(UNESP - 2015 - 2 FASE) Texto 1 Com o desenvolvimento industrial, o proletariado no cresce unicamente em nmero; concentra-se em massas cada vez maiores, fortalece-se e toma conscincia disso. A partir da os trabalhadores comeam a formar sindicatos contra os burgueses, atuando em conjunto na defesa dos salrios. De todas as classes que hoje se defrontam com a burguesia, apenas o proletariado uma classe verdadeiramente revolucionria. Todos os movimentos histricos precedentes foram movimentos minoritrios, ou em proveito de minorias. O movimento proletrio o movimento consciente e independente, da imensa maioria, em proveito da imensa maioria. Proletrios de todos os pases, uni-vos! (Marx e Engels. Manifesto comunista, 1982. Adaptado.) Texto 2 S pelo fato de pertencer a uma multido, o homem desce vrios graus na escala da civilizao. Isolado seria talvez um indivduo culto; em multido um ser instintivo, por consequncia, um brbaro. Possui a espontaneidade, a violncia, a ferocidade e tambm o entusiasmo e o herosmo dos seres primitivos e a eles se assemelha ainda pela facilidade com que se deixa impressionar pelas palavras e pelas imagens e se deixa arrastar a atos contrrios aos seus interesses mais elementares. O indivduo em multido um gro de areia no meio de outros gros que o vento arrasta a seu bel-prazer. (Gustave Le Bon. Psicologia das multides, 1980.) Descreva duas diferenas entre os dois textos, quanto s suas concepes sobre o papel das multides na histria.
(UNESP - 2015 - 2 FASE) Uma pessoa de 1,8 mde altura est parada diante de um espelho plano apoiado no solo e preso em uma parede vertical. Como o espelho est mal posicionado, a pessoa no consegue ver a imagem de seu corpo inteiro, apesar de o espelho ser maior do que o mnimo necessrio para isso. De seu corpo, ela enxerga apenas a imagem da parte compreendida entre seus ps e um detalhe de sua roupa, que est a 1,5 mdo cho. Atrs dessa pessoa, h uma parede vertical AB,a 2,5 mdo espelho. Sabendo que a distncia entre os olhos da pessoa e a imagem da parede AB refletida no espelho 3,3 m e que seus olhos, o detalhe em sua roupa e seus ps esto sobre uma mesma vertical, calcule a distncia d entre a pessoa e o espelho e a menor distncia que o espelho deve ser movido verticalmente para cima, de modo que ela possa ver sua imagem refletida por inteiro no espelho.
(UNESP- 2015 - 2 FASE) Dois fios longos e retilneos,1 e 2,so dispostos no vcuo, fixos e paralelos um ao outro, em uma direo perpendicular ao plano da folha. Os fios so percorridos por correntes eltricas constantes, de mesmo sentido, saindo do plano da folha e apontando para o leitor, representadas, na figura, pelo smbolo .Pelo fio 1 circula uma corrente eltrica de intensidade i1 = 9 Ae, pelo fio 2, uma corrente de intensidade i2 = 16 A.A circunferncia tracejada, de centro C,passa pelos pontos de interseco entre os fios e o plano que contm a figura. Considerando, calcule o mdulo do vetor induo magntica resultante, em tesla, no centro C da circunferncia e no ponto P sobre ela, definido pelas medidas expressas na figura, devido aos efeitos simultneos das correntes i1 e i2.
Ao implacvel Pesquisadores descobrem no solo antibitico natural capaz de matar bactrias resistentes causadoras de doenas graves, como infeces hospitalares e tuberculose. (http://cienciahoje.uol.com.br) O novo antibitico, a teixobactina, impede a sntese da parede celular de alguns tipos de bactrias por se ligar a substncias precursoras de lipdios dessa parede. Alm de presente nas bactrias, a parede celular tambm encontrada
(UNESP - 2015 - 2 FASE) No cemitrio de S. Benedito Em lgubre recinto escuro e frio, Onde reina o silncio aos mortos dado, Entre quatro paredes descoradas, Que o caprichoso luxo no adorna, 5 Jaz da terra coberto humano corpo, que escravo sucumbiu, livre nascendo! Das hrridas cadeias desprendido, Que s forjam sacrlegos tiranos, Dorme o sono feliz da eternidade. 10 No cercam a morada lutuosa Os salgueiros, os fnebres ciprestes, Nem lhe guarda os umbrais da sepultura Pesada laje de espartano mrmore, Somente levantado em quadro negro 15 Epitfio se l, que impe silncio! Descansam neste lar caliginoso1 O msero cativo, o desgraado!... Aqui no vem rasteira a vil lisonja Os feitos decantar da tirania, 20 Nem ofuscando a luz da s verdade Eleva o crime, perpetua a infmia. Aqui no se ergue altar ou trono douro Ao torpe mercador de carne humana. Aqui se curva o filho respeitoso 25 Ante a lousa materna, e o pranto em fio Cai-lhe dos olhos revelando mudo A histria do passado. Aqui nas sombras Da funda escurido do horror eterno, Dos braos de uma cruz pende o mistrio, 30 Faz-se o cetro2 bordo3, andrajo a tnica, Mendigo o rei, o potentado4 escravo! (Primeiras trovas burlescas e outros poemas, 2000.) 1 caliginoso: muito escuro, tenebroso. 2 cetro: basto de comando usado pelos reis. 3 bordo: cajado grosso usado como apoio ao caminhar. 4 potentado: pessoa muito rica e poderosa. Doze anos de escravido Houvera momentos em minha infeliz vida, muitos, em que o vislumbre da morte como o fim de sofrimentos terrenos do tmulo como um local de descanso para um corpo cansado e alquebrado tinha sido agradvel de imaginar. Mas tal contemplao desaparece na hora do perigo. Nenhum homem, em posse de suas foras, consegue ficar imperturbvel na presena do rei dos horrores. A vida cara a qualquer coisa viva; o verme rastejante lutar por ela. Naquele momento, era cara para mim, escravizado e tratado tal como eu era. Sem conseguir livrar a mo dele, novamente o peguei pelo pescoo e dessa vez com uma empunhadura medonha que logo o fez afrouxar a mo. Tibeats ficou enfraquecido e desmobilizado. Seu rosto, que estivera branco de paixo, estava agora preto de asfixia. Aqueles olhos midos de serpente que exalavam tanto veneno estavam agora cheios de horror duas rbitas brancas precipitando-se para fora. Havia um demnio espreita em meu corao que me instava a matar o maldito co naquele instante a manter a presso em seu odioso pescoo at que o sopro de vida se fosse! No ousava assassin-lo, mas no ousava deix-lo viver. Se eu o matasse, minha vida teria de pagar pelo crime se ele vivesse, apenas minha vida satisfaria sua sede de vingana. Uma voz l dentro me dizia para fugir. Ser um andarilho nos pntanos, um fugitivo e um vagabundo sobre a Terra, era prefervel vida que eu estava levando. (Doze anos de escravido, 2014.) No ltimo pargrafo do excerto, explique por que o raciocnio de Solomon durante a luta contra Tibeats, um de seus proprietrios, corresponde a um dilema.
(UNESP - 2015 - 2 FASE) Nota preliminar 1 Em todo o momento de atividade mental acontece em ns um duplo fenmeno de percepo: ao mesmo tempo que temos conscincia dum estado de alma, temos diante de ns, impressionando-nos os sentidos que esto virados para o exterior, uma paisagem qualquer, entendendo por paisagem, para convenincia de frases, tudo o que forma o mundo exterior num determinado momento da nossa percepo. 2 Todo o estado de alma uma paisagem. Isto , todo o estado de alma no s representvel por umapaisagem, mas verdadeiramente uma paisagem. H em ns um espao interior onde a matria da nossa vida fsica se agita. Assim uma tristeza um lago morto dentro de ns, uma alegria um dia de sol no nosso esprito. E mesmo que se no queira admitir que todo o estado de alma uma paisagem pode ao menos admitir-se que todo o estado de alma se pode representar por uma paisagem. Se eu disser H sol nos meus pensamentos,ningum compreender que os meus pensamentos esto tristes. 