(UEL - 2007)
"E justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem justo pratica, por escolha própria, o que é justo, e que distribui, seja entre si mesmo e um outro, seja entre dois outros, não de maneira a dar mais do que convém a si mesmo e menos ao seu próximo (e inversamente no relativo ao que não convém), mas de maneira a dar o que é igual de acordo com a proporção; e da mesma forma quando se trata de distribuir entre duas outras pessoas".
Fonte: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W. D. Ross. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 89.
De acordo com o texto e os conhecimentos sobre a justiça em Aristóteles, é correto afirmar:
É possível que um homem aja injustamente sem ser injusto.
A justiça é uma virtude que não pode ser considerada um meio-termo.
A justiça corretiva deve ser feita de acordo com o mérito.
Os partidários da democracia identificam o mérito com a excelência moral.
Os partidários da aristocracia identificam o mérito com a riqueza.