(FUVEST - 2002 - 1a fase)
Antônio. Assim se chamava meu pai, vindo de Piracicaba, cidade do interior de São Paulo. (...) Foi saco de pancada quando pequeno, pois meu avô paterno levava ao exagero a filosofia do “quem dá o pão dá o ensino”. No entanto nunca se referiu de maneira rancorosa a esses castigos, nem achou necessário desforrar-se em mim do tanto que havia apanhado. Quando as coisas não lhe agradavam, preferia gargalhar num jeito muito seu, que lembrava bola de pingue-pongue descendo lentamente uma escada. Duas vezes apenas botou de lado esse tipo de reação.
(Mário Lago, Na rolança do tempo)
O autor estabelece uma comparação entre
seu pai e seu avô, distinguindo o modo pelo qual cada um extravasava a euforia.
seu pai e seu avô, buscando neles traços comuns de temperamento e de personalidade.
a gargalhada de seu pai e a queda da bola de pingue-pongue, com base nos estímulos visuais provocados por ambas.
a gargalhada de seu pai e a queda da bola de pingue-pongue, com base no mesmo efeito cômico que ambas provocam.
a gargalhada de seu pai e a queda da bola de pingue-pongue, com base em impressões de ritmo e de andamento.