(PUC/Camp - 2017) principalmente a partir de Getlio Vargas (1930-45 e 1950-54) que o fenmeno entendido como industrializao passa a ser uma preocupao incentivada e sistematizada pelo Estado. Num segundo momento Juscelino Kubitschek JK (1956-61) que retoma e acelera o processo. Estabelecendo uma comparao entre os processos de industrializao desenvolvidos por Vargas e JK correto afirmar que
(Pucsp 2017) A presença africana está de tal maneira mesclada a formas de ser, fazer e viver europeias e ameríndias, que é difícil distinguir o que é puramente africano. O que é certo é que os nossos antepassados africanos trouxeram para o Brasil os conhecimentos e as técnicas que desenvolveram ao longo dos séculos. Alberto da Costa e Silva. A África explicada aos meus filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2008, p. 154-155. Entre os conhecimentos citados no texto, é correto citar:
(Pucrs 2017) Associe os nomes dos Presidentes do Brasil durante a República Velha (coluna 1) às principais características de seus respectivos governos (coluna 2). Coluna 1 1. Campos Sales 2. Rodrigues Alves 3. Hermes da Fonseca 4. Arthur Bernardes Coluna 2 ( ) Paulistano, foi o terceiro presidente civil do Brasil; durante o seu governo, ocorreram as famosas reformas urbanas do Rio de Janeiro, e o país apresentou considerável crescimento econômico, com a exportação de bens primários. Enfrentou a Revolta da Vacina. ( ) Militar, derrotou o baiano Rui Barbosa durante a campanha eleitoral que o elegeu. Em seu governo, enfrentou diversas rebeliões internas, como a Revolta da Chibata, na qual marinheiros lutaram contra as más condições de trabalho, e a Guerra do Contestado, ocorrida em Santa Catarina. ( ) Foi responsável por promover a estratégia de sucessão presidencial conhecida como política Café com Leite, na qual os dois principais Estados da Federação, São Paulo (Café) e Minas Gerais (Leite), revezavam-se na Presidência da República. Procurou também sustentação no Congresso pela Política dos Governadores. ( ) Mineiro, teve um mandato conturbado, no qual ocorreram várias revoltas, como o Movimento Tenentista; por isso, governou o país em estádio de sítio por vários anos. No plano econômico, foi responsável por uma política que procurou nacionalizar os recursos naturais do país, controlando a exploração do subsolo. ( ) Durante o seu governo, adotou uma política de saneamento econômico no Brasil, combatendo a alta inflação e o deficit público. Para tanto, renegociou a dívida externa brasileira, num acordo chamado Funding Loan, cortou despesas, aumentou impostos e promoveu a valorização da moeda nacional. O correto preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
(PUC/SP -2017) O Descobrimento da Amrica, no quadro da expanso martima europeia, deu lugar unificao microbiana do mundo. No troca-troca de vrus, bactrias e bacilos com a Europa, frica e sia, os nativos da Amrica levaram a pior. Dentre as doenas que maior mortandade causaram nos amerndios esto as bexigas, isto , a varola, a varicela e a rubola (vindas da Europa), a febre amarela (da frica) e os tipos mais letais de malria (da Europa mediterrnica e da frica). J a Amrica estava infectada pela hepatite, certos tipos de tuberculose, encefalite e plio. Mas o melhor troco patognico que os amerndios deram nos europeus foi a sfilis venrea, verdadeira vingana que os vencidos da Amrica injetaram no sangue dos conquistadores. Traos do trauma provocado por essas doenas parecem ter-se cristalizado na mitologia indgena. Quatro entidades malficas se destacavam na religio tupi no final do Quinhentos: Taguaigba (Fantasma ruim), Macacheira ou Moccher (O que faz a gente se perder), Anhanga (O que encesta a gente) e Curupira (O coberto de pstulas). razovel supor que o curupira tenha surgido no imaginrio tupi aps o choque microbiano das primeiras dcadas da descoberta. Luiz Felipe de Alencastro. ndios perderam a guerra Bacteriolgica. Folha de S. Paulo, 12.10.1991, p. 7. Adaptado. O texto expe uma das caractersticas mais importantes da expanso martima europeia dos sculos XV e XVI,
