(UFPR - 2016 - 2 FASE) Leia o texto a seguir, sobre a taxa de fecundidade no Brasil. A taxa de fecundidade total no Brasil, que at 1960 era de mais de 6,0 filhos por mulher, tem apresentado desde ento sucessivas e significativas quedas, chegando a 1,90 filho em 2010, situando-se abaixo do nvel de reposio, de 2,1 filhos, valor que garante a substituio das geraes. A reduo dos nveis de fecundidade nos ltimos 50 anos foi a principal razo para a queda do ritmo de crescimento da populao brasileira, que chegou a crescer cerca de 3,0% ao ano, sendo de 1,17% na ltima dcada. Alm disso, a fecundidade teve influncia determinante tambm na mudana da estrutura etria populacional do Pas, que se apresenta bem mais envelhecida, em funo do aumento proporcional de idosos e da diminuio de crianas. Apesar da queda da fecundidade ter se dado em todas as Grandes Regies e grupos populacionais, o momento e a velocidade em que ela ocorreu foram diferenciados em relao a essas populaes. A oportunidade de efetivao do tamanho desejado da famlia em funo da maior disseminao de prticas contraceptivas a partir da dcada de 1980, em especial a esterilizao feminina, possibilitou uma reduo mais significativa da fecundidade nas Regies Norte e no Nordeste do Pas, contribuindo para a diminuio dos diferenciais regionais da fecundidade. Essa tendncia prosseguiu nas ltimas duas dcadas, j que as duas regies com os maiores nveis de fecundidade foram as que apresentaram as maiores redues em suas taxas nos perodos 1991/2000 e 2000/2010. A Regio Norte, contudo, a nica que ainda apresentava, em 2010, uma fecundidade acima do nvel de reposio, situando-se em um patamar um pouco acima das demais regies. O declnio dos nveis de fecundidade no Brasil foi resultante da queda nas taxas especficas por idade em todas as faixas etrias no perodo de 2000 a 2010. Contudo, essa queda foi maior nos grupos mais jovens, o que fez com que o padro de fecundidade brasileiro, que indicado pela intensidade com que as mulheres tm filhos ao longo das idades, tambm sofresse alteraes nesse perodo. (Disponvel em:https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/98/cd_2010_nupcialidade_fecundidade_migracao_amostra.pdf .) Escreva um texto destacando do fragmento acima dados relevantes para a compreenso das mudanas ocorridas na taxa de fecundidade da populao brasileira nas ltimas dcadas, discorrendo sobre o que esse quadro nos permite projetar em relao ao futuro cenrio das polticas pblicas no Brasil.
(UFPR - 2016 - 2 FASE) Pois como se supe que as faculdades da mente so naturalmente iguais em todos os indivduos e se assim no fosse, nada poderia ser mais infrutfero que argumentarmos ou debatermos uns com os outros [...]. (HUME, D. Uma Investigao sobre o entendimento humano, seo 8. In: MARAL, J.; CABARRO, M.; FANTIN, M. E. (Orgs.). Antologia de textos filosficos. Curitiba: SEED-PR, 2009, p. 377.) Que um pblico se esclarea a si mesmo, porm, bem possvel; e isso at quase inevitvel, se lhe for concedida liberdade. Pois, mesmo dentre os tutores esclarecidos do vulgo, sempre se encontraro alguns livres pensadores , os quais, aps terem sacudido de si o jugo da menoridade, difundiro volta de si o esprito de uma avaliao racional do prprio valor e a vocao de cada um de pensar por si mesmo. (KANT, I. Resposta questo: O que esclarecimento? In: MARAL, J.; CABARRO, M.; FANTIN, M. E. (Orgs.). Antologia de Textos Filosficos. Curitiba: SEED-PR, 2009, p. 408.) claro que o senso comum, que produz tantas iluses sobre o mundo, tem de ser esclarecido sem reservas pelas cincias. Mas as teorias cientficas que penetram o mundo da vida deixam intacto em seu cerne o quadro do saber cotidiano, no qual se constitui a autocompreenso de pessoas capazes de falar e agir [...]. O senso comum est entrelaado, portanto, com a conscincia de pessoas que podem tomar iniciativas, cometer erros e corrigi-los. (HABERMAS, J. F e Saber. So Paulo: Editora Unesp, 2013, p. 8 e p.14) A partir do conjunto dos textos de Hume, Kant e Habermas, e em especial das passagens acima, discorra sobre os elementos fundamentais na construo de sociedades contemporneas cuja opinio pblica seja esclarecida e tolerante.
