(Ufg 2014) Analise o cartaz a seguir. Elaborado durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), o cartaz apresentado transmite uma imagem de famlia estruturada sobre um princpio que
(Ufg 2014) Leia o texto a seguir. Há alguns vocábulos nela (língua tupi) de que não usam senão as mulheres, e outros que não servem senão para os machos; carece de três letras, convém saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto porque assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei e desta maneira vivem desordenadamente sem terem além disto conta nem peso, nem medida. GÂNDAVO, Pero Magalhães. Do gentio que há nesta Província, da condição e costumes dele e de como se governam na paz. In: História da província de Santa Cruz, a que vulgarmente chamamos de Brasil. 1756. Disponível em: . p. 25. Acesso em: 24 set. 2013. (Adaptado). O texto do viajante português Pero Magalhães Gândavo relaciona língua e organização social. O tipo de relato e os aspectos da colonização no Brasil expressam-se, no texto apresentado,
(Ufg/2014) Este homem é um dos maiores selvagens com que tenho topado: quando se avistou comigo, trouxe consigo um intérprete porque não sabe falar português nem se diferencia do mais bárbaro Tapuia. Mesmo se dizendo cristão e sendo casado, lhe assistem sete índias concubinas. E daqui se pode inferir que, tendo em vista a sua vida desde que teve o uso da razão, se é que a teve, até o presente momento, se encontra a andar metido pelos matos à caça de índios e de índias, estas para o exercício de sua torpeza sexual, aqueles para a obtenção de seus interesses econômicos. RIBEIRO, Darcy; MOREIRA NETO, Carlos Araújo (Orgs.). A fundação do Brasil: testemunhos 1500/1700. Petrópolis: Vozes, 1992. p. 299. (Adaptado). O documento apresenta a descrição feita pelo bispo de Pernambuco, D. Francisco de Lima, a respeito do chefe bandeirante Domingos Jorge Velho. Essa descrição indica um antagonismo entre religiosos católicos e bandeirantes na América Portuguesa durante o século XVII. Com base na análise do documento e de seu contexto histórico, conclui- se que tal oposição associava-se ao fato de a Igreja
(UFG - 2014) Leia o fragmento a seguir. A cidade contempornea, apesar de grandes transformaes, est mais prxima da cidade medieval do que esta ltima da cidade antiga. LE GOFF, Jacques. Por amor s cidades. So Paulo: Editora Unesp,1998. p. 25. Nessa passagem, o historiador Jacques Le Goff compara a cidade medieval com a contempornea, estabelecendo uma aproximao entre ambas. A caracterstica da cidade medieval que permite tal relao a
(UFG -2014) Leia o texto a seguir. A riqueza dos incas e astecas foi assim devorada num relance, os imprios eliminados e, dentro em pouco, no estava ali, de toda a riqueza sonhada, seno o solo, prodigiosamente rico de ouro e prata, e restos de tribos selvagens, apavoradas, combalidas, desmoralizadas. O espanhol [...], por essa forma depredadora, adaptou logo as suas tendncias e apetites naturais s condies novas que se lhe ofereciam. Enquanto houve riqueza acumulada, ele foi depredador, guerreiro, conquistador. Esgotaram-se as riquezas, ele fez-se imediatamente sedentrio. Colheu os restos de populaes ndias sobreviventes s matanas, escravizou-as e f-las produzir riquezas para ele cavando a mina ou lavrando a terra. BOMFIM, Manoel. A Amrica Latina: males de origem. Rio de Janeiro: Topbooks, 1993. p. 103. (Adaptado). Ao analisar as relaes entre as metrpoles ibricas e as suas colnias americanas, o pensador brasileiro Manoel Bomfim (1868-1932) fez uma analogia entre sociedades humanas e organismos biolgicos, prtica recorrente entre inmeros intelectuais brasileiros no incio do sculo XX. A partir da anlise do texto, considerando o contexto histrico e os conceitos de interaes biolgicas, conclui-se que o conquistador espanhol
(UFG - 2013) O Barroco foi um estilo artstico predominante na Europa entre os sculos XVII e XVIII, alcanando a Amrica Portuguesa. Esse estilo representativo do trnsito cultural entre os continentes, pois
(UFG 2013) Leia o documento a seguir. A admiração que os cavalos causaram aos índios logo que os viram excede a todo encarecimento: porque, quase em todas as províncias da América, tomaram o cavalo e o cavaleiro como uma só pessoa. Em suma, não houve coisa de quantas da Europa se trouxeram que mais os admirasse e assombrasse. Ficavam como fora de si de estupor vendo um espanhol a cavalo com um peitoral de guizos. (BERNABÉ, Cobo. In: AMADO, Janaína; FIGUEIREDO, Luiz Carlos. No tempo das caravelas. Goiânia: Cegraf/UFG; São Paulo: Contexto, 1992. p. 129. [Adaptado]). A narração do cronista espanhol sobre a Conquista do Peru, no século XVI, conduz à compreensão sobre um componente do imaginário nativo que favoreceu a ação dos europeus. Esse componente se associa à:
(UFG 2013) Leia o documento a seguir. A admirao que os cavalos causaram aos ndios logo que os viram excede a todo encarecimento: porque, quase em todas as provncias da Amrica, tomaram o cavalo e o cavaleiro como uma s pessoa. Em suma, no houve coisa de quantas da Europa se trouxeram que mais os admirasse e assombrasse. Ficavam como fora de si de estupor vendo um espanhol a cavalo com um peitoral de guizos. (BERNAB, Cobo. In: AMADO, Janana; FIGUEIREDO, Luiz Carlos. No tempo das caravelas. Goinia: Cegraf/UFG; So Paulo: Contexto, 1992. p. 129. [Adaptado]). A narrao do cronista espanhol sobre a Conquista do Peru, no sculo XVI, conduz compreenso sobre um componente do imaginrio nativo que favoreceu a ao dos europeus. Esse componente se associa :
(Ufg 2012) Leia o cartum a seguir. O cartum trata das relações entre o Egito, na figura da rainha Cleópatra, e Roma, na representação do general Marco Antônio, durante a crise da República romana. Ao elaborar uma visão contemporânea dessas relações, o cartum remete a um contexto histórico, no qual se destacava
(UFG -2012) As guerras da Coreia (1950-1953) e do Vietn (1963-1973) so comumente analisadas como fruto da disputa entre comunistas e capitalistas, no interior da lgica da Guerra Fria. Tal interpretao desconsidera que, para coreanos e vietnamitas, essa disputa ideolgica foi utilizada para
(UFG - 2010) As pinturas rupestres so evidncias materiais do desenvolvimento intelectual dos seres humanos. Embora tradicionalmente estudadas pela Arqueologia, elas ajudaram a redefinir a concepo de que a Histria se inicia com a escrita, pois
(UFG - 2010) No sculo XVI, com a ocorrncia da Reforma e da Contrarreforma, catlicos e protestantes, apesar de manterem o tronco comum no cristianismo, passam a divergir quanto s prticas e s explicaes para suas crenas. Considerando as divergncias, conclui-se que, em relao hierarquia religiosa,
(UFMG - 2009) Considerando-se os fatores que contriburam para a longevidade do regime militar no Brasil, CORRETO afirmar que foi de grande relevncia:
(UFG - 2009) Leia a citao a seguir. Com efeito, um simples relato pode ser correto sem ter nenhuma utilidade; acresce-lhe em compensao a exposio da causa, e a prtica da histria torna-se fecunda. Buscando as analogias atuais, encontramos meios e indicaes para prever o futuro: o passado nos protege, [...] permitindo-nos realizar nossas empresas sempre mais confiantes. POLBIO. Histria. Apud PINSKY, J. Modos de produo na Antiguidade. So Paulo: Global, 1984. (Adaptado). O texto demarca um tipo de relao temporal construda pela Histria. Considerando a reflexo de Polbio, a ideia que expressa a relao entre passado e presente a seguinte:
(UFG - 2009)Aps a morte de D. Joo V, em 1750, ascendeu como ministro Sebastio Jos de Carvalho Melo, futuro Marqus de Pombal. A administrao pombalina destacou-se pela: