(UNESP - 2019 - 2 FASE) Leia o trecho inicial do romance O Ateneu, de Raul Pompeia (1863-1895), para responder a questo. Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, porta do Ateneu. Coragem para a luta. Bastante experimentei depois a verdade deste aviso, que me despia, num gesto, das iluses de criana educada exoticamente na estufa de carinho que o regime do amor domstico; diferente do que se encontra fora, to diferente, que parece o poema dos cuidados maternos um artifcio sentimental, com a vantagem nica de fazer mais sensvel a criatura impresso rude do primeiro ensinamento, tmpera brusca da vitalidade na influncia de um novo clima rigoroso. Lembramo-nos, entretanto, com saudade hipcrita dos felizes tempos; como se a mesma incerteza de hoje, sob outro aspecto, no nos houvesse perseguido outrora, e no viesse de longe a enfiada das decepes que nos ultrajam. Eufemismo, os felizes tempos, eufemismo apenas, igual aos outros que nos alimentam, a saudade dos dias que correram como melhores. Bem considerando, a atualidade a mesma em todas as datas. Feita a compensao dos desejos que variam, das aspiraes que se transformam, alentadas perpetuamente do mesmo ardor, sobre a mesma base fantstica de esperanas, a atualidade uma. Sob a colorao cambiante das horas, um pouco de ouro mais pela manh, um pouco mais de prpura ao crepsculo a paisagem a mesma de cada lado, beirando a estrada da vida. Eu tinha onze anos. Frequentara como externo, durante alguns meses, uma escola familiar do Caminho Novo, onde algumas senhoras inglesas, sob a direo do pai, distribuam educao infncia como melhor lhes parecia. Entrava s nove horas timidamente, ignorando as lies com a maior regularidade, e bocejava at s duas, torcendo-me de insipidez sobre os carcomidos bancos que o colgio comprara, de pinho e usados, lustrosos do contato da malandragem de no sei quantas geraes de pequenos. Ao meio-dia, davam-nos po com manteiga. Esta recordao gulosa o que mais pronunciadamente me ficou dos meses de externato; com a lembrana de alguns companheiros um que gostava de fazer rir aula, espcie interessante de mono louro, arrepiado, vivendo a morder, nas costas da mo esquerda, uma protuberncia calosa que tinha; outro adamado, elegante, sempre retirado, que vinha escola de branco, engomadinho e radioso, fechada a blusa em diagonal do ombro cinta por botes de madreprola. Mais ainda: a primeira vez que ouvi certa injria crespa, um palavro cercado de terror no estabelecimento, que os partistas denunciavam s mestras por duas iniciais como em monograma. Lecionou-me depois um professor em domiclio. Apesar deste ensaio da vida escolar a que me sujeitou a famlia, antes da verdadeira provao, eu estava perfeitamente virgem para as sensaes novas da nova fase. O internato! Destacada do conchego placentrio da dieta caseira, vinha prximo o momento de se definir a minha individualidade. (O Ateneu, 1999.) a)Que relao o narrador estabelece entre a vida familiar e a vida no internato? Justifique sua resposta. b)Por que razo o narrador chama de eufemismo os felizes tempos?
(UNESP -2019 - 1 FASE ) So uma formosura os governantes que tu modelaste, como se fosses um estaturio, Scrates! [...] Ora pois! Concordais que no so inteiramente utopias o que estivemos a dizer sobre a cidade e a constituio; que, embora difceis, eram de algum modo possveis, mas no de outra maneira que no seja a que dissemos, quando os governantes, um ou vrios, forem filsofos verdadeiros, que desprezem as honrarias atuais, por as considerarem imprprias de um homem livre e destitudas de valor, mas, por outro lado, que atribuem a mxima importncia retido e s honrarias que dela derivam, e consideram o mais alto e o mais necessrio dos bens a justia, qual serviro e faro prosperar, organizando assim a sua cidade? (Plato. A Repblica, 1987.) O texto, concludo na primeira metade do sculo IV a.C., caracteriza
(UNESP - 2019 - 1 FASE ) Por muitssimo tempo escreveu-se a histria sem se preocupar com as mulheres. No sculo XII assim como hoje, masculino e feminino no andam um sem o outro. As damas de Gunes e as damas de Ardres tiveram todas por marido um s da guerra, senhor de uma fortaleza que seu mais remoto ancestral havia edificado. (Georges Duby. Damas do sculo XII: a lembrana das ancestrais, 1997. Adaptado.) O texto trata de relaes desenvolvidas num meio social especfico, durante a Idade Mdia ocidental. Nele,
(UNESP - 2019 - 2 FASE) Leia o trecho inicial do romance O Ateneu, de Raul Pompeia (1863-1895), para responder a questo. Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, porta do Ateneu. Coragem para a luta. Bastante experimentei depois a verdade deste aviso, que me despia, num gesto, das iluses de criana educada exoticamente na estufa de carinho que o regime do amor domstico; diferente do que se encontra fora, to diferente, que parece o poema dos cuidados maternos um artifcio sentimental, com a vantagem nica de fazer mais sensvel a criatura impresso rude do primeiro ensinamento, tmpera brusca da vitalidade na influncia de um novo clima rigoroso. Lembramo-nos, entretanto, com saudade hipcrita dos felizes tempos; como se a mesma incerteza de hoje, sob outro aspecto, no noshouvesseperseguido outrora, e noviessede longe a enfiada das decepes que nos ultrajam. Eufemismo, os felizes tempos, eufemismo apenas, igual aos outros que nos alimentam, a saudade dos dias que correram como melhores. Bem considerando, a atualidade a mesma em todas as datas. Feita a compensao dos desejos que variam, das aspiraes que se transformam, alentadas perpetuamente do mesmo ardor, sobre a mesma base fantstica de esperanas, a atualidade uma. Sob a colorao cambiante das horas, um pouco de ouro mais pela manh, um pouco mais de prpura ao crepsculo a paisagem a mesma de cada lado, beirando a estrada da vida. Eu tinha onze anos. Frequentara como externo, durante alguns meses, uma escola familiar do Caminho Novo, onde algumas senhoras inglesas, sob a direo do pai, distribuam educao infncia como melhor lhes parecia. Entrava s nove horas timidamente, ignorando as lies com a maior regularidade, e bocejava at s duas, torcendo-me de insipidez sobre os carcomidos bancos que o colgio comprara, de pinho e usados, lustrosos do contato da malandragem de no sei quantas geraes de pequenos. Ao meio-dia, davam-nos po com manteiga. Esta recordao gulosa o que mais pronunciadamente me ficou dos meses de externato; com a lembrana de alguns companheiros um que gostava de fazer rir aula, espcie interessante de mono louro, arrepiado, vivendo a morder, nas costas da mo esquerda, uma protuberncia calosa que tinha; outro adamado, elegante, sempre retirado, que vinha escola de branco, engomadinho e radioso, fechada a blusa em diagonal do ombro cinta por botes de madreprola. Mais ainda: a primeira vez que ouvi certa injria crespa, um palavro cercado de terror no estabelecimento, que os partistas denunciavam s mestras por duas iniciais como em monograma. Lecionou-me depois um professor em domiclio. Apesar deste ensaio da vida escolar a que me sujeitou a famlia, antes da verdadeira provao, eu estava perfeitamente virgem para as sensaes novas da nova fase. O internato! Destacada do conchego placentrio da dieta caseira, vinha prximo o momento de se definir a minha individualidade. (O Ateneu, 1999.) a)Identifique os sujeitos dos verbos houvesse e viesse, sublinhados no segundo pargrafo. b)Transcreva o trecho Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, porta do Ateneu. (1pargrafo) para o discurso indireto.
