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Questões - INSPER 2012 | Gabarito e resoluções

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Questão
2012Português

(INSPER - 2012) Presidente do UFC prev abrir escritrio no Brasil e evento na Rocinha (www.uol.com.br, acesso em 30/08/2011) A alternativa que corrige a falha de paralelismo gramatical existente na manchete, mantendo o mesmo sentido, :

Questão
2012Matemática

(Insper 2012) Recentemente, os jornais noticiaram que, durante o ms de outubro de 2011, a populao mundial deveria atingir a marca de 7 bilhes de habitantes, o que nos faz refletir sobre a capacidade do planeta de satisfazer nossas necessidades mais bsicas, como o acesso gua e aos alimentos. Estima-se que uma pessoa consuma, em mdia, 150 litros de gua por dia. Assim, considerando a marca populacional citada acima, o volume de gua, em litros, necessrio para abastecer toda a populao humana durante um ano est entre

Questão
2012Redação

(INSPER 2012) A terceira margem do rio Nosso pai era homem cumpridor, ordeiro, positivo; e sido assim desde mocinho e menino, pelo que testemunharam as diversas sensatas pessoas, quando indaguei a informao. Do que eu mesmo me alembro, ele no figurava mais estrdio nem mais triste do que os outros, conhecidos nossos. S quieto. Nossa me era quem regia, e que ralhava no dirio com a gente - minha irm, meu irmo e eu. Mas se deu que, certo dia, nosso pai mandou fazer para si uma canoa. Era a srio. Encomendou a canoa especial, de pau de vinhtico, pequena, mal com a tabuinha da popa, como para caber justo o remador. Mas teve de ser toda fabricada, escolhida forte e arqueada em rijo, prpria para dever durar na gua por uns 20 ou 30 anos. Nossa me jurou muito contra a ideia. Seria que, ele, que nessas artes no vadiava, se ia propor agora para pescarias e caadas? Nosso pai nada no dizia. Nossa casa, no tempo, ainda era mais prxima do rio, obra de nem quarto de lgua: o rio por a se estendendo grande, fundo, calado que sempre. Largo, de no se poder ver a forma da outra beira. E esquecer no posso, do dia em que a canoa ficou pronta. Sem alegria nem cuidado, nosso pai encalcou o chapu e decidiu um adeus para a gente. Nem falou outras palavras, no pegou matula e trouxa, no fez a alguma recomendao. Nossa me, a gente achou que ela ia esbravejar, mas persistiu somente alva de plida, mascou o beio e bramou: C vai, oc fique, voc nunca volte! Nosso pai suspendeu a resposta. Espiou manso para mim, me acenando de vir tambm, por uns passos. Temi a ira de nossa me, mas obedeci, de vez de jeito. O rumo daquilo me animava, chega que um propsito perguntei: Pai, o senhor me leva junto, nessa sua canoa? Ele s retornou a olhar em mim e me botou a bno, com gesto me mandando para trs. Fiz que vim, mas ainda virei, na grota do mato, para saber. Nosso pai entrou na canoa e desamarrou, pelo remar. E a canoa saiu se indo a sombra dela por igual, feito um jacar, comprida longa. Nosso pai no voltou. Ele no tinha ido a nenhuma parte. S executava a inveno de se permanecer naqueles espaos do rio, de meio a meio, sempre dentro da canoa, para dela no saltar, nunca mais. A estranheza dessa verdade deu para estarrecer de todo a gente. Aquilo que no havia, acontecia. Os parentes, vizinhos e conhecidos nossos se reuniram, tomaram juntamente conselho. [...] A gente teve de se acostumar com aquilo. s penas, que, com aquilo, a gente mesmo nunca se acostumou, em si, na verdade. Tiro por