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(UNESP - 2017 - 1 FASE)Leia o soneto XLVI, de Clud

Português | Interpretação de texto | elementos da poesia
Português | Interpretação de texto | fatores de contextualização | fatores de construção da coerência | inferências
Português | Literatura | arcadismo | Claudio Manoel da Costa
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(UNESP - 2017 - 1ª FASE)

Leia o soneto XLVI, de Cláudio Manuel da Costa (1729-1789).
 
Não vês, Lise, brincar esse menino
Com aquela avezinha? Estende o braço,
Deixa-a fugir, mas apertando o laço,
A condena outra vez ao seu destino.
 
Nessa mesma figura, eu imagino,
Tens minha liberdade, pois ao passo
Que cuido que estou livre do embaraço,
Então me prende mais meu desatino.
 
Em um contínuo giro o pensamento
Tanto a precipitar-me se encaminha,
Que não vejo onde pare o meu tormento.
 
Mas fora menos mal esta ânsia minha,
Se me faltasse a mim o entendimento,
Como falta a razão a esta avezinha.

(Domício Proença Filho (org.). A poesia dos inconfidentes, 1996.)

O tom predominante no soneto é de

A

resignação.

B

nostalgia.

C

apatia.

D

ingenuidade.

E

inquietude.