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Questões - IME 2010 | Gabarito e resoluções

Questão 1
2010Matemática

[IME- 2010/2011- 1a fase] Seja o tringulo retngulo ABC com os catetos medindo 3 cm e 4 cm. Os dimetros dos trs semicrculos, traados na figura abaixo, coincidem com os lados do tringulo ABC. A soma das reas hachuradas, em cm2, :

Questão 1
2010Física

[IME- 2010/2011- 2fase] A figura acima mostra um sistema composto por uma parede vertical com altura H, uma barra com comprimento inicial L0 e uma mola. A barra est apoiada em uma superfcie horizontal sem atrito e presa no ponto A por um vnculo, de forma que esta possa girar no plano da figura. A mola, inicialmente sem deformao, est conectada parede vertical e barra. Aps ser aquecida, a barra atinge um novo estado de equilbrio trmico e mecnico. Nessa situao a fora de reao vertical no apoio B tem mdulo igual a 30 N. Determine a quantidade de calor recebida pela barra. Dados: H = 3 m; L0 =; o peso da barra: P = 30 N; constante elstica da mola: k = 20 N/m; joules, onde c o calor especfico da barra; o coeficiente de dilatao linear da barra; g a acelerao da gravidade; e P o peso da barra.

Questão 1
2010Matemática

[IME- 2010/2011- 2fase] A base de um prisma reto um tringulo com o lado. O comprimento do segmento, em que o ponto mdio da aresta lateral. Sabendo quee, determine a rea lateral do prisma em funo de.

Questão 1
2010Química

[IME- 2010/2011- 2fase] O elemento X tem dois istopos estveis. Um de tais istopos istono do nucldeo46Q108e isbaro do nucldeo48Z109. Com base nestas informaes responda: a) Qual o nmero atmico de X? b) A que grupo e perodo da Tabela Peridica pertence o elemento X? c) Qual a configurao eletrnica de X no estado fundamental? d) Quais so os nmeros qunticos principal, azimutal e magntico do eltron desemparelhado na configurao descrita no item c?

Questão 1
2010Química

[IME- 2010/2011 - 1a fase] Um recipiente de paredes rgidas, contendo apenas ar, aberto para a atmosfera, aquecido de 27 C a 127 C. Calcule a percentagem mssica de ar que saiu do recipiente, quando atingido o equilbrio final.

Questão 1
2010Português

(IME - 2010/2011 - 1 FASE) Texto I O ANO DA FRIA 1 Os primeiros meses de 2010 sero lembrados pela sucesso de catstrofes ambientais. Terremotos mataram milhares de pessoas em Haiti, Chile e China. Um vulco na Islndia gerou uma nuvem de cinza causadora de prejuzo histrico para a aviao. Tempestades e ondas de frio e calor castigaram vrias partes do planeta, inclusive o Brasil. A fria da natureza, segundo cientistas, continuar este ano, especialmente devido temporada de furaces no Caribe e na Amrica Central, regies pouco preparadas para enfrentar eventos extremos. Grandes seguradoras j apontam 2010 como o ano de maior prejuzo e desastres ambientais. Os especialistas alertam que os pases precisam aprender a se preparar para evitar perdas humanas e econmicas cada vez maiores num mundo superpovoado e merc de mudanas climticas. Os fenmenos naturais que marcaram a primeira metade de 2010 so o tema deste caderno especial que O Globo publica hoje, Dia do Meio Ambiente. Um comeo extremo 2 As seguradoras amargaram prejuzo histrico e a Amrica Latina foi uma das regies que mais sofreu. Porm, especialistas dizem que o Brasil est entre os pases que podem sair fortalecidos da crise ambiental. 3 O ano sequer chegou metade, mas os eventos extremos registrados por todo o planeta, provocando milhares de mortes, j fizeram de 2010 um perodo marcado pela fria da natureza. Tempestades de fora incomum, alagamentos, temperaturas muito acima ou abaixo da mdia, terremotos em reas densamente povoadas e atividade vulcnica causaram prejuzos em dezenas de pases. O clima produz ms notcias em velocidade indita. Uma combinao de fatores explica por que 2010 tem sido penoso. Entre eles, as mudanas climticas que provocam episdios extremos comtais frequncia e a infeliz coincidncia de os eventos geolgicos, como terremotos e vulces, ocorrerem em reas densamente povoadas. reas pobres e sem infraestrutura esto sujeitas a perdas maiores. 4 Do ponto de vista geolgico, no existe anormalidade registrada na atividade do planeta garante o vulcanlogo Thor Thordarson, da Universidadede Edimburgo, na Esccia. Mas o acaso fez com que erupes e sismos acontecessem nos primeiros meses do ano, e, alm disso, em locais muito habitados. uma coincidncia, mas nos faz pensar que algo est errado. () 5 Segundo a seguradora Willis, as empresas do setor atuantes no continente perderam US$ 16 bilhes nos ltimos trs meses. Entre os motivos esto os terremotos do Haiti e Chile e as chuvas que castigaram o Brasil. A empresa tambm prev que a nova temporada de furaces no Caribe, iniciada esta semana, ser mais intensa que o normal. 6 Os gastos com eventos extremos daro um salto nos prximos meses. Segundo a seguradora Swiss, os desastres naturais provocaro uma despesa de US$ 22 bilhes. 7 J estamos conferindo os eventos significativos de 2010. Nossa previso de que este ano ser de grandes prejuzos admite Thomas Hess, economista-chefe da Swiss. Alertamos a indstria que deve se preparar para sofrer perdas. 8 Se difcil pensar em cifras to altas, basta lembrar os reflexos que as mudanas climticas provocam no oramento de cada um. Secas e furaces fizeram com que produtores diminussem, em todo o planeta, a rea de cultivo de arroz. O movimento atingiu at o Rio Grande do Sul. Preparados para a estiagem, os Pampas foram surpreendidos, no incio do ano, com o alto ndice de chuvas. Resultado: safras ainda menores e preos mais altos no supermercado. 9 A mesa do brasileiro ficou mais cara alerta Emlia Queiroga Barros, diretora da Campanha Global de Liderana Climtica Brasil 2020. Asmudanas climticas tm um efeito imediato em nosso modelo de civilizao. E o que mais importante: elas no respeitam fronteiras geopolticas. So um problema de todos. Clima traz nova ordem mundial 10 A escalada dos eventos extremos ainda no produziu um verdadeiro acordo global, obrigando pases desenvolvidos e emergentes a cortarem na carne leia -se: em suas emisses de carbono. A China, maior poluidora do mundo, investe 3% do seu PIB em energia verde (os EUA destinam apenas 0,7% do PIB ao mesmo fim). Na Alemanha, a populao incentivada, com reembolsos governamentais, a comprar painis de energia solar. O projeto alou o pas liderana no uso desta fonte de energia. 