(FUVEST - 2005 - 2FASE)Industrialmente, o clorato de sdio produzido pela eletrlise da salmoura* aquecida, em uma cuba eletroltica, de tal maneira que o cloro formado no anodo se misture e reaja com o hidrxido de sdio formado no catodo. A soluo resultante contm cloreto de sdio e clorato de sdio. Ao final de uma eletrlise de salmoura, retiraram-se da cuba eletroltica, a 90 o C, 310 g de soluo aquosa saturada tanto de cloreto de sdio quanto de clorato de sdio. Essa amostra foi resfriada a 25 o C, ocorrendo a separao de material slido. a) Quais as massas de cloreto de sdio e de clorato de sdio presentes nos 310 g da amostra retirada a 90 o C? Explique. b) No slido formado pelo resfriamento da amostra a 25 o C, qual o grau de pureza (% em massa) do composto presente em maior quantidade? c) A dissoluo, em gua, do clorato de sdio libera ou absorve calor? Explique. * salmoura = soluo aquosa saturada de cloreto de sdio
(FUVEST - 2005 - 2FASE)Um sistema mecnico faz com que um corpo de massa M0, aps um certo tempo em queda, atinja uma velocidade descendente constante V0, devido ao efeito do movimento de outra massa m, que age como freio. A massa m vinculada a uma haste H, presa ao eixo E de um cilindro C, de raio R0, conforme mostrado na figura. Quando a massa M0 cai, desenrola-se um fio que movimenta o cilindro e o eixo, fazendo com que a massa m descreva um movimento circular de raio R0. A velocidade V0 mantida constante, pela fora de atrito, entre a massa m e a parede A, devido ao coeficiente de atrito entre elas e fora centrpeta que age sobre essa massa. Para tal situao, em funo dos parmetros m, M0, R0, V0, e g, determine a) o trabalho Tg, realizado pela fora da gravidade, quando a massa M0 percorre uma distncia vertical correspondente a uma volta completa do cilindro C. b) o trabalho TA, dissipado pela fora de atrito, quando a massa m realiza uma volta completa. c) a velocidade V0, em funo das demais variveis.
(FUVEST - 2005 - 2FASE) Em setembro de 2004, a tomada de uma escola em Osstia do Norte, na cidade de Beslan, por terroristas tchetchenos, e a violenta reao russa provocaram centenas de mortes e feridos alm de uma grande indignao mundial. Explique o conflito da Tchetchnia, contextualizando geograficamente seu territrio (aspectos fsicos e scioeconmicos).
(FUVEST - 2005 - 2FASE)A seguir so mostradas duas propostas de rvores filogenticas (I e II) para diversos grupos de animais invertebrados e fotos de animais (a, b, c), pertencentes a alguns desses grupos. a) Indique em qual das rvores os animais das fotos a e b so mais proximamente aparentados sob o ponto de vista evolutivo. Justifique sua resposta. b) Cite um outro animal includo no grupo taxonmico, mostrado nas rvores, ao qual pertence o animal da foto c. c) Quanto ao modo de respirao, qual dos trs animais (a, b, c) apresenta menor adaptao vida em terra firme? Por qu?
