Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
MEDICINAITA - IMEENEMENTRAR
Logo do Facebook   Logo do Instagram   Logo do Youtube

Conquiste sua aprovação na metade do tempo!

No Kuadro, você aprende a estudar com eficiência e conquista sua aprovação muito mais rápido. Aqui você aprende pelo menos 2x mais rápido e conquista sua aprovação na metade do tempo que você demoraria estudando de forma convencional.

Questões de Filosofia - ENEM | Gabarito e resoluções

chevron left center46-60 de 101chevron right center
Questão 39
2017FilosofiaSociologia

(ENEM/2017) O conceito de democracia, no pensamento de Habermas, é construído a partir de uma dimensão procedimental, calcada no discurso e na deliberação. A legitimidade democrática exige que o processo de tomada de decisões políticas ocorra a partir de uma ampla discussão pública, para somente então decidir. Assim, o caráter deliberativo corresponde a um processo coletivo de ponderação e análise, permeado pelo discurso, que antecede a decisão. VITALE, D. Jürgen Habermas, modernidade e democracia deliberativa.Cadernos do CRH (UFBA), v. 19, 2006 (adaptado). O conceito de democracia proposto por Jürgen Habermas pode favorecer processos de inclusão social. De acordo com o texto, é uma condição para que isso aconteça o(a)

Questão 40
2017Filosofia

(ENEM2017) Uma pessoa v-se forada pela necessidade a pedir dinheiro emprestado. Sabe muito bem que no poder pagar, mas v tambm que no lhe emprestaro nada se no prometer firmemente pagar em prazo determinado. Sente a tentao de fazer a promessa; mas tem ainda conscincia bastante para perguntar a si mesma: no proibido e contrrio ao dever livrar-se de apuros desta maneira? Admitindo que se decida a faz-lo, a sua mxima de ao seria: quando julgo estar em apuros de dinheiro, vou pedi-lo emprestado e prometo pag-lo, embora saiba que tal nunca suceder. KANT, I. Fundamentao da metafsica dos costumes. So Paulo: Abril Cultural, 1980. De acordo com a moral kantiana, a falsa promessa de pagamento representada no texto

Questão 43
2017Filosofia

(ENEM - 2017) Se, pois, para as coisas que fazemos existe um fim que desejamos por ele mesmo e tudo o mais desejado no interesse desse fim; evidentemente tal fim ser o bem, ou antes, o sumo bem. Mas no ter o conhecimento, porventura, grande influncia sobre essa vida? Se assim , esforcemo-nos por determinar, ainda que em linhas gerais apenas, o que seja ele e de qual das cincias ou faculdades constitui o objeto. Ningum duvidar de que o seu estudo pertena arte mais prestigiosa e que mais verdadeiramente se pode chamar a arte mestra. Ora, a poltica mostra ser dessa natureza, pois ela que determina quais as cincias que devem ser estudadas num Estado, quais so as que cada cidado deve aprender, e at que ponto; e vemos que at as faculdades tidas em maior apreo, como a estratgia, a economia e a retrica, esto sujeitas a ela. Ora, como a poltica utiliza as demais cincias e, por outro lado, legisla sobre o que devemos e o que no devemos fazer, a finalidade dessa cincia deve abranger as das outras, de modo que essa finalidade ser o bem humano. ARISTTELES. tica a Nicmaco. In:Pensadores. So Pauto: Nova Cultural, 1991 (adaptado). Para Aristteles, a relao entre o sumo bem e a organizao daplispressupe que

Questão 1
2016Filosofia

(ENEM 2016) Sentimos que toda satisfao de nossos desejos advinda do mundo assemelha-se esmola que mantm hoje o mendigo vivo, porm prolonga amanh a sua fome. A resignao, ao contrrio, assemelha-se fortuna herdada: livra o herdeiro para sempre de todas as preocupaes. SCHOPENHAUER, A.Aforismo para a sabedoria da vida.So Paulo: Martins Fontes, 2005. O trecho destaca uma ideia remanescente de uma tradio filosfica ocidental, segundo a qual a felicidade se mostra indissociavelmente ligada

Questão 6
2016Filosofia

(ENEM 2016) Ser ou no ser eis a questo. Morrer dormir Dormir! Talvez sonhar. A est o obstculo! Os sonhos que ho de vir no sono da morte Quando tivermos escapado ao tumulto vital Nos obrigam a hesitar: e essa a reflexo Que d desventura uma vida to longa. SHAKESPEARE, W. Hamlet. Porto Alegre: LPM, 2007. Este solilquio pode ser considerado um precursor do existencialismo ao enfatizar a tenso entre

