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Questões - ENEM 2013 | Gabarito e resoluções

Questão 120
2013Português

(ENEM - 2013) Pelas caractersticas da linguagem visual e pelas escolhas vocabulares, pode-se entender que o texto possibilita a reflexo sobre uma problemtica contempornea ao

Questão 121
2013Português

(ENEM - 2013) Gripado, penso entre espirros em como a palavra gripe nos chegou aps uma srie de contgios entre lnguas. Partiu da Itlia em 1743 a epidemia de gripe que disseminou pela Europa, alm do vrus propriamente dito, dois vocbulos virais: o italiano influenza e o francs grippe. O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava influncia dos astros sobre os homens. O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper, isto , agarrar. Supe-se que fizesse referncia ao modo violento como o vrus se apossa do organismo infectado. RODRIGUES, S. Sobre palavras. Veja, So Paulo, 30 nov. 2011. Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, preciso que o leitor reconhea a ligao entre seus elementos. Nesse texto, a coeso construda predominantemente pela retomada de um termo por outro e pelo uso da elipse. O fragmento do texto em que h coeso por elipse do sujeito :

Questão 122
2013Português

(ENEM - 2013) Captulo LIV A pndula Sa dali a saborear o beijo. No pude dormir; estirei-me na cama, certo, mas foi o mesmo que nada. Ouvi as horas todas da noite. Usualmente, quando eu perdia o sono, o bater da pndula fazia-me muito mal; esse tique-taque soturno, vagaroso e seco parecia dizer a cada golpe que eu ia ter um instante menos de vida. Imaginava ento um velho diabo, sentado entre dois sacos, o da vida e o da morte, e a cont-las assim: Outra de menos Outra de menos Outra de menos Outra de menos O mais singular que, se o relgio parava, eu dava-lhe corda, para que ele no deixasse de bater nunca, e eu pudesse contar todos os meus instantes perdidos. Invenes h, que se transformam ou acabam; as mesmas instituies morrem; o relgio definitivo e perptuo. O derradeiro homem, ao despedir-se do sol frio e gasto, h de ter um relgio na algibeira, para saber a hora exata em que morre. Naquela noite no padeci essa triste sensao de enfado, mas outra, e deleitosa. As fantasias tumultuavam-me c dentro, vinham umas sobre outras, semelhana de devotas que se abalroam para ver o anjo-cantor das procisses. No ouvia os instantes perdidos, mas os minutos ganhados. ASSIS, M. Memrias pstumas de Brs Cubas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992 (fragmento). O captulo apresenta o instante em que Brs Cubas revive a sensao do beijo trocado com Virglia, casada com Lobo Neves. Nesse contexto, a metfora do relgio desconstri certos paradigmas romnticos, porque

Questão 123
2013Português

(ENEM - 2013) Para Carr, internet atua no comrcio da distrao Autor de A Gerao Superficial analisa a influncia da tecnologia na mente O jornalista americano Nicholas Carr acredita que a internet no estimula a inteligncia de ningum. O autor explica descobertas cientficas sobre o funcionamento do crebro humano e teoriza sobre a influncia da internet em nossa forma de pensar. Para ele, a rede torna o raciocnio de quem navega mais raso, alm de fragmentar a ateno de seus usurios. Mais: Carr afirma que h empresas obtendo lucro com a recente fragilidade de nossa ateno. Quanto mais tempo passamos on-line e quanto mais rpido passamos de uma informao para a outra, mais dinheiro as empresas de internet fazem, avalia. Essas empresas esto no comrcio da distrao e so experts em nos manter cada vez mais famintos por informao fragmentada em partes pequenas. claro que elas tm interesse em nos estimular e tirar vantagem da nossa compulso por tecnologia. ROXO, E. Folha de S.Paulo, 18 fev. 2012 (adaptado). A crtica do jornalista norte-americano que justifica o ttulo do texto a de que a internet:

Questão 124
2013Português

(ENEM - 2013) Na verdade, o que se chama genericamente de ndios um grupo de mais de trezentos povos que, juntos, falam mais de 180 lnguas diferentes. Cada um desses povos possui diferentes histrias, lendas, tradies, conceitos e olhares sobre a vida, sobre a liberdade, sobre o tempo e sobre a natureza. Em comum, tais comunidades apresentam a profunda comunho com o ambiente em que vivem, o respeito em relao aos indivduos mais velhos, a preocupao com as futuras geraes, e o senso de que a felicidade individual depende do xito do grupo. Para eles, o sucesso resultado de uma construo coletiva. Estas ideias, partilhadas pelos povos indgenas, so indispensveis para construir qualquer noo moderna de civilizao. Os verdadeiros representantes do atraso no nosso pas no so os ndios, mas aqueles que se pautam por vises preconceituosas e ultrapassadas de progresso. AZZI, R. As razes de ser guarani-kaiow. Disponvel em: www.outraspalavras.net. Acesso em: 7 dez. 2012. Considerando-se as informaes abordadas no texto, ao inici-lo com a expresso Na verdade, o autor tem como objetivo principal

Questão 125
2013Português

(ENEM - 2013) CURY, C. Disponvel em: http://tirasnacionais.blogspot.com. Acesso em: 13 nov. 2011. A tirinha denota a postura assumida por seu produtorfrente ao uso social da tecnologia para fins de interao ede informao. Tal posicionamento expresso, de formaargumentativa, por meio de uma atitude

Questão 126
2013Português

(ENEM - 2013) Dvida Dois compadres viajavam de carro por uma estradade fazenda quando um bicho cruzou a frente do carro.Um dos compadres falou: Passou um largato ali! O outro perguntou: Lagarto ou largato? O primeiro respondeu: Num sei no, o bicho passou muito rpido. Piadas coloridas. Rio de Janeiro: Gnero, 2006 Na piada, a quebra de expectativa contribui para produziro efeito de humor. Esse efeito ocorre porque um dospersonagens

Questão 127
2013Português

(ENEM - 2013) (Traduo da placa: No me esqueam quando eu for um nome importante.) NAZARETH, P. Mercado de Artes / Mercado de Bananas. Miami Art Basel, EUA, 2011. Disponvel em: www.40forever.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012. A contemporaneidade identificada na performance /instalao do artista mineiro Paulo Nazareth resideprincipalmente na forma como ele

Questão 128
2013Português

(ENEM - 2013) Quadrinho quadrado XAVIER, C. Disponvel em: www.releituras.com. Acesso em: 24 abr. 2010. Os objetivos que motivam os seres humanos aestabelecer comunicao determinam, em uma situaode interlocuo, o predomnio de uma ou de outra funode linguagem. Nesse texto, predomina a funo que secaracteriza por

Questão 129
2013Português

(ENEM - 2013) MUSEU DA LNGUA PORTUGUESA. Oswald de Andrade: o culpado de tudo. 27 set. 2011 a 29 jan. 2012. So Paulo: Prol Grfica, 2012 O poema de Oswald de Andrade remonta ideia de que abrasilidade est relacionada ao futebol. Quanto questoda identidade nacional, as anotaes em torno dos versosconstituem

Questão 130
2013Português

(ENEM - 2013) O que a internet esconde de voc Sites de busca manipulam resultados. Redes sociais decidem quem vai ser seu amigo e descartam as pessoas sem avisar. E, para cada site que voc pode acessar, h 400 outros invisveis. Prepare-se para conhecer o lado oculto da internet. GRAVAT, A. Superinteressante, So Paulo, ed. 297, nov. 2011 (adaptado). Analisando-se as informaes verbais e a imagem associadaa uma cabea humana, compreende-se que a venda

