(UEL 2017 - 2a fase)Leia o fôlder a seguir. Com base na leitura do fôlder, responda aos itens a seguir. a) O que difere o uso dos termos sublinhados nas sentenças Consulte sempre um médico ao perceber os sintomas e Os sintomas iniciais podem ser semelhantes aos da gripe? b) Na frase Assim como a gripe, a pneumonia pneumocócica pode ser prevenida através da vacinação, se fosse omitida a expressão como a gripe, o sentido original estaria mantido? Por quê?
(UEL/2017) O promotor de justiça Alexandre Couto Joppert foi afastado temporariamente da banca examinadora de um concurso para o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e será alvo de uma investigação da própria Promotoria. Examinador de Direito Penal, durante uma prova oral, ele narrou um caso hipotético de estupro coletivo e disse que o criminoso que praticou a conjunção carnal ficou com a melhor parte, dependendo da vítima. A prova é aberta ao público e algumas pessoas gravaram a afirmação do promotor. Um (criminoso) segura, outro aponta a arma, outro guarnece a porta da casa, outro mantém a conjunção ficou com a melhor parte, dependendo da vítima mantém a conjunção carnal e o outro fica com o carro ligado pra assegurar a fuga, narrou o promotor. Divulgada em redes sociais, a afirmação causou revolta. Muitas pessoas acusam o promotor de difundir a cultura do estupro. Em nota, o procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Marfan Martins Vieira, informou ter instaurado inquérito para apurar a conduta do promotor, além de afastá-lo da banca examinadora até a conclusão da apuração dos fatos. Autor de livros jurídicos, Joppert atua na Assessoria de Atribuição Originária em Matéria Criminal do Ministério Público, setor subordinado à Subprocuradoria-Geral de Justiça de Assuntos Institucionais e Judiciais. O promotor divulgou nota em que afirma ter sido mal interpretado, já que se referia ao ponto de vista do criminoso. Ao me referir ao fato do executor do ato sexual coercitivo ter ficado com a melhor parte, estava tratando da opinião hipotética do próprio praticante daquele odioso crime contra a dignidade sexual. Adaptado de: GRELLET, F. Polêmica sobre estupro afasta promotor. Folha de Londrina. 24 jun. 2016. Geral. p. 7. Com base na análise do período O promotor divulgou nota em que afirma ter sido mal interpretado, já que se referia ao ponto de vista do criminoso, assinale a alternativa correta.
(UEL - 2017) Leia o texto a seguir. No fundo do mato virgem nasceu Macunama, heri de nossa gente. J na meninice fez coisas de sarapantar. De primeiro: passou mais de seis anos no falando. Se o incitavam a falar, exclamava: Ai que preguia!... e no dizia mais nada. Quando era pra dormir trepava no macuru pequeninho sempre se esquecendo de mijar. Como a rede da me estava por debaixo do bero, o heri mijava quente na velha, espantando os mosquitos bem. Ento adormecia sonhando palavras feias, imoralidades estramblicas e dava patadas no ar. Adaptado de: ANDRADE, M. Macunama. Rio de Janeiro: Agir, 2008. p. 7. Enquanto produo cultural, o Modernismo procurava reconhecer as identidades que formavam o povo brasileiro. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a presena da temtica indgena no movimento, tendo por modelo o romance de Mrio de Andrade.
(Uel 2017) Leia a tirinha a seguir. Na tirinha, Mafalda conversa com seu ursinho de pelúcia. Explique a mensagem expressa na tirinha.
