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Questões - UNESP 2015 | Gabarito e resoluções

Questão
2015Matemática

(UNESP -2015 - 2 FASE) A figura representa duas raias de uma pista de atletismo plana. Fbio (F)e Andr (A)vo apostar uma corrida nessa pista, cada um correndo em uma das raias. Fbio largar distncia da linha de partida para que seu percurso total, de F at a chegada em C, tenha o mesmo comprimento do que o percurso total de Andr, que ir de A at D. Considere os dados: - ABCD e A B CD so retngulos. - B , A e E esto alinhados. - C, D e E esto alinhados. -eso arcos de circunferncia de centro E. Sabendo que,,,e, calcule o comprimento da pista de A at D e, em seguida, calcule a distncia. Adote nos clculos finais

Questão
2015Biologia

(UNESP - 2015 - 2 FASE) De frias em um stio, um estudante de biologia realizou um experimento com ovos de galinha. Na primeira etapa, pesou os ovos assim que foram postos, mantendo alguns deles intactos para que as galinhas os pudessem chocar; dos que restaram, retirou seu contedo e pesou somente as cascas. Na segunda etapa, logo aps o choco, pesou os pintinhos assim que nasceram e tambm as cascas de seus ovos recm-eclodidos, obtendo os resultados exibidos na tabela. O estudante ficou intrigado, pois a soma da massa mdia por pintinho com a massa mdia da casca do ovo era menor que a massa mdia de um ovo inteiro. Sabendo-se que a clara representa cerca de 60% da massa total do ovo, a gema 30% e a casca 10%, os resultados obtidos so os esperados? Justifique sua resposta, explicitando os processos biolgicos que levam s massas verificadas ao final do experimento.

Questão
2015Matemática

(UNESP - 2015 - 2 FASE)Para cada n natural, seja o nmero Se , para que valor se aproxima Kn?

Questão
2015Português

(UNESP - 2015 - 2 FASE) No cemitrio de S. Benedito Em lgubre recinto escuro e frio, Onde reina o silncio aos mortos dado, Entre quatro paredes descoradas, Que o caprichoso luxo no adorna, 5 Jaz da terra coberto humano corpo, que escravo sucumbiu, livre nascendo! Das hrridas cadeias desprendido, Que s forjam sacrlegos tiranos, Dorme o sono feliz da eternidade. 10 No cercam a morada lutuosa Os salgueiros, os fnebres ciprestes, Nem lhe guarda os umbrais da sepultura Pesada laje de espartano mrmore, Somente levantado em quadro negro 15 Epitfio se l, que impe silncio! Descansam neste lar caliginoso1 O msero cativo, o desgraado!... Aqui no vem rasteira a vil lisonja Os feitos decantar da tirania, 20 Nem ofuscando a luz da s verdade Eleva o crime, perpetua a infmia. Aqui no se ergue altar ou trono douro Ao torpe mercador de carne humana. Aqui se curva o filho respeitoso 25 Ante a lousa materna, e o pranto em fio Cai-lhe dos olhos revelando mudo A histria do passado. Aqui nas sombras Da funda escurido do horror eterno, Dos braos de uma cruz pende o mistrio, 30 Faz-se o cetro2 bordo3, andrajo a tnica, Mendigo o rei, o potentado4 escravo! (Primeiras trovas burlescas e outros poemas, 2000.) 1 caliginoso: muito escuro, tenebroso. 2 cetro: basto de comando usado pelos reis. 3 bordo: cajado grosso usado como apoio ao caminhar. 4 potentado: pessoa muito rica e poderosa. Doze anos de escravido Houvera momentos em minha infeliz vida, muitos, em que o vislumbre da morte como o fim de sofrimentos terrenos do tmulo como um local de descanso para um corpo cansado e alquebrado tinha sido agradvel de imaginar. Mas tal contemplao desaparece na hora do perigo. Nenhum homem, em posse de suas foras, consegue ficar imperturbvel na presena do rei dos horrores. A vida cara a qualquer coisa viva; o verme rastejante lutar por ela. Naquele momento, era cara para mim, escravizado e tratado tal como eu era. Sem conseguir livrar a mo dele, novamente o peguei pelo pescoo e dessa vez com uma empunhadura medonha que logo o fez afrouxar a mo. Tibeats ficou enfraquecido e desmobilizado. Seu rosto, que estivera branco de paixo, estava agora preto de asfixia. Aqueles olhos midos de serpente que exalavam tanto veneno estavam agora cheios de horror duas rbitas brancas precipitando-se para fora. Havia um demnio espreita em meu corao que me instava a matar o maldito co naquele instante a manter a presso em seu odioso pescoo at que o sopro de vida se fosse! No ousava assassin-lo, mas no ousava deix-lo viver. Se eu o matasse, minha vida teria de pagar pelo crime se ele vivesse, apenas minha vida satisfaria sua sede de vingana. Uma voz l dentro me dizia para fugir. Ser um andarilho nos pntanos, um fugitivo e um vagabundo sobre a Terra, era prefervel vida que eu estava levando. (Doze anos de escravido, 2014.) O filme 12 anos de escravido, considerado uma excelente obra de arte cinematogrfica pela crtica, tem seu roteiro baseado na narrativa Doze anos de escravido. Assistindo-se ao filme e lendo a narrativa, percebe-se, por exemplo, a ausncia no filme de algumas cenas presentes na narrativa. Esse fato deve ser considerado uma falha do filme? Justifique sua resposta.

