(ENEM - 2016 - 2ª aplicação)
A geografia mundial da inovação sofreu uma reviravolta que mobiliza fatores humanos, financeiros e tecnológicos.
Esforço humano: com 1,15 milhão de pesquisadores, a China dispõe de um potencial equivalente a 82% da capacidade norte-americana e 79% da europeia; segundo a National Science Foundation norte-americana, o país deverá concentrar 30% de todos os pesquisadores do mundo até 2025.
Esforço financeiro: em 2009, pela primeira vez, a China apresentou um orçamento para pesquisa que a colocou em segundo lugar no mundo — ainda bastante longe dos Estados Unidos, mas à frente do Japão.
Esforço tecnológico: em 2011, o país se tornou o primeiro depositante mundial de patentes, graças a uma estratégia nacional que visa passar do Made in China (produzido na China) para o Designed in China (projetado na China).
CARRCUÉ, L. Desindustrialização. Disponível em: www.diplomatique.org.br. Acesso em: 30jul.2013 (adaptado).
O texto apresenta um novo fator a ser considerado para refletir sobre o papel produtivo entre os países, representado pela
aplicação da ciência e tecnologia no desenvolvimento produtivo, que aumenta o potencial inventivo.
ampliação da capacidade da indústria de base, que coopera para diversificar os níveis produtivos.
exploração da mão de obra barata, que atrai fluxo de investimentos industriais para os países.
inserção de pesquisas aplicadas ao setor financeiro, que incentiva a livre concorrência.
transnacionalização do capital industrial, que eleva os lucros em escala planetária.