(UEL-PR-2017) Observe a figura e leia o texto a seguir. Corpo é um grupo de dança mineiro que, em 2016, comemora quarenta anos de história. Seu tempo de atuação é marcado pela pluralidade, questão reconhecida tanto na arte contemporânea, quanto na constituição dos aspectos identitários da cultura brasileira. O espetáculo intitulado Benguelê, executado pelo grupo em 2009, é uma exaltação ao passado africano e às suas marcantes e profundas raízes na cultura brasileira. Riscando o palco, sem nenhum pudor, o coreógrafo evoca, do início ao fim, ritmos afro-brasileiros como o maracatu, o candomblé e o congado. Anarquia e frenesi se dão através das batidas de pé, remelexos de quadril, ombros e pélvis. A diversidade rítmica ganha vida ao som da música do compositor, cantor e violonista João Bosco. Ora festivos, ora ritualísticos, os movimentos sugerem danças tribais, em que a representação das figuras humanas, vergadas pelo tempo, ou animalizadas, pontua o espetáculo. Adaptado de: http://www.grupocorpo.com.br/obras/benguele#release. Acesso em: 12 ago. 2016. Com base no texto, nas imagens e nos conhecimentos sobre manifestações artísticas, considere as afirmativas a seguir. I - Benguelê é um espetáculo de dança popular que parte de pressupostos como a simetria, a beleza e a leveza para a composição coreográfica, a fim de abordar os aspectos folclóricos da arte. II - Na arte contemporânea, convivem temporalidades diversas da tradição artística, em consonância com o tempo presente. III - Dança é um movimento executado dentro de certas regras, não necessariamente regulares ou aparentes, e que se desenvolve no espaço e num tempo. IV - Em Benguelê, a variedade rítmica e a diversidade de movimentos executados atestam o caráter plural do espetáculo. Assinale a alternativa correta.
(UEL - 2016) Leia o fragmento do conto A mulher ramada, a seguir, e responda questo a seguir. Em pouco, o jardim vestiu o cetim das folhas novas. Em cada tronco, em cada haste, em cada pednculo, a seiva empurrou para fora ptalas e pistilos. E mesmo no escuro da terra os bulbos acordaram, espreguiando-se em pequenas pontas verdes. Mas enquanto todos os arbustos se enfeitavam de flores, nem uma s gota de vermelho brilhava no corpo da roseira. Nua, obedecia ao esforo do seu jardineiro que, temendo viesse a florao romper tanta beleza, cortava rente todos os botes. De tanto contrariar a primavera, adoeceu porm o jardineiro. E ardendo de amor e febre na cama, inutilmente chamou por sua amada. Muitos dias se passaram antes que pudesse voltar ao jardim. Quando afinal conseguiu se levantar para procur- -la, percebeu de longe a marca da sua ausncia. Embaralhando-se aos cabelos, desfazendo a curva da testa, uma rosa embabadava suas ptalas entre os olhos da mulher. E j outra no seio despontava. Parado diante dela, ele olhava e olhava. Perdida estava a perfeio do rosto, perdida a expresso do olhar. Mas do seu amor nada se perdia. Florida, pareceu-lhe ainda mais linda. Nunca Rosamulher fora to rosa. E seu corao de jardineiro soube que nunca mais teria coragem de pod-la. Nem mesmo para mant-la presa em seu desenho. (COLASANTI, M. Doze reis e a moa no labirinto do vento. 12.ed. So Paulo: Global Editora, 2006. p.26-28.) Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a figura de linguagem encontrada na passagem nem uma s gota de vermelho brilhava no corpo da roseira.
(Uel 2016) Leia a tirinha a seguir. A tirinha apresenta um ruído na comunicação entre as personagens. Quais s circunstâncias que provocaram a incompreensão da mensagem por parte da personagem Edibar da Silva e o que poderia ser feito para desfazer o equívoco?
(Uel 2016) Leia os trechos a seguir, retirados de duas crônicas de Rubem Braga. O coronel, que então morava já na cidade, tinha um compadre sitiante que ele estimava muito. Quando um filho do compadre Zeferino ficava doente, ia para a casa do coronel, ficava morando ali até ficar bom, o coronel é que arranjava médico, remédio, tudo. Quase todos os meses o compadre pobre mandava um caixote de ovos para o coronel. Seu sítio era retirado umas duas léguas de uma estaçãozinha da Leopoldina, e compadre Zeferino despachava o caixote de ovos de lá, frete a pagar. Sempre escrevia no caixote: CUIDADO É OVOS e cada ovo era enrolado em sua palha de milho com todo carinho para não se quebrar na viagem. Mas, que o quê: a maior parte quebrava com os solavancos do trem. Os meninos filhos do coronel morriam de rir abrindo o caixote de presente do compadre Zeferino; a mulher dele abanava a cabeça como quem diz: qual... [...] Um dia perguntei ao coronel se não era melhor avisar ao compadre Zeferino para não mandar mais ovos; afinal, para ele, coitado, era um sacrifício se desfazer daqueles ovos, levar o caixote até a estação para despachar; e para nós ficava mais em conta comprar ovos na cidade. O coronel me olhou nos olhos e falou sério: Não diga isso. O compadre Zeferino ia ficar muito sem graça. Ele é muito pobre. Com pobre a gente tem de ser muito delicado, meu filho. (BRAGA, R. O Compadre Pobre. In. BRAGA, R. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 2013. p.411-412.) Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa-vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente; o que é insultuoso é que ela o seja apenas para alguns. [...] Vi, há tempos, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro valia mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê-lo rico, se não seria mais negócio comprar um quadro de fulano. Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê-lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar. Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres-diabos que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar, a todo momento, em dinheiro... (BRAGA, R. Os Pobres Homens Ricos. In. BRAGA, R. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 2013. p.476-477.) Explique os significados dos elementos ovos e quadro, nas crônicas O Compadre Pobre e Os Pobres Homens Ricos, sob as perspectivas dos diferentes personagens e narradores em cada uma das crônicas.
Texto Bom-Crioulo não pensou em dormir, cheio, como estava, de ódio e desespero. Ecoavam-lhe ainda no ouvido, como um dobre fúnebre, aquelas palavras de uma veracidade brutal, e de uma rudez pungente: Dizem até que está amigado! Amigado, o Aleixo! Amigado, ele que era todo seu, que lhe pertencia como o seu próprio coração: ele, que nunca lhe falara em mulheres, que dantes era tão ingênuo, tão dedicado, tão bom!... Amigar-se, viver com uma mulher, sentir o contacto de outro corpo que não o seu, deixar-se beijar, morder, nas ânsias do gozo, por outra pessoa que não ele, Bom-Crioulo!... Agora é que tinha um desejo enorme, uma sofreguidão louca de vê-lo, rendido, a seus pés, como um animalzinho; agora é que lhe renasciam ímpetos vorazes de novilho solto, incongruências de macho em cio, nostalgias de libertino fogoso... As palavras de Herculano (aquela história do grumete com uma rapariga) tinham-lhe despertado o sangue, fora como uma espécie de urtiga brava arranhando-lhe a pele, excitando-o, enfurecendo-o de desejo. Agora sim, fazia questão! E não era somente questão de possuir o grumete, de gozá-lo como outrora, lá cima, no quartinho da Rua da Misericórdia: - era questão de gozá-lo, maltratando-o, vendo-o sofrer, ouvindo-o gemer... Não, não era somente o gozo comum, a sensação ordinária, o que ele queria depois das palavras de Herculano: era o prazer brutal, doloroso, fora de todas as leis, de todas as normas... E havia de tê-lo, custasse o que custasse! Decididamente ia realizar o seu plano de fuga essa noite, ia desertar pelo mundo à procura de Aleixo. Inquieto, sobre-excitado, nervoso, pôs-se a meditar. O grumete aparecia-lhe com uma feição nova, transfigurado pelos excessos do amor, degenerado, sem aquele arzinho bisonho que todos lhe admiravam, o rosto áspero, crivado de espinhas, magro, sem cor, sem sangue nos lábios... Pudera! Um homem não resiste, quanto mais uma criança! Aleixo devia de estar muito acabado; via-o nos braços da amante, da tal rapariga - ele novo, ela mocinha, na flor dos vinte anos -, via-o rolar em espasmos luxuriosos, grudado à mulher, sobre uma cama fresca e alva - rolar e cair extenuado, crucificado, morto de fraqueza... Depois a rapariga debruçava-se sobre ele, juntava boca à boca num grande beijo de reconhecimento. E no dia seguinte, na noite seguinte, a mesma cousa. (CAMINHA, Adolfo. Bom-Crioulo. São Paulo: Ediouro, s/d. p. 73-74.) Observe as formas excitando-o e maltratando-o, presentes no 3 parágrafo. Assinale a alternativa correta.