mim, que, no que queria, e no que no queria, s com nosso pai me achava: assunto que jogava para trs meus pensamentos. O severo que era, de no se entender, de maneira nenhuma, como ele aguentava. De dia e de noite, com sol ou aguaceiros, calor, sereno, e nas friagens terrveis de meio-do-ano, sem arrumo, s com o chapu velho na cabea, por todas as semanas, e meses, e os anos sem fazer conta do se-ir do viver. No pojava em nenhuma das duas beiras, nem nas ilhas e croas do rio, no pisou mais em cho nem capim. [...] Sou homem de tristes palavras. De que era que eu tinha tanta, tanta culpa? Se o meu pai, sempre fazendo ausncia: e o rio-rio-rio, o rio pondo perptuo. Eu sofria j o comeo de velhice esta vida era s o demoramento. Eu mesmo tinha achaques, nsias, c de baixo, cansaos, perrenguice de reumatismo. E ele? Por qu? Devia de padecer demais. De to idoso, no ia, mais dia menos dia, fraquejar do vigor, deixar que a canoa emborcasse, ou que bubuiasse sem pulso, na levada do rio, para se despenhar horas abaixo, em tororoma e no tombo da cachoeira, brava, com o fervimento e morte. Apertava o corao. Ele estava l, sem a minha tranquilidade. Sou o culpado do que nem sei, de dor em aberto, no meu foro. Soubesse se as coisas fossem outras. E fui tomando ideia. Sem fazer vspera. Sou doido? No. Na nossa casa, a palavra doido no se falava, nunca mais se falou, os anos todos, no se condenava ningum de doido. Ningum doido. Ou, ento, todos. S fiz, que fui l. Com um leno, para o aceno ser mais. Eu estava muito no meu sentido. Esperei. Ao por fim, ele apareceu, a e l, o vulto. Estava ali, sentado popa. Estava ali, de grito. Chamei, umas quantas vezes. E falei, o que me urgia, jurado e declarado, tive que reforar a voz: Pai, o senhor est velho, j fez o seu tanto... Agora, o senhor vem, no carece mais... O senhor vem, e eu, agora mesmo, quando que seja, a ambas vontades, eu tomo o seu lugar, do senhor, na canoa! . . . E, assim dizendo, meu corao bateu no compasso do mais certo. Ele me escutou. Ficou em p. Manejou remo ngua, proava para c, concordado. E eu tremi, profundo, de repente: porque, antes, ele tinha levantado o brao e feito um saudar de gesto o primeiro, depois de tamanhos anos decorridos! E eu no podia... Por pavor, arrepiados os cabelos, corri, fugi, me tirei de l, num procedimento desatinado. Porquanto que ele me pareceu vir: da parte de alm. E estou pedindo, pedindo, pedindo um perdo. Sofri o grave frio dos medos, adoeci. Sei que ningum soube mais dele. Sou homem, depois desse falimento? Sou o que no foi, o que vai ficar calado. Sei que agora tarde, e temo abreviar com a vida, nos rasos do mundo. Mas, ento, ao menos, que, no artigo da morte, peguem em mim, e me depositem tambm numa canoinha de nada, nessa gua que no para, de longas beiras: e, eu, rio abaixo, rio a fora, rio a dentro - o rio. (ROSA, Joo Guimares. Primeiras Estrias. Rio de Janeiro: Jos Olympio, Civilizao Brasileira, Trs, 1974, p. 51-56). Considere as afirmaes sobre o narrador no conto A Terceira Margem do Rio I. Como personagem e narrador ao mesmo tempo, o filho exerce uma dupla funo na narrativa, cujo objetivo envolver afetivamente o leitor no fato narrado. II. O carter contraditrio do narrador ilustrado em Nosso pai no voltou. Ele no tinha ido a nenhuma parte. III. Em Seria que, ele, que nessas artes no vadiava, se ia propor agora para pescarias e caadas?, o narrador registra pensamentos ntimos dos personagens. Est(o) correta(s) apenas

