(FUVEST - 2002 - 1a fase)
A narração hesitante e digressiva, em constante auto-exame, não se limita apenas a registrar o sentimento de culpa do narrador, mas traduz, também, uma autocrítica radical, em que ele questiona sua própria posição de classe e, com ela, a própria literatura.
Esta afirmação aplica-se a:
Memórias de um sargento de milícias.
Memórias póstumas de Brás Cubas.
Morte e vida severina.
O primo Basílio.
A hora da estrela.