(Ueg 2015) Considerando o experimentalismo surgido com as vanguardas do século XX, constata-se que os poemas de Campos e Pontes são respectivamente
(Ueg 2015) [...] magro e macilento, um tanto baixo, um tanto curvado, pouca barba, testa curta e olhos fundos. O uso constante dos chinelos de trança fizera-lhe os pés monstruosos e chatos; quando ele andava, lançava-os desairosamente para os lados, como o movimento dos palmípedes nadando. Aborrecia-o o charuto, o passeio, o teatro e as reuniões em que fosse necessário despender alguma coisa; quando estava perto da gente sentia-se logo um cheiro azedo de roupas sujas. AZEVEDO, Aluísio de. O mulato. p. 17. In: http://www.dominiopublico.gov.br Acesso em: 21 ago. 2014 A pintura de Lasar Segall e o fragmento de Aluísio de Azevedo, embora afastados no tempo, servem-se de motivos semelhantes, e caracterizam, respectivamente, o
(UEG - 2015) Lembrana de morrer [...] Eu deixo a vida como deixa o tdio Do deserto o poento caminheiro, - Como as horas de um longo pesadelo Que se desfaz ao dobre sineiro [...] AZEVEDO, lvares de. Poesias completas de lvares de Azevedo. 7. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995. p. 37. Este fragmento mostra uma atitude escapista tpica do romantismo. O eu lrico idealiza
(UEG - 2013) Meninos carvoeiros Os meninos carvoeiros Passam a caminho da cidade. - Eh, carvoeiro! E vo tocando os animais com um relho enorme. Os burros so magrinhos e velhos. Cada um leva seis sacos de carvo de lenha. A aniagem toda remendada. Os carves caem. (Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe, dobrando-se com um gemido.) - Eh, carvoeiro! S mesmo estas crianas raquticas Vo bem com estes burrinhos descadeirados. A madrugada ingnua parece feita para eles... Pequenina, ingnua misria! Adorveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincsseis! Quando voltam, vm mordendo um po encarvoado, Encarapitados nas alimrias, Apostando corrida, Danando, bamboleando nas cangalhas como espantalhos desamparados! BANDEIRA, Manuel. Estrela da Vida Inteira. 20. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. p. 115-116. Nos versos S mesmo estas crianas raquticas/Vo bem com estes burrinhos descadeirados, h um paralelismo que
No era feio o lugar, mas no era belo. Tinha, entretanto, o aspecto tranquilo e satisfeito de quem se julga bem com a sua sorte. A casa erguia-se sobre um socalco, uma espcie de degrau, formando a subida para a maior altura de uma pequena colina que lhe corria nos fundos. Em frente, por entre os bambus da cerca, olhava uma plancie a morrer nas montanhas que se viam ao longe; um regato de guas paradas e sujas cortava-as paralelamente testada da casa; mais adiante, o trem passava vincando a plancie com a fita clara de sua linha campinada [...]. BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. So Paulo: Penguin Companhia das Letras. p.175. No excerto, narrao e descrio
(UEG - 2012) Leia o texto a seguir. - T na roa, meu amo - informou Olaia, com a mo apontando a roa, com outra segura no duro no bentinho do pescoo, preso pela volta de conta de lgimas-de-nossa-senhora. Bem que aqueles latidos no era boas coisa! Soldado para ela tinha parte com o Sujo. Era uma nao de gente que metia medo pela ruindade. Soldado no podia ser filho de Deus. Nem convidou para desapear. Que Deus me livre de um trem desse entrar no meu rancho. LIS, Bernardo. A enxada. In: TELES, Gilberto M. (Org.).Melhorescontos; Bernardo Elis. So Paulo: Global, 2003. p. 93. Este trecho, retirado de um dos contos de Bernardo lis, expressa uma representao negativa da fora policial. Considerando o contexto histrico da Velha Repblica em Gois, essa representao
(Ueg 2008) Em todos são iguais perante a lei, mas alguns são mais iguais que os outros, o sentido da segunda oração
(UEG-GO 2008) O efeito carnavalizante provocado pela relao intertextual no ttulo do texto tambm encontra consonncia nas expresses a seguir, EXCETO:
(UEG-2008) É CORRETO afirmar que, no texto, o autor
(UEG - 2008) PICASSO, P.Guernica, 1937. Este tempo de partido, tempo de homens partidos. Em vo percorremos volumes viajamos e nos colorimos. A hora pressentida esmigalha-se em p na rua. Os homens pedem carne. Fogo. Sapatos. As leis no bastam. Os lrios no nascem da lei. Meu nome tumulto, e escreve-se na pedra. ANDRADE, C. D. de. Nosso tempo.Disponvel em: www.insrolux.org/poesias/nossotempodrummond.htm (5 set. 2007). Segundo o historiador britnico Eric Hobsbawm, o perodo compreendido entre o incio da primeira e o final da Segunda Guerra Mundial pode ser denominado de Era da Catstrofe, uma vez que foi marcado por guerras genocidas, regimes polticos fascistas, crises econmicas e pandemias mundiais. Algumas obras artsticas expressaram a angstia do perodo, como o quadro Guernica, pintado por Picasso em 1937, e o poema Nosso tempo, escrito por Drummond em 1945. Sobre a relao dessas obras com seu contexto, INCORRETO afirmar:
(Ueg 2008) No último parágrafo do texto, está subentendido que os EUA
(UEG - 2005) Leia o poema: enxaqueca s ais e no aaess me ofereces mais juntando aos meus corais de uis somem os meus azuis cidos sbitos sal e silica e cetins sedas a dor insone da minha fome MAGALHES, C. F. F. de. Perau. Goinia: Vieira, 2003, p. 189. Marque a alternativa CORRETA: