(UFU - 2020 - 1 FASE)No romance A cor prpura, de Alice Walker, a temtica do preconceito de gnero e de raa assume importncia fundamental, medida que vo sendo constitudas as experincias de vida e a subjetividade de Celie e tambm de sua irm Nettie, afro-americanas nascidas no estado da Georgia, em princpios do sculo XX. Sobre os relacionamentos travados no romance, assinale a alternativa correta
(UFU - 2020 - 1 FASE)Em diversas obras literrias, personagens femininas se destacam, compondo um vasto painel representativo de mulheres bastante diferentes, que sustentam as fices de Alusio de Azevedo, Jorge Andrade e Alice Walker. Sobre essas personagens, assinale a alternativa correta.
(UFU - 2020 - 1 FASE)Em um artigo fundamental para os estudos de O cortio, o crtico lvaro Lins definiu nos seguintes termos a questo do protagonismo da narrativa: Na verdade, o principal personagem neste romance nem Joo Romo, nem Bertoleza, nem Miranda, nem Rita. O principal personagem o cortio, [...] a cidade do Rio de Janeiro numa das fases mais particulares e mais caractersticas da sua formao histrica. LINS, lvaro. Apud. FRANCHETTI, Paulo, Leituras de O cortio (notas para um pblico estrangeiro. Revista Brasileira de Literatura Comparada. v. 13, n. 18, 2011, p. 89. Ainda assim, o romance de Alusio de Azevedo apresenta uma grande variedade de personagens, o que condiz com o objetivo de investigar a vida em coletividade. Sobre a relao do espao do cortio com os personagens que habitam nele ou em seu entorno, assinale a alternativa correta.
(UFU - 2020 - 1 FASE)O espao da cultura letrada, por muitos sculos vedado s mulheres do ocidente em geral, tornou-se ainda mais fechado para as mulheres negras, pois incidiu sobre elas um duplo silenciamento, pelo gnero e pela escravizao. Ao longo de A cor prpura, de Alice Walker, o letramento feminino coloca-se como questo central, pois justifica ficcionalmente a prpria escrita da obra. A respeito da relao da mulher com a lngua escrita em A cor prpura, assinale a alternativa INCORRETA.
(UFU - 2020 - 1 FASE) Em A rosa do povo, Carlos Drummond buscou obter um ponto de equilbrio entre a funo social e a funo esttica do texto potico. Uma de suas estratgias para tal baseava-se na explorao da palavra pelo poeta em sua potencialidade mxima, como se revela no poema Procura da poesia (Chega mais perto e contempla as palavras./ Cada uma/ tem mil faces secretas sob a face neutra). Sob essa perspectiva, leia o poema poro e depois a definio da palavra poro do dicionrio. poro, s. m. (Didt.) Problema difcil ou impossvel de resolver // (Bot.) Gnero de plantas da famlia das orquidceas, composto de vrias espcies, todas herbceas, de flores quase solitrias, ordinariamente esverdinhadas. // (Zool.) Gnero de insetos himenpteros, da famlia dos cavadores, cujo tipo o poro-bicolor. // F. gr. Aporos (difcil, sem sada). Dicionrio Contemporneo da Lngua Portuguesa Caldas Aulete. Apud. PIGNATARI, Dcio. poro. In: Contracomunio. 3. ed. Cotia: Ateli Editorial, 2004, p. 138. Com base nas informaes dadas e no poema poro, assinale a alternativa correta.
