(UNESP - 2013 - 1a fase)
Leia.
Encontrar explicações convincentes para a origem e a evolução da vida sempre foi uma obsessão para os cientistas. A competição constante, embora muitas vezes silenciosa, entre os indivíduos, teria preservado as melhores linhagens, afirmava Charles Darwin. Assim, um ser vivo com uma mutação favorável para a sobrevivência da espécie teria mais chances de sobreviver e espalhar essa característica para as futuras gerações. Ao fim, sobreviveriam os mais fortes, como interpretou o filósofo Herbert Spencer. Um século e meio depois, um biólogo americano agita a comunidade científica internacional ao ousar complementar a teoria da seleção darwinista. Segundo Edward Wilson, da Universidade de Harvard, o processo evolutivo é mais bem-sucedido em sociedades nas quais os indivíduos colaboram uns com os outros para um objetivo comum. Assim, grupos de pessoas, empresas e até países que agem pensando em benefício dos outros e de forma coletiva alcançam mais sucesso, segundo o americano.
(Rachel Costa. O poder da generosidade. IstoÉ, 11.05.2012. Adaptado.)
Embora divergentes no que se refere aos fatores que explicam a evolução da espécie humana, ambas as teorias, de Darwin e de Wilson, apresentam como ponto comum a concepção de que
influências religiosas e metafísicas são o principal veículo no processo evolutivo humano ao longo do tempo.
são os condicionamentos psicológicos que influenciam de maneira decisiva o progresso na história.
a sobrevivência da espécie humana ao longo da história é explicada pela primazia de fatores de natureza evolutiva.
os fatores econômicos e materiais são os principais responsáveis pelas transformações históricas.
os fatores intelectuais são os principais responsáveis pelo sucesso dos homens em dominar a natureza.