(UFPR - 2016 - 2 FASE) Isomeria o fenmeno associado quando mais de uma substncia apresenta a mesma frmula molecular, mas difere estruturalmente quanto disposio dos tomos na molcula. Entre as possibilidades de ocorrncia desse fenmeno, as isomerias de funo e geomtrica so muito importantes na qumica orgnica. A tautomeria um caso particular de isomeria de funo, envolvendo um enol (R-CH=C(OH)-R) que se encontra em equilbrio com seu tautmero carbonilado (R-CH2-C(O)-R). A isomeria geomtrica, por sua vez, depende da disposio espacial dos tomos, como o caso da posio relativa dos tomos ligados aos carbonos de uma ligao dupla carbono-carbono, conhecido como isomeria cis-trans. a) A ciclohexan-1,3,5-triona, mostrada a seguir, possui um tautmero. Apresente a estrutura do composto presente em equilbrio. b) Os cidos fumrico e maleico so ismeros geomtricos que possuem frmula molecular HO2C-HC=CH-CO2H. O cido fumrico o ismero trans. Apresente as frmulas estruturais espaciais (notao em basto) dos cidos fumrico e maleico. Indique claramente a geometria e identifique as molculas do cido fumrico e do maleico.
(UFPR - 2016 - 2 FASE) Considere a imagem a seguir: Caracterize o cinismo no perodo helenstico e explique o destaque dado aos ces na pintura que Jean-Leon Gerome fez do filsofo Digenes de Sinope.
(UFPR - 2016 - 1 FASE) Livro e futebol O leitor a quem se dirige esse livro no evidente: em geral, quem vive o futebol no est interessado em ler sobre ele mais do que a notcia de jornal ou revista, e quem se dedica a ler livros e especulaes poucas vezes conhece o futebol por dentro. Pierre Bourdieu observa, por exemplo, que a sociologia esportiva desdenhada pelos socilogos e menosprezada pelos envolvidos com o esporte. A observao pode valer tambm para ensaios como este aqui, embora ele no seja do gnero sociolgico. No limite, a onipresena do jogo de bola soa abusiva e irrelevante para quem acompanha a discusso cultural. Assim, mais do que um desconhecimento recproco entre as partes, pode-se falar, de fato, de uma dupla resistncia. Viver o futebol dispensa pens-lo, e, em grande parte, essa dispensa que se procura nele. Os pensadores, por sua vez, esquerda ou direita, na meia ou no centro, tm muitas vezes uma reserva contra os componentes anti-intelectuais e massivos do futebol, e temem ou se recusam a endoss- los, por um lado, e a se misturar com eles, por outro. Tudo isso, por si s, j daria um belo assunto: o futebol como o n cego em que a cultura e a sociedade se expem no seu ponto ao mesmo tempo mais visvel e invisvel. E esse no deixa de ser o tema deste livro, que talvez possa interessar a quem esteja disposto a l-lo independentemente de conhecer o futebol ou de ser ou no intelectual. No incomum, tambm, que intelectuais vivam intensamente o futebol, sem pens-lo, e que resistam, ao mesmo tempo, a admiti-lo na ordem do pensamento. Nesse caso, aqueles dois personagens a que nos referimos no comeo podem se encontrar numa pessoa s. [...] (Jos Miguel Wisnik. Veneno Remdio: o Futebol e o Brasil. So Paulo: Companhia das Letras, 2008.) O autor inicia o texto dizendo que o leitor de seu livro no evidente, porque o tema por ele tratado, o futebol, abordado de maneira incomum. Tendo isso em vista, considere as seguintes afirmativas: 1. Os apaixonados pelo futebol anseiam h muito por uma abordagem sociolgica do esporte. 2. Pensar o futebol do ponto de vista intelectual algo muito comum num pas em que esse esporte o mais apreciado, e esse tratamento que predomina hoje em jornais e revistas. 3. O livro aborda o futebol do ponto de vista cultural, intelectual, distanciando-se do tratamento do senso comum que impera em jornais e revistas. 4. Viver e pensar o futebol so coisas diferentes e independentes, mas possvel uma abordagem intelectual que agrade os dois tipos de espectador. Assinale a alternativa correta.
(UFPR - 2016 - 1 FASE) Livro e futebol O leitor a quem se dirige esse livro no evidente: em geral, quem vive o futebol no est interessado em ler sobre ele mais do que a notcia de jornal ou revista, e quem se dedica a ler livros e especulaes poucas vezes conhece o futebol por dentro. Pierre Bourdieu observa, por exemplo, que a sociologia esportiva desdenhada pelos socilogos e menosprezada pelos envolvidos com o esporte. A observao pode valer tambm para ensaios como este aqui, embora ele no seja do gnero sociolgico. No limite, a onipresena do jogo de bola soa abusiva e irrelevante para quem acompanha a discusso cultural. Assim, mais do que um desconhecimento recproco entre as partes, pode-se falar, de fato, de uma dupla resistncia. Viver o futebol dispensa pens-lo, e, em grande parte, essa dispensa que se procura nele. Os pensadores, por sua vez, esquerda ou direita, na meia ou no centro, tm muitas vezes uma reserva contra os componentes anti-intelectuais e massivos do futebol, e temem ou se recusam a endoss- los, por um lado, e a se misturar com eles, por outro. Tudo isso, por si s, j daria um belo assunto: o futebol como o n cego em que a cultura e a sociedade se expem no seu ponto ao mesmo tempo mais visvel e invisvel. E esse no deixa de ser o tema deste livro, que talvez possa interessar a quem esteja disposto a l-lo independentemente de conhecer o futebol ou de ser ou no intelectual. No incomum, tambm, que intelectuais vivam intensamente o futebol, sem pens-lo, e que resistam, ao mesmo tempo, a admiti-lo na ordem do pensamento. Nesse caso, aqueles dois personagens a que nos referimos no comeo podem se encontrar numa pessoa s. [...] (Jos Miguel Wisnik. Veneno Remdio: o Futebol e o Brasil. So Paulo: Companhia das Letras, 2008.) Nesse caso, aqueles dois personagens a que nos referimos no comeo podem se encontrar numa pessoa s. Com isso, o autor reconhece que: 1. desejvel pensar o esporte por outro vis que no seja aquele permeado por admirao e paixo. 2. admitir o futebol na ordem do pensamento significa fazer do torcedor apaixonado uma pessoa capaz de refletir sobre seus pontos positivos e negativos. 3. h intelectuais que, mesmo no admitindo que possam haver abordagens intelectualizadas do futebol, so torcedores fervorosos. 4. o torcedor apaixonado aquele que prefere pensar o futebol na sua expresso cultural e, portanto, o que congrega as caractersticas de leitor preferencial do livro. Assinale a alternativa correta.
(UFPR - 2016 - 1 FASE) A respeito dos romances Clara dos Anjos, de Lima Barreto, e Fogo Morto, de Jos Lins do Rego, assinale a alternativa correta.