(UNESP - 2019 - 1 FASE ) Outra prtica comum aos povos mesoamericanos foi a construo de cidades. [...] As cidades mesoamericanas tambm serviam para dar identidade grupal aos seus habitantes, ou seja, as pessoas se reconheciam como pertencentes a tal cidade e no como indgena, termo que comeou a ser utilizado pelos espanhis para referir-se aos milhares de grupos que se [...] autodenominavam mexicas, cholutecas, tlaxcaltecas, dependendo da cidade que habitavam. (Eduardo Natalino dos Santos. Cidades pr-hispnicas do Mxico e da Amrica Central, 2004.) As cidades existentes na Amrica Central e no Mxico no perodo pr-colombiano
(UNESP - 2019 - 2 FASE) Leia o texto para responder, em portugus, s questes 33, 34 e 36. Medieval Monsters: Terrors, Aliens, Wonders Monsters captivated the imagination of medieval men and women, just as they continue to fascinate us today. Drawing on the Morgans superb collection of illuminated manuscripts, this major exhibition, the first of its kind in North America, will explore the complex social role of monsters in the Middle Ages. Medieval Monsters will lead visitors through three sections based on the ways monsters functioned in medieval societies. Terrors explores how monsters enhanced the aura of those in power, be they rulers, knights, or saints. A second section on Aliens demonstrates how marginalized groups in European societies such as Jews, Muslims, women, the poor, and the disabled were further alienated by being figured as monstrous. The final section, Wonders, considers a group of strange beauties and frightful anomalies that populated the medieval world. Whether employed in ornamental, entertaining, or contemplative settings, these fantastic beings were meant to inspire a sense of marvel and awe in their viewers. Medieval Monsters: Terrors, Aliens, Wonders runs from June 8 to September 23, 2018 at The Morgan Library Museum. (www.themorgan.org, s/d. Adaptado.) a) De acordo com o primeiro pargrafo, qual a justificativa para uma exposio de iluminuras de monstros da Idade Mdia atualmente? Qual a proposta da exposio? b) O que os grupos sociais retratados na seo Aliens tm em comum? Qual era a consequncia, na Idade Mdia, de se retratar esses grupos sociais como monstros?
(UNESP - 2019 - 2 FASE) Leia o texto para responder, em portugus, s questes 33, 34 e 36. Medieval Monsters: Terrors, Aliens, Wonders Monsters captivated the imagination of medieval men and women, just as they continue to fascinate us today. Drawing on the Morgans superb collection of illuminated manuscripts, this major exhibition, the first of its kind in North America, will explore the complex social role of monsters in the Middle Ages. Medieval Monsters will lead visitors through three sections based on the ways monsters functioned in medieval societies. Terrors explores how monsters enhanced the aura of those in power, be they rulers, knights, or saints. A second section on Aliens demonstrates how marginalized groups in European societies such as Jews, Muslims, women, the poor, and the disabled were further alienated by being figured as monstrous. The final section, Wonders, considers a group of strange beauties and frightful anomalies that populated the medieval world. Whether employed in ornamental, entertaining, or contemplative settings, these fantastic beings were meant to inspire a sense of marvel and awe in their viewers. Medieval Monsters: Terrors, Aliens, Wonders runs from June 8 to September 23, 2018 at The Morgan Library Museum. (www.themorgan.org, s/d. Adaptado.) a) Com que funo eram empregadas as iluminuras da seo Wonders na Idade Mdia? Qual era o efeito produzido sobre o pblico? b) Em que seo da exposio a imagem Siren, apresentada no texto, poderia estar localizada? Justifique sua resposta com base nas caractersticas dos grupos representados em cada seo.