(UFU - 2019 - 2 FASE) Quando uma pessoa morre, o sangue pode ser aproveitado para transfuso? (E. G. Rio Grande do Sul) tecnicamente possvel, mas nada prtico. O pioneiro foi o cirurgio sovitico Sergei Yudin, em 1030. Ele salvou um homem que havia tentado suicdio reaproveitando 0,51L de sangue retirado do corpo de um paciente de 60 anos (o lquido passou 6 horas no gelo entre a morte e o procedimento). Se com a tecnologia daquela poca era possvel, com a de hoje tambm . Mas os problemas so vrios: um que a coagulao do sangue de um cadver comea s 5 minutos aps o corao parar de bater, e sangue coagulado difcil de manipular. Se a morte foi cerebral, d para manter o sangue circulando artificialmente mas isso s se justifica financeiramente para preservar um corao ou pulmo, que no podem ser tirados dos vivos. Outro que anmicos, lactantes, usurios de drogas e tatuados recentes no podem doar, e um morto no pode informar se uma dessas coisas. Descobrir na marra demandaria exames caros. O mais fcil, mesmo, Eduardo, os vivos doarem. Este orculo, que tudo sabe, promete que a agulha no di. Superinteressante, Ed. 400, maro 2019.p. 68. O texto acima constitui parte de uma seo da revista Superinteressante, intitulada Orculo, que objetiva responder e publicar perguntas dos leitores da revista sobre os mais diversos assuntos. A) Identifique e transcreva duas sequncias textuais diferentes que aparecem no texto, nomeando-as e demonstrando como os recursos lingusticos, nelas utilizados, as diferenciam. B) Observe o trecho. Se a morte foi cerebral, d para manter o sangue circulando artificialmente mas isso s se justifica financeiramente para preservar um corao ou pulmo, que no podem ser tirados dos vivos. De acordo com o trecho, explique a relao de sentido estabelecida pelos termos negritados.
(UFU - 2019 - 2 FASE) Ali estava eu, menina esperta demais, e eis que tudo o que em mim no prestava servia a Deus e aos homens. Tudo o que em mim no prestava era o meu tesouro. Como uma virgem anunciada, sim. Por ele me ter permitido que eu o fizesse enfim sorrir, por isso ele me anunciara. Ele acabara de me transformar em mais do que o rei da Criao: fizera de mim a mulher do rei da Criao. Pois logo a mim, to cheia de garras e sonhos, coubera arrancar de seu corao a flecha farpada. De chofre explicava-se para que eu nascera com a mo dura, e para que eu nascera sem nojo da dor. Para que te servem essas unhas longas? Para te arranhar de morte e para arrancar os teus espinhos mortais, responde o lobo do homem. Para que te serve essa boca cruel de fome? Para te morder e para soprar a fim de que eu no te doa demais, meu amor, j que tenho que te doer, eu sou o lobo inevitvel pois a vida me foi dada. Para que te servem essas mos que ardem e prendem? Para ficarmos de mos dadas, pois preciso tanto, tanto, tanto uivaram os lobos, e olharam intimidados as prprias garras antes de se aconchegarem um no outro para amar e dormir. E foi assim que no grande parque do colgio lentamente comecei a aprender a ser amada, suportando o sacrifcio de no merecer, apenas para suavizar a dor de quem no ama. No, esse foi somente um dos motivos. que os outros fazem outras histrias. Em algumas foi de meu corao que outras garras cheias de duro amor arrancaram a flecha farpada, e sem nojo de meu grito. LISPECTOR, Clarice. Os desastres de Sofia, In: Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 2013, pp. 99-100. A) Nesta passagem, retirada do trecho final de Os desastres de Sofia, Clarice Lispector dialoga com a tradicional estria Chapeuzinho vermelho. Contemplando o enredo do conto clariceano em sua totalidade, esclarea o sentido metafrico do lobo no trecho apresentado. B) A partir de uma anlise do enredo de Os desastres de Sofia, redija um texto, explicitando, pelo menos, dois modos pelos quais o conto subverte a concepo de infncia feminina predominante poca de produo do conto.