Questão
2012Português

(Insper - 2012) Segurana O ponto de venda mais forte do condomnio era a sua segurana. Havia as belas casas, os jardins, os playgrounds, as piscinas, mas havia, acima de tudo, segurana. Toda a rea era cercada por um muro alto. Havia um porto principal com muitos guardas que controlavam tudo por um circuito fechado de TV. S entravam no condomnio os proprietrios e visitantes devidamente identificados e crachados. Mas os assaltos comearam assim mesmo. Ladres pulavam os muros e assaltavam as casas. Os condminos decidiram colocar torres com guardas ao longo do muro alto. Nos quatro lados. Asinspees tornaram-se mais rigorosas no porto de entrada. Agora no s os visitantes eram obrigados a usarcrach. Os proprietrios e seus familiares tambm. No passava ningum pelo porto sem se identificar para aguarda. Nem as babs. Nem os bebs. Mas os assaltos continuaram. Decidiram eletrificar os muros. Houve protestos, mas no fim todos concordaram. O mais importante era a segurana. Quem tocasse no fio de alta tenso em cima do muro morreria eletrocutado. Se no morresse, atrairia para o local um batalho de guardas com ordens de atirar para matar. Mas os assaltos continuaram. Grades nas janelas de todas as casas. Era o jeito. Mesmo se os ladres ultrapassassem os altos muros, e o fio de alta tenso, e as patrulhas, e os cachorros, e a segunda cerca, de arame farpado, erguida dentro do permetro, no conseguiriam entrar nas casas. Todas as janelas foram engradadas. Mas os assaltos continuaram. Foi feito um apelo para que as pessoas sassem de casa o mnimo possvel. Dois assaltantes tinham entrado no condomnio no banco de trs do carro de um proprietrio, com um revlver apontado para a sua nuca. Assaltaram a casa, depois saram no carro roubado, com crachs roubados. Alm do controle das entradas, passou a ser feito um rigoroso controle das sadas. Para sair, s com um exame demorado do crach e com autorizao expressa da guarda, que no queria conversa nem aceitava suborno. Mas os assaltos continuaram. Foi reforada a guarda. Construram uma terceira cerca. As famlias de mais posses, com mais coisaspara serem roubadas, mudaram-se para uma chamada rea de segurana mxima. E foi tomada uma medidaextrema. Ningum pode entrar no condomnio. Ningum. Visitas, s num local predeterminado pela guarda, sobsua severa vigilncia e por curtos perodos. E ningum pode sair. Agora, a segurana completa. No tem havido mais assaltos. Ningum precisa temer pelo seu patrimnio. Os ladres que passam pela calada s conseguem espiar atravs do grande porto de ferro e talvez avistar um ou outro condmino agarrado s grades da sua casa, olhando melancolicamente para a rua. Mas surgiu outro problema. As tentativas de fuga. E h motins constantes de condminos que tentam de qualquer maneira atingir aliberdade. A guarda tem sido obrigada a agir com energia. (VERSSIMO, Lus Fernando. Comdias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, 97-99) Analise estas afirmaes sobre a crnica Segurana. I Considerando-se as caractersticas desse gnero textual, o ttulo mostra-se incoerente em relao ao contexto. II Verifica-se efeito de humor, tpico de crnicas, na passagem No passava ningum pelo porto sem se identificar para a guarda. Nem as babs. Nem os bebs. III A sucessiva instalao de aparatos de segurana demonstra a impotncia dos moradores em relao proteo do patrimnio. Est(o) correta(s)

Questão
2012Português

04) (Insper 2012) Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança; todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades. Continuamente vemos novidades, diferentes em tudo da esperança; do mal ficam as mágoas na lembrança, e do bem (se algum houve), as saudades. O tempo cobre o chão de verde manto, que já coberto foi de neve fria, e, enfim, converte em choro o doce canto. E, afora este mudar-se cada dia, outra mudança faz de mor espanto, que não se muda já como soía*. Luís Vaz de Camões *soía: Imperfeito do indicativo do verbo soer, que significa costumar, ser de costume Assinale a alternativa em que se analisa corretamente o sentido dos versos de Camões.

Questão
2012Português

(Insper-2012) A última romântica Cigarros, isqueiros, copos com drinques coloridos, garrafas vazias - de vodca, do licor de coco Malibu... Às flores, velas, retratos e mensagens de praxe os fãs acrescentaram em frente à casa de Amy Winehouse esses objetos que dão prazer, podem viciar e fazem mal à saúde. Para além da homenagem, era uma forma de participar do universo de excessos da cantora. É curioso o apelo de Amy num mundo conservador, cada vez mais antitabagista e alerta para os riscos das drogas - um mundo onde vamos sendo ensinados a comprar produtos sem gordura trans e onde até as garotas de esquerda consomem horas dentro da academia. Numa época em que as pessoas são estimuladas a abdicar de certos prazeres na expectativa de durar bastante, simplesmente para durar, Winehouse fez o roteiro oposto - intenso, autodestrutivo, suicida. Sob o aspecto clínico, era uma viciada grave, necessitando desesperadamente da ajuda que insistia em recusar. Uma de suas canções mais famosas trata exatamente disso. Amy foi presa fácil do jornalismo de celebridades, voltado à escandalização da intimidade dos famosos (quanto pior, melhor). Foi também, num tempo improvável, a herdeira de Janis Joplin, morta aos 27 em 1970, e de Billie Holiday, morta aos 44, em 1959, ambas por overdose. Como suas antecessoras, Amy leva ao extremo o éthos romântico - do artista que vive em conflito permanente e se rebela contra o curso prosaico e besta do mundo. Na sua figura atormentada e em constante desajuste, o autoflagelo quase sempre se confunde com o ódio às coisas que funcionam. Numa cultura inteiramente colonizada pelo dinheiro e que convida à idolatria, fazer sucesso parecia uma espécie de vexame e de vileza, o supremo fiasco existencial, contra o qual era preciso se resguardar. Nisso Amy evoca os gênios do romantismo tardio - Lautréamont, Rimbaud e outros poetas do inferno humano, que tinham plena consciência da vergonha de dar certo. SILVA, Fernando de Barros e. Folha de São Paulo, 26/07/2011 Considere esta definição: Pressupostos são conteúdos implícitos que decorrem de uma palavra ou expressão presente no ato de fala produzido. O pressuposto é indiscutível tanto para o falante quanto para o ouvinte, pois decorre, necessariamente, de um marcador linguístico, diferentemente de outros implícitos (os subentendidos), que dependem do contexto, da situação de comunicação. Adaptado de FIORIN, J. L. O dito pelo não dito. In: Língua Portuguesa, ano I, n. 6, 2006. p. 3637. A passagem do texto A última romântica em que a palavra sublinhada instaura um pressuposto é