(UNESP - 2019 - 1 FASE ) O dia em que o capito-mor Pedro lvares Cabral levantou a cruz [...] era a 3 de maio, quando se celebra a inveno da Santa Cruz em que Cristo Nosso Redentor morreu por ns, e por esta causa ps nome terra que se encontrava descoberta de Santa Cruz e por este nome foi conhecida muitos anos. Porm, como o demnio com o sinal da cruz perdeu todo o domnio que tinha sobre os homens, receando perder tambm o muito que tinha em os desta terra, trabalhou que se esquecesse o primeiro nome e lhe ficasse o de Brasil, por causa de um pau assim chamado de cor abrasada e vermelha com que tingem panos [...]. (Frei Vicente do Salvador, 1627. Apud Laura de Mello e Souza. O Diabo e a Terra de Santa Cruz, 1986. Adaptado.) O texto revela que
(UNESP - 2019 - 1 FASE ) Analise a tela Marat assassinado, pintada por Jacques-Louis David em 1793. (In: Ernst Hans Gombrich. A histria da arte, 2015.) Essa pintura apresenta estilo
(UNESP - 2019 - 2 FASE) Leia o texto para responder, em portugus, s questes 35 e 36. Medi-evil: the monstrous middle ages Monsters are still everywhere. Godzilla keeps stomping through silver-screen cities, zombies lurch through eight seasons of the TV series The Walking Dead and the vampires of Twilight nibble necks across thousands of pages of the book series by Stephanie Meyer. But those looking for some historical context should head to the Morgan Library and Museum in New York to see around 70 works (such as illuminated manuscripts) from the 9th to the 16th century that show how ogres of the imagination have always inspired terror and wonder. In a time when the distant was unknowable, they filled the gaps. Almost always from afar, the monster was a substitute for those perceived to stray from the norm. Keep your eyes peeled for a perennial medieval favourite, the Blemmyae: disgusting headless humanoids with their faces transplanted onto their chests. These were quite possibly the inspiration for Guillermo Del Toros Pale Man in the film Pans Labyrinth (2006) a horrifying fellow whose eyeballs peer out abjectly from his clawed hands. (https://espresso.economist.com, 09.06.2018. Adaptado.) a) De acordo com o texto, cite dois exemplos de monstros que ocorrem em obras contemporneas. b) De acordo com o texto, que tipo de sensao os monstros Blemmyae despertam? Por que os Blemmyae podem ter sido a inspirao para a criao do Homem Plido no filme O labirinto do fauno (2006)?
(UNESP - 2019 - 1 FASE ) Um homem transporta o fio metlico, outro endireita-o, um terceiro corta-o, um quarto agua a extremidade, um quinto prepara a extremidade superior para receber a cabea; para fazer a cabea so precisas duas ou trs operaes distintas; coloc-la constitui tambm uma tarefa especfica, branquear o alfinete, outra; colocar os alfinetes sobre o papel da embalagem tambm uma tarefa independente. [...] Tive ocasio de ver uma pequena fbrica deste tipo, em que s estavam empregados dez homens, e onde alguns deles, consequentemente, realizavam duas ou trs operaes diferentes. Mas, apesar de serem muito pobres, e possuindo apenas a maquinaria estritamente necessria, [...] conseguiam produzir mais de quarenta e oito mil alfinetes por dia. Se dividirmos esse trabalho pelo nmero de trabalhadores, poderemos considerar que cada um deles produz quatro mil e oitocentos alfinetes por dia; mas se trabalhassem separadamente uns dos outros, e sem terem sido educados para este ramo particular de produo, no conseguiriam produzir vinte alfinetes, nem talvez mesmo um nico alfinete por dia. (Adam Smith. Investigao sobre a natureza e as causas da riqueza das naes, 1984.) O texto, originalmente publicado em 1776, demonstra
(UNESP - 2019 - 2 FASE) Leia o texto para responder, em portugus, s questes 33, 34 e 36. Medieval Monsters: Terrors, Aliens, Wonders Monsters captivated the imagination of medieval men and women, just as they continue to fascinate us today. Drawing on the Morgans superb collection of illuminated manuscripts, this major exhibition, the first of its kind in North America, will explore the complex social role of monsters in the Middle Ages. Medieval Monsters will lead visitors through three sections based on the ways monsters functioned in medieval societies. Terrors explores how monsters enhanced the aura of those in power, be they rulers, knights, or saints. A second section on Aliens demonstrates how marginalized groups in European societies such as Jews, Muslims, women, the poor, and the disabled were further alienated by being figured as monstrous. The final section, Wonders, considers a group of strange beauties and frightful anomalies that populated the medieval world. Whether employed in ornamental, entertaining, or contemplative settings, these fantastic beings were meant to inspire a sense of marvel and awe in their viewers. Medieval Monsters: Terrors, Aliens, Wonders runs from June 8 to September 23, 2018 at The Morgan Library Museum. (www.themorgan.org, s/d. Adaptado.) Leia o texto para responder, em portugus, s questes 35 e 36. Medi-evil: the monstrous middle ages Monsters are still everywhere. Godzilla keeps stomping through silver-screen cities, zombies lurch through eight seasons of the TV series The Walking Dead and the vampires of Twilight nibble necks across thousands of pages of the book series by Stephanie Meyer. But those looking for some historical context should head to the Morgan Library and Museum in New York to see around 70 works (such as illuminated manuscripts) from the 9th to the 16th century that show how ogres of the imagination have always inspired terror and wonder. In a time when the distant was unknowable, they filled the gaps. Almost always from afar, the monster was a substitute for those perceived to stray from the norm. Keep your eyes peeled for a perennial medieval favourite, the Blemmyae: disgusting headless humanoids with their faces transplanted onto their chests. These were quite possibly the inspiration for Guillermo Del Toros Pale Man in the film Pans Labyrinth (2006) a horrifying fellow whose eyeballs peer out abjectly from his clawed hands. (https://espresso.economist.com, 09.06.2018. Adaptado.) a) De acordo com o texto, a exposio no Morgan Library and Museum abrange qual perodo histrico? Quantas obras compem a exposio? b) No trecho do segundo pargrafo Almost always from afar, the monster was a substitute for those perceived to stray from the norm, os trechos sublinhados podem se referir a que grupos sociais identificados no texto anterior Medieval Monsters: Terrors, Aliens, Wonders? Justifique sua resposta.
(UNESP - 2019 - 1 FASE ) particularmente no Oeste da provncia de So Paulo o Oeste de 1840, no o de 1940 que os cafezais adquirem seu carter prprio, emancipando-se das formas de explorao agrria estereotipadas desde os tempos coloniais no modelo clssico da lavoura canavieira e do engenho de acar. A silhueta antiga do senhor de engenho perde aqui alguns dos seus traos caractersticos, desprendendo-se mais da terra e da tradio da rotina rural. A terra de lavoura deixa ento de ser o seu pequeno mundo para se tornar unicamente seu meio de vida, sua fonte de renda [...]. (Srgio Buarque de Holanda. Razes do Brasil, 1987.) O carter prprio das fazendas de caf do Oeste paulista de 1840 pode ser explicado, em parte, pelo
(UNESP - 2019 - 1 FASE ) (Lucas Claro Martinez. frica colonizada. In: Regina Claro. Olhar a frica, 2012.) O mapa representa a diviso da frica no final do sculo XIX. Essa diviso
(UNESP - 2019 - 1 FASE ) Leia o poema Pobre alimria, de Oswald de Andrade, publicado originalmente em 1925. O cavalo e a carroa Estavam atravancados no trilho E como o motorneiro se impacientasse Porque levava os advogados para os escritrios Desatravancaram o veculo E o animal disparou Mas o lesto carroceiro Trepou na boleia E castigou o fugitivo atrelado Com um grandioso chicote (Pau-Brasil, 1990.) Considerando o momento de sua produo, o poema