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Questões de Filosofia - ENEM | Gabarito e resoluções

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Questão 25
2014Filosofia

(ENEM - 2014) SANZIO, R. Detalhe do afresco A Escola de Atenas. Disponvel em: http://fil.cfh.ufsc.br. Acesso em: 20 mar. 2013. No centro da imagem, o filsofo Plato retratado apontando para o alto. Esse gesto significa que o conhecimento se encontra em uma instncia na qual o homem descobre a

Questão 22
2013Filosofia

(ENEM - 2013) Para que no haja abuso, preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja contido pelo poder. Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo, exercesse esses trs poderes: o de fazer leis, o de executar as resolues pblicas e o de julgar os crimes ou as divergncias dos indivduos. Assim, criam-se os poderes Legislativo, Executivo e Judicirio, atuando de forma independente para a efetivao da liberdade, sendo que esta no existe se uma pessoa ou grupo exercer os referidos poderes concomitantemente. MONTESQUIEU, B. Do esprito das leis. So Paulo: Abril Cultural, 1979 (adaptado). A diviso e a independncia entre os poderes so condies necessrias para que possa haver liberdade em um Estado. Isso pode ocorrer apenas sob um modelo poltico em que haja

Questão
2013Filosofia

(ENEM - 2013) Os produtos e seu consumo constituem a metadeclarada do empreendimento tecnolgico. Essa metafoi proposta pela primeira vez no incio da Modernidade,como expectativa de que o homem poderia dominar anatureza. No entanto, essa expectativa, convertida emprograma anunciado por pensadores como Descartes eBacon e impulsionado pelo Iluminismo, no surgiu deum prazer de poder, de um mero imperialismo humano,mas da aspirao de libertar o homem e de enriquecersua vida, fsica e culturalmente. Autores da filosofia moderna, notadamente Descartes eBacon, e o projeto iluminista concebem a cincia comouma forma de saber que almeja libertar o homem dasintempries da natureza. Nesse contexto, a investigaocientfica consiste em

Questão
2013Filosofia

(ENEM - 2013) Nasce daqui uma questo: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado. Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque difcil junt-las, muito mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque dos homens se pode dizer, duma maneira geral, que so ingratos, volveis, simuladores, covardes e vidos de lucro, e enquanto lhes fazes bem so inteiramente teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos, quando, como acima disse, o perigo est longe; mas quando ele chega, revoltam-se. MAQUIAVEL, N. O prncipe. Rio de Janeiro: Bertrand, 1991. A partir da anlise histrica do comportamento humano em suas relaes sociais e polticas, Maquiavel define o homem como um ser

Questão
2013Filosofia

(ENEM - 2013) TEXTO I H j de algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opinies como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princpios to mal assegurados no podia ser seno mui duvidoso e incerto. Era necessrio tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opinies a que at ento dera crdito, e comear tudo novamente a fim de estabelecer um saber firme e inabalvel. DESCARTES, R. Meditaes concernentes Primeira Filosofia. So Paulo: Abril Cultural, 1973 (adaptado). TEXTO II de carter radical do que se procura que exige a radicalizao do prprio processo de busca. Se todo o espao for ocupado pela dvida, qualquer certeza que aparecer a partir da ter sido de alguma forma gerada pela prpria dvida, e no ser seguramente nenhuma daquelas que foram anteriormente varridas por essa mesma dvida. SILVA, F. L. Descartes: a metafsica da modernidade. So Paulo: Moderna, 2001 (adaptado). A exposio e a anlise do projeto cartesiano indicam que, para viabilizar a reconstruo radical do conhecimento, deve-se

Questão
2013FilosofiaSociologia

(Enem 2013) A charge revela uma crítica aos meios de comunicação, em especial à internet, porque

Questão
2013Filosofia

(ENEM -2013) At hoje admitia-se que nosso conhecimento se devia regular pelos objetos; porm todas as tentativas para descobrir, mediante conceitos, algo que ampliasse nosso conhecimento, malogravam-se com esse pressuposto. Tentemos, pois, uma vez, experimentar se no se resolvero melhor as tarefas da metafsica, admitindo que os objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento. KANT, I. Crtica da razo pura. Lisboa: Calouste-Gulbenkian, 1994 (adaptado). O trecho em questo uma referncia ao que ficou conhecido como revoluo copernicana na filosofia. Nele, confrontam-se duas posies filosficas que

Questão
2013Filosofia

(ENEM -2013) A felicidade portanto, a melhor, a mais nobre e a mais aprazvel coisa do mundo, e esses atributos no devem estar separados como na inscrio existente em Delfos das coisas, a mais nobre a mais justa, e a melhor a sade; porm a mais doce ter o que amamos. Todos estes atributos esto presentes nas mais excelentes atividades, e entre essas a melhor, ns a identificamos como felicidade. ARISTTELES. A Poltica. So Paulo: Cia. das Letras, 2010. Ao reconhecer na felicidade a reunio dos mais excelentes atributos, Aristteles a identifica como

Questão 7
2012HistóriaFilosofia

(ENEM -2012) verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer; mas a liberdade poltica no consiste nisso. Deve-se ter sempre presente em mente o que independncia e o que liberdade. A liberdade o direito de fazer tudo o que as leis permitem; se um cidado pudesse fazer tudo o que elas probem, no teria mais liberdade, porque os outros tambm teriam tal poder. MONTESQUIEU. Do Esprito das Leis. So Paulo: Editora Nova Cultural, 1997 (adaptado). A caracterstica de democracia ressaltada por Montesquieu diz respeito

Questão
2012FilosofiaSociologia

(ENEM - 2012) No ignoro a opinio antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinio muito aceita em nossos dias, devido s grandes transformaes ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam conjectura humana. No obstante, para no ignorar inteiramente o nosso livre-arbtrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbtrio] nos permite o controle sobre a outra metade. MAQUIAVEL, N. O Prncipe. Braslia: EdUnB, 1979 (adaptado). Em O Prncipe, Maquiavel refletiu sobre o exerccio do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vnculo entre o seu pensamento poltico e o humanismo renascentista ao

Questão
2012FilosofiaSociologia

(ENEM - 2012) Na regulao de matrias culturalmente delicadas, como, por exemplo, a linguagem oficial, os currculos da educao pblica, o status das Igrejas e das comunidades religiosas, as normas do direito penal (por exemplo, quanto ao aborto), mas tambm em assuntos menos chamativos, como, por exemplo, a posio da famlia e dos consrcios semelhantes ao matrimnio, a aceitao de normas de segurana ou a delimitao das esferas pblica e privada em tudo isso reflete-se amide apenas o autoentendimento tico-poltico de uma cultura majoritria, dominante por motivos histricos. Por causa de tais regras, implicitamente repressivas, mesmo dentro de uma comunidade republicana que garanta formalmente a igualdade de direitos para todos, pode eclodir um conflito cultural movido pelas minorias desprezadas contra a cultura da maioria. HABERMAS, J. A incluso do outro: estudos de teoria poltica. So Paulo: Loyola, 2002. A reivindicao dos direitos culturais das minorias, como exposto por Habermas, encontra amparo nas democracias contemporneas, na medida em que se alcana

Questão
2012Filosofia

(Enem 2012) TEXTO I Anaxmenes de Mileto disse que o ar o elemento originrio de tudo o que existe, existiu e existir, e que outras coisas provm de sua descendncia. Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos so ar condensado. As nuvens formam-se a partir do ar por feltragem e, ainda mais condensadas, transformam-se em gua. A gua, quando mais condensada, transforma-se em terra, e quando condensada ao mximo possvel, transforma-se em pedras. BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado). TEXTO II Baslio Magno, filsofo medieval, escreveu: Deus, como criador de todas as coisas, est no princpio do mundo e dos tempos. Quo parcas de contedo se nos apresentam, em face desta concepo, as especulaes contraditrias dos filsofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos quatro elementos, como ensinam os Jnios, ou dos tomos, como julga Demcrito. Na verdade, do a impresso de quererem ancorar o mundo numa teia de aranha. GILSON, E.; BOEHNER, P. Histria da Filosofia Crist. So Paulo: Vozes, 1991 (adaptado). Filsofos dos diversos tempos histricos desenvolveram teses para explicar a origem do universo, a partir de uma explicao racional. As teses de Anaxmenes, filsofo grego antigo, e de Baslio, filsofo medieval, tm em comum na sua fundamentao teorias que

Questão
2012Filosofia

(ENEM -2012) Esclarecimento a sada do homem de sua menoridade, da qual ele prprio culpado. A menoridade a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direo de outro indivduo. O homem o prprio culpado dessa menoridade se a causa dela no se encontra na falta de entendimento, mas na falta de deciso e coragem de servir-se de si mesmo sem a direo de outrem. Tem coragem de fazer uso de teu prprio entendimento, tal o lema do esclarecimento. A preguia e a covardia so as causas pelas quais uma to grande parte dos homens, depois que a natureza de h muito os libertou de uma condio estranha, continuem, no entanto, de bom grado menores durante toda a vida. KANT, I. Resposta pergunta: o que esclarecimento? Petrpolis: Vozes, 1985 (adaptado). Kant destaca no texto o conceito de Esclarecimento, fundamental para a compreenso do contexto filosfico da Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado por Kant, representa

Questão
2012Filosofia

(ENEM - 2012) TEXTO I Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e de prudncia nunca se fiar inteiramente em quem j nos enganou uma vez. DESCARTES, R. Meditaes Metafsicas. So Paulo: Abril Cultural, 1979. TEXTO II Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado, precisaremos apenas indagar: de que impresso deriva esta suposta ideia? E se for impossvel atribuir-lhe qualquer impresso sensorial, isso servir para confirmar nossa suspeita. HUME, D. Uma investigao sobre o entendimento. So Paulo: Unesp, 2004 (adaptado). Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A comparao dos excertos permite assumir que Descartes e Hume

Questão
2012Filosofia

(ENEM - 2012) Para Plato, o que havia de verdadeiro em Parmnides era que o objeto de conhecimento um objeto de razo e no de sensao, e era preciso estabelecer uma relaoentre objeto racional e objeto sensvel ou material que privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo. Lenta, mas irresistivelmente, a Doutrina das Ideias formava-se em sua mente. ZINGANO, M. Plato e Aristteles: o fascnio da filosofia. So Paulo: Odysseus, 2012 (adaptado). O texto faz referncia relao entre razo e sensao, um aspecto essencial da Doutrina das Ideias de Plato (427346 a.C.). De acordo com o texto, como Plato se situa diante dessa relao?

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