11 O Brasil, que j reduziu o desmatamento da Amaznia, pode assumir um papel ainda maior. Dono de uma economia baseada em matriz energtica limpa (as hidreltricas), o pas considerado candidato liderana de uma nova ordem mundial, onde a economia pode ser mais harmoniosa com o meio ambiente. 12 Somos um dos pases com maior potencial de liderana em desenvolvimento sustentvel ressalta Emlia. Temos a maior extenso de terra cultivada do mundo, a maior quantidade de recursos hdricos e a maior extenso da Amaznia. Novas formas de comrcio esto surgindo, com naes sem potencial agrcola comprando terras fora de seus domnios. As relaes de cooperao mudaram. Podemos estar frente desta nova era. GRANDELLE, Renato. O ANO DA FRIA. O Globo, Rio de Janeiro, 05 jun. 2010. Caderno Especial, p.1-2. (texto adaptado) Texto II ONDE ESTOU? (Cludio Manuel da Costa) Onde estou? Este stio desconheo: Quem fez to diferente aquele prado? Tudo outra natureza tem tomado; E em contempl-lo tmido esmoreo. Uma fonte aqui houve; eu no me esqueo De estar a ela um dia reclinado: Ali em vale um monte est mudado: Quanto pode dos anos o progresso! rvores aqui vi to florescentes, Que faziam perptua a primavera: Nem troncos vejo agora decadentes. Eu me engano: a regio esta no era: Mas que venho a estranhar, se esto presentes Meus males, com que tudo degenera! SECCHIN , Antnio Carlos. ANTOLOGIA TEMTICA DA POESIA BRASILEIRA Faculdade de Letras, UFRJ, 1 semestre de 2004. Texto III O ACAR (Ferreira Gullar) O branco acar que adoar meu caf nesta manh de Ipanema no foi produzido por mim nem surgiu dentro do aucareiro por milagre. Vejo-o puro e afvel ao paladar como beijo de moa, gua na pele, flor que se dissolve na boca. Mas este acar no foi feito por mim. Este acar veio da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia. Este acar veio de uma usina de acar em Pernambuco ou no Estado do Rio e tampouco o fez o dono da usina. Este acar era cana e veio dos canaviais extensos que no nascem por acaso no regao do vale. Em lugares distantes, onde no h hospital nem escola, homens que no sabem ler e morrem de fome aos 27 anos plantaram e colheram a cana que viraria acar. Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura produziram este acar branco e puro com que adoo meu caf esta manh em Ipanema. Disponvel em: http://acd.ufrj.br/~pead/tema04/valorizacaodaforma.htm. Acesso em: 07 jun. 2010. Texto IV JOAQUIM DE SOUSA ANDRADE O poeta e engenheiro Joaquim de Sousa Andrade nasceu em Alcntara, Maranho, em 1833. De famlia abonada, viajou muito desde jovem, percorrendo inmeros pases europeus. Formou-se em Engenharia de Minas e em Letras pela Sorbonne. Em 1884, lanou a verso definitiva de seu O Guesa, obra radical e renovadora. Morreu abandonado e com fama de louco. Considerado em sua poca um escritor extravagante, Sousndrade, como preferia ser identificado, acaba reabilitado pela vanguarda paulistana (os concretistas) como um caso de antecipao genial da livre expresso modernista. Criador de uma linguagem dominada pela elipse, por oraes reduzidas e fuses vocabulares, foge do discurso derramado dos romnticos. Cosmopolita, o escritor deixou quadros curiosos como a descrio do Inferno de Wall Street, no qual v o capitalismo como doena. Sua obra mais perturbadora O Guesa, poema em treze cantos, dos quais quatro ficaram inacabados. A base do poema a lenda indgena do Guesa Errante. O personagem Guesa uma criana roubada aos pais pelo deus do Sol e educado no templo da divindade at os 10 anos, sendo sacrificado aos 15 anos. Na condio de poeta maldito, Sousndrade identifica seu destino pessoal com o do jovem ndio. Porm, no plano histrico-social, o poeta v no drama de Guesa o mesmo dos povos aborgenes da Amrica, condenando as formas de opresso dos colonialistas e defendendo uma repblica utpica. O Guesa (fragmento) O sol ao pr-do-sol (triste soslaio!)...o arroio Em pedras estendido, em seus soluos Desmaia o cu destrelas arenoso E o lago anila seus lenis despelho... Era a Ilha do Sol, sempre florida Ferrete-azul, o cu, brando o ar pureza E as vias-lcteas sendas odorantes Alvas, to alvas!... Sonoros mares, a onda desmeralda Pelo areal rolando luminosa... As velas todas-chamas aclaram todo o ar. GONZAGA, S. Literatura Brasileira. Disp. em: http://www.educaterra.terra.com.br (Texto adaptado). Acesso em: 14 jun. 2010. COM BASE NO TEXTO I, RESPONDA S QUESTES DE NMEROS 1 A 3 A ideia contida no subttulo Um comeo extremo, do texto de Renato Grandelle, se refora em:

Questão 2
2010Português

(IME - 2010/2011 - 1 FASE) Texto I O ANO DA FRIA 1 Os primeiros meses de 2010 sero lembrados pela sucesso de catstrofes ambientais. Terremotos mataram milhares de pessoas em Haiti, Chile e China. Um vulco na Islndia gerou uma nuvem de cinza causadora de prejuzo histrico para a aviao. Tempestades e ondas de frio e calor castigaram vrias partes do planeta, inclusive o Brasil. A fria da natureza, segundo cientistas, continuar este ano, especialmente devido temporada de furaces no Caribe e na Amrica Central, regies pouco preparadas para enfrentar eventos extremos. Grandes seguradoras j apontam 2010 como o ano de maior prejuzo e desastres ambientais. Os especialistas alertam que os pases precisam aprender a se preparar para evitar perdas humanas e econmicas cada vez maiores num mundo superpovoado e merc de mudanas climticas. Os fenmenos naturais que marcaram a primeira metade de 2010 so o tema deste caderno especial que O Globo publica hoje, Dia do Meio Ambiente. Um comeo extremo 2 As seguradoras amargaram prejuzo histrico e a Amrica Latina foi uma das regies que mais sofreu. Porm, especialistas dizem que o Brasil est entre os pases que podem sair fortalecidos da crise ambiental. 3 O ano sequer chegou metade, mas os eventos extremos registrados por todo o planeta, provocando milhares de mortes, j fizeram de 2010 um perodo marcado pela fria da natureza. Tempestades de fora incomum, alagamentos, temperaturas muito acima ou abaixo da mdia, terremotos em reas densamente povoadas e atividade vulcnica causaram prejuzos em dezenas de pases. O clima produz ms notcias em velocidade indita. Uma combinao de fatores explica por que 2010 tem sido penoso. Entre eles, as mudanas climticas que provocam episdios extremos comtais frequncia e a infeliz coincidncia de os eventos geolgicos, como terremotos e vulces, ocorrerem em reas densamente povoadas. reas pobres e sem infraestrutura esto sujeitas a perdas maiores. 4 Do ponto de vista geolgico, no existe anormalidade registrada na atividade do planeta garante o vulcanlogo Thor Thordarson, da Universidadede Edimburgo, na Esccia. Mas o acaso fez com que erupes e sismos acontecessem nos primeiros meses do ano, e, alm disso, em locais muito habitados. uma coincidncia, mas nos faz pensar que algo est errado. () 5 Segundo a seguradora Willis, as empresas do setor atuantes no continente perderam US$ 16 bilhes nos ltimos trs meses. Entre os motivos esto os terremotos do Haiti e Chile e as chuvas que castigaram o Brasil. A empresa tambm prev que a nova temporada de furaces no Caribe, iniciada esta semana, ser mais intensa que o normal. 6 Os gastos com eventos extremos daro um salto nos prximos meses. Segundo a seguradora Swiss, os desastres naturais provocaro uma despesa de US$ 22 bilhes. 7 J estamos conferindo os eventos significativos de 2010. Nossa previso de que este ano ser de grandes prejuzos admite Thomas Hess, economista-chefe da Swiss. Alertamos a indstria que deve se preparar para sofrer perdas. 8 Se difcil pensar em cifras to altas, basta lembrar os reflexos que as mudanas climticas provocam no oramento de cada um. Secas e furaces fizeram com que produtores diminussem, em todo o planeta, a rea de cultivo de arroz. O movimento atingiu at o Rio Grande do Sul. Preparados para a estiagem, os Pampas foram surpreendidos, no incio do ano, com o alto ndice de chuvas. Resultado: safras ainda menores e preos mais altos no supermercado. 9 A mesa do brasileiro ficou mais cara alerta Emlia Queiroga Barros, diretora da Campanha Global de Liderana Climtica Brasil 2020. Asmudanas climticas tm um efeito imediato em nosso modelo de civilizao. E o que mais importante: elas no respeitam fronteiras geopolticas. So um problema de todos. Clima traz nova ordem mundial 10 A escalada dos eventos extremos ainda no produziu um verdadeiro acordo global, obrigando pases desenvolvidos e emergentes a cortarem na carne leia -se: em suas emisses de carbono. A China, maior poluidora do mundo, investe 3% do seu PIB em energia verde (os EUA destinam apenas 0,7% do PIB ao mesmo fim). Na Alemanha, a populao incentivada, com reembolsos governamentais, a comprar painis de energia solar. O projeto alou o pas liderana no uso desta fonte de energia. 11 O Brasil, que j reduziu o desmatamento da Amaznia, pode assumir um papel ainda maior. Dono de uma economia baseada em matriz energtica limpa (as hidreltricas), o pas considerado candidato liderana de uma nova ordem mundial, onde a economia pode ser mais harmoniosa com o meio ambiente. 12 Somos um dos pases com maior potencial de liderana em desenvolvimento sustentvel ressalta Emlia. Temos a maior extenso de terra cultivada do mundo, a maior quantidade de recursos hdricos e a maior extenso da Amaznia. Novas formas de comrcio esto surgindo, com naes sem potencial agrcola comprando terras fora de seus domnios. As relaes de cooperao mudaram. Podemos estar frente desta nova era. GRANDELLE, Renato. O ANO DA FRIA. O Globo, Rio de Janeiro, 05 jun. 2010. Caderno Especial, p.1-2. (texto adaptado) COM BASE NO TEXTO I, RESPONDA S QUESTES DE NMEROS 1 A 3 Os fragmentos abaixo embasam a ideia central apresentada na matria jornalstica, exceto:

Questão 2
2010Química

[IME- 2010/2011 - 1a fase] Sabendo que 18,0 g de um elemento X reagem exatamente com 7,75 g de oxignio para formar um composto de frmula X2O5, a massa de um mol de X :

Questão 2
2010Química

[IME- 2010/2011- 2fase] Os istopos do urnio U238e U235 aparecem na natureza sempre juntos. Como o U235 no gerado a partir do U238 por desintegrao e admitindo que no h razo para privilegiar um em relao ao outro, podemos supor que o Criador os tenha colocado em propores iguais no momento da formao da Terra. Considerando vlida tal hiptese, calcule a idade que nosso planeta teria. Dados: Tempo de meia-vida doU238= 4,50 x 109anos Tempo de meia-vida do U235= 7,07 x 108anos Abundncia isotpica do U238= 99,28% Abundncia isotpica do U235= 0,72%

Questão 2
2010Matemática

[IME- 2010/2011- 2fase] Determine o valor da excentricidade da cnica dada pela equao.

Questão 2
2010Física

[IME- 2010/2011- 2fase] Um corpo est sobre um plano horizontal e ligado a uma mola. Ele comea a ser observado quando a mola tem mxima compresso (Figura 1a). Durante a observao, verificou-se que, para a deformao nula da mola (em x = 0), sua velocidade 5 m/s (Figura 1b). Para x = 0,2 m (Figura 1c), o corpo liberado da mola a partir dessa posio e fica submetido a uma fora de atrito at parar. Faa um grfico da acelerao a do corpo em funo da posio x, registrando os valores de a e de x quando: a) a observao se inicia; b) a velocidade mxima; c) o corpo liberado da mola; d) o corpo para. Dados: massa do corpo: 500 g; constante elstica da mola: 50 N/m; coeficiente de atrito entre o plano e o corpo: 0,3.

Questão 2
2010Matemática

[IME- 2010/2011- 1a fase]O valor de x que satisfaz a equao:

