(ENEM - 2019)
Penso que não há um sujeito soberano, fundador, uma forma universal de sujeito que poderíamos encontrar em todos os lugares. Penso, pelo contrário, que o sujeito se constitui através das práticas de sujeição ou, de maneira mais autônoma, através de práticas de liberação, de liberdade, como na Antiguidade — a partir, obviamente, de um certo número de regras, de estilos, que podemos encontrar no meio cultural.
FOUCAULT, M. Ditos e escritos V: ética, sexualidade, política.
Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.
O texto aponta que a subjetivação se efetiva numa dimensão:
Legal, pautada em preceitos jurídicos.
Racional, baseada em pressupostos lógicos.
Contingencial, processada em interações sociais.
Transcendental, efetivada em princípios religiosos.
Essencial, fundamentada em parâmetros substancialistas.