(UEFS 2015 - Meio do ano) Não se sabe como as primeiras plantas terrestres surgiram, mas acredita-se que foi um grupo de algas verdes denominados Chlorophyta que apresentava um genótipo e fenótipo bem diverso, que permitiu sua sobrevivência em áreas pantanosas sujeitas a períodos alternados de inundação e seca. Isso é possível ver em algumas algas ainda hoje que vivem em água doce e resistem a períodos grandes de seca, uma vez que apresentam estruturas adaptativas a essas adversidades. O zigoto de algumas algas apresenta camadas celulares mais espessas e podem viver grandes períodos fora da água. Muitas algas podem ser transportadas de diversas formas também ganhando mais espaço. (NÃO SE SABE..., 2015).
A análise das informações e o conhecimento sobre evolução e adaptação de grupos dos vegetais, ao ambiente terrestre, permite afirmar:
O desenvolvimento de esporângios nas pteridófitas teve como objetivo proteger o embrião de se desidratar, preservando a nutrição.
O desenvolvimento de vasos condutores nas traqueófitas permitiu o transporte de substâncias necessárias à plantas, o que, por consequência, permitiu que elas crescessem.
O desenvolvimento de flores permitiu o autocruzamento conferido apenas pelos agentes polinizadores que viabilizaram maior variabilidade genética às plantas pelo caráter de relação mútua.
As angiospermas desenvolveram, ao longo de sua evolução, estruturas que solucionaram as principais limitações presentes nas pteridófitas, em relação à reprodução sexuada, no ambiente terrestre.
O surgimento de estruturas que impediram a perda excessiva de água, como a cutícula que impermeabiliza as folhas contra a perda de água e os estômatos que controlam as trocas gasosas com o meio ambiente.