(UNESP - 2014 - 1ª FASE)
"Religião sempre foi um negócio lucrativo." Assim começa uma reportagem da revista americana Forbes sobre os milionários bispos fundadores das maiores igrejas evangélicas do Brasil. A revista fez um ranking com os líderes mais ricos. No topo da lista, está o bispo Edir Macedo, que tem uma fortuna estimada em R$ 2 bilhões, segundo a revista. Em seguida, vem Valdemiro Santiago, com R$ 400 milhões; Silas Malafaia, com R$ 300 milhões; R. R. Soares, com R$ 250 milhões, e Estevan Hernandes Filho e a bispa Sônia, com R$ 120 milhões juntos. A Forbes também destaca o crescimento dos evangélicos no Brasil – de 15,4% para 22,2% da população na última década –, em detrimento dos católicos. Hoje, os católicos romanos somam 64,6% da população, ou 123 milhões de brasileiros. Os evangélicos, por sua vez, já somam 42 milhões, em uma população total de 191 milhões de pessoas.
(Forbes lista os seis líderes milionários evangélicos no Brasil. uol.com.br, 19.01.2013. Adaptado.)
Os fatos descritos na reportagem são compatíveis filosoficamente com uma concepção
teológico-protestante, baseada na valorização do sacrifício pessoal e da prosperidade material.
kantiana, que preconiza a possibilidade de se atingir a maioridade intelectual.
cartesiana, que pressupõe a existência de Deus como condição essencial para o conhecimento racional.
dialético-materialista, baseada na necessidade de superação do trabalho alienado.
teológico-católica, defensora da caridade e idealizadora de virtudes associadas à pobreza.