Questões - ESPCEX 2006 | Gabarito e resoluções

(EsPCEx - 2006) Leia o texto a seguir: Se se admite que a migrao interna um processo social, deve-se supor que ela tenha causas estruturais que impelem determinados grupos a se pr em movimento. Essas causas so quase sempre de fundo econmico. (SINGER, Paul. Economia poltica da urbanizao.) Sobre os movimentos migratrios da populao brasileira pode-se afirmar que: I) a partir da dcada de 1990, os movimentos intra-regionais tm se intensificado, haja vista o surgimento de cidades mdias como novos plos de atrao. II) com a maior abertura do comrcio brasileiro a partir da dcada de 1990, ocorreu o aumento do movimento migratrio interno em direo Regio Sudeste, e, principalmente, em direo s grandes metrpoles. III) o processo de correo dos solos da Regio Sul explica os grandes fluxos migratrios desta regio em direo regio Centro-Oeste do Pas, cuja fronteira agrcola foi aberta nas ltimas dcadas do sculo XX. IV) a implementao de projetos rodovirios, minerais e agropecurios impulsionou, entre 1970 e 1990, fluxos migratrios em direo Amaznia, oriundos, principalmente, do Nordeste e do Sul do Pas. Esto corretas as afirmativas:

(EsPCEx - 2006) Com relao estrutura ocupacional da populao brasileira e sua distribuio por gnero (masculino e feminino), pode-se afirmar que:

(EsPCEx - 2006) O estudo da distribuio da populao economicamente ativa de um pas de fundamental importncia, uma vez que fornece parmetros para a avaliao de sua economia e de suas transformaes no decorrer do tempo, servindo, inclusive, para fins de planejamento econmico e social. Considerando a estrutura ocupacional no Brasil, segundo os setores de atividade econmica, podemos afirmar que:

(EsPCEx - 2006) A Idade Mdia o longo perodo da histria ocidental que se estende do sculo V ao sculo XV. Os fatos que marcaram seu incio e fim foram:

(EsPCEx - 2006) Dentre os diversos processos de centralizao do poder pelos reis na Europa ocidental, destaca-se o da Frana. O fato que a consolidou foi:

(EsPCEx - 2006) A justificativa do poder ilimitado dos reis propiciou o surgimento de inmeras obras. Um importante terico, Thomas Hobbes, escreveu em seu ensaio, Leviat, que: Antes de surgir o Estado, os indivduos eram livres e iguais, mas viviam em uma situao de guerra permanente de todos contra todos. Era o Estado da natureza, no qual no havia governo. O homem era como um lobo para o homem. A obra citada foi justificativa para o poder

(EsPCEx - 2006) No sculo XVI, o papa Paulo IV investiu contra as obras cientficas. Com a funo de selecionar os livros que os cristos poderiam ler ou no, estabeleceu o (a):

(EsPCEx - 2006) A livre interpretao da Bblia levou o movimento reformista a tomar diferentes tendncias na Europa. No movimento reformista surgiu uma doutrina cujos valores eram teis burguesia nascente, pois admitia o lucro ou a acumulao de capital, a prtica da usura e o trabalho no comrcio. Esses valores eram admitidos, prioritariamente, pelos

(EsPCEx - 2006) Durante o governo de Cromwell, a Inglaterra foi adquirindo os contornos de potncia mundial que a caracterizariam nos sculos seguintes. Decretaram-se leis que protegiam os mercadores ingleses e priorizavam o desenvolvimento da indstria naval. Esses decretos ficaram conhecidos como:

(EsPCEx - 2006) A partir do sculo XI, prefigura-se a chamada Baixa Idade Mdia (sculo XI ao sculo XV), perodo marcado pela ressurreio das cidades e pelo renascimento comercial. Paralelamente, emergiram novos grupos sociais, como o dos mercadores. A expresso renascimento comercial e urbano pode ser aplicada

(EsPCEx - 2006) Sobre esses cordeiros dceis [...] os espanhis se arremessaram no mesmo instante em que os conheceram; e como lobos, como lees e tigres [...] no fazem ali seno despedaar, matar [...] destruir esse povo por estranhas cueldades [...] de tal sorte que, de trs milhes de almas que havia na Ilha Espanhola e que ns vimos, no h hoje de seus naturais habitantes nem duzentas pessoas [...]. A causa, pela qual os espanhis destruram tal infinidade de almas, foi unicamente no terem como finalidade ltima seno o ouro, para enriquecer em pouco tempo. (LAS CASAS, Frei Bartolomeu de. O Paraso Destrudo. Porto Alegre: LPM, 1984. p.27) Diante da apresentao desses dados, podemos afirmar que algumas centenas de espanhis conseguiram subjugar e aniquilar milhes de ndios em funo do (a):

(EsPCEx - 2006) Em fins do sculo XVII, na Inglaterra, teve incio um movimento intelectual que ficou conhecido como Iluminismo ou Ilustrao. Esse movimento alcanou sua maior expresso na Frana, durante o sculo XVIII. Dentre os principais conceitos preconizados pelos iluministas, podemos destacar

(EsPCEx - 2006) Em represlia no-obedincia ao Bloqueio Continental, imposto pelo governo francs s naes continentais europias, Napoleo Bonaparte invadiu Portugal e ocupou a Espanha. Essas aes favoreceram o processo de independncia na Amrica Latina. Para as elites da Amrica Espanhola, o importante era romper com a Metrpole monopolista. Essas elites eram representadas pelos

(EsPCEx - 2006) O clima criado pelos iluministas tornou-se to forte e difundido, que vrios governantes procuraram colocar em pauta suas idias. Sem abandonar o poder absoluto, procuraram governar conforme a razo e os interesses do povo. Essa aliana de princpios filosficos e poder monrquico deu origem ao regime de governo, tpico do sculo XVIII, conhecido como

(EsPCEx - 2006) O sistema de Capitanias Hereditrias era regulamentado por dois documentos jurdicos, que definiram os direitos e os deveres dos donatrios. Um desses documentos cedia ao donatrio uma ou mais capitanias, a administrao sobre ela, as suas rendas e o poder legal para interpretar e ministrar a lei. O outro estabelecia os direitos e deveres dos donatrios, como promover a prosperidade da capitania, conceder sesmarias, receber a redzima das rendas da metrpole e a vintena da comercializao do pau-brasil e do pescado. Esses documentos eram, respectivamente: