(FUVEST - 2004 - 2 fase - Questo 8)Leia atentamente as seguintes afirmaes: A vida ntima do brasileiro nem bastante coesa, nem bastante disciplinada, para envolver e dominar toda a sua personalidade e, assim, integr-la, como pea consciente, no conjunto social. Ele livre, pois, para se abandonar a todo repertrio de idias, gestos e formas que encontre em seu caminho, assimilando-os freqentemente sem maiores dificuldades. (Adaptado de Srgio Buarque de Holanda, Razes do Brasil) a) Essas afirmaes aplicam-se personagem Brs Cubas? Justifique sucintamente sua resposta. b) E personagem Macunama, essas afirmaes se aplicam? Justifique resumidamente sua resposta.
(FUVEST - 2004 - 1a fase) CONTRA A MAR A tribo dos que preferem ficar margem da corrida dos bits e bytes no minguada. Mas so os renitentes que fazem a tecnologia ficar mais fcil. Nesta nota jornalstica, a expresso contra a mar liga-se, quanto ao sentido que ela a assume, palavra
(FUVEST - 2004 - 2 fase - Questo 9) Tu, s tu, puro amor, com fora crua, Que os coraes humanos tanto obriga, Deste causa molesta morte sua, Como se fora prfida inimiga. Se dizem, fero Amor, que a sede tua Nem com lgrimas tristes se mitiga, porque queres, spero e tirano, Tuas aras banhar em sangue humano. (Cames, Os Lusadas episdio de Ins de Castro) _________________________________________ Molesta = lastimosa; funesta. Prfida = desleal; traidora. Fero = feroz; sanguinrio; cruel. Mitiga = alivia; suaviza; aplaca. Ara = altar; mesa para sacrifcios religiosos. a) Considerando-se a forte presena da cultura da Antigidade Clssica em Os Lusadas, a que se pode referir o vocbulo Amor, grafado com maiscula, no 5 verso? b) Explique o verso Tuas aras banhar em sangue humano, relacionando-o histria de Ins de Castro.
(FUVEST - 2004 - 1a fase) Olhar para o cu noturno quase um privilgio em nossa atribulada e iluminada vida moderna. (...) Companhias de turismo deveriam criar excurses noturnas, em que grupos de pessoas so transportadas at pontos estratgicos para serem instrudos por um astrnomo sobre as maravilhas do cu noturno. Seria o nascimento do turismo astronmico, que completaria perfeitamente o novo turismo ecolgico. E por que no? Turismo astronmico ou no, talvez a primeira impresso ao observarmos o cu seja uma enorme sensao de paz, de permanncia, de profunda ausncia de movimento, fora um eventual avio ou mesmo um satlite distante (uma estrela que se move!). Vemos incontveis estrelas, emitindo sua radiao eletromagntica, perfeitamente indiferentes s atribulaes humanas. Essa viso pacata dos cus completamente diferente da viso de um astrofsico moderno. As inocentes estrelas so verdadeiras fornalhas nucleares, produzindo uma quantidade enorme de energia a cada segundo. A morte de uma estrela modesta como o sol, por exemplo, vir acompanhada de uma exploso que chegar at a nossa vizinhana, transformando tudo o que encontrar pela frente em poeira csmica. (O leitor no precisa se preocupar muito. O Sol ainda produzir energia docilmente por mais uns 5 milhes de anos.) (Marcelo Gleiser,Retratos csmicos) O autor considera a possibilidade de se olhar para o cu noturno a partir de duas distintas perspectivas, que se evidenciam no confronto das expresses:
(FUVEST - 2004 - 2 fase - Questo 10) Ao contista de Primeiras estrias, as manifestaes da loucura interessam no como casos clnicos, e sim como campo propcio invaso do extraordinrio, do mtico, do mgico numa palavra, da poesia que irrompem no meio das acomodaes cotidianas, questionando o que considerado normal. (Adaptado de Paulo Rnai) a) O questionamento de que se fala na afirmao acima ocorre no conto Darandina (em que se narra a histria do homem que sobe em uma palmeira)? Explique sucintamente. b) E no conto Taranto, meu patro (no qual se conta a cavalgada do velho Joo-de-Barros-Diniz-Robertes, com seus acompanhantes, rumo cidade), o referido questionamento ocorre? Justifique resumidamente sua resposta.
(FUVEST - 2004 - 1a fase) Olhar para o cu noturno quase um privilgio em nossa atribulada e iluminada vida moderna. (...) Companhias de turismo deveriam criar excurses noturnas, em que grupos de pessoas so transportadas at pontos estratgicos para serem instrudos por um astrnomo sobre as maravilhas do cu noturno. Seria o nascimento do turismo astronmico, que completaria perfeitamente o novo turismo ecolgico. E por que no? Turismo astronmico ou no, talvez a primeira impresso ao observarmos o cu seja uma enorme sensao de paz, de permanncia, de profunda ausncia de movimento, fora um eventual avio ou mesmo um satlite distante (uma estrela que se move!). Vemos incontveis estrelas, emitindo sua radiao eletromagntica, perfeitamente indiferentes s atribulaes humanas. Essa viso pacata dos cus completamente diferente da viso de um astrofsico moderno. As inocentes estrelas so verdadeiras fornalhas nucleares, produzindo uma quantidade enorme de energia a cada segundo. A morte de uma estrela modesta como o sol, por exemplo, vir acompanhada de uma exploso que chegar at a nossa vizinhana, transformando tudo o que encontrar pela frente em poeira csmica. (O leitor no precisa se preocupar muito. O Sol ainda produzir energia docilmente por mais uns 5 milhes de anos.) (Marcelo Gleiser,Retratos csmicos) Considere as seguintes afirmaes: I. Na primeira frase do texto, os termos atribulada e iluminada caracterizam dois aspectos contraditrios e inconciliveis do que o autor chama de vida moderna. II. No segundo pargrafo, o sentido da expresso perfeitamente indiferentes s atribulaes humanas indica que j se desfez aquela primeira impresso e desapareceu a sensao de paz. III. No terceiro pargrafo, a expresso estrela modesta, referente ao Sol, implica uma avaliao que vai alm das impresses ou sensaes de um observador comum. Est correto apenas o que se afirma em
(FUVEST - 2004 - 1a fase) Olhar para o cu noturno quase um privilgio em nossa atribulada e iluminada vida moderna. (...) Companhias de turismo deveriam criar excurses noturnas, em que grupos de pessoas so transportadas at pontos estratgicos para serem instrudos por um astrnomo sobre as maravilhas do cu noturno. Seria o nascimento do turismo astronmico, que completaria perfeitamente o novo turismo ecolgico. E por que no? Turismo astronmico ou no, talvez a primeira impresso ao observarmos o cu seja uma enorme sensao de paz, de permanncia, de profunda ausncia de movimento, fora um eventual avio ou mesmo um satlite distante (uma estrela que se move!). Vemos incontveis estrelas, emitindo sua radiao eletromagntica, perfeitamente indiferentes s atribulaes humanas. Essa viso pacata dos cus completamente diferente da viso de um astrofsico moderno. As inocentes estrelas so verdadeiras fornalhas nucleares, produzindo uma quantidade enorme de energia a cada segundo. A morte de uma estrela modesta como o sol, por exemplo, vir acompanhada de uma exploso que chegar at a nossa vizinhana, transformando tudo o que encontrar pela frente em poeira csmica. (O leitor no precisa se preocupar muito. O Sol ainda produzir energia docilmente por mais uns 5 milhes de anos.) (Marcelo Gleiser,Retratos csmicos) De acordo com o texto, as estrelas
(FUVEST - 2004 - 1 fase) Olhar para o cu noturno quase um privilgio em nossa atribulada e iluminada vida moderna. (...) Companhias de turismo deveriam criar excurses noturnas, em que grupos de pessoas so transportadas at pontos estratgicos para serem instrudos por um astrnomo sobre as maravilhas do cu noturno. Seria o nascimento do turismo astronmico, que completaria perfeitamente o novo turismo ecolgico. E por que no? Turismo astronmico ou no, talvez a primeira impresso ao observarmos o cu seja uma enorme sensao de paz, de permanncia, de profunda ausncia de movimento, fora um eventual avio ou mesmo um satlite distante (uma estrela que se move!). Vemos incontveis estrelas, emitindo sua radiao eletromagntica, perfeitamente indiferentes s atribulaes humanas. Essa viso pacata dos cus completamente diferente da viso de um astrofsico moderno. As inocentes estrelas so verdadeiras fornalhas nucleares, produzindo uma quantidade enorme de energia a cada segundo. A morte de uma estrela modesta como o sol, por exemplo, vir acompanhada de uma exploso que chegar at a nossa vizinhana, transformando tudo o que encontrar pela frente em poeira csmica. (O leitor no precisa se preocupar muito. O Sol ainda produzir energia docilmente por mais uns 5 milhes de anos.) (Marcelo Gleiser, Retratos csmicos) Transpondo-se corretamente para a voz ativa a orao para serem instrudos por um astrnomo (...), obtm-se:
(FUVEST - 2004 - 1a fase) Olhar para o cu noturno quase um privilgio em nossa atribulada e iluminada vida moderna. (...) Companhias de turismo deveriam criar excurses noturnas, em que grupos de pessoas so transportadas at pontos estratgicos para serem instrudos por um astrnomo sobre as maravilhas do cu noturno. Seria o nascimento do turismo astronmico, que completaria perfeitamente o novo turismo ecolgico. E por que no? Turismo astronmico ou no, talvez a primeira impresso ao observarmos o cu seja uma enorme sensao de paz, de permanncia, de profunda ausncia de movimento, fora um eventual avio ou mesmo um satlite distante (uma estrela que se move!). Vemos incontveis estrelas, emitindo sua radiao eletromagntica, perfeitamente indiferentes s atribulaes humanas. Essa viso pacata dos cus completamente diferente da viso de um astrofsico moderno. As inocentes estrelas so verdadeiras fornalhas nucleares, produzindo uma quantidade enorme de energia a cada segundo. A morte de uma estrela modesta como o sol, por exemplo, vir acompanhada de uma exploso que chegar at a nossa vizinhana, transformando tudo o que encontrar pela frente em poeira csmica. (O leitor no precisa se preocupar muito. O Sol ainda produzir energia docilmente por mais uns 5 milhes de anos.) (Marcelo Gleiser,Retratos csmicos) Na frase O Sol ainda produzir energia (...), o advrbioainda tem o mesmo sentido que em:
(FUVEST - 2004 - 1a fase) O OLHAR TAMBM PRECISA APRENDER A ENXERGAR H uma historinha adorvel, contada por Eduardo Galeano, escritor uruguaio, que diz que um pai, morador l do interior do pas, levou seu filho at a beira do mar. O menino nunca tinha visto aquela massa de gua infinita. Os dois pararam sobre um morro. O menino, segurando a mo do pai, disse a ele: Pai, me ajuda a olhar. Pode parecer uma espcie de fantasia, mas deve ser a exata verdade, representando a sensao de faltarem no s palavras mas tambm capacidade para entender o que que estava se passando ali. Agora imagine o que se passa quando qualquer um de ns para diante de uma grande obra de arte visual: como olhar para aquilo e construir seu sentido na nossa percepo? S com auxlio mesmo. No quer dizer que a gente no se emocione apenas por ser exposto a um clssico absoluto, um Picasso ou um Niemeyer ou um Caravaggio. Quer dizer apenas que a gente podever melhor se entender a lgica da criao. (Lus Augusto Fischer, Folha de S. Paulo) Relacionando a histria contada pelo escritor uruguaio com o que se passa quando qualquer um de ns pra diante de uma grande obra de arte, o autor do texto defende a idia de que
(FUVEST - 2004 - 1a fase) O OLHAR TAMBM PRECISA APRENDER A ENXERGAR H uma historinha adorvel, contada por Eduardo Galeano, escritor uruguaio, que diz que um pai, morador l do interior do pas, levou seu filho at a beira do mar. O menino nunca tinha visto aquela massa de gua infinita. Os dois pararam sobre um morro. O menino, segurando a mo do pai, disse a ele: Pai, me ajuda a olhar. Pode parecer uma espcie de fantasia, mas deve ser a exata verdade, representando a sensao de faltarem no s palavras mas tambm capacidade para entender o que que estava se passando ali. Agora imagine o que se passa quando qualquer um de ns para diante de uma grande obra de arte visual: como olhar para aquilo e construir seu sentido na nossa percepo? S com auxlio mesmo. No quer dizer que a gente no se emocione apenas por ser exposto a um clssico absoluto, um Picasso ou um Niemeyer ou um Caravaggio. Quer dizer apenas que a gente podever melhor se entender a lgica da criao. (Lus Augusto Fischer, Folha de S. Paulo) Analisando-se a construo do texto, verifica-se que
(FUVEST - 2004 - 1a fase) O OLHAR TAMBM PRECISA APRENDER A ENXERGAR H uma historinha adorvel, contada por Eduardo Galeano, escritor uruguaio, que diz que um pai, morador l do interior do pas, levou seu filho at a beira do mar. O menino nunca tinha visto aquela massa de gua infinita. Os dois pararam sobre um morro. O menino, segurando a mo do pai, disse a ele: Pai, me ajuda a olhar. Pode parecer uma espcie de fantasia, mas deve ser a exata verdade, representando a sensao de faltarem no s palavras mas tambm capacidade para entender o que que estava se passando ali. Agora imagine o que se passa quando qualquer um de ns para diante de uma grande obra de arte visual: como olhar para aquilo e construir seu sentido na nossa percepo? S com auxlio mesmo. No quer dizer que a gente no se emocione apenas por ser exposto a um clssico absoluto, um Picasso ou um Niemeyer ou um Caravaggio. Quer dizer apenas que a gente podever melhor se entender a lgica da criao. (Lus Augusto Fischer, Folha de S. Paulo) A frase No quer dizer que a gente no se emocione apenas por ser exposto a um clssico absoluto pouco clara. Mantendo-se a coerncia com a linha de argumentao do texto, uma frase mais clara seria: No quer dizer que:
(FUVEST - 2004 - 1a fase) Tendo em vista as diferenas entre O primo Baslio e Memrias pstumas de Brs Cubas, conclui-se corretamente que esses romances podem ser classificados igualmente como realistas apenas na medida em que ambos
(FUVEST - 2004 - 1 fase) ORAO A TERESINHA DO MENINO JESUS Perdi o jeito de sofrer. Ora essa. No sinto mais aquele gosto cabotino da tristeza. Quero alegria! Me d alegria, Santa Teresa! Santa Teresa no, Teresinha... Teresinha... Teresinha... Teresinha do Menino Jesus. (...) (Manuel Bandeira, Libertinagem) Sobre este trecho do poema, s NO correto afirmar o que est em:
(FUVEST - 2004 - 1a fase) Identifique a afirmao correta sobre A hora da estrela, de Clarice Lispector: