(UFU - 2016 - 1 FASE) Nos ltimos anos, vem se destacando o consumo da batata-doce com relao ao da batata inglesa, porm, importante analisar cada uma delas sem o mito de que uma possa substituir a outra em qualquer situao nutricional. O ndice glicmico da batata-doce baixo (IG=48) quando comparado ao da batata inglesa (IG=70). Esse valor representa a velocidade com que os carboidratos entram na nossa corrente sangunea: quanto mais alto, mais insulina o pncreas libera para tentar equilibrar os nveis de acar no sangue. Composio do alimento por 100 g de parte comestvel. Assim, verifica-se que o consumo da batata
(UFU - 2016 - 1 FASE) Na obra Felicidade clandestina, de Clarice Lispector, h contos em que crianas so protagonistas, ora diante de situaes densas, ora leves, com suas alegrias e tristezas na relao com o outro. Nessa tessitura, o fio condutor do conto
(UFU - 2016 - 1 FASE) A figura mostra os diferentes procedimentos que devem ser adotados para evitar a proliferao do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vrus da dengue, febre zika e chicungunha. Alm dessas aes, importante a adio de substncias qumicas para eliminar os focos da doena. Entre essas substncias, o sal de cozinha (NaCl), adicionado em gua parada que no seja de consumo, bastante eficiente, na proporo a seguir: Sobre o ataque proliferao do mosquito Aedes aegypti,
(UFU - 2016 - 1 FASE) Com o intuito de compreender as razes do comportamento humano, a narradora do conto Felicidade clandestina, de livro homnimo de Clarice Lispector, atm-se a um fato de sua infncia, em que uma menina, filha do dono de uma livraria, percebendo o gosto da narradora pelos livros e pela leitura, promete lhe emprestar o livro As reinaes de Narizinho, de Monteiro Lobato. Entretanto, numa atitude de crueldade, sempre adia o emprstimo. Para a narradora personagem, o comportamento da menina advm
(UFU - 2016 - 1 FASE) O grfico, presente no Relatrio de 2015 da OXFAM (Oxford Committee for Famine Relief - Comit de Oxford de Combate Fome), demonstra que a parcela dos 10% mais ricos da populao mundial responsvel por 49% da emisso individual do gs carbnico (CO2). Esse gs
(UFU - 2016 - 1 FASE) I (...) O menino tinha no olhar um silncio de cho e na sua voz uma candura de Fontes. O Pai achava que a gente queria desver o mundo para encontrar nas palavras novas coisas de ver assim: eu via a manh pousada sobre as margens do rio do mesmo modo que uma gara aberta na solido de uma pedra. (...) BARROS, Manoel de. Menino do mato. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2015. p.13 Em Menino do mato, um eu lrico menino tem o desejo de apreender, sem se preocupar com explicaes, as coisas do mundo, criar novidades por meio das palavras e de sua inocncia pueril. Essa mesma ideia perpassa o fragmento:
(UFU - 2016 - 1 FASE) A figura acima faz referncia queda da barragem no distrito de Bento Gonalves, na cidade de Mariana, MG, no ano de 2015. Segundo a reportagem, essa tragdia levou para os rios toneladas de rejeitos de minrio de ferro contendo, inclusive, outros metais, como arsnio, antimnio, zinco e cobre. Esse rejeito
(UFU - 2016 - 1 FASE) A qumica dos compostos aromticos de grande importncia para a produo de corantes, de inseticidas, de detergentes, de explosivos etc. Vrios desses materiais so produzidos por meio de reaes de adio ao benzeno. Dadas as entalpias de hidrogenao das reaes representadas pelas equaes qumicas a seguir. A diferena nas entalpias de hidrogenao das reaes apresentadas pode ser explicada pela
(UFU - 2016 - 1 FASE) Havia em Recife inmeras ruas, as ruas dos ricos, ladeadas por palacetes que ficavam no centro de grandes jardins. Eu e uma amiguinha brincvamos muito de decidir a quem pertenciam os palacetes. Aquele branco meu. No, eu j disse que os brancos so meus. Mas esse no totalmente branco, tem janelas verdes. Parvamos s vezes longo tempo, a cara imprensada nas grades, olhando. [...] Numa das brincadeiras de essa casa minha, paramos diante de uma que parecia um pequeno castelo. No fundo via-se o imenso pomar. E, frente, em canteiros bem ajardinados, estavam plantadas as flores. LISPECTOR, Clarice. Cem anos de perdo. Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p. 60. A narrativa de fico joga com sentidos duplos e figurados e explora as variadas possibilidades da linguagem. Na obra de Clarice Lispector, para atingir uma maior expressividade na construo do texto, destaca-se ainda a epifania. Considerando-se o conceito de epifania na obra dessa autora, pode-se ler o conto Cem anos de perdo como
(UFU - 2016 - 1 FASE) Eu ia andando pela Avenida Copacabana e olhava distrada edifcios, nesga de mar, pessoas, sem pensar em nada. Ainda no percebera que na verdade no estava distrada, estava era de uma ateno sem esforo, estava sendo uma coisa muito rara: livre. Via tudo, e toa. Pouco a pouco que fui percebendo que estava percebendo as coisas. Minha liberdade ento se intensificou um pouco mais, sem deixar de ser liberdade. Tive ento um sentimento de que nunca ouvi falar. Por puro carinho, eu me senti a me de Deus, que era a Terra, o mundo. Por puro carinho mesmo, sem nenhuma prepotncia ou glria, sem o menor senso de superioridade ou igualdade, eu era por carinho a me do que existe. Soube tambm que se tudo isso fosse mesmo o que eu sentia e no possivelmente um equvoco de sentimento que Deus sem nenhum orgulho e nenhuma pequenez se deixaria acarinhar, e sem nenhum compromisso comigo. Ser-Lhe-ia aceitvel a intimidade com que eu fazia carinho. O sentimento era novo para mim, mas muito certo, e no ocorrera antes apenas porque no tinha podido ser. Sei que se ama ao que Deus. Com amor grave, amor solene, respeito, medo e reverncia. Mas nunca tinham me falado de carinho maternal por Ele. E assim como meu carinho por um filho no o reduz, at o alarga, assim ser me do mundo era o meu amor apenas livre. E foi quando quase pisei num enorme rato morto. Em menos de um segundo estava eu eriada pelo terror de viver, em menos de um segundo estilhaava-me toda em pnico, e controlava como podia o meu mais profundo grito. Quase correndo de medo, cega entre as pessoas, terminei no outro quarteiro encostada a um poste, cerrando violentamente os olhos, que no queriam mais ver. Mas a imagem colava-se s plpebras: um grande rato ruivo, de cauda enorme, com os ps esmagados, e morto, quieto, ruivo. O meu medo desmesurado de ratos. LISPECTOR, Clarice. Perdoando Deus. Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p. 41. O fragmento evidencia as percepes iniciais da personagem narradora. Tais percepes, no desenrolar do conto, so caracterizadas pela
(UFU - 2016 - 1 FASE) Dos biocombustveis destacados na figura,
(UFU - 2016 - 1 FASE) A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) liberou nesta quarta-feira (25) o uso de todos os banheiros da instituio por qualquer pessoa, conforme o gnero com que se identifica. A iniciativa se deu pela adoo da campanha Libera meu xixi, voltada ao combate da transfobia em espaos pblicos. Nos prximos dias, banheiros de todo o campus recebero uma placa com a frase Aqui voc livre para usar o banheiro correspondente ao gnero com que se identifica. Disponvel em: http://www.ufjf.br/secom/2015/11/25/libera-meu-xixi-ufjf-lanca-campanha-em-proldo-respeito-a-diversidade/. Para se entender as motivaes para o desenvolvimento de uma poltica pblica como a descrita, necessrio saber que:
(UFU - 2016 - 1 FASE) Em 1987, a ento Primeira-Ministra da Gr-Bretanha, Margaret Thatcher, deu uma declarao durante uma entrevista que resumia, em parte, o seu iderio poltico liberal: A sociedade no existe. Existem homens, existem mulheres e existem famlias. O governo de Thatcher ficaria conhecido como um dos precursores do chamado Estado neoliberal, que enfatizava, entre outros ideais, o individualismo. Assim, esta concepo de governo contradiz os fundamentos da Sociologia de Durkheim, segundo o qual a sociedade poderia ser identificada
(UFU - 2016 - 1 FASE) A Sociologia surge no sculo XIX, momento marcado por uma intensa crise social na Europa. mile Durkheim no deixou de ser influenciado por esse contexto. Nesse sentido, um dos seus objetivos era fazer da Sociologia uma disciplina cientfica capaz de criar repostas aos desafios enfrentados pela sociedade moderna. Entre os desafios, colocava-se a crescente contradio entre capital e trabalho, entendida pelo autor como um exemplo dos efeitos de um estado de anomia, caracterizado
(UFU - 2016 - 1 FASE) A humanidade cessa nas fronteiras da tribo, do grupo lingustico, s vezes mesmo da aldeia; a tal ponto, que um grande nmero de populaes ditas primitivas se autodesigna com um nome que significa os homens (ou s vezes digamo-lo com mais discrio? os bons, os excelentes, os completos), implicando assim que as outras tribos, grupos ou aldeias no participam das virtudes ou mesmo da natureza humana, mas so, quando muito, compostos de maus, malvados, macacos da terra ou de ovos de piolho. LVI-STRAUSS, C. Raa e Histria. Antropologia Estrutural Dois. So Paulo: Tempo Brasileiro, 1989: 334. Nesse trecho, o antroplogo Claude Lvi-Strauss descreve a reao de estranhamento que comum s sociedades humanas quando defrontadas com a diversidade cultural. Tal reao pode ser definida como uma tendncia: