(UFU - 2016 - 1ª FASE)
Eles não tinham deixado a Inglaterra para escapar a toda forma de governo, mas para trocar o que acreditavam ser um mau governo por um bom, ou seja, formado livremente por eles mesmos. Tanto no plano político como no religioso, acreditavam que o indivíduo só poderia se desenvolver em liberdade. Entretanto, convencidos de que a liberdade consiste em dar ao homem a oportunidade de obedecer aos desígnios divinos, ela apenas permitia ao indivíduo escolher o Estado que deveria governá-lo e a Igreja na qual ele iria louvar a Deus. [...]
CRÉTÉ, Liliane. As raízes puritanas. Disponível em:http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/as_raizes_puritanas.html. Acesso em: 28 de janeiro de 2016 (Adaptado).
A historiografia sobre a colonização da América costuma realçar as peculiaridades da colonização britânica nas colônias do Norte. As diferenças, entretanto, em relação às colonizações portuguesa e inglesa não são absolutas, pois
ambos os modelos de colonização eram predominantemente mercantis, ainda que a agricultura de subsistência fosse mais presente na colonização portuguesa.
tanto os colonos ingleses quanto os portugueses eram profundamente marcados pelas disputas entre as potências europeias, sendo que os portugueses eram aliados preferenciais da França.
em ambas as modalidades de colonização, a administração colonial era formalmente descentralizada, havendo espaço para uma expressiva margem de autonomia dos colonos.
o sentido de missão religiosa estava presente nas duas modalidades de colonização, refletindo a ainda forte presença do misticismo no mundo europeu.