(ITA - 2020 - 1ª FASE)
No momento da morte de seu Joãozinho Bem-Bem, o narrador conta que "a turba começou a querer desfeitar o cadáver", isto é, fazer desfeita, insultar, e ofender o corpo, ao que Nhô Augusto responde energicamente: "-Para com essa matinada, cambada de gente herege! [...] E depois enterrem direitinho o corpo, com muito respeito e em chão sagrado, que esse aí é o meu parente seu Joãozinho Bem-Bem!" [Sagarana, p. 332].
Por essa fala, é possível entender que o título do conto (A hora e a vez de Augusto Matraga) alude
à perversidade ligada à afabilidade do protagonista.
à incapacidade e à falta de iniciativa de seu Joãozinho Bem-Bem.
ao momento da morte que revela o acovardamento do protagonista.
à hora da morte e à oportunidade de regeneração do protagonista.
à hora da vingança da família do protagonista.