(ENEM - 2011) O anncio publicitrio est intimamente ligado ao iderio de consumo quando sua funo vender um produto. No texto apresentado, utilizam-se elementos lingusticos e extralingusticos para divulgar a atrao Noites do Terror, de um parque de diverses. O entendimento da propaganda requer do leitor
(ENEM - 2011) O hipertexto refere-se escritura eletrnica no sequencial e no linear, que se bifurca e permite ao leitor o acesso a um nmero praticamente ilimitado de outros textos a partir de escolhas locais e sucessivas, em tempo real. Assim, o leitor tem condies de definir interativamente o fluxo de sua leitura a partir de assuntos tratados no texto sem se prender a uma sequncia fixa ou a tpicos estabelecidos por um autor. Trata-se de uma forma de estruturao textual que faz do leitor simultaneamente coautor do texto final. O hipertexto se caracteriza, pois, como um processo de escritura/leitura eletrnica multilinearizado, multisequencial e indeterminado, realizado em um novo espao de escrita. Assim, ao permitir vrios nveis de tratamento de um tema, o hipertexto oferece a possibilidade de mltiplos graus de profundidade simultaneamente, j que no tem sequncia definida, mas liga textos no necessariamente correlacionados. MARCUSCHI, L. A. Disponvel em: http://www.pucsp.br. Acesso em: 29 jun. 2011. O computador mudou nossa maneira de ler e escrever, e o hipertexto pode ser considerado como um novo espao de escrita e leitura. Definido como um conjunto de blocos autnomos de texto, apresentado em meio eletrnico computadorizado e no qual h remisses associando entre si diversos elementos, o hipertexto
(ENEM - 2011) Braslia 50 anos. Veja . No 2 138, nov. 2009. Utilizadas desde a Antiguidade, as colunas, elementos verticais de sustentao, foram sofrendo modificaes e incorporando novos materiais com ampliao de possibilidades. Ainda que as clssicas colunas gregas sejam retomadas, notveis inovaes so percebidas, por exemplo, nas obras de Oscar Niemeyer, arquiteto brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 1907. No desenho de Niemeyer, das colunas do Palcio da Alvorada, observa-se
(ENEM - 2011) Conceitos e importncia das lutas Antes de se tornarem esporte, as lutas ou as artes marciais tiveram duas conotaes principais: eram praticadas com o objetivo guerreiro ou tinham um apelo filosfico como concepo de vida bastante significativo. Atualmente, nos deparamos com a grande expanso das artes marciais em nvel mundial. As razes orientais foram se disseminando, ora pela necessidade de luta pela sobrevivncia ou para a defesa pessoal, ora pela possibilidade de ter as artes marciais como prpria filosofia de vida. CARREIRO, E. A.Educao Fsica na escola: Implicaes para a prtica pedaggica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 (fragmento). Um dos problemas da violncia que est presente principalmente nos grandes centros urbanos so as brigas e os enfrentamentos de torcidas organizadas, alm da formao de gangues, que se apropriam de gestos das lutas, resultando, muitas vezes, em fatalidades. Portanto, o verdadeiro objetivo da aprendizagem desses movimentos foi mal compreendido, afinal as lutas
(ENEM - 2011) O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes filsofos ao longo dos tempos. Um dos melhores livros sobre o assunto foi escrito pelo pensador e orador romano Ccero:A Arte do Envelhecimento. Ccero nota, primeiramente, que todas as idades tm seus encantos e suas dificuldades. E depois aponta para um paradoxo da humanidade. Todos sonhamos ter uma vida longa, o que significa viver muitos anos. Quando realizamos a meta, em vez de celebrar o feito, nos atiramos a um estado de melancolia e amargura. Ler as palavras de Ccero sobre envelhecimento pode ajudar a aceitar melhor a passagem do tempo. NOGUEIRA, P. Sade Bem-Estar Antienvelhecimento.poca. 28 abr. 2008. O autor discute problemas relacionados ao envelhecimento, apresentando argumentos que levam a inferir que seu objetivo
(ENEM - 2011) No tem traduo [...] L no morro, se eu fizer uma falseta A Risoleta desiste logo do francs e do ingls A gria que o nosso morro criou Bem cedo a cidade aceitou e usou [...] Essa gente hoje em dia que tem mania de exibio No entende que o samba no tem traduo no idioma francs Tudo aquilo que o malandro pronuncia Com voz macia brasileiro, j passou de portugus Amor l no morro amor pra chuchu As rimas do samba no so I love you E esse negcio de al, al boy e al Johnny S pode ser conversa de telefone ROSA, N. In: SOBRAL, Joo J. V. A traduo dos bambas. Revista Lngua Portuguesa Ano 4, no 54. So Paulo: Segmento, abr. 2010 (fragmento). As canes de Noel Rosa, compositor brasileiro de Vila Isabel, apesar de revelarem uma aguada preocupao do artista com seu tempo e com as mudanas poltico-culturais no Brasil, no incio dos anos 1920, ainda so modernas. Nesse fragmento do samba No tem traduo, por meio do recurso da metalinguagem, o poeta prope
(ENEM - 2011) A dana um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro rico em danas que representam as tradies e a cultura de vrias regies do pas. Esto ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos histricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras e caracterizam-se pelas msicas animadas (com letras simples e populares), figurinos e cenrios representativos. SECRETARIA DA EDUCAO. Proposta Curricular do Estado de So Paulo: Educao Fsica. So Paulo: 2009 (adaptado) A dana, como manifestao e representao da cultura rtmica, envolve a expresso corporal prpria de um povo. Considerando-a como elemento folclrico, a dana revela
(ENEM - 2011) Cultivar um estilo de vida saudvel extremamente importante para diminuir o risco de infarto, mas tambm de problemas como morte sbita e derrame. Significa que manter uma alimentao saudvel e praticar atividade fsica regularmente j reduz, por si s, as chances de desenvolver vrios problemas. Alm disso, importante para o controle da presso arterial, dos nveis de colesterol e de glicose no sangue. Tambm ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade fsica, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento mdico e moderao, altamente recomendvel. ATALIA, M. Nossa vida. poca. 23 mar. 2009. As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relaes que atuam na construo do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que
(ENEM - 2011) TEXTO I Toca do Salitre Piau Disponvel em: http://www.fumdham.org.br. Acesso em: 27 jul. 2010. (Foto: Reproduo/Enem) TEXTO II Arte Urbana. Foto: Diego Singh Disponvel em: http://www.diaadia.pr.gov.br. Acesso em: 27 jul. 2010. (Foto: Reproduo/Enem) O grafite contemporneo, considerado em alguns momentos como uma arte marginal, tem sido comparado s pinturas murais de vrias pocas e s escritas pr-histricas. Observando as imagens apresentadas, possvel reconhecer elementos comuns entre os tipos de pinturas murais, tais como
(ENEM - 2011) TEXTO I LEIRNER, N. Tronco com cadeira (detalhe), 1964. Disponvel em: http://www.itaucultural.org.br. Acesso em: 27 jul. 2010. TEXTO II Nessa estranha dignidade e nesse abandono, o objeto foi exaltado de maneira ilimitada e ganhou um significado que se pode considerar mgico. Da sua vida inquietante e absurda. Tornou-se dolo e, ao mesmo tempo, objeto de zombaria. Sua realidade intrnseca foi anulada. JAFF, A. O simbolismo nas artes plsticas. In: JUNG, C.G. (org.).O homem e os seus smbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. A relao observada entre a imagem e o texto apresentados permite o entendimento da inteno de um artista contemporneo. Neste caso, a obra apresenta caractersticas
(ENEM - 2011) No capricho O Adozinho, meu cumpade, enquanto esperava pelo delegado, olhava para um quadro, a pintura de uma senhora. Ao entrar a autoridade e percebendo que o cabco admirava tal figura, perguntou: Que tal? Gosta desse quadro? E o Adozinho, com toda a sinceridade que Deus d ao cabco da roa: Mas pelo amor de Deus, hein, dot! Que mui feia! Parece fiote de cruis-credo, parente do deus-me-livre, mais horrver que briga de cego no escuro. Ao que o delegado no teve como deixar de confessar, um pouco secamente: a minha me. E o cabco, em cima da bucha, no perde a linha: Mais dot, int que uma feiura caprichada. BOLDRIN, R. Almanaque Brasil de Cultura Popular. So Paulo: Andreato Comunicao e Cultura, n o 62, 2004 (adaptado). Por suas caractersticas formais, por sua funo e uso, o texto pertence ao gnero
(ENEM - 2011) Estrada Esta estrada onde moro, entre duas voltas do caminho, Interessa mais que uma avenida urbana. Nas cidades todas as pessoas se parecem. Todo mundo igual. Todo mundo toda a gente. Aqui, no: sente-se bem que cada um traz a sua alma. Cada criatura nica. At os ces. Estes ces da roa parecem homens de negcios: Andam sempre preocupados. E quanta gente vem e vai! E tudo tem aquele carter impressivo que faz meditar: Enterro a p ou a carrocinha de leite puxada por um bodezinho manhoso. Nem falta o murmrio da gua, para sugerir, pela voz dos smbolos, Que a vida passa! que a vida passa! E que a mocidade vai acabar. BANDEIRA, M.O ritmo dissoluto. Rio de Janeiro: Aguilar, 1967. A lrica de Manuel Bandeira pautada na apreenso de significados profundos a partir de elementos do cotidiano. No poemaEstrada, o lirismo presente no contraste entre campo e cidade aponta para
(ENEM - 2011) PICASSO, P.Guernica. leo sobre tela. 349 X 777 cm. Museu Reina Sofia, Espanha, 1937. Disponvel em: http://www.fddreis.files.wordpress.com. Acesso em: 26 jul. 2010. O pintor espanhol Pablo Picasso (1881-1973), um dos mais valorizados no mundo artstico, tanto em termos financeiros quanto histricos, criou a obraGuernicaem protesto ao ataque areo pequena cidade basca de mesmo nome. A obra, feita para integrar o Salo Internacional de Artes Plsticas de Paris, percorreu toda a Europa, chegando aos EUA e instalando-se no MoMA, de onde sairia apenas em 1981. Essa obra cubista apresenta elementos plsticos identificados pelo
(ENEM - 2011) No Brasil, a condio cidad, embora dependa da leitura e da escrita, no se basta pela enunciao do direito, nem pelo domnio desses instrumentos, o que, sem dvida, viabiliza melhor participao social. A condio cidad depende, seguramente, da ruptura com o ciclo da pobreza, que penaliza um largo contingente populacional. Formao de leitores e construo da cidadania, memria e presena do PROLER. Rio de Janeiro: FBN, 2008. Ao argumentar que a aquisio das habilidades de leitura e escrita no so suficientes para garantir o exerccio da cidadania, o autor
(ENEM - 2011) gua que no acaba mais Dados preliminares divulgados por pesquisadores da Universidade Federal do Par (UFPA) apontaram o Aqufero Alter do Cho como o maior depsito de gua potvel do planeta. Com volume estimado em 86 000 quilmetros cbicos de gua doce, a reserva subterrnea est localizada sob os estados do Amazonas, Par e Amap. Essa quantidade de gua ser suficiente para abastecer a populao mundial durante 500 anos, diz Milton Matta, gelogo da UFPA. Em termos comparativos, Alter do Cho tem quase o dobro do volume de gua do Aqufero Guarani (com 45 000 quilmetros cbicos). At ento, Guarani era a maior reserva subterrnea do mundo, distribuda por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. poca. N 623. 26 abr. 2010. Essa notcia, publicada em uma revista de grande circulao, apresenta resultados de uma pesquisa cientifica realizada por uma universidade brasileira. Nessa situao especfica de comunicao, a funo referencial da linguagem predomina, porque o autor do texto prioriza