(UNESP - 2014/2 - 1a fase)
Rodo Cotidiano
A ideia lá comia solta
Subia a manga amarrotada social
No calor alumínio nem caneta nem papel
Uma ideia fugia
Era o rodo cotidiano
Espaço é curto quase um curral
Na mochila amassada uma quentinha abafada
Meu troco é pouco, é quase nada
Ô Ô Ô Ô Ô my brother
Não se anda por onde gosta
Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta
Ela some é lá no ralo de gente
Ela é linda mas não tem nome
É comum e é normal
Sou mais um no Brasil da Central
Da minhoca de metal que corta as ruas
Da minhoca de metal
É... como um concorde apressado cheio de força
Que voa, voa mais pesado que o ar
E o avião, o avião, o avião do trabalhador
Ô Ô Ô Ô Ô my brother
A letra da canção Rodo Cotidiano, do grupo O Rappa, oferece um olhar crítico sobre as condições de vida
da pequena parte dos trabalhadores urbanos que têm acesso à alta qualidade dos serviços de transporte privado.
da grande parte dos trabalhadores urbanos que vivenciam a baixa qualidade dos serviços de transporte público.
da elite econômica nacional que sofre com a baixa qualidade dos serviços de transporte público.
da classe dirigente nacional que usufrui de eficientes serviços de transporte privado.
da grande parte dos trabalhadores rurais que enfrentam a baixa qualidade dos serviços de transporte público.