(Uel 2011) Assinale a alternativa que apresenta o mesmo sentido do trecho Enquanto iam-lhe cicatrizando as feridas roxas do corpo tatuado pela chibata, abria-se-lhe na alma rude de marinheiro um grande vácuo [...] (p. 61), retirado do romance Bom-Crioulo de Adolfo Caminha.
(UEL - 2011) Texto Mas quando todas as luzes da pennsula se apagaram ao mesmo tempo, apagn lhe chamaram depois em Espanha, negrum numa aldeia portuguesa ainda inventora de palavras,quando quinhentos e oitenta e um mil quilmetros quadrados de terras se tornaram invisveis na face do mundo, ento no houve mais dvidas, o fim de tudo chegara. Valeu a extino total das luzes no ter durado mais do que quinze minutos, at que se completaram as conexes de emergncia que punham em aco os recursos energticos prprios, nesta altura do ano escassos, pleno vero, Agosto pleno, seca, mngua das albufeiras, escassez das centrais trmicas, as nucleares malditas, mas foi verdadeiramente o pandemnio peninsular, os diabos solta, o medo frio, o aquelarre, um terramoto no teria sido pior em efeitos morais. Era noite, o princpio dela, quando a maioria das pessoas j recolheram a casa, esto uns sentados a olhar a televiso, nas cozinhas as mulheres preparam o jantar, um pai mais paciente ensina, incerto, o problema de aritmtica, parece que a felicidade no muita, mas logo se viu quanto afinal valia, este pavor, esta escurido de breu, este borro de tinta cado sobre a Ibria, No nos retires a luz, Senhor, faz que ela volte, e eu te prometo que at ao fim da minha vida no te farei outro pedido, isto diziam os pecadores arrependidos, que sempre exageram. (SARAMAGO, Jos. A jangada de pedra. So Paulo: Companhia das Letras, 1988. p.35-36.) Sobre o emprego de conectivos no texto, considere as afirmativas a seguir. I. No trecho [...] at que se completaram as conexes de emergncia [...], a expresso em destaque expressa noo temporal e pode ser substituda por quando. II. No trecho [...] isto diziam os pecadores arrependidos, que sempre exageram, o pronome relativo que inicia orao que acrescenta uma caracterstica ao termo antecedente. III. Em [...] e eu te prometo que at o fim da minha vida [...] o conectivo e equivale a mas, iniciando uma orao coordenada adversativa. IV. O uso do conectivo mas em [...] parece que a felicidade no muita, mas logo se viu quanto afinal valia expressa oposio, portanto introduz uma orao coordenada adversativa. Assinale a alternativa correta.
(Uel 2010) FOLHA Seus estudos mostram que, entre os mais escolarizados, há maior preocupação com a corrupção. O acesso à educação melhorou no país, mas a aversão à corrupção não parece ter aumentado. Não se vê mais mobilizações como nos movimentos pelas Diretas ou no Fora Collor. Como explicar? ALMEIDA Esta questão foi objeto de grande controvérsia nos Estados Unidos. Quanto maior a escolarização, maior a participação política. Mas a escolaridade também cresceu lá, e não se viu aumento de mobilização. O que se discutiu, a partir da literatura mais recente, é que, para acontecerem grandes mobilizações, é necessária também a participação atuante de uma elite política. No caso das Diretas-Já, por exemplo, essa mobilização de cima para baixo foi fundamental. O governador de São Paulo na época, Franco Montoro, estava à frente da mobilização. No Rio, o governador Leonel Brizola liberou as catracas do metrô e deu ponto facultativo aos servidores. No caso de Collor, foi um fenômeno mais raro, pois a mobilização foi mais espontânea, mas não tão grande quanto nas Diretas. Porém, é preciso lembrar que Collor atravessava um momento econômico difícil. Isso ajuda a explicar por que ele caiu com os escândalos da época, enquanto Lula sobreviveu bem ao mensalão. Collor não tinha o apoio da elite nem da classe média ou pobre. Já Lula perdeu apoio das camadas mais altas, mas a população mais pobre estava satisfeita com o desempenho da economia. Isso fez toda a diferença nos dois casos. A preocupação de uma pessoa muito pobre está muito associada à sobrevivência, ao emprego, à saúde, à própria vida. Para nós, da elite, jornalistas, isso já está resolvido e outras questões aparecem como mais importantes. São dois mundos diferentes. (Adaptado de: GOIS, Antonio. Mais conscientes, menos mobilizados. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br//fsp/mais/fs2607200914.htm. Acesso em: 26 jul. 2009). Assinale o período em que ocorre a mesma relação de sentido indicada pelos termos destacados em Quanto maior a escolarização, maior a participação política..
