(Pucpr 2016) Ustulação é a queima de sulfetos, compostos normalmente metálicos,ocorrendo em fornos especiais com passagem contínua de corrente de ar quente. A ustulaçãode um sulfeto, cujo ânion provém de um metal de baixa reatividade química, dá origem aorespectivo metal, com desprendimento de gás. É um processo utilizado para a obtenção demetais como chumbo, cobre e prata, por exemplo. Uma importante ustulação é a envolvida naprodução do ácido sulfúrico concentrado através da queima de minérios de enxofre, napresença de corrente de ar, com a presença da pirita (FeS2(s) ). A seguir, temos as etapasenvolvidas na reação química não balanceada. Analisando o texto e a reação, assinale a alternativa CORRETA. Dados: Fe = 56; S = 32.
(Pucpr 2016) De acordo com Boris Fausto (1999, p. 484) e sobre o período da Ditadura Militar no Brasil, “O governo Médici não se limitou à repressão. Distinguiu claramente entre um setor significativo, mas minoritário na sociedade, adversário do regime, e a massa da população que vivia um dia a dia de alguma esperança nesses anos de prosperidade econômica. A repressão acabou com o primeiro setor, enquanto a propaganda encarregou-se de, pelo menos, neutralizar o segundo. Para alcançar este último objetivo, o governo contou com o grande avanço das telecomunicações no país, após 1964”. Sobre esse avanço e sobre o Governo Médici, marque a alternativa CORRETA.
(Pucrj 2016) Na segunda metade do século XIX e nas primeiras décadas do século XX, a sociedade norte-americana passou por importantes transformações políticas, sociais, econômicas e culturais. Sobre essas transformações, assinale a alternativa INCORRETA.
(PUC-Campinas-2016) O tempo e suas medidas 1O homem vive dentro do tempo, o tempo que ele preenche, mede, avalia, ama e teme. Para marcar a passagem e as medidas do tempo, inventou o relógio. A palavra vem do latim horologium, e 2se refere a um quadrante do céu que os antigos aprenderam a observar para se orientarem no tempo e no espaço. 3Os artefatos construídos para medir a passagem do tempo sofreram ao longo dos séculos uma grande evolução. No início 4o Sol era a referência natural para a separação entre o dia e a noite, mas depois os relógios solares foram seguidos de outros que vieram a utilizar o escoamento de líquidos, de areia, ou a queima de fluidos, até chegar aos dispositivos mecânicos que originaram as pêndulas. 5Com a eletrônica, surgiram os relógios de quartzo e de césio, aposentando os chamados relógios de corda. O mostrador digital que está no seu pulso ou no seu celular tem muita história: tudo teria começado com a haste vertical ao sol, que projetava sua sombra num plano horizontal demarcado. 6A ampulheta e a clepsidra são as simpáticas bisavós das atuais engenhocas eletrônicas, e até hoje intrigam e divertem crianças de todas as idades. 7Mas a evolução dos maquinismos humanos 8que dividem e medem as horas não suprimiu nem diminuiu a preocupação dos homens com o Tempo, 9essa entidade implacável, sempre a lembrar a condição da nossa mortalidade. Na mitologia grega, o deus Chronos era o senhor do tempo que se podia medir, por isso chamado cronológico, 10a fluir incessantemente. No entanto, 11a memória e a imaginação humanas criam tempos outros: uma autobiografia recupera o passado, a ficção científica pretende vislumbrar o futuro. No Brasil, muito da força de um 12José Lins do Rego, de um Manuel Bandeira ou de um Pedro Nava vem do memorialismo artisticamente trabalhado. A própria história nacional 13sofre os efeitos de uma intervenção no passado: escritores românticos, logo depois da Independência, sentiramnecessidade de emprestar ao país um passado glorioso, e recorreram às idealizações do Indianismo. No cinema, uma das homenagens mais bonitas ao tempo passado é a do filme Amarcord (eu me recordo, em dialeto italiano), do cineasta Federico Fellini. São lembranças pessoais de uma época dura, quando o fascismo crescia e dominava a Itália. Já um tempo futuro terrivelmente sombrio é projetado no filme Blade Runner, o caçador de androides, do diretor Ridley Scott, no cenário futurista de uma metrópole caótica. Se o relógio da História marca tempos sinistros, o tempo construído pela arte abre-se para a poesia: o tempo do sonho e da fantasia arrebatou multidões no filme O mágico de Oz estrelado por Judy Garland e eternizado pelo tema da canção Além do arco-íris. Aliás, a arte da música é, sempre, uma habitação especial do tempo: as notas combinam-se, ritmam e produzem melodias, adensando as horas com seu envolvimento. São diferentes as qualidades do tempo e as circunstâncias de seus respectivos relógios: há o relógio biológico, que regula o ritmo do nosso corpo; há o relógio de ponto, que controla a presença do trabalhador numa empresa; e há a necessidade de acertar os relógios, para combinar uma ação em grupo; há o desafio de correr contra o relógio, obrigando-nos à pressa; e há quem seja como um relógio, quando extremamente pontual. 14Por vezes barateamos o sentido do tempo, 15tornando-o uma espécie de vazio a preencher: é quando fazemos algo para passar o tempo, e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um passatempo como as palavras cruzadas. Em compensação, nas horas de grande expectativa, queixamo-nos de que o tempo não passa. Tempo é dinheiro é o lema dos capitalistas e investidores e dos operadores da Bolsa; e é uma obsessão para os atletas olímpicos em busca de recordes. Nos relógios primitivos, nos cronômetros sofisticados, nos sinos das velhas igrejas, no pulsar do coração e da pressão das artérias, a expressão do tempo se confunde com a evidência mesma do que é vivo. No tic-tac da pêndula de um relógio de sala, na casa da avó, os netinhos ouvem inconscientemente o tempo passar. O Big Ben londrino marcou horas terríveis sob o bombardeio nazista. Na passagem de um ano para outro, contamos os últimos dez segundos cantando e festejando, na esperança de um novo tempo, de um ano melhor. (Péricles Alcântara, inédito) Por vezes, a literatura pode se pautar por diferentes tempos: há o tempo da história narrada, de sua sequência cronológica, e há o tempo da linguagem que processa essa história. A linguagem experimental do irlandês James Joyce reinterpreta, em pleno século XX, a história mítica de Ulisses. No Brasil, há uma ocorrência similar, se pensamos em Grande sertão: veredas, romance onde Guimarães Rosa articula magistralmente dois planos temporais:
(Puccamp 2016) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Para responder à(s) questão(ões) a seguir, considere o texto abaixo: Finalmente, a bandeira. Tiradentes propôs que fosse adotado o triângulo representando a Santíssima Trindade, com alusão às cinco chagas de Cristo crucificado, presente nas armas portuguesas. Já Alvarenga propôs a imagem de um índio quebrando os grilhões do colonialismo, com a inscrição Libertas quae sera tamen (Liberdade, ainda que tardia), do poeta latino Virgílio, e que foi adotada e consagrada. (MOTA, Carlos Guilherme e LOPEZ, Adriana. História do Brasil: uma interpretação. São Paulo, Ed. 34, 2015, 4. ed. p. 261) A referência ao poeta latino Virgílio faz lembrar que
(Puccamp/2016) A dcada de 1950 foi marcada pelo anseio de modernizao do pas, cujos reflexos se fazem sentir tambm no plano da cultura. de se notar o amadurecimento da poesia de Joo Cabral, poeta que se rebelou contra o que considerava nosso sentimentalismo, nosso tradicional lirismo lusitano, bem como o surgimento de novas tendncias experimentalistas, observveis na linguagem renovadora de Ferreira Gullar e na radicalizao dos poetas do Concretismo. As linhas geomtricas da arquitetura de Braslia e o apego ao construtivismo que marca a criao potica parecem, de fato, tendncias prximas e interligadas. (MOUTINHO, Felipe. Indito.) O anseio pela renovao da linguagem potica ao longo da dcada de 50, presente tanto na poesia de Ferreira Gullar como na dos poetas concretos, manifestou-se sobretudo como um empenho em
(Puccamp 2016) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Para responder à(s) quest(ões) a seguir, considere o texto abaixo. Também no Brasil o século XVIII é momento da maior importância, fase de transição e preparação para a Independência. Demarcada, povoada, defendida, dilatada a terra, o século vai lhe dar prosperidade econômica, organização política e administrativa, ambiente para a vida cultural, terreno fecundo para a semente da liberdade. (...) A literatura produzida nos fins do século XVIII reflete, de modo geral, esse espírito, podendo- se apontar a obra de Tomás Antônio Gonzaga como a sua expressão máxima. (COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura no Brasil. Rio de Janeiro: EDLE, 1972, 7. Ed. p. 127 e p. 138) Considera-se um aspecto importante da poesia arcádica e neoclássica deTomás Antonio Gonzaga no seguinte segmento crítico:
(Puccamp 2016) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Há no Romantismo nacional uma expressão evidente do culto da nacionalidade, o qual, tomado num sentido mais amplo, se manifesta também em lutas pela afirmação da liberdade política e determina a exaltação de valores e tradições. Esse sentimento é tomado também nos seus aspectos sociais, sob o apanágio dos direitos do homem livre, razão de ser do movimento abolicionista e matéria para o romance, para o teatro e para a poesia da época. (Adaptado de: CANDIDO, Antonio e CASTELLO, José Aderaldo. Presença da Literatura Brasileira I. Das origens ao Romantismo. São Paulo: DIFE, 1974, p. 207-208) A evidência do culto da nacionalidade de que fala o texto pode ser comprovada no projeto de um copioso autor romântico, investido de seu papel de escritor brasileiro. Nesse projeto,
(PUC-PR) Muitos aterros no tm tratamento adequado para o chorume derramado, que se infiltra no solo e, provavelmente, chega aos lenis freticos. Alm disso, nem todo lixo coletado est sob o controle das autoridades pblicas. Muitos aterros sanitrios das cidades, quando existentes, esto no limite da sua capacidade operacional e nem toda a coleta est sob o controle das autoridades pblicas. Os depsitos clandestinos representam um problema muito srio nas metrpoles. Adaptado de JACOBI, Pedro. Impactos socioambientais urbanos do risco busca de sustentabilidade. In: MENDONA, F. (org.). Impactos Socioambientais Urbanos. Curitiba: UFPR, 2004. A falta de espaos apropriados para o despejo do lixo
(Puccamp 2016) O universo ficcional de Machado de Assis é povoado pelos tipos sociais que se mesclavam na sociedade fluminense do século XIX: proprietários, rentistas, comerciantes, homens pobres mas livres e escravos. Cruzam seus interesses e medem-se em seus poderes ou em sua falta de poder. É essa a configuração das personagens das obras-primas Memórias póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro. A tragédia do negro escravizado está exposta em contos violentos, e o capricho dos senhores proprietários dá o tom a narradores como Brás Cubas e Bento Santiago, o Bentinho, que contam suas histórias de modo a apresentar com ar de naturalidade a prática das violências pessoais ou sociais mais profundas. (TÁVOLA, Bernardim da. Inédito). Violências sociais abundaram no período regencial, momento em que eclodiram rebeliões populares que foram duramente reprimidas, caso da
(PUCMG - 2016) Um qumico chamado Fritz Haber, em 1918, recebeu o prmio Nobel deQumica pela sntese da amnia por meio de seus respectivos elementos, ou seja, partindo-sedos gases Nitrognio e Hidrognio. Com a finalidade de produzir NH3 gasoso, um pesquisador, empregando a proposta feita porHaber, fez o uso de 200 L de N2, medidos em CNTP (273,15 K e 1 atm) e de 200 L medidosa 373 K e 1 atm de H2. A quantidade, em gramas, de amnia produzida foi deaproximadamente: Dados: 0,08 atmLmol-1K-1.
(Pucpr 2016) A Dupla Diplomação é uma modalidade de intercâmbio da PUCPR que objetiva o aproveitamento de créditos, a partir de um convênio assinado entre a PUCPR e a instituição parceira, e permite ao aluno receber, ao final do curso, o diploma da PUCPR e também o da instituição onde realizou o período de estudos no exterior. A pergunta é a seguinte: sete pessoas pretendem fazer o intercâmbio na Universidade de Ferrara, na área de Arquitetura, e três pessoas pretendem cursar Economia na Universidade de Vic na Catalunha Espanha. Dentre essas dez pessoas, foram escolhidas duas para uma entrevista que sorteará uma bolsa de estudos no exterior. Qual é a probabilidade dessas duas pessoas escolhidas pertencerem ao grupo que pretende estudar Economia na Espanha?
(Puccamp 2016) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: O universo ficcional de Machado de Assis é povoado pelos tipos sociais que se mesclavam na sociedade fluminense do século XIX: proprietários, rentistas, comerciantes, homens pobres mas livres e escravos. Cruzam seus interesses e medem-se em seus poderes ou em sua falta de poder. É essa a configuração das personagens das obras-primas Memórias póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro. A tragédia do negro escravizado está exposta em contos violentos, e o capricho dos senhores proprietários dá o tom a narradores como Brás Cubas e Bento Santiago, o Bentinho, que contam suas histórias de modo a apresentar com ar de naturalidade a prática das violências pessoais ou sociais mais profundas. (TÁVOLA, Bernardim da. Inédito). Também em prosadores românticos do século XIX encontram-se exemplos de tipos da sociedade fluminense, que protagonizam situações também típicas de uma exemplar sociedade burguesa. É o que se constata, por exemplo, no romance
(Puccamp 2016) Paralelos históricos nunca são exatos, e por isso sempre são suspeitos, mas no século XIX está o molde do que nos acontece agora, com as revoluções anárquicas da era da restauração pós-Bonaparte, nascidas da frustração com a promessa libertária esgotada da Revolução Francesa, no lugar do nosso atual inconformismo sem centro, nascido da frustração com experiências socialistas fracassadas. Nos dois casos, a revolta sem método, muitas vezes apolítica e suicida, substituiu a revolução racionalizada. (VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 149) A frustração com a promessa libertária esgotada da Revolução Francesa, se chegou a dar o tom a uma poesia melancólica e intimista dos primeiros momentos do Romantismo, foi afastada pelo esforço empenhado em novas lutas libertárias dos nossos últimos românticos. É o que sugere uma comparação estabelecida entre obras, respectivamente, dos poetas
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: “Entre todos os moradores e povoadores uns fazem engenhos de açúcar porque são poderosos para isso, outros canaviais, outros algodoais, outros mantimentos, que é a principal e mais necessária cousa para a terra, outros usam de pescar, que também é muito necessário para a terra, outros usam de navios que andam buscando mantimentos e tratando pela terra conforme ao regimento que tenho posto, outros são mestres de engenhos, outros mestres de açúcares, carpinteiros, ferreiros, oleiros e oficiais de fôrmas e sinos para os açúcares e outros oficiais que ando trabalhando e gastando o meu por adquirir para a terra, e os mando buscar em Portugal, na Galiza e nas Canárias às minhas custas, além de alguns que os que vêm fazer os engenhos trazem, e aqui moram e povoam, uns solteiros e outros casados, e outros que cada dia caso e trabalho por casar na terra.” Gonsalves de Mello e Albuquerque. Cartas de Duarte Coelho a El Rei. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 1997, p. 114. (Pucsp 2016) A carta, enviada pelo donatário de Pernambuco ao rei de Portugal em 1549, mostra que os