Questão
2012Matemática

De acordo com as regulamentações de um país para o setor de aviação, as empresas aéreas podem emitir, para um voo qualquer, um número de bilhetes até 10% maior do que a lotação da aeronave, uma vez que é muito comum que alguns passageiros não compareçam no momento do embarque. Para um voo realizado nesse país em uma aeronave de 20 lugares, foram emitidos 22 bilhetes. A empresa responsável pelo voo estima que a probabilidade de qualquer um dos 22 passageiros não comparecer no momento do embarque seja de 10%. Considerando que os comparecimentos de dois passageiros quaisquer sejam eventos independentes, a probabilidade de que compareçam exatamente 20 passageiros no embarque desse voo, de acordo com a estimativa da empresa, é igual a

Questão
2012Matemática

Um grupo de pesquisadores estudou a relação entre a presença de um gene A em um indivíduo e a chance desse indivíduo desenvolver uma doença X, que tem tratamento mas não apresenta cura. Os dados do estudo mostraram que 8% da população é portadora do gene A e 10% da população sofre da doença X. Além disso, 88% da população não é portadora do gene A nem sofre da doença X. De acordo com esses dados, se uma pessoa sofre da doença X, então a probabilidade de que seja portadora do gene A é igual a

Questão
2012Português

(INSPER - 2012) Texto I sic- Em latim, significa assim. Expresso usada entre colchetes ou parnteses no meio ou no final de uma declarao entre aspas, ou na transcrio de um documento, para indicar que assim mesmo, por estranho ou errado que possa ser ou parecer. (http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_texto_s.htm) Texto II A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, recebeu um grupo de 50 manifestantes, que foram de nibus a Braslia reclamar sobre a demora para receber os recursos do governo federal. (...) Em nota divulgada ontem no site do Ministrio da Cultura, Ana de Hollanda disse que o ministrio reconhece, valoriza e tem claro [sic] a necessidade da continuidade do trabalho dos Pontos de Cultura. A nota, no entanto, no aponta quando o problema deve ser resolvido. (Folha de So Paulo, 23/02/2011) Considerando-se as informaes apresentadas nos textos, correto afirmar que o motivo da incluso do sic, no Texto II, apontar uma falha de

Questão
2012Sociologia

(Interbits 2012) A internet opera preferencialmente com a escrita, a escrita curta e imediata. A velocidade de escrita e de leitura est relacionada agitao mais ou menos alucinada da vida cotidiana, estimulada pelas tecnologias comunicacionais. A sociedade mediatizada no uma sociedade feliz; ao contrrio, uma sociedade da compulso, da cobrana invisvel, dos apelos permanentes de estar conectado, pois, caso contrrio, a pessoa estar morta. Ciro Marcondes Filho. Entrevista. In: IHU On-line. 09 abr. 2011. Adaptado. Disponvel em: http://bit.ly/RGR7Xg. Acesso em 06 nov. 2012. Alguns socilogos desenvolveram conceitos que nos ajudam a compreender o contexto apresentado no texto acima. Um desses pensadores, Zygmunt Bauman, define esse tipo de contexto como sendo uma:

Questão
2012Português

(INSPER - 2012) A lgica do humor Piada racista termina com polcia em casa de shows. engraado gozar de minorias? At onde se pode chegar para fazer os outros rirem? Alis, do que rimos? De um modo geral, achamos graa quando percebemos um choque entre dois cdigos de regras ou decontextos, todos consistentes, mas incompatveis entre si. Um exemplo: O masoquista a pessoa quegosta de um banho frio pelas manhs e, por isso, toma uma ducha quente. Cometo agora a heresia de explicar a piada. Aqui, o fato de o sujeito da anedota ser um masoquistasubverte a lgica normal: ele faz o contrrio do que gosta, porque gosta de sofrer. claro que a lgicanormal no coexiste com seu reverso, da a graa da pilhria. Uma variante no mesmo padro : Osdico a pessoa que gentil com o masoquista. Essa gramtica d conta da estrutura intelectual das piadas, mas h tambm dinmicas emocionais. Kant, na Crtica do Juzo, diz que o riso o resultado da sbita transformao de uma expectativatensa em nada. Rimos porque nos sentimos aliviados. Torna-se plausvel rir de desgraas alheias. Emalemo, h at uma palavra para isso: Schadenfreude, que o sentimento de alegria provocado pelosofrimento de terceiros. No necessariamente estamos felizes pelo infortnio do outro, mas sentimo-nosaliviados com o fato de no sermos ns a vtima. Mais ou menos na mesma linha vai o filsofo francs Henri Bergson. Em O Riso, ele observa quemuitas piadas exigem uma anestesia momentnea do corao. Ou seja, pelo menos as partes maisprimitivas de nosso eu acham graa em troar dos outros. Da os inevitveis choques entre humor eadequao social. Como no podemos dispensar o riso nem o combate discriminao, o conflito inevitvel. Restatorcer para que seja autolimitado. No deixaremos de rir de piadas racistas, mas no podemos esquecerque elas colocam um problema moral. (Hlio Schwartsman, Folha de So Paulo, 16/03/2012) O perodo Como no podemos dispensar o riso nem o combate discriminao, o conflito inevitvel., est adequadamente parafraseado em

Questão
2012Matemática

(INSPER -2012) Considere um losango ABCD em que M, N, P e Q so os pontos mdios dos lados , , e , respectivamente. Um dos ngulos internos desse losango mede, sendo 0o 90o. Se = 60o, ento a razo entre o permetro do losango ABCD e o permetro do quadriltero MNPQ, nessa ordem, igual a

Questão
2012Matemática

(Insper 2012) A taça desenhada na figura tem a forma de semiesfera e contém líquido até uma altura de x cm. O volume de líquido contido na taça, em 3 cm , depende da altura atingida por esse líquido, em cm. O gráfico a seguir mostra essa dependência, sendo que os pontos A e B correspondem à taça totalmente vazia e totalmente cheia, respectivamente. De acordo com os dados do gráfico, a taça tem a forma de uma semiesfera cujo raio mede

Questão
2012Matemática

(Insper 2012) De cada vértice de um prisma hexagonal regular foi retirado um tetraedro, como exemplificado para um dos vértices do prisma desenhado a seguir. O plano que definiu cada corte feito para retirar os tetraedros passa pelos pontos médios das três arestas que concorrem num mesmo vértice do prisma. O número de faces do poliedro obtido depois de terem sido retirados todos os tetraedros é

Questão
2012Redação

(INSPER 2012) A morte do lpis e da caneta Boa notcia para as crianas americanas. Vai ficando optativo, nos Estados Unidos, escrever em letra de mo. Um dos ltimos a se renderem aos novos tempos o Estado de Indiana, que aposentou os cadernos de caligrafia agora em julho. O argumento que ningum precisa mais disso: as crianas fazem tudo no computador e basta ensinar-lhes um pouco de digitao. Depois do fim do papel, o fim do lpis e da caneta! Tem lgica, mas acho demais. Sou o primeiro a reclamar das inutilidades impostas aos alunos durante toda a vida escolar, mas o fim da escrita cursiva me deixa horrorizado. A mquina de calcular no eliminou a necessidade de se aprender, ao menos, a tabuada; no aceito que o teclado termine com a letra de mo. A questo vai alm do seu aspecto meramente prtico. A letra de uma pessoa como o seu rosto. Como todo mundo, gosto de ver como a cara de um escritor, de um poltico, de qualquer personalidade com quem estou travando contato - e logo os e-mails viro com o retrato do remetente, como j acontece no Facebook. (COELHO, Marcelo. Folha de So Paulo, 20/07/2011) Nesse artigo, o autor se prope acontradizera tese de que escrita cursiva

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