(UFPR - 2016 - 1 FASE) A respeito da obra teatral Os dois ou o ingls maquinista, de Martins Pena, correto afirmar:
(UFPR - 2016 - 1 FASE) Considere o pargrafo abaixo, extrado do conto D. Paula, que integra a coletnea Vrias Histrias, de Machado de Assis: J se entende que o outro Vasco, o antigo, tambm foi moo e amou. Amaram-se, fartaram-se um do outro, sombra do casamento, durante alguns anos, e, como o vento que passa no guarda a palestra dos homens, no h meio de escrever aqui o que ento se disse da aventura. A aventura acabou; foi uma sucesso de horas doces e amargas, de delcias, de lgrimas, de cleras, de arroubos, drogas vrias com que encheram a esta senhora a taa das paixes. D. Paula esgotou-a inteira e emborcou-a depois para no mais beber. A saciedade trouxe-lhe a abstinncia, e com o tempo foi esta ltima fase que fez a opinio. Morreu-lhe o marido e foram vindo os anos. D. Paula era agora uma pessoa austera e pia, cheia de prestgio e considerao. Sobre Vrias Histrias, assinale a alternativa correta.
(UFPR - 2016 - 1 FASE) Sobre o livro de poesia ltimos Cantos, de Gonalves Dias, considere as seguintes afirmativas: 1. A mtrica em I-Juca-Pirama varivel e tem conexo com a progresso dos fatos narrados, o que permite dizer que o ritmo se ajusta s reviravoltas da narrativa. 2. Leito de folhas verdes e Marab tematizam a miscigenao brasileira ao apresentarem dois casais inter-raciais. 3. A Cano do Tamoyo apresenta o relato de feitos heroicos especficos desse povo para exaltar a coragem humana. 4. O poema Hagaar no deserto recria um episdio bblico e apresenta uma escrava escolhida por Deus para ser me de Ismael, o patriarca do povo rabe. Assinale a alternativa correta.
(UFPR - 2016 - 1 FASE) Com base na leitura integral do Sermo de Santo Antonio aos peixes, de Antonio Vieira, assinale a alternativa correta.
(UFPR - 2016 - 1 FASE) E no gostavas de festa... / velho, que festa grande / hoje te faria a gente.Esses so os versos de abertura do poema A Mesa, parte integrante do livro Claro Enigma, de Carlos Drummond de Andrade. Neles podem ser identificados alguns elementos do poema,entre os quais o destinatrio, um patriarca, a quem o eu lrico se dirige ao longo de centenas de versos. A respeito de A Mesa e de sua integrao com outros poemas do mesmo livro, assinale a alternativa correta.
(UFPR - 2016 - 1 FASE) Considere o seguinte extrato da declarao de independncia haitiana: 1 de janeiro de 1804 O General em Chefe ao Povo do Haiti, Cidados compatriotas , eu reuni, neste dia solene, os corajosos comandantes que, s vsperas de receber o ltimo suspiro da liberdade agonizante, derramaram seu sangue para preserv-la. Estes generais, que comandaram as lutas de vocs contra a tirania, ainda no terminaram. A reputao francesa ainda obscurece nossas plancies: todas as coisas evocam a lembrana das crueldades daquele povo brbaro. Nossas leis, nossos costumes, nossas cidades, tudo encerra caractersticas dos franceses. Ouam o que estou dizendo! Os franceses ainda tm um p em nossa ilha! E vocs se creem livres e independentes daquela repblica, que combateu todas as naes, verdade, mas nunca conquistou aqueles que seriam livres! (Transcrio a partir da verso publicada em David Armitage, Declarao de independncia: uma histria global. So Paulo: Companhia das Letras, 2011). Com base nesse fragmento e nos conhecimentos sobre o assunto, considere as seguintes afirmativas sobre a Revoluo Haitiana (1791-1804) e seu significado para as independncias americanas: 1. Antes de se chamar Haiti, a ilha se chamava Santo Domingo e estava sob domnio espanhol, sendo invadida pelos franceses a mando de Napoleo. 2. O Haiti foi a primeira repblica das Amricas a se libertar da dominao europeia e abolir a escravido. 3. A particularidade da revoluo haitiana que foi dirigida por escravos, libertos e mulatos e inspirada nos princpios que os prprios franceses teriam levantado durante sua revoluo. 4. A revoluo haitiana contou com o apoio de escravos e libertos da colnia espanhola de Cuba. Assinale a alternativa correta.
(UFPR - 2016 - 1 FASE) Considere o seguinte trecho do discurso de Nehru durante a conferncia de Bandung em 1955: Hoje, no mundo, devo sugerir, no somente por causa da presena desses dois colossos, mas tambm em funo da chegada da era atmica e da bomba de hidrognio, os prprios conceitos de guerra, de paz, de poltica, mudaram. Pensamos e agimos nos termos da era passada. [...] Agora no faz diferena se um pas mais poderoso do que outro no uso da bomba atmica ou da de hidrognio. Um mais poderoso em sua runa do que o outro. Isso quer dizer que o ponto de saturao foi alcanado. Se um pas poderoso, o outro tambm []. Se h agresso em algum lugar do mundo, isso o limite que resulta em guerra mundial. No importa de onde parta a agresso. Se um comete agresso, h guerra mundial. (Traduo de trecho do discurso do Primeiro-Ministro indiano Nehru na Conferncia de Bandung. Disponvel em:http://sourcebooks.fordham.edu/halsall/mod/1955nehrubandung2.htmlAcesso: 30 de agosto de 2016.) Na conferncia realizada em Bandung, na Indonsia, de 18 a 24 de abril de 1955, os pases afro-asiticos participantes acordaram uma srie de medidas polticas, econmicas e culturais. De acordo com esse trecho e com os conhecimentos sobre o perodo de descolonizao afro-asitica, assinale a alternativa que apresenta alguns acordos resultantes desse encontro.
(UFPR - 2016 - 1 FASE) Leia os fragmentos abaixo: Trs dias de tortura numa sala cheia de rato assim que eles tratam o bandido favelado Bandido rico e poderoso tem cela separada Tratamento VIP e delao premiada. Mc Carol Delao Premiada Muito crtico com o modelo de construo de criminosos que seguem a sociedade e as intuies e que acaba se traduzindo em prises superlotadas de jovens presos com pequenas quantidades de drogas, o delegado Zaccone argumenta que um dos nossos problemas que a qualidade da polcia do Brasil se mede pelo nmero de prises. uma poltica de nmeros que incentiva possveis flagrantes forjados. Mas no bem assim que se mede a qualidade da prestao de um servio como esse em outros pases. Se a polcia est prendendo muito no bom sinal, porque isso significa que no est fazendo o trabalho mais importante que a preveno, explica o delegado que questiona: Quantos Rafael Braga voc acha que temos hoje no nosso sistema de Justia criminal? (No caso Rafael Braga, depoimento da polcia basta. Mara Martn. Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 2016. Fonte: http://brasil.elpais. com/brasil/2016/01/14/politica/1452803872_078619.html. Acesso: 20 de agosto de 2016.) Sobre os excertos acima, considere as seguintes afirmativas: 1. Os dois excertos fazem uma crtica seletividade penal, que afirma que ainda que todos sejam iguais perante a lei, na prtica, o sistema penal praticado de formas distintas, de acordo com a classe social do acusado. 2. Rafael Braga Vieira foi preso no Rio de Janeiro em junho de 2013 acusado de portar material explosivo, ainda que o laudo pericial do caso tenha concludo que o produto qumico que ele portava Pinho Sol no pudesse ser usado como tal. 3. A delao premiada prev ao delator benefcios que variam de perdo judicial, reduo da pena e substituio por penas restritivas de direitos, benefcio utilizado recentemente em investigaes sobre casos de corrupo. 4. A delao premiada um benefcio jurdico que figura na Constituio de 1988 e est disponvel a qualquer cidado do pas, sendo necessria a solicitao pelo advogado para garantir seu habeas corpus, porm somente em caso de crime hediondo. Assinale a alternativa correta.