(PUC/Camp - 2016) Os homens reunidos em sociedade (relevem-me este tom meio pedante) esto virtual e tacitamente obrigados a obedecer s leis formuladas por eles mesmos para a convenincia comum. H, porm, leis que eles no impuseram, que acharam feitas, que precederam as sociedades, e que se ho de cumprir no por uma determinao de jurisprudncia humana, mas por uma necessidade divina e eterna. Entre essas, e antes de todas, figura a da luta pela vida (...) (ASSIS, Machado de. Obra completa. Rio de janeiro: Nova Aguilar, 1986, p. 432) A imposio, pelas metrpoles, de leis severas s populaes de suas colnias, contribuiu para acirrar movimentos pela independncia nas Amricas. Isso pode ser constatado ao examinarmos o impacto
(PUC/RS -2016) A economia dos Estados Unidos, favorecida pelas condies internacionais do ps-Primeira Guerra, conheceu um perodo de forte expanso e euforia nos anos 1920. Todavia, ao final dessa dcada, o pas seria um dos principais focos da crise mundial de 1929 e da Grande Depresso internacional dos anos 1930. Um dos motivos dessa reverso de expectativas foi
(Pucrs 2016) Sobre a situação econômica e financeira do Brasil durante o Primeiro Reinado, é INCORRETO afirmar que
(Pucsp 2016) Profundamente identificado com a política saneadora e, principalmente, regeneradora implantada pelo presidente Rodrigues Alves (1902-1906), Pereira Passos foi nomeado o homem forte do projeto que visava fazer da capital da República uma vitrine do discurso civilizatório. Julia ODonnell. A invenção de Copacabana. Culturas urbanas e estilos de vida no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 2013, p. 52. O projeto mencionado no texto envolveu, entre outras iniciativas,
(PUC/RS -2016) O perodo Entre-Guerras (1918-1939) assistiu emergncia de uma crise em vrios pases europeus, resultando em partidos polticos e movimentos sociais hostis ao chamado Estado Liberal e ao socialismo de orientao marxista. Na Itlia, o Partido Nacional Fascista chega ao poder em 1922. Processo semelhante ocorre na Alemanha, com a ascenso do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemes (Partido Nazista) em 1933. Sobre a atuao desses dois partidos, afirma-se:
(Pucrj 2016) A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) produziu importantes desdobramentos em todas as regiões do globo. Sobre esses desdobramentos, nos países da América Latina, assinale a alternativa CORRETA:
(PUC/PR -2016) O rompimento da barragem da Samarco Minerao no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, Minas Gerais, no dia 05 de novembro de 2015, retomou o debate sobre a privatizao da Companhia Vale do Rio Doce. Sobre essa medida do Governo Federal, assinale a alternativa CORRETA.
(PUC/RS -2016) Em maro de 1964, um movimento militar derrubou o ento presidente Joo Goulart (PTB), dando origem a uma nova fase da histria brasileira, na qual se estabeleceu uma Ditadura Militar, que durou at meados dos anos 1980. Sobre as causas que deram origem ao Golpe Militar de 1964, NO possvel incluir
(Puccamp 2016) Considere a figura abaixo: Pode-se associar aos bombardeiros que a figura retrata
(Pucrs 2016) A década de 1920 foi um período importante de transição na história política do Brasil Republicano, sendo caracterizada
(Pucsp 2016) Em 1822, a América espanhola, de independência conquistada em oposição a uma metrópole e suas Cortes em muitos aspectos tidas por opressoras, agora plenamente reconhecida por uma potência de primeira grandeza como eram os Estados Unidos, ofereceria um modelo para a independência do Brasil. João Paulo Pimenta. A independência do Brasil e a experiência hispano-americana (1808-1822). São Paulo: Hucitec, 2015, p. 448. O caráter exemplar que a independência da América espanhola representou, segundo o texto, para aqueles que lutavam pela independência do Brasil pode ser identificado, por exemplo, na
TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Leia atentamente o texto abaixo para responder (s) questo(es) a seguir. Histria da pintura, histria do mundo O homem nunca se contentou em apenas ocupar os espaos do mundo; sentiu logo a necessidade de represent-los, reproduzi-los em imagens, formas, cores, desenh-los e pint-los na parede de uma caverna, nos muros, numa pea de pano, de papel, numa tela de monitor. Acompanhar a histria da pintura acompanhar um pouco a histria da humanidade. , ainda, descortinar o espao ntimo, o espao da imaginao, onde podemos criar as formas que mais nos interessam, nem sempre disponveis no mundo natural. Um guia notvel para aprender a ler o mundo por meio das formas com que os artistas o conceberam o livro Histria da Pintura, de uma arguta irm religiosa, da ordem de Notre Dame, chamada Wendy Beckett. Ensina-nos a ver em profundidade tudo o que os pintores criaram, e a reconhecer personagens, objetos, fatos e ideias do perodo que testemunharam. A autora comea pela Pr-Histria, pela caverna subterrnea de Altamira, em cujas paredes, entre 15000 e 12000 a.C., toscos pincis de canios ou cerdas e p de ocre e carvo deixaram imagens de bises e outros animais. E d um salto para o antigo Egito, para artistas que j obedeciam chamada regra de proporo, pela qual se garantia que as figuras retratadas como caadores de aves e mulheres lamentosas no funeral de um fara se enquadrassem numa perfeita escala de medidas. J na Grcia, a pintura de vasos costuma ter uma funo narrativa: em alguns notam-se cenas da Ilada e da Odisseia. A maior preocupao dos artistas helensticos era a fidelidade com que procuravam representar o mundo real, sobretudo em seus lances mais dramticos, como os das batalhas. A arte crist primitiva e medieval teve altos momentos, desde os consagrados figurao religiosa nas paredes dos templos, como as imagens da Virgem e do Menino, at as ilustraes de exemplares do Evangelho, as chamadas iluminuras artesanais. Na altura do sculo XII, o estilo gtico se imps, tanto na arquitetura como na pintura. Nesta, o fascnio dos artistas estava em criar efeitos de perspectiva e a iluso de espaos que parecem reais. Mas na Renascena, sobretudo na italiana, que a pintura atinge certa emancipao artstica, graas a obras de gnios como Leonardo, Michelangelo, Rafael. o imprio da perspectiva, considerada por muitos artistas como mais importante do que a prpria luz. Para alm das representaes de carter religioso, as paisagens rurais e retratos de pessoas, sobretudo das diferentes aristocracias, apresentam-se num auge de realismo. Em passos assim instrutivos, o livro da irm Wendy vai nos conduzindo por um roteiro histrico da arte da pintura e dos sucessivos feitos humanos. Desde um jogo de boliche numa estalagem at figuras femininas em atividades domsticas, de um ateli de ourives at um campo de batalha, tudo vai se oferecendo a novas tcnicas, como a da cmara escura, explorada pelo holands Vermeer, pela qual se obtinha melhor controle da luminosidade adequada e do ngulo de viso. Entram em cena asnovas criaes da tecnologia humana: os navios a vapor, os trens, as mquinas e as indstrias podem estar no centro das telas, falando do progresso. Nem faltam, obviamente, os motivos violentos dahistria: a Revoluo Francesa, a sanguinria invaso napolenica da Espanha (num quadro inesquecvelde Goya), escaramuas entre rabes. Em contraste, paisagens buclicas e jardins harmoniosos desfilamainda pelo desejo de realismo e fidedignidade na representao da natureza. Mas sobrevm uma crise do realismo, da submisso da pintura s formas dadas do mundonatural. Artistas como Manet, Degas, Monet e Renoir aplicam-se a um novo modo de ver, pelo qual aimagem externa se submete viso ntima do artista, que a tudo projeta agora de modo sugestivo,numa luz mais ou menos difusa, apanhando uma realidade moldada mais pela impresso da imaginaocriativa do que pelas formas ntidas naturais. No Impressionismo, uma catedral pode ser pouco maisque uma grande massa luminosa, cujas formas arquitetnicas mais se adivinham do que se traam.Associada Belle poque, a arte do final do sculo XIX e incio do XX guardar ainda certa inocncia davida provinciana, no campo, ou na vida mundana dos cafs, na cidade. Desfazendo-se quase que inteiramente dos traos dos impressionistas, artistas como Van Goghe Czanne, explorando novas liberdades, fazem a arte ganhar novas tcnicas e aproximar-se daabstrao. A dimenso psicolgica do artista transparece em seus quadros: o quarto modestssimo de Van Gogh sugere um cotidiano angustiado, seus campos de trigo parecem um dourado a saltar da tela. APrimeira Grande Guerra eliminar compreenses mais inocentes do mundo, e o sculo XX em marchaacentuar as cores dramticas, convulsionadas, as formas quase irreconhecveis de uma realidade fraturada. O cubismo, o expressionismo e o abstracionismo (Picasso, Kandinsky e