(Ufu 2004) Uma das hipóteses científicas mais reconhecidas na Antropologia argumenta que a proibição do incesto estava presente na emergência da cultura, quando o homem deixou de ser apenas mais um animal social e se tornou um ser cultural, produtor de símbolos. Sobre este processo fundamental da humanidade, assinale a alternativa teórica incorreta.
A proibição do incesto deve ser considerada como um dos fundamentos da cultura, conforme a concepção que as diversas sociedades têm da consanguidade, do incesto, da exogamia e das regras de parentesco que as organizam.
A proibição do incesto define-se como uma regra cultural praticamente universal, responsável pela exogamia observada na grande maioria das sociedades e que está na base do sistema de alianças por parentesco.
A proibição do incesto é uma das regras culturais mais presentes nas sociedades humanas e faz parte do repertório crescente de desnaturalização dos costumes observado com clareza maior nas sociedades modernas.
A proibição do incesto tornou-se uma regra cultural decorrente de nosso condicionamento genético, que leva as sociedades humanas à percepção de que a reprodução consanguínea provoca a degenerescência da espécie.