(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 6) Depois das 19 horas, os convidados comearam a chegar. Dina os recepcionava no bar, onde havia dois baldes: um deles com gelo e o outro com gelo seco. Dina bradava aos quatro cantos: Isso faz a festa tornar-se mais qumica, j que esses slidos sero usados para resfriar as bebidas! Para cada bebida, Estrondosa escolhia o slido mais apropriado. Curiosamente algum pediu duas doses iguais de usque, uma com gelo e outra com gelo seco, mas colocou os copos em uma mesa e no consumiu as bebidas. Passado um certo tempo, um colega de faculdade resolveu verificar se Dina ainda era a sabichona de antigamente, e foi logo perguntando: a) Esses slidos, quando colocados nas bebidas, sofrem transformaes. Que nomes so dados para essas duas transformaes? E por que essas transformaes fazem com que as bebidas se resfriem? b) Dina, veja essas figuras e pense naqueles dois copos de usque que nosso amigo no bebeu. Qual copo, da situao inicial, corresponde ao copo d da situao final? Em algum dos copos, a concentrao final de lcool ficou diferente da concentrao inicial? Por qu? Obs: considerar a figura para responder ao item b.
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 8) Para a sobremesa, os Mitta prepararam o Arroz-doce moda do Joaquim. Dina explicava aos convidados: Um dos segredos da receita no deitar o acar logo no incio porque ele muito hidroflico e compete com o amido do arroz pela gua, e tambm porque a elevada presso osmtica dificulta a entrada de gua para o interior dos gros, no deixando que eles cozinhem de forma uniforme e completa. Como Dina estava a usar uma linguagem muito cientfica, um dos convidados logo fez duas perguntas: a) Dina, o que significa hidroflico e como se explica isso no caso do acar? b) Ao fazer o arroz salgado, a gente pe o sal no incio, e o arroz cozinha de maneira uniforme. Ento, essa tal de presso osmtica no existe no caso do sal? Por qu?
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 9) Rango, logo depois de servir o bolo, levou os convidados de volta ao bar. L, para entreter os convidados, Dina acomodou um ovo sobre um suporte plstico. Esse ovo tinha fitas de vedao nas duas extremidades, tapando pequenos furos. Dina retirou as vedaes, apoiou o ovo novamente no suporte plstico e levou um palito de fsforo aceso prximo a um dos furos: de imediato, ouviu-se um pequeno barulho, parecido a um fino assovio; surgiu, ento, uma chama quase invisvel e o ovo explodiu. Todos aplaudiam, enquanto Dina explicava que, no interior do ovo (na verdade era s a casca dele), ela havia colocado gs hidrognio e que o que eles tinham acabado de ver era uma reao qumica. Aplausos novamente. a) Se o gs que ali estava presente era o hidrognio, a que reao qumica Dina fez referncia? Responda com a equao qumica correspondente. b) Se a quantidade (em mols) dos gases reagentes foi maior que a do produto gasoso, ento o ovo deveria implodir, e no, explodir. Como se pode, ento, explicar essa exploso?
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 10) As pessoas adoravam essas demonstraes qumicas. Dina e Rango sabiam disso, pois eles prprios tinham sido fisgados por esse tipo de atividade (Vestibular da Unicamp-2001). Chamando a ateno de todos, Dina colocou sobre o balco um copo que aparentemente continha gua, e nele adicionou algumas gotas de uma soluo que tingiu aquela gua. Dina disse que aquela soluo colorida mudaria de cor no berro. Um dos convidados, com a boca bem aberta e prxima do copo, deu um longo berro. Como num passe de mgica, o lquido mudou de cor. Todo mundo aplaudiu a cena. a) O lquido que estava no copo era, na verdade, uma soluo aquosa de amnia, cujo Kb 1,8 x 10-5. Nessa soluo aquosa estavam em equilbrio, antes da adio do indicador, amnia, on amnio e on hidrxido. Escreva a expresso de Kb em termos das concentraes dessas espcies. Nesse equilbrio, o que est em maior concentrao: amnia ou o on amnio? Justifique. b) O que foi gotejado no copo era uma soluo de vermelho de fenol, um indicador cido-base, que apresenta cor vermelha em pH acima de 8,5 e cor amarela em pH abaixo de 6,8. Qual foi a mudana de cor observada? Como se explica que o berro tenha promovido a mudana de cor?
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 11) Tambm para mostrar suas habilidades qumicas, Rango colocou sobre o balco uma folha de papel que exalava um cheiro de ovo podre e que fazia recuar os mais fracos de estmago. Sobre essa folha via-se um p branco misturado com limalhas de um metal de cor prateada. Aps algumas palavras mgicas de Rango, ouviu-se uma pequena exploso acompanhada de uma fumaa branca pairando no ar. a) Sabendo-se que naquela mistura maluca e mal cheirosa, uma das reaes ocorreu entre o clorato de potssio (KClO3 ) e raspas de magnsio metlico, e que o p branco formado era cloreto de potssio misturado a xido de magnsio, teria havido ali uma reao com transferncia de eltrons? Justifique. b) A mistura mal cheirosa continha fsforo branco (P4) dissolvido em CS2 , o que permitiu a ocorrncia da reao entre o KClO3 e o magnsio. A molcula P4 tetradrica. A partir dessa informao, faa um desenho representando essa molcula, evidenciando os tomos e as ligaes qumicas.
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 2) Em 1478, o Papa Sisto IV assinou uma bula, atravs da qual fundou uma nova Inquisio na Espanha. Redigida como resposta s peties dos Reis catlicos, essa bula atribua a difuso das crenas e dos ritos judaicos entre cristos-novos de Castela e Arago tolerncia dos bispos e autorizava os reis a nomear trs inquisidores para cada uma das cidades ou dioceses dos reinos. Esse poder concedido aos prncipes era at ento reservado ao Papa. (Adaptado de Francisco Bethencourt, Histria das Inquisies. Portugal, Espanha e Itlia. Lisboa: Crculo de Leitores, 1994, p. 17.) a) A partir do texto, identifique os aspectos que definem a novidade da Inquisio fundada pelo papa Sisto IV. b) Quais as mudanas vividas pelos judeus na Espanha entre os sculos XV e XVI?
(UNICAMP- ANO - 1a fase - REDAO - C) Apresentao da Coletnea Um dos desafios do Estado a promoo da sade pblica, que envolve o tratamento e tambm a preveno de doenas. Nas discusses sobre sade pblica, crescente a preocupao com medidas preventivas. Refletir sobre tais medidas significa pensar a responsabilidade do Estado, sem desconsiderar, no entanto, o papel da sociedade e de cada indivduo. Coletnea 1) O captulo dedicado sade na Constituio Federal (1988) retrata o resultado de todo o processo desenvolvido ao longo de duas dcadas, criando o Sistema nico de Sade (SUS) e determinando que a sade direito de todos e dever do Estado (art. 196). A Constituio prev o acesso universal e igualitrio s aes e servios de sade, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuzo dos servios assistenciais. (Adaptado de Histria do SUS em www.portal.sespa.pa.gov.br, 20/08/2007.) 2) Os grandes problemas contemporneos de sade pblica exigem a atuao eficiente do Estado que, visando proteo da sade da populao, emprega tanto os mecanismos de persuaso (informao, fomento), quanto os meios materiais (execuo de servios) e as tradicionais medidas de polcia administrativa (condicionamento e limitao da liberdade individual). Exemplar na implementao de poltica pblica o caso da dengue, que se expandiu e tem-se apresentado em algumas cidades brasileiras na forma epidmica clssica, com perspectiva de ocorrncias hemorrgicas de elevada letalidade. Um importante desafio no combate dengue tem sido o acesso aos ambientes particulares, pois os profissionais dos servios de controle encontram, muitas vezes, os imveis fechados ou so impedidos pelos proprietrios de penetrarem nos recintos. Dada a grande capacidade dispersiva do mosquito vetor, Aedes aegypti, todo o esforo de controle pode ser comprometido caso os operadores de campo no tenham acesso s habitaes. (Adaptado de Programa Nacional de Controle da Dengue. Braslia: Fundao Nacional de Sade, 2002.) 3) Com 800 mil habitantes, o Rio de Janeiro era uma cidade perigosa. Espreitando a vida dos cariocas estavam diversos tipos de doenas, bem como autoridades capazes de promover sem qualquer cerimnia uma invaso de privacidade. A capital da jovem Repblica era uma vergonha para a nao. As polticas de saneamento de Oswaldo Cruz mexeram com a vida de todo mundo. Sobretudo dos pobres. A lei que tornou obrigatria a vacinao foi aprovada pelo governo em 31 de outubro de 1904; sua regulamentao exigia comprovantes de vacinao para matrculas em escolas, empregos, viagens, hospedagens e casamentos. A reao popular, conhecida como Revolta da Vacina, se distinguiu pelo trgico desencontro de boas intenes: as de Oswaldo Cruz e as da populao. Mas em nenhum momento podemos acusar o povo de falta de clareza sobre o que acontecia sua volta. Ele tinha noo clara dos limites da ao do Estado. (Adaptado de Jos Murilo de Carvalho, Abaixo a vacina!. Revista Nossa Histria, ano 2, no . 13, novembro de 2004, p. 74.) 4) Atribuir ao doente a culpa dos males que o afligem procedimento tradicional na histria da humanidade. Na Idade Mdia, a sociedade considerava a hansenase um castigo de Deus para punir os mpios. No sculo XIX, quando a tuberculose adquiriu caractersticas epidmicas, dizia-se que a enfermidade acometia pessoas enfraquecidas pela vida devassa. Com a epidemia de Aids, a mesma histria: apenas os promscuos adquiririam o HIV. Coube cincia demonstrar que so bactrias os agentes causadores de tuberculose e hansenase, que a Aids transmitida por um vrus, e que esses microorganismos so alheios s virtudes e fraquezas humanas. O mesmo preconceito se repete agora com a obesidade, at aqui interpretada como condio patolgica associada ao pecado da gula. No entanto, a elucidao dos mecanismos de controle da fome e da saciedade tem demonstrado que engordar ou emagrecer est longe de ser mera questo de vontade. (Adaptado de Druzio Varela, O gordo e o magro. Folha de So Paulo, Ilustrada, 12/11/2005.) 5) Ns temos uma capacidade razovel de atuar na cura, recuperao da sade e reabilitao, mas uma capacidade reduzida no campo da promoo e preveno, disse o ento secretrio e hoje ministro da Sade, Jos Gomes Temporo. O objetivo do governo aumentar a cobertura nas reas de promoo da sade e medicina preventiva. Temporo afirma que as doenas cardiovasculares - como hipertenso arterial e diabetes so a principal causa de mortalidade, seguidas pelo cncer. Em ambos os casos, o controle de peso, tabagismo, ingesto de lcool, sedentarismo e hbitos alimentares tm um papel extremamente importante. Por isso, quando o Ministrio atua na educao, informao, preveno e promoo da sade, est evitando que muitas pessoas venham a adoecer. (Adaptado de Alessandra Bastos, Programas assistenciais podem desfinanciar sade em www.agenciabrasil.gov.br/notcias, 15/09/2006.) 6) Apesar das inmeras campanhas, estima-se que cerca de 30 milhes de brasileiros sejam fumantes. Segundo o Instituto Nacional do Cncer, mais de 70 mil mortes por ano podem ser atribudas ao cigarro. O SUS gasta quase R$ 200 milhes anualmente apenas com casos de cncer relacionados ao tabagismo. Diante desse quadro, a questo saber se o cerco ao fumo deveria ser ainda mais radical do que tem sido no Brasil. Ou seja, se medidas como a proibio das propagandas e a colocao de imagens chocantes em maos de cigarro so suficientes para conter o consumo. (Adaptado de O que voc acha das campanhas contra o fumo? em www.bbc.co.uk/portuguese/forum, 01/08/ 2002.) 7) Um mundo com risco cada vez maior de surtos de doenas, epidemias, acidentes industriais, desastres naturais e outras emergncias que podem rapidamente tornar-se uma ameaa sade pblica global: esse o cenrio traado pelo relatrio anual da Organizao Mundial de Sade (OMS). Segundo a OMS, desde 1967, tero sido identificadas mais trinta e nove novas doenas, alm do HIV, do Ebola, do Marburgo e da pneumonia atpica. Outras, como a malria e a tuberculose, tero sofrido mutaes e resistiro cada vez mais aos medicamentos. Estas ameaas tornaram-se um perigo muito grande para um mundo caracterizado por grande mobilidade, interdependncia econmica e interligao eletrnica. As defesas tradicionais nas fronteiras nacionais no protegem das invases de doenas ou de seus portadores, disse Margaret Chan, diretora geral da OMS. A sade pblica internacional uma aspirao coletiva, mas tambm uma responsabilidade mtua, acrescentou. O relatrio deixa recomendaes aos governos, entre as quais a implementao definitiva do regulamento sanitrio internacional e a promoo de campanhas de preveno e simulao de surtos epidmicos, para garantir respostas rpidas e eficazes. (Adaptado de OMS prev novas ameas sade pblica e pede preveno global em www.ultimahora.publico.clix.pt/sociedade, 23/08/ 2007.) 