todo esquecida, porque embora todo povoado povoa-o o pleno anonimato que dá esse efeito singular: de um nada prenhe como o mar. (João Cabral de Melo Neto. Museu de tudo e depois, 1988.) O poema está organizado em versos de

Questão
2014Português

(Unifesp 2014) O nada que é Um canavial tem a extensão ante a qual todo metro é vão. Tem o escancarado do mar que existe para desafiar que números e seus afins possam prendê-lo nos seus sins. Ante um canavial a medida métrica é de todo esquecida, porque embora todo povoado povoa-o o pleno anonimato que dá esse efeito singular: de um nada prenhe como o mar. (João Cabral de Melo Neto. Museu de tudo e depois, 1988.) Ao comparar o canavial ao mar, a imagem construída pelo eu lírico formaliza-se em

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