(UFU - 2019 - 2 FASE) A produo em srie sobre o tema globalizao nas ltimas dcadas tem preenchido livros, artigos, blogs, sites e plataformas inteiras, tornando o assunto um mantra nas agendas de desenvolvimento do sculo presente. compreensvel e importante o tamanho do espao dado ao tema, em especial pela avalanche tecnolgica, que impacta diretamente o nosso cotidiano. Entretanto, quando nos deparamos com o tempo cronolgico e o tempo social dessa conectividade global, encontramos de novo a diferena social, que, no sendo alinhada ao mundo real, passa a ser a indiferena reinante de nossa espacialidade de convivncia. Considero, assim, a indiferena social um dos resultados mais perigosos e complexos da virtualizao das relaes sociais, por isso a preocupao para ajustar urgentemente essa conta tem que ser ponto de reflexo das sociedades humanas. Um curtir, compartilhar, copiar ou colar no nos salvar do mundo de clicks, que deliberadamente se tornou o sentimento de pertena no mundo atual, como se a quantidade de seguidores ou amigos nas redes sociais resolvesse o elo perdido da dignidade humana no que se refere a valores como de outrora, do tempo da vov, quando a palavra valia a honra, o cuidado com o outro era premissa bsica da cidadania e o respeito e a solidariedade ainda navegavam pela condio de valores inexorveis de pertencimento. Essa interconectividade, que nos servida diariamente como o santo graal da perpetuao da espcie, nos impe novamente uma ameaa evolutiva, nos distanciando disfaradamente, como se nos aproximasse pelas telas de alta resoluo, do falar em grupo para um monlogo trancafiado num quarto, com uma cmera frente, falando de tudo, sobre tudo para muitos, para poucos ou para si mesmo, sem se preocupar com esse outro, que a certa altura j se tornou uma mozinha, em sinal de curtir a inteligncia virtual. Estar antenado, ligado, conectado totalmente diferente de estar junto, presente, perto e vivo. Essa presena preponderante para sobrevivermos a essa onda minimalista da incluso digital a todo e a qualquer custo, considerando-se que estar em conexo com tudo que advm da tecnologia se tornou um critrio de pertena. evidente que a tecnologia que pressupe a globalizao nos cria muitas vantagens e benefcios, mas o bom uso de todo esse aparato o que vai nos dar os referenciais de para onde estamos caminhando com a presena do humano. Filosofia, Ano X, No 42, setembro, 2018, p. 12-13. A) Redija um texto, evidenciando dois argumentos utilizados pelo autor para defender a ideia de que a conectividade pode ameaar a nossa evoluo. B) Redija um pargrafo, explicitando a predominncia do presente do indicativo no texto.
(UFU - 2019 - 2 FASE) Texto 1 Quem precisa de normalidade o pai, no os filhos, ele pensar anos depois, avaliando com frieza aquele jogo de clculos em que crianas so investimentos culturais e afetivos, projees pragmticas de suas grandes e geniais qualidades, em que viveu anos soterrado. TEZZA, Cristvo. O filho eterno. 9 ed. So Paulo: Record, 2010, p. 79. Texto 2 O tempo. O pai tenta descobrir sinais de maturidade no seu Peter Pan e eles existem, mas sempre como representao. O menino sente muita dificuldade para aceitar novidades ou mudanas de rotina, preferindo sempre o que j conhece, e o pai ter de obrig-lo a assistir algo novo, junto com ele at o fim, at que descubra que a novidade pode ser interessante. TEZZA, Cristvo. O filho eterno. 9 ed. So Paulo: Record, 2010, p. 135. A) Apesar de ser baseado na experincia de vida do escritor, Tezza nega que O filho eterno seja uma autobiografia. De fato, o romance foge ao padro comum do gnero ao no empregar o narrador em 1a pessoa, preferindo o narrador em 3a pessoa. Redija um texto argumentativo, analisando os Textos 1 e 2, colocados acima, de modo a evidenciar como a voz em 3a pessoa reduz o carter autobiogrfico da narrativa. B) Para alm dos excertos acima, os temas da normalidade e da maturidade so debatidos ao longo do romance com o pai, buscando defini-los, s vezes, de modo contraditrio. Discuta uma situao do enredo em que o pai aceita os esteretipos sociais de normalidade/maturidade e outra situao em que ele questiona esses mesmos esteretipos.
