(UEL - 2007)
Ora, nós chamamos aquilo que deve ser buscado por si mesmo mais absoluto do que aquilo que merece ser buscado com vistas em outra coisa, e aquilo que nunca é desejável no interesse de outra coisa mais absoluto do que as coisas desejáveis tanto em si mesmas como no interesse de uma terceira; por isso chamamos de absoluto e incondicional aquilo que é sempre desejável em si mesmo e nunca no interesse de outra coisa".
Fonte: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. São Paulo: Nova Cultural, 1987, 1097b, p. 15.
De acordo com o texto e os conhecimentos sobre a ética de Aristóteles, assinale a alternativa correta:
Segundo Aristóteles, para sermos felizes é suficiente sermos virtuosos.
Para Aristóteles, o prazer não é um bem desejado por si mesmo, tampouco é um bem desejado no interesse de outra coisa.
Para Aristóteles, as virtudes não contam entre os bens desejados por si mesmos.
A felicidade é, para Aristóteles, sempre desejável em si mesma e nunca no interesse de outra coisa.
De acordo com Aristóteles, para sermos felizes não é necessário sermos virtuosos.