(UEL 2018 - 2a fase)Leia os poemas a seguir, de Carlos Drummond de Andrade, e responda às questões de 1 a 7. Sentimental Ponho-me a escrever teu nome com letras de macarrão. No prato, a sopa esfria, cheia de escamas e debruçados na mesa todos contemplam esse romântico trabalho. Desgraçadamente falta uma letra, uma letra somente para acabar teu nome! Está sonhando? Olhe que a sopa esfria! Eu estava sonhando... E há em todas as consciências um cartaz amarelo: Neste país é proibido sonhar. Poema do jornal O fato ainda não acabou de acontecer e já a mão nervosa do repórter o transforma em notícia. O marido está matando a mulher. A mulher ensanguentada grita. Ladrões arrombam o cofre. A polícia dissolve o meeting. A pena escreve. Vem da sala de linotipos a doce música mecânica. Poesia Gastei uma hora pensando um verso que a pena não quer escrever. No entanto ele está cá dentro inquieto, vivo. Ele está cá dentro e não quer sair. Mas a poesia deste momento inunda minha vida inteira. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 35; 41; 45). Quanto a Sentimental, assinale a alternativa correta.
(UEL 2018 - 2a fase) Leia os poemas a seguir, de Carlos Drummond de Andrade, e responda s questes de 1 a 7. Sentimental Ponho-me a escrever teu nome com letras de macarro. No prato, a sopa esfria, cheia de escamas e debruados na mesa todos contemplam esse romntico trabalho. Desgraadamente falta uma letra, uma letra somente para acabar teu nome! Est sonhando? Olhe que a sopa esfria! Eu estava sonhando... E h em todas as conscincias um cartaz amarelo: Neste pas proibido sonhar. Poema do jornal O fato ainda no acabou de acontecer e j a mo nervosa do reprter o transforma em notcia. O marido est matando a mulher. A mulher ensanguentada grita. Ladres arrombam o cofre. A polcia dissolve o meeting. A pena escreve. Vem da sala de linotipos a doce msica mecnica. Poesia Gastei uma hora pensando um verso que a pena no quer escrever. No entanto ele est c dentro inquieto, vivo. Ele est c dentro e no quer sair. Mas a poesia deste momento inunda minha vida inteira. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. So Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 35; 41; 45). Sobre o sujeito lrico em cada um dos trs poemas, considere as afirmativas a seguir. I. O registro de alteraes nos sentimentos dos sujeitos lricos mais marcado no sujeito lrico de Sentimental do que no sujeito lrico de Poesia. II. O apego vida material mais externado pelo sujeito lrico de Sentimental do que pelo sujeito lrico de Poesia. III. As inquietaes do sujeito lrico de Poesia esto mais vinculadas ao carter introspectivo, enquanto em Poema do jornal sobressaem cenas cotidianas. IV. A subjetividade no sujeito lrico de Poema do jornal mais evidente do que aquela expressa no sujeito lrico de Sentimental. Assinale a alternativa correta.
(UEL - 2018 - 2 FASE) Leia os poemas a seguir, de Carlos Drummond de Andrade, e responda s questes Sentimental Ponho-me a escrever teu nome com letras de macarro. No prato, a sopa esfria, cheia de escamas e debruados na mesa todos contemplam esse romntico trabalho. Desgraadamente falta uma letra, uma letra somente para acabar teu nome! Est sonhando? Olhe que a sopa esfria! Eu estava sonhando... E h em todas as conscincias um cartaz amarelo: Neste pas proibido sonhar. Poema do jornal O fato ainda no acabou de acontecer e j a mo nervosa do reprter o transforma em notcia. O marido est matando a mulher. A mulher ensanguentada grita. Ladres arrombam o cofre. A polcia dissolve o meeting. A pena escreve. Vem da sala de linotipos a doce msica mecnica. Poesia Gastei uma hora pensando um verso que a pena no quer escrever. No entanto ele est c dentro inquieto, vivo. Ele est c dentro e no quer sair. Mas a poesia deste momento inunda minha vida inteira. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. So Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 35; 41; 45). Sobre o nome da pessoa escrito com letras de macarro e o cartaz amarelo, presentes em Sentimental, e a notcia e a doce msica mecnica, citados em Poema do jornal, considere as afirmativas a seguir. I. O nome da pessoa escrito com letras de macarro e a doce msica mecnica so demonstraes de que o esprito romntico podou os excessos modernistas. II. A doce msica mecnica uma imagem que alivia as tenses proporcionadas pelo cartaz amarelo, indicando que o trnsito entre sonho e realidade nos dois poemas invertido. III. O cartaz amarelo e a notcia so evidncias que contm o reconhecimento de que a vida moderna pontuada pela urgncia do mundo real. IV. A notcia est em desacordo com a atmosfera de devaneio experimentada no ato de escrever o nome da pessoa amada com letras de macarro. Assinale a alternativa correta.