Questão 3
2010Português

(IME - 2010/2011 - 1 FASE) Texto I O ANO DA FRIA 1 Os primeiros meses de 2010 sero lembrados pela sucesso de catstrofes ambientais. Terremotos mataram milhares de pessoas em Haiti, Chile e China. Um vulco na Islndia gerou uma nuvem de cinza causadora de prejuzo histrico para a aviao. Tempestades e ondas de frio e calor castigaram vrias partes do planeta, inclusive o Brasil. A fria da natureza, segundo cientistas, continuar este ano, especialmente devido temporada de furaces no Caribe e na Amrica Central, regies pouco preparadas para enfrentar eventos extremos. Grandes seguradoras j apontam 2010 como o ano de maior prejuzo e desastres ambientais. Os especialistas alertam que os pases precisam aprender a se preparar para evitar perdas humanas e econmicas cada vez maiores num mundo superpovoado e merc de mudanas climticas. Os fenmenos naturais que marcaram a primeira metade de 2010 so o tema deste caderno especial que O Globo publica hoje, Dia do Meio Ambiente. Um comeo extremo 2 As seguradoras amargaram prejuzo histrico e a Amrica Latina foi uma das regies que mais sofreu. Porm, especialistas dizem que o Brasil est entre os pases que podem sair fortalecidos da crise ambiental. 3 O ano sequer chegou metade, mas os eventos extremos registrados por todo o planeta, provocando milhares de mortes, j fizeram de 2010 um perodo marcado pela fria da natureza. Tempestades de fora incomum, alagamentos, temperaturas muito acima ou abaixo da mdia, terremotos em reas densamente povoadas e atividade vulcnica causaram prejuzos em dezenas de pases. O clima produz ms notcias em velocidade indita. Uma combinao de fatores explica por que 2010 tem sido penoso. Entre eles, as mudanas climticas que provocam episdios extremos comtais frequncia e a infeliz coincidncia de os eventos geolgicos, como terremotos e vulces, ocorrerem em reas densamente povoadas. reas pobres e sem infraestrutura esto sujeitas a perdas maiores. 4 Do ponto de vista geolgico, no existe anormalidade registrada na atividade do planeta garante o vulcanlogo Thor Thordarson, da Universidadede Edimburgo, na Esccia. Mas o acaso fez com que erupes e sismos acontecessem nos primeiros meses do ano, e, alm disso, em locais muito habitados. uma coincidncia, mas nos faz pensar que algo est errado. () 5 Segundo a seguradora Willis, as empresas do setor atuantes no continente perderam US$ 16 bilhes nos ltimos trs meses. Entre os motivos esto os terremotos do Haiti e Chile e as chuvas que castigaram o Brasil. A empresa tambm prev que a nova temporada de furaces no Caribe, iniciada esta semana, ser mais intensa que o normal. 6 Os gastos com eventos extremos daro um salto nos prximos meses. Segundo a seguradora Swiss, os desastres naturais provocaro uma despesa de US$ 22 bilhes. 7 J estamos conferindo os eventos significativos de 2010. Nossa previso de que este ano ser de grandes prejuzos admite Thomas Hess, economista-chefe da Swiss. Alertamos a indstria que deve se preparar para sofrer perdas. 8 Se difcil pensar em cifras to altas, basta lembrar os reflexos que as mudanas climticas provocam no oramento de cada um. Secas e furaces fizeram com que produtores diminussem, em todo o planeta, a rea de cultivo de arroz. O movimento atingiu at o Rio Grande do Sul. Preparados para a estiagem, os Pampas foram surpreendidos, no incio do ano, com o alto ndice de chuvas. Resultado: safras ainda menores e preos mais altos no supermercado. 9 A mesa do brasileiro ficou mais cara alerta Emlia Queiroga Barros, diretora da Campanha Global de Liderana Climtica Brasil 2020. Asmudanas climticas tm um efeito imediato em nosso modelo de civilizao. E o que mais importante: elas no respeitam fronteiras geopolticas. So um problema de todos. Clima traz nova ordem mundial 10 A escalada dos eventos extremos ainda no produziu um verdadeiro acordo global, obrigando pases desenvolvidos e emergentes a cortarem na carne leia -se: em suas emisses de carbono. A China, maior poluidora do mundo, investe 3% do seu PIB em energia verde (os EUA destinam apenas 0,7% do PIB ao mesmo fim). Na Alemanha, a populao incentivada, com reembolsos governamentais, a comprar painis de energia solar. O projeto alou o pas liderana no uso desta fonte de energia. 11 O Brasil, que j reduziu o desmatamento da Amaznia, pode assumir um papel ainda maior. Dono de uma economia baseada em matriz energtica limpa (as hidreltricas), o pas considerado candidato liderana de uma nova ordem mundial, onde a economia pode ser mais harmoniosa com o meio ambiente. 12 Somos um dos pases com maior potencial de liderana em desenvolvimento sustentvel ressalta Emlia. Temos a maior extenso de terra cultivada do mundo, a maior quantidade de recursos hdricos e a maior extenso da Amaznia. Novas formas de comrcio esto surgindo, com naes sem potencial agrcola comprando terras fora de seus domnios. As relaes de cooperao mudaram. Podemos estar frente desta nova era. GRANDELLE, Renato. O ANO DA FRIA. O Globo, Rio de Janeiro, 05 jun. 2010. Caderno Especial, p.1-2. (texto adaptado) Texto II ONDE ESTOU? (Cludio Manuel da Costa) Onde estou? Este stio desconheo: Quem fez to diferente aquele prado? Tudo outra natureza tem tomado; E em contempl-lo tmido esmoreo. Uma fonte aqui houve; eu no me esqueo De estar a ela um dia reclinado: Ali em vale um monte est mudado: Quanto pode dos anos o progresso! rvores aqui vi to florescentes, Que faziam perptua a primavera: Nem troncos vejo agora decadentes. Eu me engano: a regio esta no era: Mas que venho a estranhar, se esto presentes Meus males, com que tudo degenera! SECCHIN , Antnio Carlos. ANTOLOGIA TEMTICA DA POESIA BRASILEIRA Faculdade de Letras, UFRJ, 1 semestre de 2004. Texto III O ACAR (Ferreira Gullar) O branco acar que adoar meu caf nesta manh de Ipanema no foi produzido por mim nem surgiu dentro do aucareiro por milagre. Vejo-o puro e afvel ao paladar como beijo de moa, gua na pele, flor que se dissolve na boca. Mas este acar no foi feito por mim. Este acar veio da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia. Este acar veio de uma usina de acar em Pernambuco ou no Estado do Rio e tampouco o fez o dono da usina. Este acar era cana e veio dos canaviais extensos que no nascem por acaso no regao do vale. Em lugares distantes, onde no h hospital nem escola, homens que no sabem ler e morrem de fome aos 27 anos plantaram e colheram a cana que viraria acar. Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura produziram este acar branco e puro com que adoo meu caf esta manh em Ipanema. Disponvel em: http://acd.ufrj.br/~pead/tema04/valorizacaodaforma.htm. Acesso em: 07 jun. 2010. Texto IV JOAQUIM DE SOUSA ANDRADE O poeta e engenheiro Joaquim de Sousa Andrade nasceu em Alcntara, Maranho, em 1833. De famlia abonada, viajou muito desde jovem, percorrendo inmeros pases europeus. Formou-se em Engenharia de Minas e em Letras pela Sorbonne. Em 1884, lanou a verso definitiva de seu O Guesa, obra radical e renovadora. Morreu abandonado e com fama de louco. Considerado em sua poca um escritor extravagante, Sousndrade, como preferia ser identificado, acaba reabilitado pela vanguarda paulistana (os concretistas) como um caso de antecipao genial da livre expresso modernista. Criador de uma linguagem dominada pela elipse, por oraes reduzidas e fuses vocabulares, foge do discurso derramado dos romnticos. Cosmopolita, o escritor deixou quadros curiosos como a descrio do Inferno de Wall Street, no qual v o capitalismo como doena. Sua obra mais perturbadora O Guesa, poema em treze cantos, dos quais quatro ficaram inacabados. A base do poema a lenda indgena do Guesa Errante. O personagem Guesa uma criana roubada aos pais pelo deus do Sol e educado no templo da divindade at os 10 anos, sendo sacrificado aos 15 anos. Na condio de poeta maldito, Sousndrade identifica seu destino pessoal com o do jovem ndio. Porm, no plano histrico-social, o poeta v no drama de Guesa o mesmo dos povos aborgenes da Amrica, condenando as formas de opresso dos colonialistas e defendendo uma repblica utpica. O Guesa (fragmento) O sol ao pr-do-sol (triste soslaio!)...o arroio Em pedras estendido, em seus soluos Desmaia o cu destrelas arenoso E o lago anila seus lenis despelho... Era a Ilha do Sol, sempre florida Ferrete-azul, o cu, brando o ar pureza E as vias-lcteas sendas odorantes Alvas, to alvas!... Sonoros mares, a onda desmeralda Pelo areal rolando luminosa... As velas todas-chamas aclaram todo o ar. GONZAGA, S. Literatura Brasileira. Disp. em: http://www.educaterra.terra.com.br (Texto adaptado). Acesso em: 14 jun. 2010. COM BASE NO TEXTO II, RESPONDA S QUESTES DE NMEROS 4 A 8 As mudanas descritas no soneto causam ao eu lrico as seguintes reaes, exceto:

Questão 3
2010Matemática

[IME- 2010/2011 - 1fase]A base de uma pirmide um retngulo de rea S. Sabe-se que duas de suas faces laterais so perpendiculares ao plano da base. As outras duas faces formam ngulos de 30 e 60 com a base. O volume da pirmide :

Questão 3
2010Matemática

[IME- 2010/2011- 2fase] Sejam,onde i a unidade imaginria, e z um nmero complexo tal que,determine o mdulo do nmero complexo (z 7 9i). Obs.: arg(w) o argumento do nmero complexo w.