(UNESP - 2011/2 - 1a fase)
O fim último, causa final e desígnio dos homens (...), ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela mísera condição de guerra que é a consequência necessária (...) das paixões naturais dos homens, quando não há um poder visível capaz de os manter em respeito, forçando-os, por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos (...).
(Thomas Hobbes. Leviatã, 1651. In: Os pensadores, 1983.)
De acordo com o texto,
os homens são bons por natureza, mas a sociedade instiga a disputa e a competição entre eles.
as sociedades dependem de pactos internos de funcionamento que diferenciem os homens bons dos maus.
os castigos permitem que as pessoas aprendam valores religiosos, necessários para sua convivência.
as guerras são consequências dos interesses dos Estados, preocupados em expandir seus domínios territoriais.
os Estados controlam os homens, permitindo sua sobrevivência e o convívio social entre eles.