Questão
2015Português

(UNESP - 2015 - 2 FASE) No cemitrio de S. Benedito Em lgubre recinto escuro e frio, Onde reina o silncio aos mortos dado, Entre quatro paredes descoradas, Que o caprichoso luxo no adorna, 5 Jaz da terra coberto humano corpo, que escravo sucumbiu, livre nascendo! Das hrridas cadeias desprendido, Que s forjam sacrlegos tiranos, Dorme o sono feliz da eternidade. 10 No cercam a morada lutuosa Os salgueiros, os fnebres ciprestes, Nem lhe guarda os umbrais da sepultura Pesada laje de espartano mrmore, Somente levantado em quadro negro 15 Epitfio se l, que impe silncio! Descansam neste lar caliginoso1 O msero cativo, o desgraado!... Aqui no vem rasteira a vil lisonja Os feitos decantar da tirania, 20 Nem ofuscando a luz da s verdade Eleva o crime, perpetua a infmia. Aqui no se ergue altar ou trono douro Ao torpe mercador de carne humana. Aqui se curva o filho respeitoso 25 Ante a lousa materna, e o pranto em fio Cai-lhe dos olhos revelando mudo A histria do passado. Aqui nas sombras Da funda escurido do horror eterno, Dos braos de uma cruz pende o mistrio, 30 Faz-se o cetro2 bordo3, andrajo a tnica, Mendigo o rei, o potentado4 escravo! (Primeiras trovas burlescas e outros poemas, 2000.) 1 caliginoso: muito escuro, tenebroso. 2 cetro: basto de comando usado pelos reis. 3 bordo: cajado grosso usado como apoio ao caminhar. 4 potentado: pessoa muito rica e poderosa. Doze anos de escravido Houvera momentos em minha infeliz vida, muitos, em que o vislumbre da morte como o fim de sofrimentos terrenos do tmulo como um local de descanso para um corpo cansado e alquebrado tinha sido agradvel de imaginar. Mas tal contemplao desaparece na hora do perigo. Nenhum homem, em posse de suas foras, consegue ficar imperturbvel na presena do rei dos horrores. A vida cara a qualquer coisa viva; o verme rastejante lutar por ela. Naquele momento, era cara para mim, escravizado e tratado tal como eu era. Sem conseguir livrar a mo dele, novamente o peguei pelo pescoo e dessa vez com uma empunhadura medonha que logo o fez afrouxar a mo. Tibeats ficou enfraquecido e desmobilizado. Seu rosto, que estivera branco de paixo, estava agora preto de asfixia. Aqueles olhos midos de serpente que exalavam tanto veneno estavam agora cheios de horror duas rbitas brancas precipitando-se para fora. Havia um demnio espreita em meu corao que me instava a matar o maldito co naquele instante a manter a presso em seu odioso pescoo at que o sopro de vida se fosse! No ousava assassin-lo, mas no ousava deix-lo viver. Se eu o matasse, minha vida teria de pagar pelo crime se ele vivesse, apenas minha vida satisfaria sua sede de vingana. Uma voz l dentro me dizia para fugir. Ser um andarilho nos pntanos, um fugitivo e um vagabundo sobre a Terra, era prefervel vida que eu estava levando. (Doze anos de escravido, 2014.) Indique os termos que exercem a funo de sujeito nas oraes que constituem os versos 24 e 29 do poema de Luiz Gama e o que h de comum nesses versos no que se refere posio que ocupam em relao aos respectivos predicados.

Questão
2015Português

(UNESP - 2015 - 2 FASE) Nota preliminar 1 Em todo o momento de atividade mental acontece em ns um duplo fenmeno de percepo: ao mesmo tempo que temos conscincia dum estado de alma, temos diante de ns, impressionando-nos os sentidos que esto virados para o exterior, uma paisagem qualquer, entendendo por paisagem, para convenincia de frases, tudo o que forma o mundo exterior num determinado momento da nossa percepo. 2 Todo o estado de alma uma paisagem. Isto , todo o estado de alma no s representvel por umapaisagem, mas verdadeiramente uma paisagem. H em ns um espao interior onde a matria da nossa vida fsica se agita. Assim uma tristeza um lago morto dentro de ns, uma alegria um dia de sol no nosso esprito. E mesmo que se no queira admitir que todo o estado de alma uma paisagem pode ao menos admitir-se que todo o estado de alma se pode representar por uma paisagem. Se eu disser H sol nos meus pensamentos,ningum compreender que os meus pensamentos esto tristes. 3 Assim tendo ns, ao mesmo tempo, conscincia do exterior e do nosso esprito, e sendo o nosso esprito uma paisagem, temos ao mesmo tempo conscincia de duas paisagens. Ora essas paisagens fundem-se, interpenetram-se, de modo que o nosso estado de alma, seja ele qual for, sofre um pouco da paisagem que estamos vendo num dia de sol uma alma triste no pode estar to triste como num dia de chuva e, tambm, a paisagem exterior sofre do nosso estado de alma de todos os tempos dizer-se, sobretudo em verso, coisas como que na ausncia da amada o sol no brilha, e outras coisas assim. (Obra potica, 1965.) Paisagem holandesa No me sais da memria. s tu, querida amiga, Uma imagem que eu vi numa aguarela1 antiga. Era na Holanda. Um fim de tarde. Um cu lavado. Frondes abrindo no ar um plio recortado... 5 Um moinho beira dgua e imensa e desconforme A pincelada verde-azul de um barco enorme. A casaria alm... Perto o cais refletindo Uma barra de sombra entre as guas bulindo... E, debruada ao cais, olhando a tarde imensa, 10 Uma rapariguinha olha as guas e pensa... loira e triste. Nos seus olhos claros anda A mesma paz que envolve a paisagem da Holanda. Paira o silncio... Uma ave passa, arminho2 e gaza3, flor dgua, acenando adeus com o leno da asa... 15 a saudade de Algum que anda extasiado, a esmo, Com a paisagem da Holanda escondida em si mesmo, Com aquela rapariga a sofrer e a cismar Num pr de sol que d vontade de chorar... Ai no ser eu um moinho isolado e tristonho 20 Para viver como na paz de um grande sonho, A refletir a minha vida singular Na gua dormente, na gua azul do teu olhar... (Toda uma vida de poesia, 1957.) 1 aguarela: aquarela. 2 arminho: pele ou pelo do arminho; muito alvo, muito branco, alvura (sentido figurado). 3 gaza: tecido fino, transparente, feito de seda ou algodo. No primeiro perodo do segundo pargrafo, Fernando Pessoa faz uma afirmao categrica, mas ainda nesse mesmo pargrafo a atenua. Transcreva o perodo em que ocorre essa atenuao e explique a razo apresentada pelo escritor para faz-la.

Questão
2015Química

(UNESP - 2015 - 2 FASE) Em um laboratrio didtico, um aluno montou pilhas eltricas usando placas metlicas de zinco e cobre, separadas com pedaos de papel-toalha, como mostra a figura. Utilizando trs pilhas ligadas em srie, o aluno montou o circuito eltrico esquematizado, a fim de produzir corrente eltrica a partir de reaes qumicas e acender uma lmpada. Com o conjunto e os contatos devidamente fixados, o aluno adicionou uma soluo de sulfato de cobre (CuSO4)aos pedaos de papel-toalha de modo a umedec-los e, instantaneamente, houve o acendimento da lmpada. Sabe-se que o aluno preparou 400 mLde soluo de sulfato de cobre com concentrao igual a 1,00 mol.L-1Utilizando os dados da Classificao Peridica, calcule a massa necessria de sal utilizada no preparo de tal soluo e expresse a equao balanceada de dissociao desse sal em gua.

Questão
2015Matemática

(UNESP - 2015/2 - 2 fase - Questo 24) Um bloco macio com a forma de paraleleppedo reto-retngulo tem dimenses 8 m, 12 m e 10 m. Em duas de suas faces, indicadas por A e B na figura, foram marcados retngulos, de 2 m por 3 m, centralizados com as faces do bloco e com lados paralelos s arestas do bloco. Esses retngulos foram utilizados como referncia para perfurar totalmente o bloco, desde as faces A e B at as respectivas faces opostas a elas no bloco. Calcule o volume e a rea total do novo slido, que resultou aps a perfurao do bloco.

Questão
2015Física

(UNESP - 2015/2 - 2 fase - Questo 21) Em muitos experimentos envolvendo cargas eltricas, conveniente que elas mantenham sua velocidade vetorial constante. Isso pode ser conseguido fazendo a carga movimentar-se em uma regio onde atuam um campo eltrico e um campo magntico ,ambos uniformes e perpendiculares entre si. Quando as magnitudes desses campos so ajustadas convenientemente, a carga atravessa a regio em movimento retilneo e uniforme. A figura representa um dispositivo cuja finalidade fazer com que uma partcula eletrizada com carga eltrica q 0atravesse uma regio entre duas placas paralelas P1 e P2eletrizadas com cargas de sinais opostos, seguindo a trajetria indicada pela linha tracejada. O smbolo representa um campo magntico uniforme B = 0,04 T,com direo horizontal, perpendicular ao plano que contm a figura e com sentido para dentro dele. As linhas verticais, ainda no orientadas e paralelas entre si, representam as linhas de fora de um campo eltrico uniforme de mdulo E = 20N/C. Desconsiderando a ao do campo gravitacional sobre a partcula e considerando que os mdulos de e sejam ajustados para que a carga no desvie quando atravessar o dispositivo, determine, justificando, se as linhas de fora do campo eltrico devem ser orientadas no sentido da placa P1 ou da placa P2 e calcule o mdulo da velocidade v da carga, em m/s.

Questão
2015Sociologia

(UNESP -2015 - 2 FASE) Tanto as sees, como as mquinas, tm as necessrias separaes. Trabalhando esta fbrica somente com fios tintos e produzindo artigos sujeitos variao da moda, possui desenvolvida seo de preparo e tinturaria com todos os melhoramentos e condies de higiene desejadas. Somente na seo de aproveitamento de resduos se nota absoluta falta de asseio. As mquinas dessa seo so todas de manejo perigoso, ocasionando frequentemente pequenos desastres. O dia de dez horas e um quarto. Damos abaixo um quadro do pessoal desta fbrica, classificando os operrios segundo as idades e nacionalidades: Justifique a afirmao Tanto as sees, como as mquinas, tm as necessrias separaes., considerando a lgica de organizao fabril. Utilize os dados do texto e da tabela para indicar trs caractersticas das condies de trabalho e do grupo de trabalhadores dessa fbrica.

Questão
2015Geografia

(UNESP - 2015 - 2 FASE) A realizao da Copa do Mundo de Futebol no Brasil pode ser entendida como um evento que articulou duas escalas fundamentais do espao geogrfico: a global e a local. Aponte dois fatores que justificam o entendimento da Copa do Mundo de Futebol como um evento representativo da globalizao e dois aspectos, um positivo e outro negativo, que evidenciem as consequncias desse evento nas cidades-sedes dos jogos no Brasil.

Questão
2015Português

(UNESP - 2015 - 2 FASE) No cemitrio de S. Benedito Em lgubre recinto escuro e frio, Onde reina o silncio aos mortos dado, Entre quatro paredes descoradas, Que o caprichoso luxo no adorna, 5 Jaz da terra coberto humano corpo, que escravo sucumbiu, livre nascendo! Das hrridas cadeias desprendido, Que s forjam sacrlegos tiranos, Dorme o sono feliz da eternidade. 10 No cercam a morada lutuosa Os salgueiros, os fnebres ciprestes, Nem lhe guarda os umbrais da sepultura Pesada laje de espartano mrmore, Somente levantado em quadro negro 15 Epitfio se l, que impe silncio! Descansam neste lar caliginoso1 O msero cativo, o desgraado!... Aqui no vem rasteira a vil lisonja Os feitos decantar da tirania, 20 Nem ofuscando a luz da s verdade Eleva o crime, perpetua a infmia. Aqui no se ergue altar ou trono douro Ao torpe mercador de carne humana. Aqui se curva o filho respeitoso 25 Ante a lousa materna, e o pranto em fio Cai-lhe dos olhos revelando mudo A histria do passado. Aqui nas sombras Da funda escurido do horror eterno, Dos braos de uma cruz pende o mistrio, 30 Faz-se o cetro2 bordo3, andrajo a tnica, Mendigo o rei, o potentado4 escravo! (Primeiras trovas burlescas e outros poemas, 2000.) 1 caliginoso: muito escuro, tenebroso. 2 cetro: basto de comando usado pelos reis. 3 bordo: cajado grosso usado como apoio ao caminhar. 4 potentado: pessoa muito rica e poderosa. Doze anos de escravido Houvera momentos em minha infeliz vida, muitos, em que o vislumbre da morte como o fim de sofrimentos terrenos do tmulo como um local de descanso para um corpo cansado e alquebrado tinha sido agradvel de imaginar. Mas tal contemplao desaparece na hora do perigo. Nenhum homem, em posse de suas foras, consegue ficar imperturbvel na presena do rei dos horrores. A vida cara a qualquer coisa viva; o verme rastejante lutar por ela. Naquele momento, era cara para mim, escravizado e tratado tal como eu era. Sem conseguir livrar a mo dele, novamente o peguei pelo pescoo e dessa vez com uma empunhadura medonha que logo o fez afrouxar a mo. Tibeats ficou enfraquecido e desmobilizado. Seu rosto, que estivera branco de paixo, estava agora preto de asfixia. Aqueles olhos midos de serpente que exalavam tanto veneno estavam agora cheios de horror duas rbitas brancas precipitando-se para fora. Havia um demnio espreita em meu corao que me instava a matar o maldito co naquele instante a manter a presso em seu odioso pescoo at que o sopro de vida se fosse! No ousava assassin-lo, mas no ousava deix-lo viver. Se eu o matasse, minha vida teria de pagar pelo crime se ele vivesse, apenas minha vida satisfaria sua sede de vingana. Uma voz l dentro me dizia para fugir. Ser um andarilho nos pntanos, um fugitivo e um vagabundo sobre a Terra, era prefervel vida que eu estava levando. (Doze anos de escravido, 2014.) Tanto no poema de Luiz Gama quanto no excerto de Solomon Northup se verifica uma mesma concepo de morte para os escravos. Explique essa concepo comum aos dois textos e, a seguir, transcreva um verso da primeira estrofe do poema e a frase do primeiro pargrafo do excerto que expressam essa concepo.

Questão
2015Filosofia

(UNESP - 2015 - 2 FASE) Texto 1 Quanto mais as classes exploradas, o povo, sucumbem aos poderes existentes, tanto mais a arte se distanciar do povo. A arte pode preservar a sua verdade, pode tornar consciente a necessidade de mudana, mas Apenas quando obedece sua prpria lei contra a lei da realidade. A arte no pode mudar o mundo, mas pode contribuir para a mudana da conscincia e impulsos dos homens e mulheres que poderiam mudar o mundo. A renncia forma esttica abdicao da responsabilidade. Priva a arte da verdadeira forma em que pode criar essa outra realidade dentro da realidade estabelecida o cosmos da esperana. A obra de arte s pode obter relevncia poltica como obra autnoma. A forma esttica essencial sua funo social. (Herbert Marcuse. A dimenso esttica, s/d. Adaptado.) Texto 2 Foi com estranhamento que crtica e pblico receberam a notcia de que a escritora paulista Patrcia Engel Secco, com a ajuda de uma equipe, simplificou obras de Machado de Assis e de Jos de Alencar para facilitar sua Leitura. O projeto que alterou partes do conto O Alienista e do romance A Pata da Gazela recebeu a aprovao do Ministrio da Cultura para captar recursos com a lei de incentivo para imprimir e distribuir, gratuitamente, 600 000 exemplares. Os livros apresentam substituio de palavras e expresses com registro simplificado, como, por exemplo, a troca de prendas por qualidades em O Alienista. O pblico-alvo do projeto constitudo por no leitores, ou leitores novos, jovens e adultos, de todos os nveis de escolaridade e faixa de renda, afirmou Patrcia. Autora de mais de 250 ttulos, em sua maioria infantis, ela diz que encontra diariamente pessoas que no leem, mas que poderiam se interessar pelo universo de Machado e Alencar se tivessem acesso a uma obra facilitada. (Meire Kusumoto. De Machado de Assis a Shakespeare: quando a adaptao diminui obras clssicas. http://veja.abril.com.br, 12.05.2014. Adaptado.) Explique o significado da autonomia da obra de arte para o filsofo Marcuse. Considerando esse conceito de autonomia, explique o significado esttico do projeto literrio de facilitao de algumas obras de Machado de Assis e de Jos de Alencar.