(UEL - 2010) Poema obsceno 1 Faam a festa 2 cantem e dancem 3 que eu fao o poema duro 4 o poema-murro 5 sujo 6 como a misria brasileira 7 No se detenham: 8 faam a festa 9 Bethnia Martinho 10 Clementina 11 Estao Primeira de Mangueira Salgueiro 12 gente de Vila Isabel e Madureira 13 todos 14 faam 15 a nossa festa 16 enquanto eu soco este pilo 17 este surdo 18 poema 19 que no toca no rdio 20 que o povo no cantar 21 (mas que nasce dele) 22 No se prestar a anlises estruturalistas 23 No entrar nas antologias oficiais 24 Obsceno 25 como o salrio de um trabalhador aposentado 26 o poema 27 ter o destino dos que habitam o lado escuro do pas 28 e espreitam. (GULLAR, F. Toda poesia. So Paulo: Crculo do Livro, s. d. p. 338.) Considerando os recursos de composio do poema, assinale a alternativa correta.
(UEL - 2010) Ambiciosa Para aqueles fantasmas que passaram, Vagabundos a quem jurei amar, Nunca os meus braos lnguidos traaram O voo dum gesto para os alcanar... Se as minhas mos em garra se cravaram Sobre um amor em sangue a palpitar... Quantas panteras brbaras mataram S pelo raro gosto de matar! Minha alma como a pedra funerria Erguida na montanha solitria Interrogando a vibrao dos cus! O amor dum homem? Terra to pisada, Gota de chuva ao vento baloiada ... Um homem? Quando eu sonho o amor de um Deus! ... (Adaptado de: ESPANCA, F. Sonetos. So Paulo: Martin Claret, 2007. p.78.) Com base no poema, considere as afirmativas a seguir: I.A elevao do eu lrico acima da mediocridade das pessoas comuns revela a harmonia com a natureza e com a sociedade. II.O erotismo do eu lrico feminino se materializa em um interlocutor com quem pode sentir-se plenamente realizada. III. O desejo por um outro, sublimado e inatingvel, revela a insatisfao do eu lrico diante da ausncia de um amor pleno. IV.A intensidade do conflito ntimo do eu lrico percebida quando ele expe seu desejo amoroso. Assinale a alternativa correta
(Uel 2010) Ambiciosa Para aqueles fantasmas que passaram, Vagabundos a quem jurei amar, Nunca os meus braços lânguidos traçaram O voo dum gesto para os alcançar... Se as minhas mãos em garra se cravaram Sobre um amor em sangue a palpitar... Quantas panteras bárbaras mataram Só pelo raro gosto de matar! Minha alma é como a pedra funerária Erguida na montanha solitária Interrogando a vibração dos céus! O amor dum homem? Terra tão pisada, Gota de chuva ao vento baloiçada ... Um homem? Quando eu sonho o amor de um Deus! ... (Adaptado de: ESPANCA, F. Sonetos. São Paulo: Martin Claret, 2007. p.78.) _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ No verso minha alma é como a pedra funerária (verso 9), temos um recurso poético denominado