(UFU - 2019 - 2 FASE) O poder desperta irresistvel vocao para a poesia. No so raros os exemplos depresidentes que se aventuraram nesse campo. Os ex-presidentes Jos Sarney e Barack Obama cometeram poesia. Assim como so poetas publicados o americano Jimmy Carter, o turcomeno Saparmurat Niyazov e o ex-primeiro ministro francs Dominique de Villepin. Em geral, so melhores polticos do que poetas. Houve bons poetas que foram bons polticos. O primeiro-ministro ingls Winston Churchill recebeu o Prmio Nobel de Literatura. Mario Vargas Llosa tambm, mas foi derrotado na disputa presidencial de que participou. O sul-africano Mongane Serote exmio lirista e cultuado ativista antiapartheid. O Brasil teve grandes poetas que puderam escrever graas a empregos que mantinham no Estado. Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira trabalharam no Ministrio da Educao. Vinicius de Moraes e Joo Cabral de Melo Neto, no Ministrio das Relaes Exteriores. Talvez sejam os quatro maiores poetas brasileiros, mas nenhum deles quis ser presidente, talvez para o azar da Repblica. Quem mais se aproximou dos palcios foi Augusto Frederico Schmidt (1906-1965), ghostwriter do presidente Juscelino Kubitschek. Schmidt era poeta fino. Num verso, alertou que preciso contentar a necessidade da poesia. Graas a ele, frases soberbas so ainda hoje atribudas a JK, a mais famosa dita ao enfrentar a ruidosa crise poltica: Deus poupou-me do sentimento do medo. Talvez o smbolo maior de bom poeta e bom poltico, espcime rara, seja Vdav Havel (1936- 2011). Poeta, ensasta e poltico tcheco, tornou-se o ltimo presidente da Tchecoslovquia e o primeiro presidente da Repblica Tcheca. Foi dissidente do movimento comunista e autor de peso contra o totalitarismo. Reuniu as invulgares qualidades de pensador e estrategista. Instado a traar diretrizes polticas, foi mais poeta que poltico. S posso recomendar perspectiva e distanciamento. Ateno aos perigos maiores da vaidade e da presuno, nos outros e em ns mesmos. Uma boa mente. Uma certeza modesta sobre o significado das coisas. Gratido pela ddiva da vida e a coragem de assumir a responsabilidade por ela. Vigilncia de esprito, definiu Havel exemplarmente. poca, no 1065, 26 de novembro de 2018, p. 6. (Adaptado) A) Redija um pargrafo, explicitando a posio do autor em relao a polticos poetas. B) Reescreva o ltimo pargrafo, transformando o discurso direto em discurso indireto.
(UFU - 2019 - 2 FASE) O CARPINA FALA COM O RETIRANTE QUE ESTEVE DE FORA, SEM TOMAR PARTE DE NADA Severino retirante, deixe agora que lhe diga: eu no sei bem a resposta da pergunta que fazia, se no vale mais saltar fora da ponte e da vida; nem conheo essa resposta, se quer mesmo que lhe diga; difcil defender, s com palavras, a vida, ainda mais quando ela esta que v, severina; mas se responder no pude pergunta que fazia, ela, a vida, a respondeu com sua presena viva. E no h melhor resposta que o espetculo da vida: v-la desfiar seu fio, que tambm se chama vida, ver a fbrica que ela mesma, teimosamente, se fabrica, v-la brotar como h pouco em nova vida explodida; mesmo quando assim pequena a exploso, como a ocorrida; como a de h pouco, franzina; mesmo quando a exploso de uma vida severina. MELO NETO, Joo Cabral de. Serial e antes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997, p.179-180. A) Redija um texto, explicando a ligao entre versos finais de Morte e vida Severina, transcritos acima, e o subttulo da obra, auto de natal pernambucano. B) O verso final, de uma vida severina, causa estranhamento pelo uso de um nome prprio como adjetivo do substantivo vida. Analise esse recurso utilizado pelo autor, relacionando-o ao enredo do poema.
