Considere cinco recipientes rgidos com o mesmo volume interno, nos quais so admitidas amostras de gases que so mantidas nas condies especificadas em cada opo abaixo. Levando em conta o comportamento de gases ideais, a alternativa que corresponde maior presso :
O gs hlio, raro na Terra, origina-se notadamente do decaimento radioativo dos tipos e dos elementos Urnio-238 e Trio-234, sendo encontrado em depsitos de gs natural. Sabe-se que o esquema de decaimentos at a ocorrncia do istopo Trio-230 : Portanto, a partir de 1 mol de Urnio-238 e de 1 mol de Trio-234, at a ocorrncia de Trio-230, obtm-se, no mximo:
Com relao aos compostos de interesse bioqumico abaixo, a alternativa INCORRETA :
Resolva a seguinte inequao parareal:
Texto 1 Mia Couto e o pseudnimode Antonio EmlioLeite, nascido em Moambiqueem 1955. Em muitas obras, Mia Couto reinventa a lnguaportuguesa por meio de um poderoso lxico potico, sob a influnciados falares das vriasregies do Pas, criando um novo modelo de narrativa africana, imbudos vezes de uma cosmovisomtica. Terra Sonambula, seu primeiro romance, publicado em 1992, conta as peripciase provaesdo menino Muidinga e do velho Tuahir, que, fugindo da guerra civil aps a descolonizaode Moambique, acham abrigo em um nibus abandonadoem uma estrada.Muidinga aencontra os cadernos de Kindzu, cujos relatos esto relacionados ao passado do menino e da vida comunitria de Moambique. O ttuloda obra faz referncia a instabilidade do Pase, portanto, a falta de repouso e de paz de uma terra que permanece sonmbula. O REGRESSO DE MATIMATI 1 Farida me dera um gosto novo de viver. At ali me distrair nesse estar contente sem nenhuma felicidade. Depois de Farida me tornei encontrvel, em mim visvel. Muitas vezes me avisei do perigo desse amor. Nenhum de nos podia esperar muito: como ela, eu era apenas passageiro esquecido da qual viagem. Mas Farida me mandava calar, dedo sorrindo sobre os lbios. Eu temia sua inocncia: ela estava desamparada, sem ningum a 5 quem recorrer. Eu sentia o mesmo, mas de uma outra maneira. Talvez porque no tivesse um filho, notivesse ningum. Minha nica posse era o medo. Sim, foi para escapar do medo que sara de minha pequena vila. Porque esse sentimento j totalmente me ocupava: eu passeava com o medo na rua, dormia com o medo emcasa. Quem vive no medo precisa um mundo pequeno, um mundo que pode controlar. Nosso mundo, meu e de Farida, tinha agora o tamanho de um navio. Para mim, aquele era apenas um passageiro momento. Para Farida, 10 aquilo era o imutvel cumprir de um destino. Minha companheira comentava quase nada as realidades da vida corrente. Fantasitica, tudo para elaocorria no alm-visto. S uma vez beliscou o assunto da guerra. Inquiria-me como se habitasse um outro pas: Essa guerra algum dia ha de acabar? Acenei que sim. Mas meu corao se pequenou, constreitinho. Farida queria conhecer mais: saber o motivo 15 da guerra, a razo daquele desfile de infinitos lutos. Lembrei as palavras de Surendra: tinha que haver guerra,tinha que haver morte. E tudo era para qu? Para autorizar o roubo. Porque hoje nenhuma riqueza podia nascer do trabalho. So o saque dava acesso s propriedades. Era preciso haver morte para que as leis fossem ` esquecidas. Agora que a desordem era total, tudo estava autorizado. Os culpados seriam sempre os outros. Pode acabar no pas, Kindzu. Mas para nos, dentro de ns essa guerra nunca mais vai terminar. 20 Farida no voltou a falar da guerra. Parecia no ter forca para enfrentar as matanas distantes. Simplesmente parasse aquela discrdia dentro de si, aquela angustia que lhe tirava o sossego. Era s essa pequeninapaz que ela sonhava. Quando, por fim, me despedi, ela me pediu: La, em Matimati, nunca fale de meu nome. Eles me odeiam. J em meu concho, remando para terra, surgia clara a razo do meu retorno a costa. Eu procurava apagar o ` 25 fogo que devorava aquela mulher. Nem sequer era generosidade. Precisava salvar Farida porque ela me salvava da misria de existir pouco. Havia, por fim, um algum que no estava metido no mesmo lodo em que todos chafundavamos, algum que mantinha a esperanca, louca que fosse. Farida, ao menos, tinha uma ilha com um invivel farol, um barco que viria de la onde habitam os anjonautas. Ao avistar a praia de Matimati, comprovei como so nossos olhos que fazem o belo. Meu estado de paixo. 30 puxava um novo lustro aquela terra em runas. Aquelas vises, dias antes, j tinham estado em meus olhos. Porem, agora tudo me parecia mais cheio de cores, em assembleia de belezas. Desembarquei sem conhecer por onde comear a busca. Desta vez no havia tanta gente na praia. A multido se tinha dispersado. Seria por consequncia da ameaa das autoridades? Fui subindo por um caminhozito descalo, um trilho tao estreito que mesmo duas serpentes no podiam namorar. A vila era menor do que parecia, suas casas estavam mais 35 inteiras que as da minha terra. Havia, no entanto, excessivos refugiados. Dormiam nas ruas, nos passeios. Por todo lado, se viam corpos estendidos, esteirados ao sol. Eu circulava por ali, divagante, devagaroso. Como comear para chegar ao filho de Farida? Procurar Irma Lucia? No, ela pouco adiantaria. O menino sara da Missao rumo aos matos. O melhor seria encontrar tiaEuzinha, ela saberia das pistas que Gaspar rumara. Mas, Euzinha: onde seria seu atual paradeiro? Estaria 40 entre aqueles deslocados da vila? Ou resistira no campo, na sua casinha-natal? Resolvi no resolver nada, deixar que a resposta acontecesse sozinha. Restava-me um tempo. Farida prometera no abandonar o barcoantes que eu trouxesse novidades de seu filho. Mesmo que viesse gente para resgatar o navio, mesmo assim ela aguardaria por mim. Trocamos jura contra jura. COUTO, Mia. Terra Sonambula. Sao Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 103- 105 (texto adaptado). E correto afirmar que o texto 1 - O regresso de Matimati:
No texto 1, a linguagem potica e as marcas da oralidade se conjugam, manifestando-se linguisticamente em um traoestilstico marcante na obra do autor, a criao prolfica de neologismos. Assinale o item que evidencie esse processo de criao de palavras, destacado em negrito:
Em relao ao texto 1, considere as seguintes assertivas: I. Em Atali me distrara nesse estar contente sem nenhuma felicidade. (linha 1), os vocbulos em destaque possuem o mesmo nmero de fonemas. II. Em Mas Farida me mandava calar, dedo sorrindo sobre os lbios (linhas 3 e 4), nos vocbulos em destaque h, respectivamente, um encontro consonantal imperfeito e um encontro consonantal perfeito. III. Em Talvez porque nao tivesse um filho, no tivesse ningum. (linhas 5 e 6), na palavra destacada hapenas um dgrafo consonantal e um ditongo nasal crescente. Est(o) correta(s) apenas a(s) assertiva(s):
(IME - 2023/2024) O nmero de solues inteiras da inequao :
AS TRES LEIS DA ROBOTICA 1- Um robno pode ferir um ser humano ou, por omissoo, permitir que um ser humano sofra algum mal. 2 - Um robdeve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei. 3 - Um robo deve proteger sua prpria existncia, desde que tal proteco no entre em conflito com a Primeira e a Segunda Leis. (MANUAL DE ROBOTICA 56 Edio, 2058 A.D). Isaac Asimov. Eu, Robo. 2 Edio em portugus. Agosto de 1969 Traduo de Luiz Horcio da Matta. No contexto de defesa, em um campo de batalha, por exemplo, centenas de drones operarao integrados com robs e mquinas terrestres sob a coordenao de uma mesma unidade de Inteligncia Artificial. Sua capacidade de compreenso e reao a repentinas mudanastpicas dos conflitos sera de tal monta que tornaras capacidades cognitivas humanas obsoletas nesta esfera. MONITOR MERCANTIL. Revoluo tecnolgica militar e a inteligncia artificial. 7/10/2020. Disponvel em: https://monitormercantil.com.br/34a85ba7/. https://www.tribunaribeirao.com.br/site/charge-11-de-fevereiro-de-2023/ A Inteligncia Artificial, em simbiose com os humanos, tem sido utilizada como agente de mediao de conflitos no mbito da burocracia judiciaria. Se faz necessrio destacar que a mediaoe um mtodo consensual que tem como objetivo solucionar conflitos e despertar no outro alteridade e empatia por meio da facilitao do dilogo entre os envolvidos no conflito (Inteligncia Artificial e a resoluo de conflitos de relao continuada. Salo do Conhecimento. UNIJU. 2020. Inteligncia Artificial: a nova fronteira da Cincia brasileira. Texto modificado. Disponvel em: https://publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/salaoconhecimento/article/view/18672/17406. Inteligncia artificial e robtica esto entre os temas mais debatidos atualmente, que tem motivado uma defesa apaixonada ou prognsticos sombrios, enquanto se difunde em vrios aspectos da vida social e da economia. Foi ate estabelecido um abaixo-assinado cujos signatrios, dentre os quais figuram cientistas e especialistas na rea, como Elon Musk, exigem que as empresas e organizaes estabeleam uma moratria de seis meses em que nose permita acesso a instrumentos mais poderosos que o ChatGPT4. Tendo em vista esse cenrio, utilizando os textos abordados nessa prova, redija um texto dissertativo-argumentativo, respondendo a seguinte questo: quais os possveis desdobramentos positivos e negativos da Inteligncia Artificial no futuro da humanidade? Em sua escrita, atente para as seguintes observaes: 1. Considere a norma culta da lngua portuguesa. Eventuais equvocos morfossintticos, erros de regncia, concordncia, coeso e coerncia, bem como desvios da grafia vigente e a no observncia das regras de acentuao sero penalizados; 2. O texto devera ter entre 25 (vinte e cinco) a 30 (trinta) linhas escritas tinta azul. A produoo de textoDEVERser realizada no CADERNO DE SOLUES; 3. Nao copie nem faa parfrases de nenhuma parte dos textos apresentados neste exame, seja da prova de portugus ou da prova de ingls.
Considere o esboo parcial da Tabela Peridica representado abaixo. Sabe-se que um ction trivalente apresenta o seguinte diagrama de preenchimento orbital: O elemento qumico correspondente a esse ction o:
Na figura abaixo encontra-se ilustrada uma mistura em equilbrio composta por BaCO3 (s), BaO(s) e CO2 (g), em sistema fechado, resultante da decomposio endotrmica do carbonato de brio. Considere as seguintes situaes, tendo por base as molculas de CO2 (g): i) o equilbrio aps uma adio de molculas de CO2 (g), de forma a triplicar a quantidade desse gs; e ii) a mistura em equilbrio a uma temperatura mais elevada. A alternativa que melhor ilustra as situaes i e ii, respectivamente, :