(UNIFESP-2004)
TEXTO 1
... a serpente mostrava ser a mais cautelosa de todos os animais selváticos do campo, que Jeová Deus havia feito. Assim, ela começou dizer à mulher: “É realmente assim que Deus disse, que não deveis comer de toda árvore do jardim?” A isso a mulher disse à serpente: “Do fruto das árvores do jardim podemos comer.
Mas quanto a comer do fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: ‘Não deveis comer dele, não, nem deveis tocar nele, para que não morrais.’ ” A isso a serpente disse à mulher: “Positivamente não morrereis. Porque Deus sabe que, no mesmo dia que em que comerdes dele, forçosamente se abrirão os vossos olhos e forçosamente sereis como Deus, sabendo o que é bom e o que é mau.”
Conseqüentemente, a mulher viu que a árvore era boa para alimento e que era algo para os olhos anelarem, sim, a árvore desejável para se contemplar. De modo que começou a tomar do seu fruto e a comê-lo. Depois deu também dele a seu esposo, quando estava com ela, e ele começou a comê-lo. Abriram-se então os olhos e começaram a perceber que estavam nus.
Por isso coseram folhas de figueira e fizeram para si coberturas para os lombos.
(Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas.)
TEXTO 2
Você já ouviu a história de Adão e Eva? Se não leu, certamente ouviu alguém contar, e deve se lembrar do que aconteceu com os dois. Com os dois e com a serpente, é claro. Conta a Bíblia que Adão e Eva viviam muito felizes no Paraíso, onde só havia uma proibição: eles não podiam experimentar o gosto da maçã. Adão, mais obediente, bem que não queria comer a tal da maçã.
Mas Eva falou tão bem dela, fez com que parecesse tão gostosa, que o pobre coitado não resistiu. Foi dar a primeira mordida e perder o lugar no Paraíso... Se Eva vivesse hoje, seria uma ótima publicitária, uma profissional de propaganda.
Afinal, ela soube convencer Adão de que valia a pena pagar um preço tão alto por uma simples maçã. Mas, se a gente pensar bem, Eva não foi a primeira publicitária.
Antes dela, houve uma outra, a serpente. Simbolizando o demônio, foi a serpente que criou, na mulher, o desejo de experimentar o fruto proibido. E, assim, nasceu a propaganda.
(André Carvalho & Sebastião Martins. Propaganda.)
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A frase “... Deus disse: ‘Não deveis comer dele, não, nem deveis tocar nele, para que não morrais.’ ”, em que há as falas de Eva e de Deus no texto 1, em discurso indireto corresponde a
Deus disse que não se deve comer dele, nem se deve tocar nele, para que não morríamos.
Deus disse que não devíamos comer dele, nem tocar nele, para que não morreremos
Deus disse que não devemos comer dele, nem devemos tocar nele, para não morrermos.
Deus disse que não deveremos comer dele, nem deveremos tocar nele, para que não morrêssemos.
Deus disse que não devemos comer dele, nem tocar nele, para que não morremos.