(UNESP - 2024)
Um imperativo adequado ao novo tipo de agir humano e voltado para o novo tipo de sujeito atuante deveria ser mais ou menos assim: “Aja de modo a que os efeitos da sua ação sejam compatíveis com a permanência de uma autêntica vida humana sobre a Terra”; ou, expresso negativamente: “Aja de modo a que os efeitos da sua ação não sejam destrutivos para a possibilidade futura de uma tal vida; ou, simplesmente: “Não ponha em perigo as condições necessárias para a conservação indefinida da humanidade sobre a Terra”. O atual imperativo humano se estende em direção a um previsível futuro concreto, que constitui a dimensão inacabada de nossa responsabilidade.
(Hans Jonas. O princípio responsabilidade, 2006. Adaptado.)
Considerando o excerto e as atuais questões ambientais, Hans Jonas defende
o estabelecimento de uma ética normativa.
o planejamento de uma nova conferência mundial sobre o tema.
a fundamentação das decisões individuais isoladas.
a manutenção dos impactos humanos na natureza.
a constituição de um órgão intergovernamental.