Questão 8
2016Filosofia

(ENEM - 2016 - 2 aplicao) A justia e a conformidade ao contrato consistem em algo com que a maioria dos homens parece concordar. Constitui um princpio julgado estender-se at os esconderijos dos ladres e s confederaes dos maiores viles; at os que se afastaram a tal ponto da prpria humanidade conservam entre si a f e as regras da justia. LOCKE, J. Ensaio acerca do entendimento humano. So Paulo: Nova Cultural, 2000 (adaptado). De acordo com Locke, at a mais precria coletividade depende de uma noo de justia, pois tal noo

Questão 13
2016Filosofia

(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Os andrginos tentaram escalar o cu para combater os deuses. No entanto, os deuses em um primeiro momento pensam em mat-los de forma sumria. Depois decidem puni-los da forma mais cruel: dividem-nos em dois. Por exemplo, como se pegssemos um ovo cozido e, com uma linha, dividssemos ao meio. Desta forma, at hoje as metades separadas buscam reunir-se. Cada um com saudade de sua metade, tenta juntar-se novamente a ela, abraando-se, enlaando-se um ao outro, desejando formar um nico ser. PLATO. O banquete. So Paulo: Nova Cultural, 1987. No trecho da obra O banquete, Plato explicita, por meio de uma alegoria, o

Questão 15
2016FilosofiaSociologia

(ENEM 2016) Hoje, a indstria cultural assumiu a herana civilizatria da democracia de pioneiros e empresrios, que tampouco devolvera uma fineza de sentido para os desvios espirituais. Todos so livres para danar e se divertir, do mesmomodo que, desde a neutralizao histrica da religio, so livres para entrar em qualquer uma das inmeras seitas. Mas a liberdade de escolha da ideologia, que reflete sempre a coero econmica, revela-se em todos os setorescomo a liberdade de escolher o que sempre a mesma coisa. ADORNO, T; HORKHEIMER, M. Dialtica do esclarecimento: fragmentos filosficos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. A liberdade de escolha na civilizao ocidental, de acordo com a anlise do texto, um(a)

Questão 20
2016Filosofia

(ENEM - 2016) Nunca nos tornaremos matemticos, por exemplo, embora nossa memria possua todas as demonstraes feitas por outros, se nosso esprito no for capaz de resolver toda espcie de problemas; no nos tornaramos filsofos, por ter lido todos os raciocnios de Plato e Aristteles, sem poder formular um juzo slido sobre o que nos proposto. Assim, de fato, pareceramos ter aprendido, no cincias, mas histrias. DESCARTES, R. Regras para a orientao do esprito. So Paulo: Martins Fontes, 1999. Em sua busca pelo saber verdadeiro, o autor considera o conhecimento, de modo crtico, como resultado da

Questão 22
2016Filosofia

(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Ningum delibera sobre coisas que no podem ser de outro modo, nem sobre as que lhe impossvel fazer. Por conseguinte, como o conhecimento cientfico envolve demonstrao, mas no h demonstrao de coisas cujos primeiros princpios so variveis (pois todas elas poderiam ser diferentemente), e como impossvel deliberar sobre coisas que so por necessidade, a sabedoria prtica no pode ser cincia, nem arte: nem cincia, porque aquilo que se pode fazer capaz de ser diferentemente, nem arte, porque o agir e o produzir so duas espcies diferentes de coisa. Resta, pois, a alternativa de ser ela uma capacidade verdadeira e raciocinada de agir com respeito s coisas que so boas ou ms para o homem. ARISTTELES. tica a Nicmaco. So Paulo: Abril Cultural, 1980. Aristteles considera a tica como pertencente ao campo do saber prtico. Nesse sentido, ela difere-se dos outros saberes porque caracterizada como

Questão 23
2016Filosofia

(ENEM 2016) TEXTO I Fragmento B91: No se pode banhar duas vezes no mesmo rio, nem substncia mortal alcanar duas vezes a mesma condio; mas pela intensidade e rapidez da mudana, dispersa e de novo rene. HERCLITO. Fragmentos (Sobre a natureza). So Paulo: Abril Cultural, 1996 (adaptado). TEXTO II Fragmento B8: So muitos os sinais de que o ser ingnito e indestrutvel, pois compacto, inabalvel e sem fim; no foi nem ser, pois agora um todo homogneo, uno, contnuo. Como poderia o que perecer? Como poderia gerar-se? PARMNIDES. Da natureza. So Paulo: Loyola, 2002 (adaptado). Os fragmentos do pensamento pr-socrtico expem uma oposio que se insere no campo das