outros) interferemradicalmente na viso natural do mundo. Por outro lado, menos libertrio, doutrinas totalitaristas,como a stalinista e a nazifascista, pretendero que os artistas se submetam s suas ideologias. JMondrian far escola com a geometria das formas, Salvador Dal expandir o surrealismo dos sonhos, emuitas tendncias contemporneas passam a sofrer certa orientao do mercado da arte, agoraespeculada como mercadoria. Em suma, a histria da pintura nos ensina a entender o que podemos ver do mundo e de nsmesmos. As peas de um museu parecem estar ali paralisadas, mas basta um pouco da nossaateno a cada uma delas para que a vida ali contida se manifeste. Com a arte da pintura aprenderam asartes e tcnicas visuais do nosso tempo: a fotografia, o cinema, a televiso devem muito ao que ohomem aprendeu pela fora do olhar. Novos recursos ampliam ou restringem nosso campo de viso:atualmente muitos andam de cabea baixa, apontando os olhos para a pequena tela de um celular.Ironicamente, algum pode baixar nessa telinha A criao do homem, que Michelangelo produziupara eternizar a beleza do forro da Capela Sistina. (BATISTA, Domenico, indito) Observe a figura abaixo e leia o texto. O relevo remete a um trecho da Ilada, de Homero, e mostra, com acentuado vigor dramtico, o transporte do corpo do heri Heitor, amparado pelo pai, Pramo, rei de Troia. (In: DIVALTE G. Figueira. Histria. So Paulo: tica, 2003, p. 36) Com base na figura e no texto, pode-se afirmar que a obra
(PUC/RJ -2016) Tendo como referncia o mapa apresentado e os conhecimentos que voc possui, analise as afirmativas seguintes com relao s independncias africanas. I. O Egito foi um dos primeiros pases a conseguir a independncia com a assinatura de uma declarao extinguindo a sua condio de protetorado britnico. II. O Sudo passou por uma longa guerra entre os povos do sul e do norte, cujo principal alvo era Darfur, uma regio rica em petrleo, originando a independncia da regio sul com a criao do Sudo do Sul, em 2011. III. A partir de 1945, grande parte das colnias europeias na sia tornou-se independente, como ndia, Paquisto, Indonsia e Vietn, influenciando na diminuio dos movimentos de descolonizao na frica nas dcadas seguintes. IV. 1975 foi um dos anos com maior nmero de independncias na frica, em grande medida, por causa dos movimentos de libertao da maioria das colnias portuguesas que ganharam fora aps a Revoluo dos Cravos e o fim da ditadura militar em Portugal.
(Pucsp 2016) “As fugidias confissões que os inquisidores tentavam arrancar dos acusados proporcionam ao pesquisador atual as informações que ele busca – claro que com um objetivo totalmente diferente. Mas, enquanto lia os processos inquisitoriais, muitas vezes tive a impressão de estar postado atrás dos juízes para espiar seus passos, esperando, exatamente como eles, que os supostos culpados se decidissem a falar das suas crenças.” Carlo Ginzburg. O fio e os rastros. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 283-284. Adaptado. O texto aponta semelhanças entre a expectativa do inquisidor, que colhia os depoimentos daqueles que eram julgados pelo Santo Ofício, e a expectativa do pesquisador, que, séculos depois, analisa os processos inquisitoriais. O “objetivo totalmente diferente” de cada um deles pode ser assim caracterizado:
(PUC/RJ - 2016) O Iluminismo, como movimento intelectual, reuniu pensadores que abordaram a poltica, a organizao social e a natureza de formas distintas. Podemos, no entanto, encontrar um conjunto de princpios comuns que do identidade ao pensamento iluminista europeu do sculo XVIII. Sobre esse movimento, analise as alternativas abaixo: I. As ideias Iluministas esto associadas s crticas ao Antigo Regime, em particular ao direito divino dos reis e aos privilgios hereditrios, entendidos como contrrios ao direito natural do homem. II. Os iluministas defendiam que as sociedades humanas tendiam para um estgio inevitvel de progresso material e espiritual que levaria regenerao do homem e que seria guiada por Deus. III. A defesa da razo como principal recurso humano para conhecer e explicar os fenmenos sociais e naturais estava no centro da atitude intelectual dos filsofos iluministas. IV. A igualdade e a liberdade so, para os pensadores do sculo XVIII, valores fundamentais e naturais, que constituem a base poltica do nascente Estado Absolutista. So corretas apenas as afirmativas: