(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 8) Na seguinte passagem do captulo LXXX (Venhamos ao captulo), de Dom Casmurro, o narrador trata da promessa feita por D. Glria. Um dos aforismos de Franklin que, para quem tem de pagar na pscoa, a quaresma curta. A nossa quaresma no foi mais longa que as outras, e minha me, posto me mandasse ensinar latim e doutrina, comeou a adiar a minha entrada no seminrio. o que se chama, comercialmente falando, reformar uma letra. O credor era arquimilionrio, no dependia daquela quantia para comer, e consentiu nas transferncias de pagamento, sem querer agravar a taxa do juro. Um dia, porm, um dos familiares que serviam de endossantes da letra, falou da necessidade de entregar o preo ajustado; est num dos captulos primeiros. Minha me concordou e recolhi-me a S.Jos. a) Quem lembrou D. Glria da promessa e qual seu vnculo com a famlia dela? b) Explique o uso da linguagem comercial no trecho citado acima e no romance.
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 7) O poema abaixo, de Carlos Drummond de Andrade, pertence ao livro A rosa do povo (1945), que rene composies escritas na poca da Segunda Guerra Mundial e da ditadura do Estado Novo no Brasil: Passagem da Noite noite. Sinto que noite no porque a sombra descesse (bem me importa a face negra) mas porque dentro de mim, no fundo de mim, o grito se calou, fez-se desnimo. Sinto que ns somos noite, que palpitamos no escuro e em noite nos dissolvemos. Sinto que noite no vento, noite nas guas, na pedra. E que adianta uma lmpada? E que adianta uma voz? noite no meu amigo. noite no submarino. noite na roa grande. noite, no morte, noite de sono espesso e sem praia. No dor, nem paz, noite, perfeitamente a noite. Mas salve, olhar de alegria! E salve, dia que surge! Os corpos saltam do sono, o mundo se recompe. Que gozo na bicicleta! Existir: seja como for. A fraterna entrega do po. Amar: mesmo nas canes. De novo andar: as distncias, as cores, posse das ruas. Tudo que noite perdemos se nos confia outra vez. Obrigado, coisas fiis! Saber que ainda h florestas, sinos, palavras; que a terra prossegue seu giro, e o tempo no murchou; no nos dilumos! Chupar o gosto do dia! Clara manh, obrigado, o essencial viver! a) Explique o sentido metafrico da noite e o uso do verbo sentir, na 1 estrofe b) Explique o sentido metafrico do dia e o sentimento a ele associado, na 2 estrofe.
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 7) Leia o texto abaixo e responda s questes. a) Antigamente, para se tirar a impresso digital de uma pessoa, passava-se tinta em seus dedos e pressionavam-se os mesmos em um carto. De que outra forma, segundo o texto, isso est sendo feito hoje? b) O que acontece com as impresses digitais tiradas dessa outra forma?
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 2) A carta abaixo reproduzida foi publicada em outubro de 2007, aps declarao sobre a legalizao do aborto feita por Srgio Cabral, governador do Estado do Rio de Janeiro. Sobre a declarao do governador fluminense, Srgio Cabral, deque as mes faveladas so uma fbrica de produzir marginais,cabe indagar: essas mes produzem marginais apenas quando do luz ou tambm quando votam? (Juarez R. Venitez, Sacramento-MG, seo Painel do Leitor, Folha de So Paulo, 29/10/2007.) a) H uma forte ironia produzida no texto da carta. Destaque a parte do texto em que se expressa essa ironia. Justifique. b) Nessa ironia, marca-se uma crtica declarao do governador do Rio de Janeiro. Entretanto, em funo da presena de uma construo sinttica, a crtica no incorre em uma oposio. Indique a construo sinttica que relativiza essa crtica. Justifique.
(UNICAMP- ANO - 1a fase - REDAO - A) Apresentao da Coletnea Um dos desafios do Estado a promoo da sade pblica, que envolve o tratamento e tambm a preveno de doenas. Nas discusses sobre sade pblica, crescente a preocupao com medidas preventivas. Refletir sobre tais medidas significa pensar a responsabilidade do Estado, sem desconsiderar, no entanto, o papel da sociedade e de cada indivduo. Coletnea 1) O captulo dedicado sade na Constituio Federal (1988) retrata o resultado de todo o processo desenvolvido ao longo de duas dcadas, criando o Sistema nico de Sade (SUS) e determinando que a sade direito de todos e dever do Estado (art. 196). A Constituio prev o acesso universal e igualitrio s aes e servios de sade, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuzo dos servios assistenciais. (Adaptado de Histria do SUS em www.portal.sespa.pa.gov.br, 20/08/2007.) 2) Os grandes problemas contemporneos de sade pblica exigem a atuao eficiente do Estado que, visando proteo da sade da populao, emprega tanto os mecanismos de persuaso (informao, fomento), quanto os meios materiais (execuo de servios) e as tradicionais medidas de polcia administrativa (condicionamento e limitao da liberdade individual). Exemplar na implementao de poltica pblica o caso da dengue, que se expandiu e tem-se apresentado em algumas cidades brasileiras na forma epidmica clssica, com perspectiva de ocorrncias hemorrgicas de elevada letalidade. Um importante desafio no combate dengue tem sido o acesso aos ambientes particulares, pois os profissionais dos servios de controle encontram, muitas vezes, os imveis fechados ou so impedidos pelos proprietrios de penetrarem nos recintos. Dada a grande capacidade dispersiva do mosquito vetor, Aedes aegypti, todo o esforo de controle pode ser comprometido caso os operadores de campo no tenham acesso s habitaes. (Adaptado de Programa Nacional de Controle da Dengue. Braslia: Fundao Nacional de Sade, 2002.) 3) Com 800 mil habitantes, o Rio de Janeiro era uma cidade perigosa. Espreitando a vida dos cariocas estavam diversos tipos de doenas, bem como autoridades capazes de promover sem qualquer cerimnia uma invaso de privacidade. A capital da jovem Repblica era uma vergonha para a nao. As polticas de saneamento de Oswaldo Cruz mexeram com a vida de todo mundo. Sobretudo dos pobres. A lei que tornou obrigatria a vacinao foi aprovada pelo governo em 31 de outubro de 1904; sua regulamentao exigia comprovantes de vacinao para matrculas em escolas, empregos, viagens, hospedagens e casamentos. A reao popular, conhecida como Revolta da Vacina, se distinguiu pelo trgico desencontro de boas intenes: as de Oswaldo Cruz e as da populao. Mas em nenhum momento podemos acusar o povo de falta de clareza sobre o que acontecia sua volta. Ele tinha noo clara dos limites da ao do Estado. (Adaptado de Jos Murilo de Carvalho, Abaixo a vacina!. Revista Nossa Histria, ano 2, no . 13, novembro de 2004, p. 74.) 4) Atribuir ao doente a culpa dos males que o afligem procedimento tradicional na histria da humanidade. Na Idade Mdia, a sociedade considerava a hansenase um castigo de Deus para punir os mpios. No sculo XIX, quando a tuberculose adquiriu caractersticas epidmicas, dizia-se que a enfermidade acometia pessoas enfraquecidas pela vida devassa. Com a epidemia de Aids, a mesma histria: apenas os promscuos adquiririam o HIV. Coube cincia demonstrar que so bactrias os agentes causadores de tuberculose e hansenase, que a Aids transmitida por um vrus, e que esses microorganismos so alheios s virtudes e fraquezas humanas. O mesmo preconceito se repete agora com a obesidade, at aqui interpretada como condio patolgica associada ao pecado da gula. No entanto, a elucidao dos mecanismos de controle da fome e da saciedade tem demonstrado que engordar ou emagrecer est longe de ser mera questo de vontade. (Adaptado de Druzio Varela, O gordo e o magro. Folha de So Paulo, Ilustrada, 12/11/2005.) 5) Ns temos uma capacidade razovel de atuar na cura, recuperao da sade e reabilitao, mas uma capacidade reduzida no campo da promoo e preveno, disse o ento secretrio e hoje ministro da Sade, Jos Gomes Temporo. O objetivo do governo aumentar a cobertura nas reas de promoo da sade e medicina preventiva. Temporo afirma que as doenas cardiovasculares - como hipertenso arterial e diabetes so a principal causa de mortalidade, seguidas pelo cncer. Em ambos os casos, o controle de peso, tabagismo, ingesto de lcool, sedentarismo e hbitos alimentares tm um papel extremamente importante. Por isso, quando o Ministrio atua na educao, informao, preveno e promoo da sade, est evitando que muitas pessoas venham a adoecer. (Adaptado de Alessandra Bastos, Programas assistenciais podem desfinanciar sade em www.agenciabrasil.gov.br/notcias, 15/09/2006.) 6) Apesar das inmeras campanhas, estima-se que cerca de 30 milhes de brasileiros sejam fumantes. Segundo o Instituto Nacional do Cncer, mais de 70 mil mortes por ano podem ser atribudas ao cigarro. O SUS gasta quase R$ 200 milhes anualmente apenas com casos de cncer relacionados ao tabagismo. Diante desse quadro, a questo saber se o cerco ao fumo deveria ser ainda mais radical do que tem sido no Brasil. Ou seja, se medidas como a proibio das propagandas e a colocao de imagens chocantes em maos de cigarro so suficientes para conter o consumo. (Adaptado de O que voc acha das campanhas contra o fumo? em www.bbc.co.uk/portuguese/forum, 01/08/ 2002.) 7) Um mundo com risco cada vez maior de surtos de doenas, epidemias, acidentes industriais, desastres naturais e outras emergncias que podem rapidamente tornar-se uma ameaa sade pblica global: esse o cenrio traado pelo relatrio anual da Organizao Mundial de Sade (OMS). Segundo a OMS, desde 1967, tero sido identificadas mais trinta e nove novas doenas, alm do HIV, do Ebola, do Marburgo e da pneumonia atpica. Outras, como a malria e a tuberculose, tero sofrido mutaes e resistiro cada vez mais aos medicamentos. Estas ameaas tornaram-se um perigo muito grande para um mundo caracterizado por grande mobilidade, interdependncia econmica e interligao eletrnica. As defesas tradicionais nas fronteiras nacionais no protegem das invases de doenas ou de seus portadores, disse Margaret Chan, diretora geral da OMS. A sade pblica internacional uma aspirao coletiva, mas tambm uma responsabilidade mtua, acrescentou. O relatrio deixa recomendaes aos governos, entre as quais a implementao definitiva do regulamento sanitrio internacional e a promoo de campanhas de preveno e simulao de surtos epidmicos, para garantir respostas rpidas e eficazes. (Adaptado de OMS prev novas ameas sade pblica e pede preveno global em www.ultimahora.publico.clix.pt/sociedade, 23/08/ 2007.) 8) 9) Na 48. sesso da Comisso de Narcticos e Drogas da ONU, os EUA encabearam uma coalizo que rejeitou a proposta feita pelo Brasil de incluir os programas de reduo de danos no conceito de Sade como um direito bsico do cidado. A reduo de danos uma estratgia pragmtica para lidar com usurios de drogas injetveis. Disponibiliza seringas descartveis ou mesmo drogas de forma controlada. Procura manter o viciado em contato com especialistas no tratamento mdico e tem o principal objetivo de conter o avano da Aids no grupo de risco, evitando o uso de agulhas infectadas. Apesar de soar contraditrio primeira vista, o programa um sucesso comprovado pela classe cientfica. O Brasil um dos pases mais bem-sucedidos na estratgia, assim como a Gr-Bretanha, o Canad e a Austrlia. O Ministrio da Sade brasileiro, por exemplo, estima que os programas de reduo de danos foram capazes de diminuir em 49% os casos de Aids em usurios de drogas injetveis entre 1993 e 2002. A posio norte-americana reflete as polticas da Casa Branca, que se preocupou, por exemplo, em retirar a palavra camisinha de todos os sites do governo federal. Essa mesma filosofia aloca recursos para organizaes americanas de combate Aids que atuam fora dos EUA, pregando a abstinncia e a fidelidade como remdios fundamentais na preveno da doena. (Adaptado de Arthur Ituassu, EUA atacam programas de combate AIDS. Jornal do Brasil, 12/03/2005.) Proposta A Trabalhe sua dissertao a partir do seguinte recorte temtico: Segundo o artigo 196 da Constituio, a sade direito de todos e dever do Estado, devendo ser garantida mediante polticas pblicas. Tal responsabilidade permite ao Estado intervir no comportamento individual e coletivo com aes preventivas, que podem gerar conflitos. Instrues: 1- Discuta os desafios que as aes preventivas lanam ao Estado na promoo da sade pblica. 2- Trabalhe seus argumentos no sentido de apontar as tenses geradas por essas aes preventivas. 3- Explore os argumentos de modo a justificar seu ponto de vista sobre tais desafios e tenses.
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 9) Uma matriz real quadrada P dita ortogonal se PT = P1, ou seja, se sua transposta igual a sua inversa. a) Considere a matriz P abaixo. Determine os valores de a e b para que P seja ortogonal. Dica: voc pode usar o fato de que P1P = , em que a matriz identidade. b) Uma certa matriz A pode ser escrita na forma A = QR, sendo Q e R as matrizes abaixo. Sabendo que Q ortogonal, determine a soluo do sistema Ax = b, para o vetor b dado, sem obter explicitamente a matriz A. Dica: lembre-se de que x = A1b. ,,
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 6) O texto abaixo extrado de artigo jornalstico no qual se comparam duas notcias que chamaram a ateno da imprensa brasileira no ms de outubro de 2007: de um lado, o caso entre o senador Renan Calheiros e a jornalista Mnica Veloso; de outro, o artigo em que o apresentador de TV Luciano Huck expressa sua indignao contra o roubo de seu relgio Rolex. Aparentemente, o que aproxima todos esses personagens a disputa por um objeto de desejo. No caso dos assaltantes de Huck, por estar no pulso de um bacana, mais que um relgio, o objeto em questo aparece como um equivalente geral que pode dar acesso a outros objetos (...). Presente de sua mulher, a igualmente famosa apresentadora global Anglica, um relgio desse calibre sinal de prestgio, indicando um lugar social que, no Brasil, costuma abrir portas raras vezes franqueadas maior parte da populao. (...) Mais afinado com as tradies patriarcais de seu estado natal, Renan aparece nos noticirios, bem de acordo com a chamada preferncia nacional dos anncios de cerveja. Da que no seja possvel, em ambos os episdios, associar os casos em questo quele obscuro objeto de desejo que d ttulo a um dos mais instigantes filmes de Lus Buuel. Tratava-se, para o cineasta, de mostrar como um desejo singular, nico, podia engendrar um objeto de grande opacidade. Em direo oposta, tanto na parceria Calheiros/Veloso, quanto no confronto Huck/assaltantes, h uma espcie de exibio ostensiva dos objetos em jogo, como que marcando a coincidncia de desejos que perderam sua singularidade para cair na vala comum das banalidades. (Adaptado de Eliane Robert Moraes, Folha de So Paulo, 14/10/2007, grifos nossos.) a) Um dos usos de aspas o de destacar elementos no texto. Explique a finalidade desse destaque nas seguintes expresses presentes no texto: bacana, abrir portas e preferncia nacional. b) No caso de obscuro objeto de desejo, as aspas marcam o ttulo de um filme de Buuel. Explique como a referncia a esse ttulo estabelece uma oposio fundamental para a argumentao do texto.
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 7) Especialmente para as crianas, havia uma sala reservada com muitos brinquedos, guloseimas, um palhao e um mgico. Como Rango tambm tinha problemas com acar, algumas vezes ele colocava pouco acar nas receitas. Ao experimentar a pipoca doce, uma das crianas logo berrou: Tio Rango, essa pipoca t com pouco acar! Aquela observao intrigou Rango, que ficou ali pensando.... a) Coloquei duas xcaras de milho na panela e, depois que ele estourou, juntei trs colheres de acar para derreter e queimar um pouco. Se cada colher tem mais ou menos 20 gramas de acar, quantas molculas de sacarose (C12H22O11) eu usei em uma panelada? b) Eu tambm sei que parte desse acar, aps caramelizar, se decompe em gua e carbono. Se 1% desse acar se decompe dessa forma, quantos gramas de carbono se formaram em cada panelada? Dado: Constante de Avogadro = 6,02 x 1023 mol-1
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 5) Se o caso era cozinhar, Rango no tinha problemas. Ele preparou a massa do bolo da festa utilizando um fermento qumico base de carbonato cido (bicarbonato) de sdio. Rango comeou bem cedo essa preparao, pois Estrondosa vivia reclamando que depois que o gs passou a ser o gs de rua, parecia que o forno havia ficado mais lento para assar. Perdido nessas maravilhas que rodeavam a atividade na cozinha, Rango se refestelava com os conceitos qumicos... a) Antes de usar o fermento, eu coloquei um pouco dele em gua e houve um desprendimento de gs. Isso me indicou que o fermento estava adequado para ser utilizado no bolo. Qual a equao qumica da reao que eu acabei de observar? b) Se a reclamao de Estrondosa sobre o gs combustvel for verdadeira, o gs liquefeito de petrleo (butano) deve fornecer uma energia maior que o gs de rua (metano), considerando-se uma mesma massa de gs queimado... Ser que essa hiptese verdadeira? Dados: entalpias de formao em kJ mol-1: butano= -126, metano= -75 , gs carbnico= -394 e gua = -242
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 4) Os versos seguintes fazem parte do poema Um chamado Joo de Carlos Drummond de Andrade em homenagem pstuma a Joo Guimares Rosa. Trabalhe as questes 4 e 5 a partir da leitura do poema. Um chamado Joo Joo era fabulista? fabuloso? fbula? Serto mstico disparando no exlio da linguagem comum? Projetava na gravatinha a quinta face das coisas inenarrvel narrada? Um estranho chamado Joo para disfarar, para farar o que no ousamos compreender? (...) Mgico sem apetrechos, civilmente mgico, apelador de precpites prodgios acudindo a chamado geral? (...) Ficamos sem saber o que era Joo e se Joo existiu deve pegar. (Carlos Drummond de Andrade, em Correio da Manh, 22/11/1967, publicado em Rosa, J. G. Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.) a) No ttulo, chamado sintetiza dois sentidos com que a palavra aparece no poema. Explique esses dois sentidos, indicando como esto presentes nas passagens em que chamado se encontra. b) Na primeira estrofe do poema, fbula derivada em fabulista e fabuloso. Mostre de que modo a formao morfolgica e a funo sinttica das trs palavras contribuem para a formao da imagem de Guimares Rosa.
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 10) O alicate-ampermetro um medidor de corrente eltrica, cujo princpio de funcionamento baseia-se no campo magntico produzido pela corrente. Para se fazer uma medida, basta envolver o fio com a ala do ampermetro, como ilustra a figura ao lado. a) No caso de um fio retilneo e longo, pelo qual passa uma corrente i, o mdulo do campo magntico produzido a uma distncia r do centro do fio dado por, ondeSe o campo magntico num ponto da ala circular do alicate da figura for igual a 1,0 10-5 T, qual a corrente que percorre o fio situado no centro da ala do ampermetro? b) A ala do alicate composta de uma bobina com vrias espiras, cada uma com rea A = 0,6 cm2 . Numa certa medida, o campo magntico, que perpendicular rea da espira, varia de zero a 5,0 10-6 T em 2,0 10-3 s. Qual a fora eletromotriz induzida, , em uma espira? A lei de induo de Faraday dada por:onde o fluxo magntico, que, nesse caso, igual ao produto do campo magntico pela rea da espira.
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 4) O texto abaixo foi adaptado a partir de uma passagem do artigo Billie Holiday, de Charles E. Smith. Leia-o e responda s questes Billie Holiday (Eleanora Fagan Gough) was born in Baltimore, April 7, 1915, of teen-age parents who married three years later. When she says she was a woman at six she may have been thinking of other things than physical development. Her father, Clarence Holiday, was a musician who played the guitar with the McKinneys Cotton Pickers group (hed formerly played trumpet) and who was almost always on the road. He and Billies mother had separated when Billie was little more than a baby, so that she was, in effect, a fatherless child. And even her mother left her with relatives, to go up North in search of work. It wasnt merely that Billie had traumatic experiences life slaps all of us around but it slapped her viciously, when she was very young and didnt know what it was all about. (Shapiro, N. e Hentoff, N. (orgs.), The Jazz Makers. New York: Grove, 1956.) a) O que a me de Billie Holiday foi fazer no norte do pas? Nessa ocasio, o que ela fez com a filha? b) Segundo o autor, a vida cruel com todos ns, mas ela foi particularmente cruel com Billie Holiday. Por qu?
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 11) Leia o texto abaixo e responda questo. Coping with water scarcity Global water use has been growing at more than twice the rate of population growth in the last century. Water scarcity already affects every continent and more than 40 percent of the people on our planet. By 2025, 1.8 billion people will be living in countries or regions with absolute water scarcity, and two-thirds of the worlds population could be living under water stressed conditions. In order to really understand how serious the problem is we must take stock of the immense impact water has on our daily lives. Lack of access to adequate, safe water limits our ability to produce enough food to eat or earn enough income. It limits our ability to operate industries and provide energy. Without access to water for drinking and proper hygiene it is more difficult to reduce the spread and impact of life-threatening diseases like HIV/AIDS. Every day, 3,800 children die from diseases associated with a lack of safe drinking water and proper sanitation. (Adaptado de http://www.fao.org/newsroom/en/focus/2007/1000521/index.html, 14/06/2007.) a) O que, segundo o autor do texto, necessrio para que entendamos a gravidade do problema nele apontado? b) A que se refere a cifra 3.800 mencionada no texto?
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 2) A integrao europeia, cuja construo se iniciou como um projeto utpico no final da 2 Guerra Mundial, a causa de muitas e importantes transformaes na estrutura poltica e econmica da Europa Ocidental contempornea. Pode-se afirmar que graas integrao que a Europa conheceu uma longa fase de prosperidade econmica, com a modernizao de estruturas produtivas e a melhoria substancial dos padres de vida das populaes europeias. (Adaptado de Antonio Carlos Lessa, A Europa, seus organismos e sua integrao poltico econmica. In: Henrique Altemani de Oliveira e Antonio Carlos Lessa (orgs.), Poltica Internacional Contempornea: mundo em transformao. So Paulo: Saraiva, 2006, p. 59.) a) O Tratado de Roma, assinado em 1957, instituiu a Comunidade Econmica Europia, um dos marcos da integrao da Europa. Explique, sucintamente, os principais objetivos dessa integrao. b) O fim da Guerra Fria provocou grandes modificaes nas relaes internacionais. No caso da Europa, quais foram os dois principais desafios que o fim da Guerra Fria trouxe para a integrao entre os pases?
(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 10) Leia o texto abaixo e responda questo. Coping with water scarcity Global water use has been growing at more than twice the rate of population growth in the last century. Water scarcity already affects every continent and more than 40 percent of the people on our planet. By 2025, 1.8 billion people will be living in countries or regions with absolute water scarcity, and two-thirds of the worlds population could be living under water stressed conditions. In order to really understand how serious the problem is we must take stock of the immense impact water has on our daily lives. Lack of access to adequate, safe water limits our ability to produce enough food to eat or earn enough income. It limits our ability to operate industries and provide energy. Without access to water for drinking and proper hygiene it is more difficult to reduce the spread and impact of life-threatening diseases like HIV/AIDS. Every day, 3,800 children die from diseases associated with a lack of safe drinking water and proper sanitation. (Adaptado de http://www.fao.org/newsroom/en/focus/2007/1000521/index.html, 14/06/2007.) a) Qual a relao estabelecida no texto entre o ndice de utilizao de gua no planeta e o crescimento populacional? b) Que previso feita no texto para o ano 2025?