8) 9) Na 48. sesso da Comisso de Narcticos e Drogas da ONU, os EUA encabearam uma coalizo que rejeitou a proposta feita pelo Brasil de incluir os programas de reduo de danos no conceito de Sade como um direito bsico do cidado. A reduo de danos uma estratgia pragmtica para lidar com usurios de drogas injetveis. Disponibiliza seringas descartveis ou mesmo drogas de forma controlada. Procura manter o viciado em contato com especialistas no tratamento mdico e tem o principal objetivo de conter o avano da Aids no grupo de risco, evitando o uso de agulhas infectadas. Apesar de soar contraditrio primeira vista, o programa um sucesso comprovado pela classe cientfica. O Brasil um dos pases mais bem-sucedidos na estratgia, assim como a Gr-Bretanha, o Canad e a Austrlia. O Ministrio da Sade brasileiro, por exemplo, estima que os programas de reduo de danos foram capazes de diminuir em 49% os casos de Aids em usurios de drogas injetveis entre 1993 e 2002. A posio norte-americana reflete as polticas da Casa Branca, que se preocupou, por exemplo, em retirar a palavra camisinha de todos os sites do governo federal. Essa mesma filosofia aloca recursos para organizaes americanas de combate Aids que atuam fora dos EUA, pregando a abstinncia e a fidelidade como remdios fundamentais na preveno da doena. (Adaptado de Arthur Ituassu, EUA atacam programas de combate AIDS. Jornal do Brasil, 12/03/2005.) Proposta C Trabalhe sua carta a partir do seguinte recorte temtico: O governo brasileiro tem promovido campanhas de alcance nacional, a fim de combater o tabagismo, o uso de lcool e drogas, a proliferao da dengue, do vrus da Aids e da gripe, entre outras doenas que comprometem a sade pblica. Instrues: 1- Escolha uma campanha promovida pelo Ministrio da Sade que, na sua opinio, deva ser mantida. 2- Argumente no sentido de apontar aspectos positivos da estratgia dessa campanha. 3- Dirija sua carta ao Ministro da Sade, justificando a manuteno da campanha escolhida.
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 7) Na dcada de 1840, com a perspectiva do fim do trfico negreiro, o governo brasileiro comeou a interessar-se por fontes alternativas de mo-de-obra, encorajando a imigrao de trabalhadores pobres, moos e robustos e tentando fix-los nas fazendas de caf. Se os imigrantes tivessem de comprar terras e os preos fossem mantidos em alta, eles seriam obrigados a trabalhar alguns anos antes de poderem comprar seu prprio lote. A Lei de Terras foi aprovada em 18 de setembro de 1850, duas semanas aps a aprovao da lei contra o trfico de escravos. (Adaptado de Leslie Bethell e Jos Murilo de Carvalho, O Brasil da Independncia a meados do sculo XIX. In: Leslie Bethell (org.), Histria da Amrica Latina: da Independncia a 1870, vol. III. So Paulo: Edusp / Imprensa Oficial, 2001, p. 753-54, 766.) a) Como se dava o acesso terra antes e depois da promulgao da Lei de Terras de 1850? b) De que maneira a Lei de Terras de 1850 buscou promover o trabalho livre?
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 1) a) No primeiro quadrinho, a meno a palavres constri uma expectativa que quebrada no segundo quadrinho. Mostre como ela produzida, apontando uma expresso relacionada a palavres, presente no primeiro quadrinho, que ajuda na construo dessa expectativa. b) No segundo quadrinho, o cmico se constri justamente pela quebra da expectativa produzida no quadrinho anterior. Entretanto, embora a relao pressuposta no primeiro quadrinho se mantenha, ela passa a ser entendida num outro sentido, o que produz o riso. Explique o que se mantm e o que alterado no segundo quadrinho em termos de pressupostos e relaes entre as palavras.
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 2) A carta abaixo reproduzida foi publicada em outubro de 2007, aps declarao sobre a legalizao do aborto feita por Srgio Cabral, governador do Estado do Rio de Janeiro. Sobre a declarao do governador fluminense, Srgio Cabral, deque as mes faveladas so uma fbrica de produzir marginais,cabe indagar: essas mes produzem marginais apenas quando do luz ou tambm quando votam? (Juarez R. Venitez, Sacramento-MG, seo Painel do Leitor, Folha de So Paulo, 29/10/2007.) a) H uma forte ironia produzida no texto da carta. Destaque a parte do texto em que se expressa essa ironia. Justifique. b) Nessa ironia, marca-se uma crtica declarao do governador do Rio de Janeiro. Entretanto, em funo da presena de uma construo sinttica, a crtica no incorre em uma oposio. Indique a construo sinttica que relativiza essa crtica. Justifique.
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 5) Um chamado Joo Joo era fabulista? fabuloso? fbula? Serto mstico disparando no exlio da linguagem comum? Projetava na gravatinha a quinta face das coisas inenarrvel narrada? Um estranho chamado Joo para disfarar, para farar o que no ousamos compreender? (...) Mgico sem apetrechos, civilmente mgico, apelador de precpites prodgios acudindo a chamado geral? (...) Ficamos sem saber o que era Joo e se Joo existiu deve pegar. (Carlos Drummond de Andrade, em Correio da Manh, 22/11/1967, publicado em Rosa, J. G. Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.) Na segunda estrofe, h dois processos muito interessantes de associao de palavras. Em inenarrvel/narrada encontramos claramente um processo de derivao. Em disfarar/farar, temos a sugesto de um processo semelhante, embora farar no conste dos dicionrios modernos. a) Relacione o significado de inenarrvel com o processo de sua formao; e o de farar, na relao sugerida no poema, com disfarar. b) Explique como esses processos contribuem na construo dos sentidos dessa estrofe.
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 3) O texto abaixo foi adaptado a partir de uma passagem do artigo Billie Holiday, de Charles E. Smith. Leia-o e responda s questes Billie Holiday (Eleanora Fagan Gough) was born in Baltimore, April 7, 1915, of teen-age parents who married three years later. When she says she was a woman at six she may have been thinking of other things than physical development. Her father, Clarence Holiday, was a musician who played the guitar with the McKinneys Cotton Pickers group (hed formerly played trumpet) and who was almost always on the road. He and Billies mother had separated when Billie was little more than a baby, so that she was, in effect, a fatherless child. And even her mother left her with relatives, to go up North in search of work. It wasnt merely that Billie had traumatic experiences life slaps all of us around but it slapped her viciously, when she was very young and didnt know what it was all about. (Shapiro, N. e Hentoff, N. (orgs.), The Jazz Makers. New York: Grove, 1956.) a) Qual era a faixa etria dos pais de Billie Holiday quando ela nasceu? Em que ano eles se casaram? b) Qual era a profisso do pai de Billie Holiday? Nessa profisso, qual foi sua primeira atividade?
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 4) O texto abaixo foi adaptado a partir de uma passagem do artigo Billie Holiday, de Charles E. Smith. Leia-o e responda s questes Billie Holiday (Eleanora Fagan Gough) was born in Baltimore, April 7, 1915, of teen-age parents who married three years later. When she says she was a woman at six she may have been thinking of other things than physical development. Her father, Clarence Holiday, was a musician who played the guitar with the McKinneys Cotton Pickers group (hed formerly played trumpet) and who was almost always on the road. He and Billies mother had separated when Billie was little more than a baby, so that she was, in effect, a fatherless child. And even her mother left her with relatives, to go up North in search of work. It wasnt merely that Billie had traumatic experiences life slaps all of us around but it slapped her viciously, when she was very young and didnt know what it was all about. (Shapiro, N. e Hentoff, N. (orgs.), The Jazz Makers. New York: Grove, 1956.) a) O que a me de Billie Holiday foi fazer no norte do pas? Nessa ocasio, o que ela fez com a filha? b) Segundo o autor, a vida cruel com todos ns, mas ela foi particularmente cruel com Billie Holiday. Por qu?
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 7) Leia o texto abaixo e responda s questes. a) Antigamente, para se tirar a impresso digital de uma pessoa, passava-se tinta em seus dedos e pressionavam-se os mesmos em um carto. De que outra forma, segundo o texto, isso est sendo feito hoje? b) O que acontece com as impresses digitais tiradas dessa outra forma?
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 8) Leia o texto abaixo e responda s questes. We suffer increasingly from a process of historical amnesia in which we think that just because we are thinking about an idea it has only started says Stuart Hall in reference to the current excitement about processes of globalization. It may be true that the first documented use of the term globalization in the dictionary dates to 1961. But the phenomenon is by no means new. It could be argued that globalization started when the first ships from Europe arrived in my part of the world (i.e. South Asia) in the 15th century. Some may go even further to see in the development of maps and maritime travel, the collapse of Christendom and the rise of the nation-state certain forms of translocal connection developing between communities. (Adaptado de CANAGARAJAH, A. S. Reclaiming the Local in Language Policy and Practice. New Jersey: Lawrence Erlbaum, 2005.) a) O autor do texto concorda, ou no, com o que afirma Stuart Hall a respeito do fenmeno da globalizao? Por qu? b) Por que o ano de 1961 mencionado no texto?