Questão 24
2016Filosofia

(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Arrependimentos terminais Em Antes de partir, uma cuidadora especializada em doentes terminais fala do que eles mais se arrependem na hora de morrer. No deveria ter trabalhado tanto, diz um dos pacientes. Desejaria ter ficado em contato com meus amigos, lembra outro. Desejaria ter coragem de expressar meus sentimentos. No deveria ter levado a vida baseando-me no que esperavam de mim, diz um terceiro. H cem anos ou cinquenta, quem sabe, sem dvida seriam outros os arrependimentos terminais. Gostaria de ter sido mais til minha ptria. Deveria ter sido mais obediente a Deus. Gostaria de ter deixado mais patrimnio aos meus descendentes. COELHO, M. Folha de So Paulo, 2 jan. 2013. O texto compara hipoteticamente dois padres morais que divergem por se basearem respectivamente em

Questão 24
2016FilosofiaSociologia

(Enem 2016) A democracia deliberativa afirma que as partesdo conflito poltico devem deliberar entre si e, por meio de argumentao razovel, tentar chegar a um acordo sobre as polticas que seja satisfatrio para todos. A democracia ativista desconfia das exortaes deliberao por acreditar que, no mundo real da poltica, onde as desigualdades estruturais influenciam procedimentos e resultados, processos democrticos que parecem cumprir as normas de deliberao geralmente tendem a beneficiar os agentes mais poderosos. Ela recomenda, portanto, que aqueles que se preocupam com a promoo de mais justia devem realizar principalmente a atividade de oposio crtica, em vez de tentar chegar a um acordo com quem sustenta estruturas de poder existentes ou delas se beneficia. YOUNG, 1. M. Desafios ativistas democracia deliberativa. Revista Brasileira de Cincia Poltica, n. 13, jan.-abr. 2014. As concepes de democracia deliberativa e de democracia ativista apresentadas no texto tratam como imprescindveis, respectivamente:

Questão 25
2016FilosofiaSociologia

(ENEM - 2016) A promessa da tecnologia moderna se converteu em uma ameaa, ou esta se associou quela de forma indissolvel. Ela vai alm da constatao da ameaa fsica. Concebida para a felicidade humana, a submisso da natureza, na sobremedida de seusucesso, que agora se estende prpria natureza do homem, conduziu ao maior desafio j posto ao ser humano pela sua prpria ao. O novo continente da prxis coletiva que adentramos com a alta tecnologia ainda constitui, para a teoria tica, uma terra de ningum. JONAS. H. O princpio da responsabilidade. Rio de Janeiro: Contraponto; Editora PUC-Rio, 2011 (adaptado). As implicaes ticas da articulao apresentada no texto impulsionam a necessidade de construo de um novo padro de comportamento, cujo objetivo consiste em garantir o(a)

Questão 25
2016Filosofia

(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Texto I At aqui expus a natureza do homem (cujo orgulho e outras paixes o obrigaram a submeter-se ao governo), juntamente com o grande poder do seu governante, o qual comparei com o Leviat, tirando essa comparao dos dois ltimos versculos do captulo 41 de J, onde Deus, aps ter estabelecido o grande poder do Leviat, lhe chamou Rei dos Soberbos. No h nada na Terra, disse ele, que se lhe possa comparar. HOBBES, T. O Leviat. So Paulo: Martins Fontes, 2003. Texto II Eu asseguro, tranquilamente, que o governo civil a soluo adequada para as inconvenincias do estado de natureza, que devem certamente ser grandes quando os homens podem ser juzes em causa prpria, pois fcil imaginar que um homem to injusto a ponto de lesar o irmo dificilmente ser justo para condenar a si mesmo pela mesma ofensa. LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Petrpolis: Vozes, 1994. Thomas Hobbes e John Locke, importantes tericos contratualistas, discutiram aspectos ligados natureza humana e ao Estado. Thomas Hobbes, diferentemente de John Locke, entende o estado de natureza como um(a)

chevron left center46-60 de 101chevron right center