(FUVEST - 2005 - 1 FASE)Texto para as questes O filme Cazuza O tempo no pra me deixou numa espcie de felicidade pensativa. Tento explicar por qu. Cazuza mordeu a vida com todos os dentes. A doena e a morte parecem ter-se vingado de sua paixo exagerada de viver. impossvel sair da sala de cinema sem se perguntar mais uma vez: o que vale mais, a preservao de nossas foras, que garantiria uma vida mais longa, ou a livre procura da mxima intensidade e variedade de experincias? Digo que a pergunta se apresenta mais uma vez porque a questo hoje trivial e, ao mesmo tempo, persecutria. (...) Obedecemos a uma proliferao de regras que so ditadas pelos progressos da preveno. Ningum imagina que comer banha, fumar, tomar pinga, transar sem camisinha e combinar, sei l, nitratos com Viagra seja uma boa idia. De fato no . primeira vista, parece lgico que concordemos sem hesitao sobre o seguinte: no h ou no deveria haver prazeres que valham um risco de vida ou, simplesmente, que valham o risco de encurtar a vida. De que adiantaria um prazer que, por assim dizer, cortasse o galho sobre o qual estou sentado? Os jovens tm uma razo bsica para desconfiar de uma moral prudente e um pouco avara que sugere que escolhamos sempre os tempos suplementares. que a morte lhes parece distante, uma coisa com a qual a gente se preocupar mais tarde, muito mais tarde. Mas sua vontade de caminhar na corda bamba e sem rede no apenas a inconscincia de quem pode esquecer que o tempo no pra. tambm (e talvez sobretudo) um questionamento que nos desafia: para disciplinar a experincia, ser que temos outras razes que no sejam s a deciso de durar um pouco mais? (Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo) Quando o autor pergunta: para disciplinar a experincia, ser que temos outras razes que no sejam s a deciso de durar um pouco mais?, ele
(FUVEST - 2005 - 2FASE)O pano ou tecido deste Reino... interessa tanto ao soberano quanto ao sdito, ao nobre e ao plebeu, at mesmo a toda profisso, condio e espcie de homem desta nao. Thomas Middleton, 1622. a) Por que a produo txtil inglesa interessava ao rei, nobreza e aos plebeus? b) Qual a importncia da produo txtil para a futura Revoluo Industrial inglesa?
(FUVEST - 2005 - 2FASE)Uma seqncia de nmeros reais a1, a2, a3, ... satisfaz lei de formao an+1 = 6an , se n mpar an+1 =an , se n par. Sabendo-se que, a) escreva os oito primeiros termos da seqncia. b) determine a37 e a38.
(FUVEST - 2005 - 2FASE)Para aumentar a vida til de alimentos que se deterioram em contacto com o oxignio do ar, foram criadas embalagens compostas de vrias camadas de materiais polimricos, um dos quais pouco resistente umidade, mas no permite a passagem de gases. Este material, um copolmero, tem a seguinte frmula e produzido por meio de um processo de quatro etapas, esquematizado abaixo. a) Dentre os compostos, vinilbenzeno (estireno) acetato de vinila propeno propenoato de metila, qual pode ser o monmero X ? D sua frmula estrutural. b) Escreva a equao qumica que representa a transformao que ocorre na etapa Y do processo.
(FUVEST - 2005 - 2FASE) Costuma-se exaltar a cabea como fonte da razo e denunciar o corao como sede da insensatez, como msculo incapaz de ter autocrtica e de ser original. Que seja assim. E da? Nada pior do que uma idia feita, mas nada melhor do que um sentimento usado. A cabea pode gostar de novidade, mas o corao adora repetir o j provado. Se as idias vivem da originalidade, os sentimentos gostam da redundncia. No por acaso que o prazer procura repetio. (Zuenir Ventura. Crnicas de fim de sculo) a) Substitua a expresso Que seja assim por outra de sentido equivalente, tendo em vista o contexto. b) Explique por que o autor considera que tanto a novidade quanto a redundncia podem ser desejveis.
(FUVEST - 2005 - 2FASE)A figura representa duas circunferncias de raios R e r com centros nos pontos A e B, respectivamente, tangenciando-se externamente no ponto D. Suponha que: a) As retas t1 e t2 so tangentes a ambas as circunferncias e interceptam-se no ponto C. b) A reta t2 tangente s circunferncias no ponto D. Calcule a rea do tringulo ABC, em funo dos raios R e r.
(FUVEST - 2005 - 2FASE) As bactrias podem vencer a barreira da pele, por exemplo num ferimento, e entrar em nosso corpo. O sistema imunitrio age para combat-las. a) Nesse combate, uma reao inicial inespecfica efetuada por clulas do sangue. Indique o processo que leva destruio do patgeno bem como as clulas que o realizam. b) Indique a reao de combate que especfica para cada agente infeccioso e as clulas diretamente responsveis por esse tipo de resposta.
