(FUVEST - 2002 - 1a fase)
Como se sabe, Eça de Queirós concebeu o livro O primo Basílio como um romance de crítica da sociedade portuguesa, cujas “falsas bases” ele considerava um “dever atacar”. A crítica que ele aí dirige a essa sociedade incide mais diretamente sobre
o plano da economia, cuja estagnação estava na base da desordem social.
os problemas de ordem cultural, como os que se verificavam na educação e na literatura.
a excessiva dependência de Portugal em relação às colônias, responsável pelo parasitismo da burguesia metropolitana.
a extrema sofisticação da burguesia de Lisboa, cujo luxo e requinte conduziam à decadência dos costumes.
os grupos aristocráticos, remanescentes da monarquia, que continuavam a exercer sua influência corruptora em pleno regime republicano.