(UEL 2018 - 2a fase)Leia os poemas a seguir, de Carlos Drummond de Andrade, e responda às questões de 1 a 7. Sentimental Ponho-me a escrever teu nome com letras de macarrão. No prato, a sopa esfria, cheia de escamas e debruçados na mesa todos contemplam esse romântico trabalho. Desgraçadamente falta uma letra, uma letra somente para acabar teu nome! Está sonhando? Olhe que a sopa esfria! Eu estava sonhando... E há em todas as consciências um cartaz amarelo: Neste país é proibido sonhar. Poema do jornal O fato ainda não acabou de acontecer e já a mão nervosa do repórter o transforma em notícia. O marido está matando a mulher. A mulher ensanguentada grita. Ladrões arrombam o cofre. A polícia dissolve o meeting. A pena escreve. Vem da sala de linotipos a doce música mecânica. Poesia Gastei uma hora pensando um verso que a pena não quer escrever. No entanto ele está cá dentro inquieto, vivo. Ele está cá dentro e não quer sair. Mas a poesia deste momento inunda minha vida inteira. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 35; 41; 45). Sobre os termos já e nervosa, presentes no segundo verso de Poema do jornal, considere as afirmativas a seguir. I. O termo já é ligeiramente antecipado, pois se refere à transformação em notícia, mas essa antecipação garante maior ênfase à questão do tempo como marca expressiva do poema. II. O termo nervosa contém, a princípio, um significado divergente do adjetivo doce, mas ambos os termos são associados com a agitação e a aceleração do cotidiano moderno. III. O termo já é empregado como contraponto ao termo ainda, utilizado no verso anterior, embora ambos estejam subordinados ao fato citado no verso inicial. IV. O termo nervosa indica que o repórter, assim como o poeta e como o sujeito lírico, exibe o desconforto para administrar emoções no acompanhamento da vida moderna.
(UEL 2018 - 2a fase)Leia os poemas a seguir, de Carlos Drummond de Andrade, e responda às questões de 1 a 7. Sentimental Ponho-me a escrever teu nome com letras de macarrão. No prato, a sopa esfria, cheia de escamas e debruçados na mesa todos contemplam esse romântico trabalho. Desgraçadamente falta uma letra, uma letra somente para acabar teu nome! Está sonhando? Olhe que a sopa esfria! Eu estava sonhando... E há em todas as consciências um cartaz amarelo: Neste país é proibido sonhar. Poema do jornal O fato ainda não acabou de acontecer e já a mão nervosa do repórter o transforma em notícia. O marido está matando a mulher. A mulher ensanguentada grita. Ladrões arrombam o cofre. A polícia dissolve o meeting. A pena escreve. Vem da sala de linotipos a doce música mecânica. Poesia Gastei uma hora pensando um verso que a pena não quer escrever. No entanto ele está cá dentro inquieto, vivo. Ele está cá dentro e não quer sair. Mas a poesia deste momento inunda minha vida inteira. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 35; 41; 45). Acerca das funções exercidas pelos termos de Poema do jornal, assinale a alternativa correta.
(UEL 2018 - 2a fase)Leia os poemas a seguir, de Carlos Drummond de Andrade, e responda às questões de 1 a 7. Sentimental Ponho-me a escrever teu nome com letras de macarrão. No prato, a sopa esfria, cheia de escamas e debruçados na mesa todos contemplam esse romântico trabalho. Desgraçadamente falta uma letra, uma letra somente para acabar teu nome! Está sonhando? Olhe que a sopa esfria! Eu estava sonhando... E há em todas as consciências um cartaz amarelo: Neste país é proibido sonhar. Poema do jornal O fato ainda não acabou de acontecer e já a mão nervosa do repórter o transforma em notícia. O marido está matando a mulher. A mulher ensanguentada grita. Ladrões arrombam o cofre. A polícia dissolve o meeting. A pena escreve. Vem da sala de linotipos a doce música mecânica. Poesia Gastei uma hora pensando um verso que a pena não quer escrever. No entanto ele está cá dentro inquieto, vivo. Ele está cá dentro e não quer sair. Mas a poesia deste momento inunda minha vida inteira. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 35; 41; 45). Sobre o poema Poesia, assinale a alternativa correta.
(UEL 2018 - 2a fase)Leia os poemas a seguir, de Carlos Drummond de Andrade, e responda às questões de 1 a 7. Sentimental Ponho-me a escrever teu nome com letras de macarrão. No prato, a sopa esfria, cheia de escamas e debruçados na mesa todos contemplam esse romântico trabalho. Desgraçadamente falta uma letra, uma letra somente para acabar teu nome! Está sonhando? Olhe que a sopa esfria! Eu estava sonhando... E há em todas as consciências um cartaz amarelo: Neste país é proibido sonhar. Poema do jornal O fato ainda não acabou de acontecer e já a mão nervosa do repórter o transforma em notícia. O marido está matando a mulher. A mulher ensanguentada grita. Ladrões arrombam o cofre. A polícia dissolve o meeting. A pena escreve. Vem da sala de linotipos a doce música mecânica. Poesia Gastei uma hora pensando um verso que a pena não quer escrever. No entanto ele está cá dentro inquieto, vivo. Ele está cá dentro e não quer sair. Mas a poesia deste momento inunda minha vida inteira. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 35; 41; 45). O termo pena, utilizado no segundo verso de Poesia, tem o significado de peça que se adapta à caneta, ou é a própria caneta, ou ainda corresponde ao instrumento com que se escreve. A palavra, porém, tem outros sentidos dicionarizados. Assinale a alternativa em que se estabelece a correta correlação entre a palavra empregada no poema e os demais sentidos.
(UEL 2018 - 2a fase) Leia o fragmento do conto A fogueira, de Mia Couto, e responda às questões de 8 a 13. 1 O velho adormeceu, a mulher sentou-se à porta. Na sombra do seu descanso viu o sol vazar, lento rei 2 das luzes. Pensou no dia e riu-se dos contrários: ela, cujo nascimento faltara nas datas, tinha já o seu fim 3 marcado. Quando a lua começou a acender as árvores do mato ela inclinou-se e adormeceu. Sonhou dali 4 para muito longe: vieram os filhos, os mortos e os vivos, a machamba encheu-se de produtos, os olhos a 5 escorregarem no verde. O velho estava no centro, gravatado, contando as histórias, mentira quase todas. 6 Estavam ali os todos, os filhos e os netos. Estava ali a vida a continuar-se, grávida de promessas. Naquela 7 roda feliz, todos acreditavam na verdade dos velhos, todos tinham sempre razão, nenhuma mãe abria a sua 8 carne para a morte. Os ruídos da manhã foram-na chamando para fora de si, ela negando abandonar aquele 9 sonho, pediu com tanta devoção como pedira à vida que não lhe roubasse os filhos. 10 Procurou na penumbra o braço do marido para acrescentar força naquela tremura que sentia. Quando a 11 sua mão encontrou o corpo do companheiro viu que estava frio, tão frio que parecia que, desta vez, ele 12 adormecera longe dessa fogueira que ninguém nunca acendera. (Adaptado de: COUTO, Mia. A fogueira. In: Vozes anoitecidas. São Paulo, Companhia das Letras, 2013. p. 25). No trecho, o final do conto é narrado, momento em que ocorre a morte de uma personagem. Considerando o trecho e o conto, assinale a alternativa correta.
(UEL 2018 - 2a fase) Leia o fragmento do conto A fogueira, de Mia Couto, e responda às questões de 8 a 13. 1 O velho adormeceu, a mulher sentou-se à porta. Na sombra do seu descanso viu o sol vazar, lento rei 2 das luzes. Pensou no dia e riu-se dos contrários: ela, cujo nascimento faltara nas datas, tinha já o seu fim 3 marcado. Quando a lua começou a acender as árvores do mato ela inclinou-se e adormeceu. Sonhou dali 4 para muito longe: vieram os filhos, os mortos e os vivos, a machamba encheu-se de produtos, os olhos a 5 escorregarem no verde. O velho estava no centro, gravatado, contando as histórias, mentira quase todas. 6 Estavam ali os todos, os filhos e os netos. Estava ali a vida a continuar-se, grávida de promessas. Naquela 7 roda feliz, todos acreditavam na verdade dos velhos, todos tinham sempre razão, nenhuma mãe abria a sua 8 carne para a morte. Os ruídos da manhã foram-na chamando para fora de si, ela negando abandonar aquele 9 sonho, pediu com tanta devoção como pedira à vida que não lhe roubasse os filhos. 10 Procurou na penumbra o braço do marido para acrescentar força naquela tremura que sentia. Quando a 11 sua mão encontrou o corpo do companheiro viu que estava frio, tão frio que parecia que, desta vez, ele 12 adormecera longe dessa fogueira que ninguém nunca acendera. (Adaptado de: COUTO, Mia. A fogueira. In: Vozes anoitecidas. São Paulo, Companhia das Letras, 2013. p. 25). Acerca das personagens apresentadas no conto, considere as afirmativas a seguir. I. O velho revela-se autoritário, desajeitado e falante, considerando suas atitudes ao longo do conto. II. A mulher mostra-se inteligente, pacata e resignada diante dos acontecimentos que estão por vir. III. A Morte é a personagem rancorosa, que aguarda o desfecho e o dia marcados para levar alguém. IV. Os filhos do casal são indiferentes aos pais, o que dificulta a salvação da mulher ao final do conto. Assinale a alternativa correta.
(UEL 2018 - 2a fase) Leia o fragmento do conto A fogueira, de Mia Couto, e responda às questões de 8 a 13. 1 O velho adormeceu, a mulher sentou-se à porta. Na sombra do seu descanso viu o sol vazar, lento rei 2 das luzes. Pensou no dia e riu-se dos contrários: ela, cujo nascimento faltara nas datas, tinha já o seu fim 3 marcado. Quando a lua começou a acender as árvores do mato ela inclinou-se e adormeceu. Sonhou dali 4 para muito longe: vieram os filhos, os mortos e os vivos, a machamba encheu-se de produtos, os olhos a 5 escorregarem no verde. O velho estava no centro, gravatado, contando as histórias, mentira quase todas. 6 Estavam ali os todos, os filhos e os netos. Estava ali a vida a continuar-se, grávida de promessas. Naquela 7 roda feliz, todos acreditavam na verdade dos velhos, todos tinham sempre razão, nenhuma mãe abria a sua 8 carne para a morte. Os ruídos da manhã foram-na chamando para fora de si, ela negando abandonar aquele 9 sonho, pediu com tanta devoção como pedira à vida que não lhe roubasse os filhos. 10 Procurou na penumbra o braço do marido para acrescentar força naquela tremura que sentia. Quando a 11 sua mão encontrou o corpo do companheiro viu que estava frio, tão frio que parecia que, desta vez, ele 12 adormecera longe dessa fogueira que ninguém nunca acendera. (Adaptado de: COUTO, Mia. A fogueira. In: Vozes anoitecidas. São Paulo, Companhia das Letras, 2013. p. 25). Acerca das figuras de linguagem usadas no trecho, assinale a alternativa correta.
(UEL - 2018 - 2 fase) Leia o fragmento do conto A fogueira, de Mia Couto, e responda s questes de 8 a 13. 1 O velho adormeceu, a mulher sentou-se porta. Na sombra do seu descanso viu o sol vazar, lento rei 2 das luzes. Pensou no dia e riu-se dos contrrios: ela, cujo nascimento faltara nas datas, tinha j o seu fim 3 marcado. Quando a lua comeou a acender as rvores do mato ela inclinou-se e adormeceu. Sonhou dali 4 para muito longe: vieram os filhos, os mortos e os vivos, a machamba encheu-se de produtos, os olhos a 5 escorregarem no verde. O velho estava no centro, gravatado, contando as histrias, mentira quase todas. 6 Estavam ali os todos, os filhos e os netos. Estava ali a vida a continuar-se, grvida de promessas. Naquela 7 roda feliz, todos acreditavam na verdade dos velhos, todos tinham sempre razo, nenhuma me abria a sua 8 carne para a morte. Os rudos da manh foram-na chamando para fora de si, ela negando abandonar aquele 9 sonho, pediu com tanta devoo como pedira vida que no lhe roubasse os filhos. 10 Procurou na penumbra o brao do marido para acrescentar fora naquela tremura que sentia. Quando a 11 sua mo encontrou o corpo do companheiro viu que estava frio, to frio que parecia que, desta vez, ele 12 adormecera longe dessa fogueira que ningum nunca acendera. (Adaptado de: COUTO, Mia. A fogueira. In: Vozes anoitecidas. So Paulo, Companhia das Letras, 2013. p. 25). Acerca do trecho O velho adormeceu, a mulher sentou-se porta, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o conectivo que pode ser inserido no lugar da vrgula, sem alterar o sentido original do perodo.
(UEL 2018 - 2a fase) Leia o texto, a seguir, e responda às questões de 14 a 16. 1 Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriram uma forma de diagnosticar e tratar 2 o Mal de Alzheimer, doença degenerativa que mais afeta pessoas no mundo, especialmente na velhice. Em 3 animais, o método interrompeu o processo de perda de funções do cérebro causado pela doença. A desco- 4 berta foi um dos destaques na revista Journal of Neuroscience, uma das principais publicações científicas. De 5 acordo com reportagem do jornal O Globo, o alvo do estudo foram os astrócitos, tipo de célula cerebral con- 6 siderada secundária até há alguns anos. Sem eles, as mensagens químicas que fazem o cérebro comandar 7 o organismo não são enviadas. 8 As mensagens químicas são destruídas por uma substância inflamatória chamada oligômero ab e os pes- 9 quisadores descobriram que eles atacam os astrócitos. O resultado é que as células deixam de produzir 10 uma substância essencial para a comunicação chamada TGF-b1, uma molécula que pode ser sintetizada e, 11 quando dada aos camundongos, fez com que a memória deles voltasse. O que descobrimos não significa 12 a cura, mas uma estratégia para conter o avanço da doença. Também pode ser um indicador do Alzheimer, 13 quando as perdas de função cognitiva ainda não são evidentes, disse ao GLOBO a coordenadora do es- 14 tudo, Flavia Alcântara Gomes, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro 15 (ICB/UFRJ). (Disponível em: https://br.noticias.yahoo.com/cientistas-brasileiros-descobrem-maneira-de-deter-o-mal-de-alzheimer-185422617.html. Acesso em: 23 jun. 2017.) Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, um fato confirmado pelo texto.
(UEL 2018 - 2a fase) Leia o texto, a seguir, e responda às questões de 14 a 16. 1 Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriram uma forma de diagnosticar e tratar 2 o Mal de Alzheimer, doença degenerativa que mais afeta pessoas no mundo, especialmente na velhice. Em 3 animais, o método interrompeu o processo de perda de funções do cérebro causado pela doença. A desco- 4 berta foi um dos destaques na revista Journal of Neuroscience, uma das principais publicações científicas. De 5 acordo com reportagem do jornal O Globo, o alvo do estudo foram os astrócitos, tipo de célula cerebral con- 6 siderada secundária até há alguns anos. Sem eles, as mensagens químicas que fazem o cérebro comandar 7 o organismo não são enviadas. 8 As mensagens químicas são destruídas por uma substância inflamatória chamada oligômero ab e os pes- 9 quisadores descobriram que eles atacam os astrócitos. O resultado é que as células deixam de produzir 10 uma substância essencial para a comunicação chamada TGF-b1, uma molécula que pode ser sintetizada e, 11 quando dada aos camundongos, fez com que a memória deles voltasse. O que descobrimos não significa 12 a cura, mas uma estratégia para conter o avanço da doença. Também pode ser um indicador do Alzheimer, 13 quando as perdas de função cognitiva ainda não são evidentes, disse ao GLOBO a coordenadora do es- 14 tudo, Flavia Alcântara Gomes, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro 15 (ICB/UFRJ). (Disponível em: https://br.noticias.yahoo.com/cientistas-brasileiros-descobrem-maneira-de-deter-o-mal-de-alzheimer-185422617.html. Acesso em: 23 jun. 2017.) Sobre os recursos linguístico-semânticos utilizados no texto, considere as afirmativas a seguir. I. As aspas revelam o depoimento da pesquisadora e indicam o discurso direto. II. As informações entre parênteses são indispensáveis, pois acrescentam dados imprescindíveis. III. A palavra quando, destacada no texto, apresenta um sentido condicional. IV. O termo eles, destacado no texto, concorda com a ideia de plural do seu referente. Assinale a alternativa correta.
(UEL 2018 - 2a fase) Leia o texto, a seguir, e responda às questões de 14 a 16. 1 Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriram uma forma de diagnosticar e tratar 2 o Mal de Alzheimer, doença degenerativa que mais afeta pessoas no mundo, especialmente na velhice. Em 3 animais, o método interrompeu o processo de perda de funções do cérebro causado pela doença. A desco- 4 berta foi um dos destaques na revista Journal of Neuroscience, uma das principais publicações científicas. De 5 acordo com reportagem do jornal O Globo, o alvo do estudo foram os astrócitos, tipo de célula cerebral con- 6 siderada secundária até há alguns anos. Sem eles, as mensagens químicas que fazem o cérebro comandar 7 o organismo não são enviadas. 8 As mensagens químicas são destruídas por uma substância inflamatória chamada oligômero ab e os pes- 9 quisadores descobriram que eles atacam os astrócitos. O resultado é que as células deixam de produzir 10 uma substância essencial para a comunicação chamada TGF-b1, uma molécula que pode ser sintetizada e, 11 quando dada aos camundongos, fez com que a memória deles voltasse. O que descobrimos não significa 12 a cura, mas uma estratégia para conter o avanço da doença. Também pode ser um indicador do Alzheimer, 13 quando as perdas de função cognitiva ainda não são evidentes, disse ao GLOBO a coordenadora do es- 14 tudo, Flavia Alcântara Gomes, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro 15 (ICB/UFRJ). (Disponível em: https://br.noticias.yahoo.com/cientistas-brasileiros-descobrem-maneira-de-deter-o-mal-de-alzheimer-185422617.html. Acesso em: 23 jun. 2017.) Em relação aos recursos linguísticos e morfossintáticos do texto, considere o trecho a seguir. De acordo com reportagem do jornal O Globo, o alvo do estudo foram os astrócitos, tipo de célula cerebral considerada secundária até há alguns anos. Sem eles, as mensagens químicas que fazem o cérebro comandar o organismo não são enviadas. Assinale a alternativa correta.
(UEL 2018 - 2a fase) Leia o trecho a seguir, retirado do livro O Ateneu, e responda às questões de 17 a 20. 1 Tínhamos lutado em silêncio, sem que nada mais se ouvisse do que os encontrões pelo soalho. No corredor, 2 entretanto, vimos Aristarco que chegava como em socorro. Bento Alves passou; imobilizou-o com o olhar sem 3 vista, esgazeado, medonho, de quem acaba de perpetrar um homicídio e desapareceu, trôpego, manchado 4 de pó, lábios inflamados, desordem nos cabelos. 5 Aristarco veio sobre mim. Que explicasse a briga! Eu estava como o adversário, empoeirado e sujo como de 6 rolar sobre escarros. 7 Respondi-lhe com violência. 8 Insolente! rugiu o diretor. Com uma das mãos prendendo-me a blusa, a estalar os botões, com a outra pela 9 nuca, ergueu-me ao ar e sacudiu. Desgraçado! desgraçado, torço-te o pescoço! Bandalhozinho impudente! 10 Confessa-me tudo ou mato-te. 11 Em vez de confessar, segurei-lhe o vigoroso bigode. Fervia-me ainda a excitação do primeiro combate; não 12 podia olhar conveniências de respeito. Esperneei, contorci-me no espaço como um escorpião pisado. O 13 diretor arremessou-me ao chão. E, modificando o tom, falou: Sérgio! ousaste tocar-me! 14 Fui primeiro tocado! repliquei fortemente. 15 Criança! feriste um velho! 16 Reparei que havia no chão fios brancos de bigode. 17 Fui vilmente injuriado, disse. 18 Ah! meu filho, ferir a um mestre é como ferir ao próprio pai, e os parricidas serão malditos. 19 O tom comovido deste final inesperado impressionou-me até o íntimo dalma. Estava vencido. Fiquei por um 20 minuto horrorizado de mim mesmo. De volta do atordoamento, achei-me só no corredor. A saída dramática 21 do diretor aumentou-me ainda remorsos. Houve uma reação de esforço moral e desatei nervosamente em 22 pranto, chorei a valer, amparando-me ao peitoril de uma janela. 23 Contava certo com um castigo excepcional, uma cominação qualquer do célebre código do arbítrio, em artigo 24 cujo grau mínimo fosse a expulsão solene. 25 Esperei um dia, dois dias, três: o castigo não veio. Soube que Bento Alves despedira-se do Ateneu na mesma 26 tarde do extraordinário desvario. Acreditei algum tempo que a minha impunidade era um caso especial do 27 afamado sistema das punições morais e que Aristarco delegara ao abutre da minha consciência o encargo 28 da sua justiça e desafronta. Hoje penso diversamente: não valia a pena perder de uma vez dois pagadores 29 prontos, só pela futilidade de uma ocorrência, desagradável, não se duvida, mas sem testemunhas. 30 O caso morreu em segredo de discrição, encontrando-nos eu e o diretor num conchavo bilateral de reserva, 31 como se nada houvesse. (POMPEIA, Raul. O Ateneu. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 200-202). Quanto às circunstâncias da briga entre o protagonista e Bento Alves, assinale a alternativa correta.