(UFU - 2019 - 2 FASE) a lua no cinema A lua foi ao cinema, passava um filme engraado, a histria de uma estrela que no tinha namorado. No tinha porque era apenas uma estrela bem pequena, dessas que, quando apagam, ningum vai dizer, que pena! Era uma estrela sozinha, ningum olhava pra ela, e toda a luz que ela tinha cabia numa janela. A lua ficou to triste com aquela histria de amor, que at hoje a lua insiste: Amanhea, por favor! Paulo Leminski MORICONI, Italo. Destino: poesia. 2.ed. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 2016, p. 90. A) Explicite uma figura de linguagem e uma figura sonora/fontica no poema, explicando o sentido que cada uma adiciona ao contexto do poema. B) Qual o tipo de linguagem predominante no poema? Explicite como essa escolha tem impacto no sentido do poema.
(UFU - 2019 - 2 FASE) Segundo o Inaf (Indicador de Analfabetismo Funcional), cerca de 30% da populao brasileira, entre 15 e 64 anos, considerada analfabeta funcional. Isso quer dizer que essa parcela da populao sabe ler o bsico (como uma placa e o nome de um nibus), escrever o prprio nome e conferir troco, mas no consegue interpretar textos simples e realizar operaes matemticas. Mas, mesmo assim, pesquisas realizadas no ano passado pelo instituto mostram presena assdua e macia na internet praticamente a mesma dos considerados alfabetizados. Dos analfabetos funcionais, 86% usam WhatsApp, 72% acessam o Facebook e 31% tm conta no Instagram. J 89% dos alfabetizados, por exemplo, utilizam o Facebook. Mesmo a rede social exigindo certo domnio de leitura e escrita, isso no foi barreira, uma vez que 92% dos analfabetos funcionais enviam mensagens escritas no WhatsApp, contra 99% dos alfabetizados, e 84% dos analfabetos funcionais compartilham textos, enquanto 82% dos alfabetizados fazem o mesmo. Os dados chamam a ateno, principalmente no que diz respeito s fake news, distribudas em texto, foto, vdeo e udio, colocando em xeque as informaes que chegam ao usurio, muitas vezes, despreparado para separar o trigo do joio. Conhecimento Prtico - Lngua Portuguesa, Ano 8, Ed. 75, p. 7, fevereiro/maro de 2019. A) Qual argumento articulado pelos elementos em negrito? Justifique.
(UFU - 2019 - 1 FASE) A indstria do fitness nasceu com a misso de cuidar da sade, mas, devido a interesses comerciais e mercadolgicos, perdeu o rumo. Imagine uma cesta de mas em que uma fruta podre comea a contaminar todas as outras. Atualmente, grande parte dessa cesta j est contaminada e, quanto mais tempo demorarmos para encarar essa realidade, mais letal se tornar esse processo. Afinal, como viemos parar aqui? Como a indstria do corpo se tornou uma grave questo de sade pblica? Vou tentar espremer doze anos de estudo em algumas linhas. De incio, esclarea-se. No podemos generalizar, pois existem milhes de pessoas que se beneficiam da indstria do fitness, mas mesmo elas devem entender o que fazem, e o que h por trs de um movimento to hegemnico. Veja, Ed. 2598, ano 51, n 36, 5 de setembro. 2018. p. 75. (Fragmento) No texto, a orao em destaque
(UFU - 2019 - 1 FASE )A palavra trabalho no tem uma origem muito convidativa: em latim, tripalium era o nome dado a um instrumento utilizado pelos romanos para torturar escravos. Durante sculos, trabalhar era o mesmo que perder a liberdade as sociedades eram divididas entre os pensadores e aqueles que realizavam atividades braais. Quando o despertador o acorda em uma segunda-feira de manh, bem possvel que voc concorde com os gregos e os romanos sobre o significado original do trabalho. No deveria ser assim: afinal, justamente pela capacidade de materializar suas ideias que voc diferente de 99,99% das espcies do planeta. Em outras palavras, foi a capacidade humana de trabalhar e de produzir riquezas que permitiu tantos progressos: samos das cavernas para conquistar o espao. Galileu, Ed. 322, maio de 2018. p. 21. (Fragmento) Para manter a mesma relao de sentido com o perodo anterior, o termo em destaque pode ser substitudo por