(FUVEST - 2005 - 2FASE) Sobre o emprego do gerndio em frases como Ns vamos estar analisando os seus dados e vamos estar dando um retorno assim que possvel, um jornalista escreveu uma crnica intitulada Em 2004, gerundismo zero!, da qual extramos o seguinte trecho: Quando a teleatendente diz: O senhor pode estar aguardando na linha, que eu vou estar transferindo a sua ligao, ela pensa que est falando bonito. Por sinal, ela no entende por que eu vou estar transferindo errado e ela est falando bonito certo. a) Voc concorda com a afirmao do jornalista sobre o que certo e o que errado no emprego do gerndio? Justifique sucintamente sua resposta. b) Identifique qual de seus vrios sentidos assume o sufixo empregado na formao da palavra gerundismo. Cite outra palavra em que se utiliza o mesmo sufixo com esse mesmo sentido.
(FUVEST - 2005 - 1 FASE)Texto para as questes O filme Cazuza O tempo no pra me deixou numa espcie de felicidade pensativa. Tento explicar por qu. Cazuza mordeu a vida com todos os dentes. A doena e a morte parecem ter-se vingado de sua paixo exagerada de viver. impossvel sair da sala de cinema sem se perguntar mais uma vez: o que vale mais, a preservao de nossas foras, que garantiria uma vida mais longa, ou a livre procura da mxima intensidade e variedade de experincias? Digo que a pergunta se apresenta mais uma vez porque a questo hoje trivial e, ao mesmo tempo, persecutria. (...) Obedecemos a uma proliferao de regras que so ditadas pelos progressos da preveno. Ningum imagina que comer banha, fumar, tomar pinga, transar sem camisinha e combinar, sei l, nitratos com Viagra seja uma boa idia. De fato no . primeira vista, parece lgico que concordemos sem hesitao sobre o seguinte: no h ou no deveria haver prazeres que valham um risco de vida ou, simplesmente, que valham o risco de encurtar a vida. De que adiantaria um prazer que, por assim dizer, cortasse o galho sobre o qual estou sentado? Os jovens tm uma razo bsica para desconfiar de uma moral prudente e um pouco avara que sugere que escolhamos sempre os tempos suplementares. que a morte lhes parece distante, uma coisa com a qual a gente se preocupar mais tarde, muito mais tarde. Mas sua vontade de caminhar na corda bamba e sem rede no apenas a inconscincia de quem pode esquecer que o tempo no pra. tambm (e talvez sobretudo) um questionamento que nos desafia: para disciplinar a experincia, ser que temos outras razes que no sejam s a deciso de durar um pouco mais? (Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo) Considere as seguintes afirmaes: I. Os trechos mordeu a vida com todos os dentes e caminhar na corda bamba e sem rede podem ser compreendidos tanto no sentido figurado quanto no sentido literal. II. Na frase De que adiantaria um prazer que (...) cortasse o galho sobre o qual estou sentado, o sentido da expresso sublinhada corresponde ao de se est sentado. III. Em mais uma vez, no incio do terceiro pargrafo, o autor empregou aspas para indicar a precisa retomada de uma expresso do texto. Est correto o que se afirma em
(FUVEST - 2005 - 2FASE) Um satlite artificial, em rbita circular em torno da Terra, mantm um perodo que depende de sua altura em relao superfcie da Terra. Determine a) o perodo T0 do satlite, em minutos, quando sua rbita est muito prxima da superfcie. (Ou seja, est a uma distncia do centro da Terra praticamente igual ao raio da Terra). b) o perodo T4 do satlite, em minutos, quando sua rbita est a uma distncia do centro da Terra aproximadamente igual a quatro vezes o raio da Terra.
(FUVEST - 2005 - 2FASE) A mais extravagante idia que possa germinar no crebro de um poltico acreditar que basta a um povo entrar de mo armada num pas estrangeiro para lhe fazer adotar as suas leis e a sua Constituio. Ningum estima os missionrios armados, e o primeiro conselho que a natureza e a prudncia do repeli-los como inimigos. Robespierre, janeiro de 1792. a) Por que a ocupao da Espanha pelo exrcito napolenico, em 1806, tornou o texto proftico? b) H no momento atual alguma situao qual o texto pode ser referido? Por qu?