(ENEM - 2016 - 2 aplicao) TEXTO I SEVERINI, G. A hieroglfica dinmica do Bal Tabarin. leo sobretela, 161,6 x156,2 cm. Museu de Arte Moderna, Nova Iorque, 1912. Disponvel em: www.moma.org. Acesso em: 18 maio 2013 TEXTO II A existncia dos homens criadores modernos muito mais condensada e mais complicada do que a das pessoas dos sculos precedentes. A coisa representada, por imagem, fica menos fixa, o objeto em si mesmo se expe menos do que antes. Uma paisagem rasgada por um automvel, ou por um trem, perde em valor descritivo, mas ganha em valor sinttico. O homem moderno registra cem vezes mais impresses do que o artista do sculo XVIII. LEGR, F. Funes da pintura. So Paulo: Nobel, 1989 A vanguarda europeia, evidenciada pela obra e pelo texto, expressa os ideais e a esttica do
(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Fraudador preso por emitir atestados com erro de portugus Mais um erro de portugus leva um criminoso s mos da polcia. Desde 2003, M.O.P., de 37 anos, administrava a empresa MM, que falsificava boletins de ocorrncia, carteiras profissionais e atestados de bito, tudo para anular multas de trnsito. Amparado pela documentao fajuta de M.O.P., um motorista poderia alegar s Juntas Administrativas de Recursos de Infraes que ultrapassou o limite de velocidade para levar uma parente que passou mal e morreu a caminho do hospital. O esquema funcionou at setembro, quando M.O.P. foi indiciado. Atropelara a gramtica. Havia emitido, por exemplo, um atestado de abril do ano passado em que estava escrito aneurisma celebral (com l no lugar de r) e insulficincia mltipla de rgos (com um l desnecessrio em insuficincia alm do fato de a expresso mdica adequada ser falncia mltipla de rgos). M.O.P. foi indiciado pela 2 Delegacia de Diviso de Crimes de Trnsito. Na casa do acusado, em So Miguel Paulista, zona leste de So Paulo, a polcia encontrou um computador com modelos de documentos. Lngua Portuguesa, n. 12, set. 2006 (adaptado). O texto apresentado trata da priso de um fraudador que emitia documentos com erros de escrita. Tendo em vista o assunto, a organizao, bem como os recursos lingusticos, depreende-se que esse texto um(a)
(ENEM - 2016 - 2 aplicao) TEXTO I Mama frica Mama frica (a minha me) me solteira e tem que fazer mamadeira todo dia alm de trabalhar como empacotadeira nas Casas Bahia Mama frica tem tanto o que fazer alm de cuidar nenm alm de fazer denguim filhinho tem que entender Mama frica vai e vem mas no se afasta de voc quando Mama sai de casa seus filhos se olodunzam rola o maior jazz Mama tem calos nos ps Mama precisa de paz Mama no quer brincar mais filhinho d um tempo tanto contratempo no ritmo de vida de Mama CHICO CSAR. Mama frica. So Paulo: MZA Music, 1995. Fonte: IBGE A nova famlia brasileira. Disponvel em:http://veja.abril.com.br. Acesso em: 17 dez. 2012 (adaptado). A pesquisa, realizada pelo IBGE, evidencia caractersticas das famlias brasileiras, tambm tematizadas pela cano Mama frica. Ambos os textos destacam o(a)
(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Da corrida de submarino festa de aniversrio no trem Leitores fazem sugestes para o Museu das Invenes Cariocas Falar caraca! a cada surpresa ou acontecimento que vemos, bons ou ruins, inveno do carioca, como tambm o vacilo. Cariocas inventam um vocabulrio prprio. Dizer merrmo e merrmo para um amigo pode at doer um pouco no ouvido, mas tipicamente carioca. Pedir um choro ao garom inveno carioca. Chamar um quase desconhecido de querido um carinho inventado pelo carioca para tratar bem quem ainda no se conhece direito. O ele um querido uma forma mais feminina de elogiar quem j conhecido. SANTOS, J. F. Disponvel em: www.oglobo.globo.com. Acesso em: 6 mar. 2013 (adaptado). Entre as sugestes apresentadas para o Museu das Invenes Cariocas, destaca-se o variado repertrio lingustico empregado pelos falantes cariocas nas diferentes situaes especficas de uso social. Arespeito desse repertrio, atesta-se o(a)
(ENEM - 2016 - 2 aplicao) As plataformas digitais tm ganhado mais espao entre os internautas como ferramenta para exercer a cidadania. Atravs delas, possvel mapear problemas da cidade e propor solues, utilizando-se das redes sociais para aproximar os moradores e articular projetos. O espao colaborativo PortoAlegre.cc, um dos mais ativos no pas, tem 150 participantes e ajudou a estudante de jornalismo Renata Gomes, 25, a chamar 80 pessoas para retirar 1 tonelada de lixo da orla do rio Guaiba. Foi a partir da sugesto de um integrante da plataforma que criei a causa. Foi fundamental porque sempre senti vontade de fazer algo pela cidade, mas no sabia como, diz Renata. O projeto colaborativo baseia-se no conceito de wikicidade (inspirado na enciclopdia virtual Wikipdia), em que um territrio real recebe anotaes virtuais das pessoas por meio dewikispots, que se referem a uma praa, uma rua ou um bairro. A ideia de wikicidade fomentar a cocriao, elaborao e experimentao de sugestes que possam ser aplicadas em uma cidade, explica Daniel Bittencourt, um dos desenvolvedores do projeto PortoAlegre.cc. DIDON, D. Cidadania 2.0. Vida Simples, n. 119, jun, 2012. O texto, ao falar da utilizao das redes sociais e informar sobre a quantidade de projetos colaborativos espalhados pelo pas, expe a importncia das plataformas digitais no exerccio da cidadania. O espao colaborativo PortoAlegre.cc tem como principal objetivo