3 Assim tendo ns, ao mesmo tempo, conscincia do exterior e do nosso esprito, e sendo o nosso esprito uma paisagem, temos ao mesmo tempo conscincia de duas paisagens. Ora essas paisagens fundem-se, interpenetram-se, de modo que o nosso estado de alma, seja ele qual for, sofre um pouco da paisagem que estamos vendo num dia de sol uma alma triste no pode estar to triste como num dia de chuva e, tambm, a paisagem exterior sofre do nosso estado de alma de todos os tempos dizer-se, sobretudo em verso, coisas como que na ausncia da amada o sol no brilha, e outras coisas assim. (Obra potica, 1965.) Paisagem holandesa No me sais da memria. s tu, querida amiga, Uma imagem que eu vi numa aguarela1 antiga. Era na Holanda. Um fim de tarde. Um cu lavado. Frondes abrindo no ar um plio recortado... 5 Um moinho beira dgua e imensa e desconforme A pincelada verde-azul de um barco enorme. A casaria alm... Perto o cais refletindo Uma barra de sombra entre as guas bulindo... E, debruada ao cais, olhando a tarde imensa, 10 Uma rapariguinha olha as guas e pensa... loira e triste. Nos seus olhos claros anda A mesma paz que envolve a paisagem da Holanda. Paira o silncio... Uma ave passa, arminho2 e gaza3, flor dgua, acenando adeus com o leno da asa... 15 a saudade de Algum que anda extasiado, a esmo, Com a paisagem da Holanda escondida em si mesmo, Com aquela rapariga a sofrer e a cismar Num pr de sol que d vontade de chorar... Ai no ser eu um moinho isolado e tristonho 20 Para viver como na paz de um grande sonho, A refletir a minha vida singular Na gua dormente, na gua azul do teu olhar... (Toda uma vida de poesia, 1957.) 1 aguarela: aquarela. 2 arminho: pele ou pelo do arminho; muito alvo, muito branco, alvura (sentido figurado). 3 gaza: tecido fino, transparente, feito de seda ou algodo. Em todo o momento de atividade mental acontece em ns um duplo fenmeno de percepo. Na orao transcrita, que inicia o comentrio de Fernando Pessoa, explique por que, sob o ponto de vista gramatical, a forma verbal acontece est flexionada na terceira pessoa do singular.
(Unesp 2015) Renato e Alice fazem parte de um grupo de 8pessoas que serão colocadas, ao acaso, em fila. Calcule a probabilidade de haver exatamente 4pessoas entre Renato e Alice na fila que será formada. Generalize uma fórmula para o cálculo da probabilidade do problema descrito acima com o mesmo grupo de 8pessoas, trocando 4pessoas por mpessoas, em que .A probabilidade deverá ser dada em função de m.
(UNESP - 2015/2 - 1 FASE)Analise a imagem de satlite meteorolgico e os mapas de precipitao, presso atmosfrica e umidade relativa do ar no territrio brasileiro, captados s 12 horas do dia 27 de outubro de 2010, para responder questo. Considerando conhecimentos sobre a dinmica atmosfrica, correto afirmar que os nmeros 1, 2 e 3 na imagem de satlite correspondem, respectivamente, a
(UNESP - 2015 - 2 FASE) Texto 1 No se pode matar sempre. Faz-se a paz com o vizinho at que se acredite estar bastante forte para recomear. Os que sabem escrever redigem tratados de paz. Os chefes de cada povo, para melhor enganar seus inimigos, testemunham pelos deuses que eles prprios criaram. Inventam-se os juramentos. Um promete por Samonocodo, outro, em nome de Jpiter, viver sempre em harmonia, e na primeira ocasio degolam em nome de Jpiter e de Samonocodo. (VOLTAIRE. Dicionrio filosfico, 1984. Adaptado.) Texto 2 Realizou-se, na tarde deste domingo, 08 de junho, nos Jardins Vaticanos, o encontro de orao pela paz entre o Papa Francisco e os presidentes de Israel e Palestina, respectivamente, Shimon Peres e Mahmoud Abbas. Eis um trecho da orao pela paz feita pelo Papa Francisco: Senhor Deus de Paz, escutai a nossa splica! Tornai-nos disponveis para ouvir o grito dos nossos cidados que nos pedem para transformar as nossas armas em instrumentos de paz, os nossos medos em confiana e as nossas tenses em perdo. O Presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, proferiu as seguintes palavras: Reconciliao e paz, Senhor, so as nossas metas. Deus, em seu Livro Sagrado, disse aos fiis: Fazei a paz entre vs! Ns estamos aqui, Senhor, orientados em direo paz. Tornai firmes os nossos passos e coroa com o sucesso os nossos esforos e nossas iniciativas. O Presidente de Israel, Shimon Peres, disse: O nosso Livro dos Livros nos impe o caminho da paz, nos pede que trabalhemos por sua realizao. Diz o Livro dos Provrbios: Suas vias so vias de graa, e todas as suas sendas so paz. Assim devem ser as nossas vias. Vias de graa e de paz. Ns todos somos iguais diante do Senhor. Ns todos fazemos parte da famlia humana. (Papa Francisco: Para fazer a paz preciso coragem. http://pt.radiovaticana.va, 08.06.2014.) Considerando a relao entre poltica e religio, indique e comente duas diferenas entre os textos apresentados.
(UNESP - 2015/2 - 1 FASE) Na aula sobre morfologia vegetal, os alunos foram levados ao ptio da escola, para analisar um p de Mussaenda alicia, ou mussaenda-rosa-arbustiva. A professora chamou a ateno dos alunos para algumas caractersticas da planta, cuja foto encontra-se a seguir. Alm das folhas e do tronco, os alunos observaram estruturas cor-de-rosa e, no interior delas, as amarelas. A partir da observao, levantaram hipteses sobre tais estruturas. Assinale a alternativa que contm a definio e o argumento corretos para a hiptese levantada.
(UNESP - 2015/2 - 2 fase - Questo 16) Chama-se titulao a operao de laboratrio realizada com a finalidade de determinar a concentrao de uma substncia em determinada soluo, por meio do uso de outra soluo de concentrao conhecida. Para tanto, adiciona-se uma soluo-padro, gota a gota, a uma soluo-problema (soluo contendo uma substncia a ser analisada) at o trmino da reao, evidenciada, por exemplo, com uma substncia indicadora. Uma estudante realizou uma titulao cido-base tpica, titulando 25 mLde uma soluo aquosa de Ca(OH)2e gastando 20,0 mLde uma soluo padro de HNO3de concentrao igual a 0,10 mol . L-1 Para preparar 200 mL da soluo-padro de concentrao 0,10 mol .L-1utilizada na titulao, a estudante utilizou uma determinada alquota de uma soluo concentrada de HNO3cujo ttulo era de 65,0% (m/m)e a densidade de 1,50 g.mL-1 Admitindo-se a ionizao de 100%do cido ntrico, expresse sua equao de ionizao em gua, calcule o volume da alquota da soluo concentrada, em mLe calcule o pH da soluo-padro preparada. Dados: Massa molar do HNO3= 63,0 g mol-1 pH = -log[H+]
(UNESP - 2015 - 2 FASE) O tratado de adeso da Crimeia foi assinado no Kremlin dois dias aps o povo da Crimeia aprovar em um referendo a separao da Ucrnia e a reunificao com a Rssia. O referendo foi condenado por Kiev, pela Unio Europeia e pelos Estados Unidos, que o consideraram ilegtimo. Antes do anncio do acordo, Putin fez um discurso ao Parlamento afirmando que o referendo foi feito de acordo com os procedimentos democrticos e com a lei internacional, e que a Crimeia sempre foi e sempre ser parte da Rssia. (http://g1.globo.com) No incio de 2014, a incorporao da Crimeia Rssia reacendeu o debate sobre as lgicas de organizao poltica do espao geogrfico na Nova Ordem Mundial. Durante a Velha Ordem Mundial qual era a relao poltica e territorial entre a Rssia e a Ucrnia? Explique por que a incorporao da Crimeia Rssia difere da tendncia de organizao poltica do espao geogrfico mundial aps o estabelecimento da Nova Ordem Mundial.
(UNESP - 2015 - 2 FASE) Em um laboratrio didtico, um aluno montou pilhas eltricas usando placas metlicas de zinco e cobre, separadas com pedaos de papel-toalha, como mostra a figura. Utilizando trs pilhas ligadas em srie, o aluno montou o circuito eltrico esquematizado, a fim de produzir corrente eltrica a partir de reaes qumicas e acender uma lmpada. Com o conjunto e os contatos devidamente fixados, o aluno adicionou uma soluo de sulfato de cobre (CuSO4)aos pedaos de papel-toalha de modo a umedec-los e, instantaneamente, houve o acendimento da lmpada. A tabela apresenta os valores de potencial-padro para algumas semirreaes. Considerando os dados da tabela e que o experimento tenha sido realizado nas condies ambientes, escreva a equao global da reao responsvel pelo acendimento da lmpada e calcule a diferena de potencial (ddp) terica da bateria montada pelo estudante.
(UNESP - 2015/2 - 1 FASE)Dois copos de vidro iguais, em equilbrio trmico com a temperatura ambiente, foram guardados, um dentro do outro, conforme mostra a figura. Uma pessoa, ao tentar desencaix-los, no obteve sucesso. Para separ-los, resolveu colocar em prtica seus conhecimentos da fsica trmica. De acordo com a fsica trmica, o nico procedimento capaz de separ-los :