(PUC/ Camp - 2017) TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Para responder (s) questo(es) a seguir, considere o texto abaixo. Os enciclopedistas constituram uma pequena elite de letrados e de tcnicos, ligados vida material como elementos de ponta do progresso econmico e tambm estreitamente vinculados ao aparato estatal, o qual se esforaram por tornar melhor e mais racional. (...) Por toda a parte na Europa das Luzes, encontramos esta pretenso e esta vontade [dos filsofos] de pr-se testa e na direo da sociedade. VENTURI, Franco. Utopia e reforma no Iluminismo. Bauru: Edusc, 2003, p. 44, 239-240. A elite intelectual a que o texto se refere foi responsvel pela organizao e publicao do mais importante veculo de divulgao das ideias do Iluminismo, no sculo XVIII: a Enciclopdia. Essa obra de inspirao racionalista,
(Pucpr 2017) Leia o texto a seguir. Apesar da desconfiança de que não seria terminada, a nova capital federal foi inaugurada em 1960 por um sorridente Juscelino Kubitschek. Entregar Brasília foi uma questão de honra diante das dificuldades enfrentadas para erguer uma cidade do zero em três anos. A construção de uma nova capital era ideia antiga, mas foi levada a cabo como parte do chamado Plano de Metas, que tinha como objetivo principal
(Puccamp 2017) Não há dúvida de que a Semana havia sido concebida pelos seus idealizadores para causar furor, marcar uma data, gerar atritos e instaurar-se como marco simbólico de uma transformação. Sem reações de desagrado, sem polêmica e sem vaias, o plano corria o risco de naufragar. A imprensa, aliás, já tocara na ferida, na cobertura da primeira noite, ao notar que a expectativa hostil do público se transformara em aplausos o oposto do que se esperava de um acontecimento futurista (...). GONÇALVES, Marco Augusto. 1922. A semana que não terminou. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. p. 299. Vários dos artistas que participaram da Semana acima mencionada provinham de famílias paulistas que haviam enriquecido com a produção de café. O cultivo desse grão, naquele contexto
(Puccamp 2017) Mais do que resultante de acasos e similares, como aconteceu a muitos países, o Brasil é produto de uma obra. Em sua primeira parte, feita à medida e semelhança do colonizador. Depois, conduzida pela classe dominante dele herdeira, no melhor e sobretudo no pior da herança. O sistema aí nascente projetou-se na história como um processo sem interrupção, sem sequer solavancos. Escravocrata por tanto tempo, fez a abolição mais conveniente à classe dominante, não aos ex-escravizados. A República trouxe recusas superficiais ao Império, ficando a expansão republicana do poder e dos direitos reduzida, no máximo, a farsas, a começar do método fraudador das eleições a bico de pena. FREITAS, Jânio de. Folha de S. Paulo, 30/04/2017. Na legislação brasileira já existia uma lei de extinção do tráfico, assinada em 1831. Apesar disso, o comércio negreiro continuou a funcionar regularmente e às vistas das autoridades. A Lei Eusébio de Queiroz foi, portanto, uma reafirmação daquela de 1831 e
(Puccamp 2017) (...) o romantismo no Brasil não foi apenas um projeto estético, mas também um movimento cultural e político, profundamente ligado ao nacionalismo. Diferente do movimento alemão de finais do século XIX, tão bem descrito por Norbert Elias, o nacionalismo brasileiro, pintado com as cores do lugar, partiu sobretudo das elites cariocas, que, associadas à monarquia, esforçavam-se em chegar a uma emancipação em termos culturais. Os temas eram nacionais, mas a cultura, em vez de popular, era cada vez mais palaciana (...). Atacados de frente por um historiador como Varhagen, que os chamava de patriotas caboclos, os indianistas brasileiros ganharam, porém, popularidade e tiveram sucesso nesse contexto na imposição da representação romântica do indígena como símbolo nacional. SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador. D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 139-140. A valorização do indígena como símbolo nacional, no Brasil do segundo reinado, está diretamente relacionada
(Pucrj 2017) Ouro de Tolo Raul Seixas Eu devia estar contente Porque eu tenho um emprego Sou um dito cidadão respeitável E ganho quatro mil cruzeiros por mês Eu devia agradecer ao Senhor Por ter tido sucesso na vida como artista Eu devia estar feliz Porque consegui comprar um Corcel 73 Eu devia estar alegre e satisfeito Por morar em Ipanema Depois de ter passado fome por dois anos Aqui na Cidade Maravilhosa [...] Essa canção do ano de 1973 dialoga com aspectos associados ao crescimento da economia brasileira durante o período da ditadura militar, o chamado milagre econômico. Assinale a alternativa INCORRETA.
(Pucsp 2017) (...) a instituição social da monarquia chega a seu maior poder na fase histórica em que uma nobreza em decadência já está obrigada a competir de muitas maneiras com grupos burgueses em ascensão, sem que qualquer um dos lados possa derrotar inapelavelmente o outro. A aceleração da monetarização e da comercialização no século XVI deu aos grupos burgueses um estímulo ainda maior e empurrou fortemente para trás o grosso da classe guerreira, a velha nobreza. Ao fim das Iutas sociais nas quais essa violenta transformação da sociedade encontrou expressão, crescera consideravelmente a interdependência entre partes da nobreza e da burguesia. ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Zahar, vol. II, p. 152. O texto considera que o regime monárquico na Europa moderna
(Puccamp 2017) Mais do que resultante de acasos e similares, como aconteceu a muitos países, o Brasil é produto de uma obra. Em sua primeira parte, feita à medida e semelhança do colonizador. Depois, conduzida pela classe dominante dele herdeira, no melhor e sobretudo no pior da herança. O sistema aí nascente projetou-se na história como um processo sem interrupção, sem sequer solavancos. Escravocrata por tanto tempo, fez a abolição mais conveniente à classe dominante, não aos ex-escravizados. A República trouxe recusas superficiais ao Império, ficando a expansão republicana do poder e dos direitos reduzida, no máximo, a farsas, a começar do método fraudador das eleições a bico de pena. FREITAS, Jânio de. Folha de S. Paulo, 30/04/2017. A problemática descrita no texto pode ser associada, no Brasil,
(Pucrj 2017) As pinturas acima foram produzidas no século XVII por Albert Eckhout, um dos estudiosos que esteve no nordeste brasileiro na corte de Maurício de Nassau, durante a ocupação holandesa. Elas são representações de algumas mulheres encontradas na colônia: a mulher tapuia, a mulher tupi, a mameluca e a mulher negra, respectivamente. A partir de tais referências, assinale a alternativa INCORRETA.
(Puccamp 2017) A primeira bomba japonesa cai às 7h55. A força-tarefa estava estacionada a trezentos e setenta quilômetros das ilhas Havaí. 190 aviões haviam partido para a primeira onda de ataques. A segunda foi levada a cabo com outros 170 aviões. Os danos norte-americanos foram pesados, mas nem todos irreparáveis para a marinha. Foram definitivamente afundados três couraçados. Mais perdas sofreram a força aérea da marinha e do exército. Morreram 2.403 norte-americanos. In: VIGEVANI, Tulio. A Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Moderna, 1986. p. 38. O texto descreve um acontecimento que pode ser associado
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Para responder à(s) questão(ões) a seguir, considere o texto abaixo. (...) o romantismo no Brasil não foi apenas um projeto estético, mas também um movimento cultural e político, profundamente ligado ao nacionalismo. Diferente do movimento alemão de finais do século XIX, tão bem descrito por Norbert Elias, o nacionalismo brasileiro, pintado com as cores do lugar, partiu sobretudo das elites cariocas, que, associadas à monarquia, esforçavam-se em chegar a uma emancipação em termos culturais. Os temas eram nacionais, mas a cultura, em vez de popular, era cada vez mais palaciana (...). Atacados de frente por um historiador como Varhagen, que os chamava de patriotas caboclos, os indianistas brasileiros ganharam, porém, popularidade e tiveram sucesso nesse contexto na imposição da representação romântica do indígena como símbolo nacional. SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador. D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 139-140. (Puccamp 2017) No final do XIX, as regiões de população germânica (que posteriormente integrariam a Alemanha) assaram por um processo de formação de um Estado nacional. Esse processo foi caracterizado