Questão
2015Inglês

(UNESP - 2015 - 2 FASE) From child hunger to obesity: Brazils new health scourge Daniele Bassi May 19, 2014 Since it was established in 1982, the Brazilian NGO Pastoral da Criana used weight to ascertain whether a child was unhealthy. Recently, that had to change when they started to see more and more obesity in poor communities. As we started noticing some children were overweight, we had to change our practices entirely, says nutritionist Paula Pizzatto. Now height and the BMI [body mass index] are also taken into consideration. When Pastoral da Criana first started its work, malnutrition and lack of basic childcare were the cause of high infant mortality rates 8.3% in 1980. By engaging and training community leaders to carry out regular visits to local families, the organisation encouraged more breastfeeding and prenatal care. At the same time, the governments zero hunger programme took millions of Brazilians out of extreme poverty and more than halved the rates of child mortality. According to the World Food Programme, hunger affects only 6.9% of Brazils population now. However, these impressive statistics do not mean that most Brazilians are healthy. The last figures released by the health ministry show that 51% of countrys population are overweight and one in three children age five to nine is overweight. A cash transfer scheme called Bolsa Famlia allowed many who were once excluded from the free market to become consumers. Parents who were undernourished as children can now put a bottle of Coca-Cola on theirtables. It is a matter of status. They feel proud, says Pizzato. Companies quickly understood there was a market of new consumers to explore. Door-to-door selling of affordable products as well as tailor-made payment options allowed slum dwellers and remote communities to get food without travelling to the supermarket, so processed products became more accessible than fresh fruit and vegetables. Most people in the poorest communities in Brazil are under-educated, making them more vulnerable to advertising. For instance, Nestles floating supermarket navigates the Amazon with a powerful market campaign that claims to offer access to nutrition, health and wellbeing to the remote community of the north region. But it mainly sells yoghurts, ice cream and chocolate. Quality of the food is now more of an issue than access to it, says Arnoldo de Campos, secretary for the National Secretariat for Food and Nutritional Security. We still have a small fraction of people that dont have access to food, in isolated rural areas or indigenous communities, but the most serious problem now is obesity. Pastorals follow-up nutritional programme focuses on the first 1,000 days of life of the infant, including the time he or she is in the womb. Providing healthy nutrition during this first stage of life is essential to prevent both malnutrition and obesity. The programme is still new and has only been introduced in 23 of the 27 Brazilian states. So far, we have nearly 13,000 children under the nutritional programme, says Pizzato. Around 11% are overweight or obese and about 2% are undernourished. A lack of playgrounds in needy communities and national maternity leave of only four months, which means that babies cannot be breastfed exclusively for the first six months, contributes to the problem. The full results of the nutritional programme havent been published yet, but Pastoral is very aware of the challenges that lie ahead. It is easier to introduce a new feeding habit when dealing with malnutrition, but it is definitely more difficult to correct existing ones, when the entire family is involved, said Pizzatto. The government recognises the seriousness of the problem. In 2011, it created the Intersectoral Strategy for Control and Prevention of Obesity, which started, among other things, the promotion of health feeding habits in public schools. But despite all the efforts, combating obesity will be an arduous task. We have a poorly legislated production system which is addicted to bad-quality food and unregulated advertising practices, says de Campos. For instance, the latest Coca-Cola slogan is open happiness, for a soft drink full of sugar. It is more difficult to tackle obesity than hunger. (www.theguardian.com. Adaptado.) Segundo o texto, que critrios a ONG Pastoral da Criana utiliza atualmente para avaliar a sade das crianas?

Questão
2015Física

(UNESP - 2015 - 2 FASE) Uma esfera de borracha de tamanho desprezvel abandonada, de determinada altura, no instante t = 0,cai verticalmente e, depois de 2 s,choca-se contra o solo, plano e horizontal. Aps a coliso, volta a subir verticalmente, parando novamente, no instante T, em uma posio mais baixa do que aquela de onde partiu. O grfico representa a velocidade da esfera em funo do tempo, considerando desprezvel o tempo de contato entre a esfera e o solo. Desprezando a resistncia do ar e adotando g = 10 m/s2,calcule a perda percentual de energia mecnica, em J, ocorrida nessa coliso e a distncia total percorrida pela esfera, em m, desde o instante t = 0 at o instante T.