Questão 131
2013Português

(ENEM -2013) O que bullying virtual ou cyberbullying? o bullying que ocorre em meios eletrnicos, com mensagens difamatrias ou ameaadoras circulando por e-mails, sites, blogs (os dirios virtuais), redes sociais e celulares. quase uma extenso do que dizem e fazem na escola, mas com o agravante de que as pessoas envolvidas no esto cara a cara. Dessa forma, o anonimato pode aumentar a crueldade dos comentrios e das ameaas e os efeitos podem ser to graves ou piores. O autor, assim como o alvo, tem dificuldade de sair de seu papel e retomar valores esquecidos ou formar novos, explica Luciene Tognetta, doutora em Psicologia Escolar e pesquisadora da Faculdade de Educao da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Disponvel em http://revistaescola.abril.com.br. Acesso em: 3 ago. 2012 (adaptado). Segundo o texto, com as tecnologias de informao e comunicao, a prtica do bullying ganha novas nuances de perversidade e potencializada pelo fato de:

Questão 132
2013Português

(ENEM - 2013) Casados e independentes Um novo levantamento do IBGE mostra que o nmero de casamentos entre pessoas na faixa dos 60 anos cresce, desde 2003, a um ritmo 60% maior que o observado na populao brasileira como um todo... Os grficos expem dados estatsticos por meio de linguagem verbal e no verbal. No texto, o uso desse recurso

Questão 133
2013Português

(ENEM - 2013) Lusofonia rapariga: s.f., fem. de rapaz: mulher nova; moa; menina;(Brasil), meretriz. Escrevo um poema sobre a rapariga que est sentada no caf, em frente da chvena de caf, enquanto alisa os cabelos com a mo. Mas no posso escrever este poema sobre essa rapariga porque, no brasil, a palavra rapariga no quer dizer o que ela diz em portugal. Ento, terei de escrever a mulher nova do caf, a jovem do caf, a menina do caf, para que a reputao da pobre rapariga que alisa os cabelos com a mo, num caf de lisboa, no fique estragada para sempre quando este poema atravessar o atlntico para desembarcar no rio de janeiro. E isto tudo sem pensar em frica, porque a l terei de escrever sobre a moa do caf, para evitar o tom demasiado continental da rapariga, que uma palavra que j me est a pr com dores de cabea at porque, no fundo, a nica coisa que eu queria era escrever um poema sobre a rapariga do caf. A soluo, ento, mudar de caf, e limitar-me a escrever um poema sobre aquele caf onde nenhuma rapariga se pode sentar mesa porque s servem caf ao balco. JDICE, N. Matria do Poema. Lisboa: D. Quixote, 2008. O texto traz em relevo as funes metalingustica epotica. Seu carter metalingustico justifica-se pela

Questão 134
2013Português

(ENEM - 2013) Art. 2 Considera-se criana, para os efeitos desta Lei, apessoa at doze anos de idade incompletos, e adolescenteaquela entre doze e dezoito anos de idade. [...] Art. 3 A criana e o adolescente gozam de todosos direitos fundamentais inerentes pessoa humana,sem prejuzo da proteo integral de que trata esta Lei,assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todasas oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar odesenvolvimento fsico, mental, moral, espiritual e social,em condies de liberdade e de dignidade. Art. 4 dever da famlia, da comunidade, da sociedadeem geral e do poder pblico assegurar, com absolutaprioridade, a efetivao dos direitos referentes vida, sade, alimentao, educao, ao esporte, ao lazer, profissionalizao, cultura, dignidade, ao respeito, liberdade e convivncia familiar e comunitria. [...] BRASIL. Lei n. 8 069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da criana e do adolescente.Disponvel em: www.planalto.gov.br (fragmento). Para cumprir sua funo social, o Estatuto da Crianae do Adolescente apresenta caractersticas prpriasdesse gnero quanto ao uso da lngua e quanto composio textual. Entre essas caractersticas,destaca-se o emprego de