(UNESP - 2014/2 - 1a fase)
Presenciamos um imperativo das exportações, presente no discurso e nas políticas do Estado e na lógica das empresas, que tem promovido uma verdadeira commoditização da economia e do território. A lógica das commodities não se caracteriza apenas por uma invenção econômico-financeira, entendida como um produto primário ou semielaborado, padronizado mundialmente, cujo preço é cotado nos mercados internacionais, em bolsas de mercadorias. Trata-se também de uma expressão política e geográfica, que resulta na exacerbação de especializações regionais produtivas.
(Samuel Frederico. Revista Geografia, 2012. Adaptado.)
Entre as implicações políticas e econômicas do processo de “commoditização do território”, é correto indicar
a menor autonomia dos produtores locais e a maior vulnerabilidade das regiões em relação às demandas e às regulações impostas pelo mercado externo.
o fortalecimento dos produtores locais e a menor vulnerabilidade das regiões em relação às crises e às oscilações do mercado externo.
a maior autonomia dos produtores locais e o fortalecimento das regiões em função do atendimento prioritário das demandas do mercado interno.
a menor autonomia dos produtores locais e a instabilidade das regiões em função do atendimento prioritário das demandas do mercado interno.
o maior controle pelos produtores locais e a maior autonomia das regiões em relação à definição dos preços internacionais das commodities.